Tudo, menos irmãos escrita por Maricota


Capítulo 8
Reunindo a turma




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A semana foi passando e com ela, o tão falado dia chegou, no quadro de lembrete, semelhante ao que Natsuko usava quando morava no Japão estava o compromisso, Adam levaria Takeru para passar o dia fora, iam experimentar o terno, depois Adam levaria o enteado para tomar um lanche, o noivo na verdade ficou receoso, mas Natsuko garantiu que não era do feitio do filho aprontar, em uma brincadeira soltou o deboche “Pelo menos eu acho”.

Natsuko estava ansiosa, os programas que ela fazia eram com seus rapazes, nunca havia feito um dia só para mulheres, a jornalista percebeu que Catherine adorava arte, música, e principalmente tudo o que tivesse haver com moda e beleza, a digiescolhida sairia para um spar, e experimentar uma infinidade de vestidos de noiva e Catherine procuraria o vestido de daminha.

O jovem casal estava de certa forma ansiosos, mas Takeru ainda estava torcendo para algo acontecer para Adam cancelar, mesmo não querendo o programa “pai e filho”, o caçula da família Takaishi não dizia a verdade e mantinha em segredo.

Pensava que se fosse o irmão, não faria o passeio e ainda falaria sem cerimônias o motivo.


 

Era chegado o dia…

Aquela manhã de sábado começou normal, Yamato não conteve o deboche, ao ouvir a governanta entrar no quarto  e perguntar se o loiro estava vestido, o mais velho ficou com interrogação e curioso.

A governanta deixa o quarto quando acorda o jovem e vai ao quarto de Catherine.

— Takeru que conversa de “você ta vestido” foi essa? Te pegaram com a guarda baixa?

— Oniisan, não… Eh, isso é normal, francês é um povo estranho. Indaga o caçula.

— Vou engolir por hora! E o novato? Pergunta Yamato.

— Vamos nos encontrar amanhã no parque, a Cather disse que tem um local fechado, bem arborizado e sem público, então é o melhor lugar. Respondeu Takeru.

— Como estão? Perguntou Gabumon.

— Estamos sim Gabu, só com muita saudades de casa, nem parece que três meses já se passaram, me sinto de férias em outro lugar. 

— De férias estudando? Pergunta Gabumon.

— Ainda não sei como são as férias aqui, Pata, acorda, oh Patamon, te disse para não ver desenhos de madrugada, Patamon o Gabumon ta aqui. Takeru cutucava o anjinho.

— Aqui a onde? Perguntou Patamon ainda grogue de sono, olhando ao redor.

— Aqui Patamon, vem cá vocês não tem mais hora para dormir? Perguntou Gabumon.

— Sexta feira não, o Takeru só dormiu cedo, pois vai sair com o Adam-San,

— Pata! Repreende Takeru.

— Ah então já tão por aí passeando juntos. Já está bem paternal o francês.

— Yamato, não é nada disso… Ele insistiu nisso, quer me conhecer melhor, a Cather-Chan vai sair com a mamãe e sobrou pra mim o padrasto do ano. 

—Vai pegar uma carona de cavalinho? Takeru revira os olhos. —Porque não fala que não quer ir, sua cara não parece de quem quer passear, vai fazer para agradar a mamãe não é.

— Ele é que não é! Yamato, é importante para nossa mãe que eu me dê bem com o Adam, mas não vai sair disso, não vou chamar esse cara de père, pra mim vai ser sempre Adam-San. Afirma o caçula, levantando um certo orgulho no mais velho.

— Ainda faria diferente…

— Eu sei bem qual seria o seu jeito, deixa eu ir lá… Amanhã o Pierre vai dormir aqui, então todos os digiescolhidos vão se reunir às nove horas da noite para gente e uma hora da tarde para vocês, assim não fica puxado, pois a gente levanta cedo no dia seguinte.

— Takeru, menino… Dormiu de novo! O café ta na mesa.

— Sua babá ta chamando! Provoca Yamato.

— Ela não é minha babá. Responde Takeru.

— My good se não fossem os três anos de diferença acharia que são gêmeos. Pentelha Mimi, vendo o senho do mais novo franzido.

—Bonjour Mimi! Cumprimentou Takeru.

— Bonjour cunhado e aí que tanto brigam?

— Briga? Eu e o  Yamato somos dois homens civilizados estamos conversando. Respondeu Takeru.

— Homens vocês são mesmo, mas civilizados? Sério isso? Pentelhou a castanha.

— Eu e meu irmão somos muito civilizados, meu pai criou muito bem! Retruca Yamato.

— Vou ficar quieta… Vou ficar quieta… Repete Mimi.

— Quieta? Logo você? Só se estiver doente ou algo do tipo. Provoca Yamato.

— Eu vou indo para não ouvir poucas e boas, antes de ir, oniisan você não quer me passar sua diarreia não.

— Até mais tarde vai lá a babá quer dar a mamadeira para as crianças. 

O loiro desliga o notebook e brinca com Patamon, assim como Catherine que estava dançando com Floramon.

Natsuko preparava o café da manhã da família e Adam abraça a noiva por tras a beijando na nuca.

— Meu amor, vai me fazer queimar os ovos.

Adam continuava descendo os beijos pelos ombros e o pescoço da loira.

— Pére, estamos prontos! Catherine e Takeru entram de surpresa.

— A cozinha ta um forno. Provoca Takeru, arrancando risos de Catherine.

— Pensei que seríamos só nós dois, o que faziam tanto que não lembraram da hora do café? Pergunta Adam.

— Eu tava dançando. Respondeu Catherine se sentado.

— Eu tava só pedindo uns conselhos do Yamato-San. Justifica Takeru.

— Ohou! Natsuko olha o caçula.

— Calma madumazele, eu vou me comportar. Garante Takeru.


 

Somente após o café da manhã o casal teve sua primeira chance aquela manhã, aproveitavam que o andar onde ficavam seus quartos estava vazio e Catherine encurrala o namorado e o beija.

— Pensei que não teríamos paz. Takeru segura o rosto da francesa e beija.

— Não vamos nos ver o dia todo… Isso vai ser castigo, mon amour, eu quero ter um dia todo só para a gente. Declara Catherine.

— Fora daqui, não é? Não quero interrupções! Alega Takeru.

— Uie, eu quero um dia todo perdida nos seus beijos, nos seus braços… Catherine encosta Takeru contra a parede e os lábios de ambos eram pressionados, mordidos.

— Vamos parar por aqui, se não vai aparecer alguém querendo alguma coisa e vai ser fim do nosso conto, me petite. 

— Como eu acho fofo esse seu francês. Brinca Catherine.

— To aprendendo, anda vai se não eu vou te prender aqui e… Takeru sussurra no ouvido da francesa a deixando corada.

Takeru entra e encontra Patamon mexendo em sua gaveta, o digimon estava com uma cartela de camisinhas.

— Takeru-Kun que bala é essa? Pergunta Patamon, o rosto do digiescolhido ficou vermelho quase passando para um roxo.

— Larga isso seu pestinha! Ralha sem explicar.

— Mas a gente sempre divide tudo.

— Divide Pata, mas isso não é comestível, isso não é bala, não mexa nas minhas gavetas. Reclama Takeru.

— O que não é comestível Takeru e porque os dois estão brigando? Pergunta Natsuko olhando o digimon e o filho.

Takeru esconde o pacote e cora.

— É que eu achei que o Takeru tinha guardado balas na gaveta dele, mas ele falou que não é bala. Conta Patamon.

— E o que é. Natsuko, procura curiosa, e acaba corada ao olhar a cartela de camisinhas mal escondidas nas costas do mais novo.

— Patamon, tem bolos, tortas e outras guloseimas na cozinha, eu preciso ter uma conversa aqui com o Takeru.

— Eu não quero que briguem, eu só pensei que era…

— Não vou brigar com o Takeru, só conversar. “Meu deus, como assim, eu já vou ter essa conversa com meu bebê, o que isso to ficando velha”? Pensa Natsuko, olhando para o mais novo, que estava se levantando e buscando esconder.

— Meu filho, só me responde de onde tirou essas, você sabe essas camisinhas, você… Natsuko tentava uma pergunta que não fosse constrangedora.

— Mamãe, eu apenas tento manter essas coisa longe do Patamon, mas ele é muito curioso, tudo eles pensam que é de comer, e não me olha assim, eu não sou mais criança.

— Não não é mais criança, mas até nisso puxou seu pai e seu irmão, Takeru não combinamos que não ia me esconder nada? Pressiona a matriarca.

— Eu sei mãe! Mas se quer saber eu não, você me entendeu, eu ainda não usei, mas sei que… Ah a gente não tem que sair? Ralha o mais novo totalmente envergonhado, apontando para porta.

— Temos, mas guarda isso longe dos olhos do Patamon por favor, e vem cá, vai com calma, ta querendo pular fases.

— Mamãe! Repreende Takeru.

— Não precisa ter pressa, você ainda terá anos pela frente. Natsuko também estava sem palavras e abraça o filho.

— Por favor, não inventa de falar com o papai sobre isso, aqui eu vou deixar dentro da gaveta com chave, eu errei largar na cabeceira, não me olha assim eu não to namorando. Takeru mente.

— Você só está aqui a alguns meses, não apressa as coisas, não tem problema algum se seus colegas já não são mais puros e…  

— Eu entendi, você age como se eu fosse fazer isso daqui a pouco, mamãe eu te pedindo o papai não precisa saber. 

— Você não precisa se envergonhar. Natsuko bagunça o cabelo do filho.


 

Catherine e Natsuko entram em um carro e Adam chama Takeru para o outro, o caçula dispensava cumprimentos, apesar de não imitar a personalidade arredia de Yamato, o loiro não via motivos para abraçar Adam, os costumes japoneses estavam enraizados no caçula, para ele o abraço era algo íntimo demais, apenas queria que o dia passasse mais depressa, Adam abriu a porta do carona e Takeru se sentou no banco de trás.

O francês olhou receoso, seria um sinal que o enteado não estava gostando? Quando ele entrou Takeru estava com headfone que ganhou de Yamato antes de partir, a música não podia ser outra se não da banda do seu irmão.

— Algo me diz que esse passeio será longo! Suspira o loiro, olhando o retrovisor.

A tarde foi passando e apesar do aparente tédio os digimons se limitaram a ver filmes no quarto não queriam motivos para os parceiros se irritarem com suas travessuras, estavam ansiosos para conhecer o Labramon.


 

Enquanto isso Madeleine se dedicava na cozinha para preparar cookies para seu amado, após deixar a bagunça para a empregada por ordem, a francesa subiu para seu quarto e começou a desenhar corações com os nomes, ela os colocou na embalagem, mal esperava para entregá-los e ver o digiescolhido experimentar.


 

No dia seguinte…

— Takeru, Takeru, anda dormimos demais o Pierre ta esperando. Catherine bate na porta incontáveis vezes e o digiescolhido estava em sono profundo com Patamon aconchegado no colo.

Catherine bufou e olhou para Floramon pedindo ajuda.

— Nem olha para mim, não fui eu. Floramon se defendeu, levantando os braços.

— No, no my petit, eu não sei como acordar o Takeru.

— O que houve? Takeru levanta e abre a porta, estava com os olhos meio fechados e nu da cintura para cima.

— Esqueceu que marcamos com o Pierre? Catherine, perguntou cobrando.

— Eh mesmo, desculpa me dá um tempo, até o Patamon que não parou de falar disso ontem quando chegamos ainda ta dormindo, aproveitamos e eu queria saber se você e minha mãe se deram?

— Não precisa se preocupar Takeru, encontrei o sapato e o vestido perfeito, só tenho que encontrar a tiara de flores e escolher o penteado perfeito.

— Cather, até de chiquinha você ta perfeita. Elogia Takeru.

— Menino o ar condicionado é ajustável, será que não consegue nem dormir vestido, o pijama está no seu guarda roupa. Indaga a governanta, passando e indo em direção ao andar dos patrões.

— Eu acabo tirando a noite, só não o tiro no inverno. Justifica Takeru.  — Essa mulher não folga não? Pergunta Takeru.

Catherine ri.

— Se ela folgar a casa não anda, meu père não anda…

— Ah espera! Com a minha mãe na área ele anda sim. Pentelha Takeru.

— É diferente ter uma figura materna, quer dizer eu ia ao salão com meu père, ia a manicure, enfim tudo com ele, mas ontem foi muito diferente, ela não me tratou como uma criança pequena.

— Vocês se deram muito bem! Afirma o loiro.

— Uie, uie, pelo visto não posso sentir a mesma atmosfera entre você e meu père. Decifra a digiescolhida.

— Nossa você lê a mente ou a alma das pessoas? Pentelha Takeru.

— É algo como a expressão, meu pai tava aparentando “foi divertido, mas eu esperava mais”, e você “ainda bem que acabou, não vai ter próxima”.

— Cather, eu posso explicar, e-eu…

— Calma, mon amour, você ta em um país diferente, e até compreendo não querer outro no papel de patriarca, mas se dá uma chance, vocês podem jogar basquete mais vezes, por hora, se veste e vem tomar café, o Pierre vai ficar entediado. Chama a francesa.

— Vou acordar o anjo preguiçoso, sem batalhas os digimons estão ficando moles, o Patamon se acostumou a mordomia.

— Não foi só ele! Catherine olha a parceira.

O digiescolhido toma um café corrido e sai com Catherine e os digimons disfarçados, Adam e Natsuko não contiveram o riso com os acessórios, como óculos escuros e roupas, mesmo de vestido e com uma máscara de baile, não deixava de mostrar os canhões em forma de pétalas, assim como Patamon que era difícil esconder as enormes asas, boné não servia e chapéu nem pensar.

Labramon também se incomodava com um acessório em questão, a coleira, Pierre pensava que se ele estivesse com o me acessório passaria despercebido, como se um cachorro com a calda rosa, e grandes garras não chamasse, mas por hora era a solução.

Os três digiescolhidos se encontram e seus digimons começam a se livrar da caracterização.

— Bonjour! Ah então são esses os digimons, não conheço por nomes.

— Eu me chamo Floramon.

Enquanto a flor se apresentava, Labramon cheirava Patamon que corria em circulos rindo.

— E o pentelho correndo é o meu parceiro, o Patamon.

— Sabe ainda to assimilando, que tem tantos com parceiros por ai, até hoje eu só vi os invasores e o Labramon.

— Já somos um grupo faz tempo, até aquela data foram poucas as lutas no mundo real, atuamos principalmente do digimundo, as que ocorreram aqui na terra foram decisivas. E você Pierre, você já esteve no digimundo? Perguntou Takeru.

— Não, o Labramon apenas me descreveu o lugar,  o que eu me lembro de ver digimons de perto a quatro anos, durante a invasão minha família tentou escapar, mas fizeram besteira em tentar passar de carro, chegou uma hora que eu olhei para minha irmã dormindo na cadeirinha, e para o labramon e ele me encorajou a enfrentar, não preciso dizer que meus pais entraram em choque com “meu cachorro” aquele que horas antes minha mãe coçou a barriga e chamou de bebê falou em acabar com a ameaça, meu digivice brilhou e eu senti uma força diferente, não me peçam para explicar, só sei que ele digivolveu e eu subi nele, acabei deixando meus pais muito preocupados. Conta Pierre.

— É algo que não se explica exatamente, cada um sente diferente, uns choram de emoção, outros como você sentem que enfrentam tudo e todos, mas Pierre, seus pais ficaram de boa depois da descoberta? Pergunta Catherine.

— Não totalmente, no começo minha mãe proibiu o Labramon de chegar perto da minha irmã, ela ainda acha que é perigoso, já o meu pai levou um tempo e algumas perguntas como se isso era algum poder que eu nasci, eu não tive como não rir.

—Poder? Interessante teoria, mas tantas crianças com poderes pelo mundo todo? Seu père deve ser fã de X Men. Pentelha Catherine, rindo.

— X Men, ta ai uma pra usar. Puxa os poderes estão nos digimons, nós carregamos o objeto que permite digievolução, com ela eles podem avançar fases sem treino pesado, mas precisamos estar em harmonia com eles e com nossas intenções, se não pode ocorrer dele digivolver para algo que não queremos ver, não é uma digievolução errada, mas sim a intenção como foi com um amigo meu a anos atrás, o digimon dele se transformou em uma versão monstruosa de um dinossauro, um esqueleto bizarro e que não tava brincando ele tava avançando para cima de quem estivesse no caminho.

— Interessante, então se eu não estiver em harmonia com o labramon…

— Forçar a digievolução acaba provocando arrependimentos, deu certo com o Koushiro e o Tentomon, mas ainda creio que foi porque o Koushiro soube usar os códigos corretamente e a necessidade no momento ajudou muito, o caso do Taichi é que ele confundiu a verdadeira coragem com tenho que salvar o dia, o ego dele falou alto e ele socou comida no Agumon, enfim o resultado não podia ser outro. Conta Takeru.

Os digimons passaram a tarde brincando no parque, Takeru e Pierre fazendo lançamentos e Catherine deitada na grama, e finalmente o digiescolhido do Japão decidiu que iria dar uma chance ao time de basquete da França. Os treinos não deixaram o jovem enferrujado, e Pierre também se animou, apenas faltava o teste.

— Catherine, madumazele! Que sono pesado. Comenta Pierre.

Takeru sorri, se estivesse sozinhos ele daria um beijo na “bela adormecida”, mas naquele momento deixou Floramon e Patamon acordarem a loira.

— Meninos desculpa, depois de tanta cesta eu já não distinguia o que valia três, dez pontos, acho que não nasci amante de esportes. Catherine se espreguiça e recolhe a toalha.

— A gente já te viu na educação física, mas ainda não te acho pior que a perna mole.

— Sobre ela… Catherine suspira e baixa o olhar.

— O que foi Cather-Chan? Pergunta Takeru.

— Não sei que tipo de amiga é essa que diz que não recebe visita e agora vai para casa com uma visita, se ela souber do Pierre não quero nem imaginar.

— Cather, isso é apenas para proteger os nossos parceiros, não somos proibidos de fazer amizades fora da roda de digiescolhido até porque já dizia o Daisuke-San, não somos melhores que ninguém por ter digimons, mas eles tem que ser protegidos. Indaga Takeru.

— E convenhamos estamos falando da Madeleine, a garota que praticamente berrou para o ônibus todo que a professora estava grávida.

— Me lembro. Catherine pensa.

— Nossa, mas por que ela fez isso? Pergunta Takeru.

— Simplesmente por que a Madeleine não sabe guardar segredo nenhum, ela se empolga com a informação e pouco a pouco propaga ela.  Afirma Pierre.

— Então não, Cather você pode fazer uma noite só das meninas no seu quarto, eu fico com a Floramon e o Patamon no meu, por hoje, vamos apresentar o Pierre-San a turma. Sugere Takeru.

— Tem certeza? É que ela vai fazer qualquer coisa para…

— Eu vou trancar a porta e qualquer coisa, duvido que ela me ache no digimundo. Takeru ergue o digivice.

— A gente vai para o digimundo Takeru-Kun? Pergunta empolgado o anjinho, pulando na cabeça do digiescolhido.

— Você já está longe de casa faz muito tempo né, o que acha? Topa Pierre?

— Ah e-eu? Tem certeza, vai confiar assim?

— Você não é uma ameaça, é um amigo! Afirma Patamon estendendo a mãozinha.

— Outro dia, vamos nós três, e eu protejo a Floramon.

— Eu sei me defender. Adverte a digimon apontando os canhões.

— Floramon a gente sabe, mas abaixa as armas. Pede Takeru.

— Armas? Para mim parecem lírios. Pierre sem cuidado algum se aproximou das mãos da digimon.

— Pierre sai dai! Pede Catherine em desespero.

O garoto se assusta.

— O que é sai raio dali? Pergunta Pierre abaixado.

— Não Pierre, mas um pólen tóxico, faz o inimigo perder o espírito de luta, no seu caso creio que desmaiaria por não ser um digimon. Revela Labramon.

— Guarda essa bomba eih Catherine, essa faz estrago. Pentelhou o mais novo membro da turminha.

— Vamos tomar sorvete, me bateu vontade de experimentar o novo sabor, o que acham seus lindos? Catherine atiça os digimons que se empolgaram. — Vamos meninos! Chama a francesa.

Os dois se encaram.

— Ela é igual uma inocente enfant, não pode falar de sorvete que dá pulos. Pierre observa.

Após o momento, os amigos e seus digimons se reúnem na sorveteria e adoram o tamanho da taça.

— Não quero arrumar briga com a governanta hoje, mas depois desse combo de lanche e esse sorvete se eu levantar pra tomar café será sorte. Takeru indagou, satisfeito.

Catherine chamou o motorista para buscá-los no shopping, ao entrarem, o digimon de Pierre se limitou a se encolher no colo do parceiro para não chamar atenção, mas se surpreendeu ao ser chamado pelo nome por Natsuko e Adam.

O mais surpreendente foi na hora da reunião, os digiescolhidos e até Hiroaki veio conhecer o novo digiescolhido e seu parceiro.

— Por essa eu não esperava, até um adulto digiescolhido no meio de vocês. Pierre não entendeu a crise de risos coletiva.

— Foi mal Pierre-San, esse é o meu pai e do Yamato. O mais velho faz um sinal, saudando o novato.

— Então não entendi!

— O Hiroaki-San é um dos nossos, mesmo sem digimon ele participou junto com a gente das batalhas pelo Japão, ele ajudou a resgatar os reféns do Myotismon e ajudou o wizardmon a chegar a Tailmon e a Hikari, poh se for pra ficar aqui contando vamos ficar a noite toda. Taichi narra.

— Pessoal menos, você principalmente Yagami. Hiroaki pede ao líder.

— Ainda é modesto, coisa que não ta no sangue dos filhos. Pentelha o líder da primeira geração.

— Taichi-San só uma coisa nem parece você com esse cabelo. Pentelha Takeru.

— Até agora não me acostumei com o vento na nuca. Taichi passa a mão.

— O cabelo dele era grande? Perguntou Pierre.

— Já viu um arbusto? É só fazer a jogress de um com o sonic, era o cabelo dele. Provoca Yamato.

— Puxa Yamato, arigato, manga chupada. Provoca o líder.

— Ainda bem que estamos cada um em nossos quartos, se não iamos ver um UFC ao vivo. Pentelha Hikari se sentando com Tailmon.

— Realmente nesse cabelo não dá mais para dormir dentro. Pentelha a gatinha arrancando risos. — Então esse é o Labramon, Hajimemashite! 

— Falta gente, cadê o Kido, o Izzumi e os pombinhos, o Ichijouji e a Inoue? Perguntou Yamato.

— Perdão o atraso, eu tô aqui. Joe entrou online.

— Sumimasen, okuremashita. Joe chegou se desculpando com os amigos.

— Ótimo o doutor veio, mas cadê os outros três, o combinado eram todos.

— Konnichiwa! Eu e o Tentomon estávamos resolvendo uns assuntos pendentes, mas agora estamos aqui, ah então é esse o Labramon, a pré evolução do Seasarmon. Koushiro entrou, já mostrando que estava informado sobre o novo digimon.

— Você come Koushiro? Perguntou Taichi.

— Eu estava almoçando a uma hora, a… Taichi…

— Pessoal dá pra parar de focar no meu cabelo, que criancisse, o assunto aqui é o Pierre.

— E onde estão Miyako e o Ken? Lembra Yamato.

— Acho que estão ocupados, é uma pena eles perderem. Indaga Takeru.

— Vou mandar uma mensagem para Miya. Hikari pega o Digiterminal e escreve um e-mail para violácea, que no momento o aparelho e o digivice estavam no cestinho do Poromon.

— Catherine e como estão? Sabe como irmãos, brigam muito? Pergunta Mimi.

— Eu e o Takeru nos damos muito bem, estou ajudando ele a se adaptar no colégio e ao idioma.

— Vocês são irmãozinhos unidos, diferente de uns ai! Aponta Hikari, virando o rosto do namorado.

— O que foi isso? Pergunta Joe, vendo a marca vermelha espalmada no rosto do ruivo.

— A praga da Jun! Respondeu Daisuke.

— De novo a culpa é toda do Daisuke. Veemon entrega o parceiro. 

— Dá pra fechar a matraca, a culpa foi dos dois, mais dela, se não fosse tão mala eu não brigava.

— Só perdia! Pentelha Veemon.

— Pierre seu digimon é tão inconveniente quanto esse dinossauro? Pergunta Daisuke.

— Na grande verdade o Labramon só é muito curioso, e protetor, já perdi  as contas da vezes que ele entrou no colégio e eu precisei levar ele pra casa.

— Nossos parceiros vão conosco para o colégio, ficam no terraço e nas copas das árvores, longe dos outros alunos.

— O problema do colégio onde estudamos é que colocam guardas até no terraço, é muito perigoso deixar eles lá. Conta Catherine.

— Guardas no terraço, o que eles guardam tanto, manda esse povo ir caçar bandido, de babá já tem professores. Daisuke insinua.

Catherine riu.

— Daisuke-Kun, professores não são babás, e aqui manda uma mensagem para o Ichijouji, a Miya ainda não me respondeu. Hikari repreende o ruivo e entrega o aparelho.

Felizmente as mensagens chegaram ao destinos, mas o casal estava comemorando seu aniversário de namoro, deixaram os digimons no quarto dos pais de Ken e foram para quarto, os beijos, as provocação levaram o casal a passar a tarde de domingo se amando, reforçando as declarações  no quarto.

Miyako estava dormindo no colo de Ken que também estava adormecido, o celular somente brilhava em meio a escuridão, mas o som estava silenciado.

— Podem deixar esse romeu comigo, isso não se faz, larga os amigos para ficar com aquela tábua.

— Dai-Kun, o que deu em você hoje? Meu amor, eu acho que sei o porque do sumiço… Eu esqueci os dois estão fazendo aniversário hoje. Revela Hikari.

— Aniversário, pensei que o da toupeira tinha sido a um mês e o do Ichijouji ainda vai ser depois do verão.

— Não é esse aniversário Dai-Kun! Reclama Hikari.

— Tem outro? Pergunta o ruivo.

— Ele não perguntou isso? Yamato risca o pavio.

— Essa nem eu que sou novo perguntaria. Iori também não resiste.

— Dai, você lembra por um acaso quando é o nosso? Pergunta Hikari.

— Universitários não vale soprar, dá tempo para ele buscar a resposta. Pentelha Joe.

—Até tu senppai? Daisuke cruza os braços.

— Até eu to curioso agora. Yamato atiça.

Um silêncio estranho tomou conta e todos até os digimons encaravam o ruivo.

— Mais tarde a gente conversa. Decreta Hikari.

— Minha anjinha, vocês não me deixam falar, um é mais criança que o outro aqui.

— Sai dessa com dignidade Motomiya Daisuke. Hiroaki aconselha.

— Poh, mas nem você me dá folga Sensei.

— Essa tá fácil! Tailmon olha para o ruivo com as mãos esticadas cada uma para um lado.

— Ok, eu não sei, ta bom, ora me desculpa. Pede Daisuke.

— Nossa que vergonha, eu sei quando eu conheci a minha namorada. Pierre levanta a curiosidade de Catherine e Takeru.

— Não sabia que tinha namorada, pensamos até que gostasse da Madeleine. Takeru se surpreendeu.

— Da Madeleine, olha pra mim ela é uma criança, a Taylor não é vista no colégio, pois ela estuda no colégio que é o nosso rival.

—Aw, romeu e Julieta! Mimi manda corações.

— Só que sem veneno e sem tanto drama, apenas não nos assumimos para o time. Responde Pierre. — Mas não é querendo me meter, não saber quando conheceu sua namorada é demais. 

— O Dai também sabe, mas o que ele não sabe é quando pediu em namoro e não tomou um fora. Provoca Veemon, arrancando risos dos digiescolhidos, Hiroaki e até os digimons.

Daisuke fica da cor dos cabelos e vê até sua namorada chorando de rir.

— Eu vou anotar na sua agenda meu esquecidinho. Hikari recobra o fôlego e beija o namorado.

— Quanta paciência! Se fosse a Sora tacava minha mala pela janela e dava um ataque. Brinca Taichi.

— Experimenta esquecer pra ver se é a mala mesmo que eu jogo. Brinca a ruiva.

Mimi olhava para a tela e Yamato pende a cabeça para o lado, a namorada analisava a imagem da francesa sorrindo com a palhaçada do grupo, e o detalhe escondido e ao mesmo tempo estampado, Catherine só aparecia perto do "irmão" um pouco perto demais julgava a castanha.


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