Affection Of Father escrita por Any Sciuto


Capítulo 11
A Change Of Air.




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Elisa estava sentada ao lado da cama de Callen. Ela estava chorando copiosamente, mesmo depois de a médica garantir que o agente ficaria bem.

Como Penelope finalmente foi liberada do hospital, ela pegou Jenny nos braços e foi até o quarto do agente.

— Garota, você está horrível. – Penelope brincou. – Como ele está?

— Bem. – Elisa começou a chorar. – Eu nem sei sobre o que eu estou chorando aqui.

— Bom, a gravidez é o período em que a mulher chora por tudo. – Penelope se sentou com Jenny. – Desde uma cena romântica na novela até mesmo sobre regar a planta da varanda.

— Mas vejo que vale a pena. – Elisa sorriu vendo a pequena Jenny mamando em Penelope. – Ela cresceu rápido.

— A sua também vai crescer rápido. – Penelope sorriu. – Você vai ficar bem?

— Quando ele acordar. – Elisa agradeceu a força de Penelope. – Obrigada pela visita. Vocês duas.

Penelope arrumou o seio dentro do sutiã e viu Jenny apagar. Elisa estava com as palavras de Penelope na cabeça. “A sua também vai crescer rápido”. Seria possível que ela e Callen estivessem tendo uma menina?

Gibbs observou Penelope vir em sua direção com a pequena Jenny. Ele não teve coragem de revelar algumas coisas que já sabia sobre o dia do parto de Jenny.

— Oi, Gibbs. – Penelope parou com Jen a sua frente. – Quer segurar ela?

— Claro. – Gibbs pegou a bebê de quase dois meses em seus braços.

— Estou grávida. – Mary chegou perto de Gibbs. – Eu tenho quase certeza de que você é o pai.

— Por que tem certeza? – Gibbs perguntou.

— Porque depois daquela noite, eu não fiquei com mais ninguém. – Mary deu de ombros. – Você não ficou feliz?

— Desculpe, deve ser a surpresa. – Gibbs disfarçou um sorriso.

Ele entrou em casa, batendo a porta atrás dele. Jackson Gibbs percebeu o comportamento de Gibbs, e apesar da relação deles estar estremecida depois da morte da mãe de seu filho, ele subiu as escadas em busca do filho.

— Algum problema? – Jackson viu Gibbs jogar seus troféus no chão. – JETHRO!

— O QUE? – Gibbs respirou fundo. – Desculpa, eu estou um pouco nervoso.

— Quero saber qual o seu problema? – Jackson trancou a porta atrás dele. – Então?

— Mary está grávida. – Ele mostrou o exame de gravidez. – Eu dei tantas mancadas que se mamãe estivesse aqui, ela saberia o que fazer.

— O que você quer fazer? – Jackson se sentou ao lado do filho. – Sabe que você não pode pedir a ela para abortar. É pecado.

— Pai... – Gibbs nunca considerou essa possibilidade, mas começar uma discussão sobre aborto não estava na pauta de hoje. – Eu acho que vou me alistar no exército. Ainda vou colocar meu nome na certidão, mas Mary Shepard parece uma pimenta malagueta agora.

E ao invés de ter uma discussão sobre aborto, eles tiveram uma sobre o exército.

— Gibbs? – Penelope precisou passar a mão no rosto dele. – Está tudo bem?

— Oh, desculpe. – Ele entregou a pequena garotinha. – Apenas lembrando algumas coisas.

— Coisas boas, espero. – Penelope piscou para ele.

Eles trocaram olhares antes de Tony se aproximar dos dois e ver Jenny.

— Que coisa mais linda desse mundo. – Tony pegou a bebê assim que Penelope deu autorização. – Então, Grace, papai quer uma reunião entre eu, você, ele e essa pequena preciosidade.

— Não sei se estou pronta para enfrentar o papai. – Penelope respirou fundo. – Talvez eu deva levar Derek.

— Pen, leve seu homem, sim. – Tony deu um beijo em Penelope e depois em Jenny. – Tchau, bebê do tio.

— Tchau, tio Tony. – Penelope sorriu e abanou a pequena mãozinha de Jenny com cuidado. – Ele provavelmente vai ter filhos logo e eu vou estragar eles.

Steve chegou com sua namorada, Ana no hospital. Danno estava com Anna Luisa, beijando como se não existisse amanhã.

— Estamos em um hospital, crianças. – Steve brincou. – Vocês estão se beijando ainda mais.

— Oh, usurpadora. – Danno brincou com Steve. – Quer que eu dê um giro e traga chocolate com pimenta para você?

— Esse bullying todo porque eu estava assistindo alma gêmea? – Steve cruzou os braços. – Em minha defesa, Fornell foi quem sabia cantar a música de abertura inteira.

— Carne e unha, alma gêmea, bate coração. – Danno começou a provocar o agente. – As metades da laranja, dois amantes dois irmãos.

— Duas forças que se atraem, sonho lindo de viver. – Os dois começaram um pequeno dueto, apesar de a música ser de uma voz só. – Estou morrendo de vontade de você!

Houve aplausos e Anna Luísa estava pronta para sair correndo de vergonha. Steve olhou incrédulo para o amigo. Aparentemente, Danny willians era um homem cheio de segredos.

— Eu acho que vocês deveriam se inscrever no The voice Brasil, já que aparentemente, vocês estão apaixonados pelo país. – Gibbs provocou, mas sorriu. – E Fornell, eu não sabia que você poderia cantar assim.

— Bem, depois do meu divórcio com a Diane, eu passei muito tempo nos karaokês. – Fornell se sentou. – Uma coisa levou a outra e eu aprendi a cantar algumas músicas em português. Evidencias, Alma gêmea...

Todos sorriram quando Fornell começou a contar algumas das situações engraçadas nas novelas brasileiras.

Elisa pegou outra jarra de água. Ela precisava repor toda a água que perdera enquanto chorava. Penelope havia dado Jenny para Rossi e Fran que foram fazer um pequeno tour cercados por Pride e Lasalle pela ilha.

— Então, me conta, como você e ele se conheceram? – Penelope estava curiosa. – Vocês tiveram aquele “Imprinting”?

— Nada tão grotesco, amiga. – Elisa deu uma risada. – Eu vi ele durante uma caminhada no parque e casualmente deixei cair meu sorvete. Tipo, casualmente...

Sei, casualmente. – Penelope sorriu. – Acho que eu já fiz algo assim.

— Elisa? – A voz de Callen foi ouvida no quarto. – Você disse sorvete?

— Não, amorzinho. – Elisa sorriu. – Eu falei sorveteria.

— Eu estou indo embora. – Penelope se levantou saindo do quarto.

— Você acordou, querido. – Elisa deu um sorriso todo fofo. – Eu estava conversando com Penelope sobre primeiros encontros.

— Fico feliz que aquele seu esbarro seja uma boa história. – Callen olhou para a metade do peito nu. – Está curtindo?

— Não faça piadas, G Callen. – Elisa se sentou chateada. – Eu estou grávida e você no hospital, com enfermeiras vendo seu peito nu.

— Eu prometo não deixar mais ninguém me furar, balear ou me sequestrar. – Callen brincou. – Agora, pode me dar um pouco de sorvete?

— Está bem. – Elisa fez um pequeno biquinho. – Chocolate ou menta com chocolate?

— Chocolate com Elisa. – Callen viu a quase esposa corar. – Com menta.

— Está bem. – Elisa saiu do quarto.

Jenny estava na frente do espelho duplo. Mary estava na outra sala, rindo, como se soubesse que ela estava na sala a observando.

— Eu sei que você pode me ouvir, Jenny. – Mary falou. – Quer saber porque eu sequestrei sua sobrinha, a irmã de Tony e a prima de McGee? Então entre aqui.

— Se eu entrar lá, eu vou jogar essa mulher de um poço. – Jenny se preparou. – Estou indo.

Os dois guardas desligaram as câmeras quase como se soubessem exatamente o que ela faria com a mulher e eles estavam a fim de deixar ela fazer.


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