...E um hamister chamado... escrita por Dyryet, Monna Belle


Capítulo 16
A minha vida


Notas iniciais do capítulo

Dyryét--- > (Bem minha ultima explicação dos dias ficou confusa. Então só vou copiar o esquema que uso de controle aqui. - 1- s/ 2-s/ 3- S e “T”/ 4- Qa/ 5-Qa/6- *Qi* e S/ 7- e “T”/ 8- Qa/ 9- Qa e “Qi”/ 10-“Qi”/ 11-S/ 12-S/ E por ai em diante esta livre da volta no tempo. Bjs Espero ter ajudado agora. Acho que deu pra notar que minha favorita é a Chloe e que odeio só um pouco a Marinette kkk mas eu curto muito o Shipp e é isso que importa não? Meu problema com ela é que a animação passa muito pano pra ela e isso não me desse. Ela faz merda é irresponsável e todos a tratam como perfeita.)



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Marinette foi deixada em casa pela nova companheira, mas estava tão pensativa sobre todos os ocorridos tumultuados que presenciou que não conseguia ao menos se despedir; mas Alix entende completamente, estando muito ocupada com sua nova função, indo tentar resolver todos os problemas causados pelo mau uso dos poderes temporais alem de ainda ter de aprender a usar o seu miraculos e conhecer o Kwami coelho.

Mas Marinette estava quase fora de si.

Sua cabeça ainda rodava quando viu as ligações perdidas de sua amiga desesperada e logo percebeu que esta chegava pela porta.

― Oi. Desculpa acabei de ver as ligações. ― Diz visivelmente exausta sentada encostada na parede da janela de onde havia acabado de entrar. ― Isso foi uma loucura. E agora tenho que encontrar o Plagg... não posso deixar ele assim por ai. O Chat Noir confiou em mim e eu o perdi.

― Calma. Pensamos em uma coisa por vez. ― Aya diz ao se sentar do lado da amiga. ― Como você esta? Esta ferida?

― Não. Graças a nossa nova companheira. ― Marinette diz feliz por se livrar da tentação que era aquele miraculos, sabendo que Alex seria imensamente responsável com aquele poder. ― Eu só... estou preocupada com o Adrien... Afinal ele foi akumatizado.

― Mas ele foi salvo. Ei! Lembra que nos dois aqui já fomos? ― Nino diz ao entrar pela porta sorrindo para ela a tranqüilizando. ― E também já fomos ao mesmo tempo. E estamos muito bem agora. ― Ele diz tranqüilo sem saber que amiga era Larybugg, imaginando que essa apenas se preocupava com Adrien por conta de seus sentimentos amorosos pelo rapaz.

― Você tem razão. É algo momentâneo certo. Não tenho que me preocupar com ele... Só em como… {…pegar o Plagg de volta}. ― Diz em baixo tom para que ele não a escutasse.

― Olha eu não sei o que deu no gato preto. Mas eu tenho certeza que ele vai voltar parar o dono. Sabe. Gatos são um bicho muito independente. Ele logo volta para o Chat Noir. ― O próprio Nino diz ao se aproximar, estando tão preocupado com o que acabou de ver que não conseguia tirar o assunto da mente, sem querer revelar a namorada que sabia quem era o dono do manto.

― Acha mesmo? ― Mas Marinette diz animada acreditando no que ele disse, já que havia descoberto que Nino sabia da identidade do amigo assim como ela havia confiado em sua melhor amiga.

― Tenho certeza!


 

Enquanto isso Adrien olhava calmamente as mensagens de seus amigos.

Todos tão preocupados com seu estado, físico e mental; que ate o faz sorrir.

Resolve então responder primeiro as mensagens de seus melhores amigos; e não sabendo por qual começar cria um grupo com os três para não parecer ter algum preferentismo e magoar algum deles.

—*- Ainda esta difícil de digitar. /E assim facilita./ Desculpa a demora pra responder. Estou bem sim. Bem melhor./ Fiz algumas cirurgias no primeiro dia. As mais urgentes e que não podiam esperar./ Eu e meu pai temos preocupações diferentes./ Eu só quero saber se vou conseguir voltar a andar e fazer as coisas como antes. E meu pai esta com medo de eu não poder mais ser modelo. Por que, o meu rosto foi acertado e etc./ Provável que ele marque alguns cirurgiões plásticos. E eu vou ter de fazer fisioterapia por um bom tempo. Mas estou otimista. Afinal podia ter morrido./ Obrigado por toda preocupação gente. -*-

Mas ao terminar de escrever as mensagens com certa dificuldade ele percebe que seu pai estava ali a esperar ele terminar.

― An. Oi desculpa eu estava…

― Concentrado. Eu percebi. ― Gabriel diz ao caminhar ate ele.

Este mantinha o tom e a pose de sempre, mas Adrien conhecia seu pai muito bem e sentia que tinha algo de estranho nele, em seu olhar para ele.

― Tome. ― Diz serio ao retirar de sua carteira um cartão e o entregar. ― É da sua conta particular. ― Completa ainda serio assim que Adrien pega vendo seu nome impresso ali. ― Filho... Eu nunca quis que se sentisse assim. ― Completa com um tom levemente alterado.

― Pai? ― Mas Adrien não conseguia acreditar no que estava acontecendo ali.

― Unf. ― Ele suspira ao se sentar na cama mantendo o olhar sobre a porta. ― Eu só estava tentando ser um bom pai. Te dar ume boa educação e te manter longe de problemas e más influencias. Nunca quis que se sentisse preso e sufocado. Mas... aquela forma akumatizada ... Aquilo deixou muito claro como você se sente. ― Diz ao se virar e olhar para o filho. ― Eu sinto muito. Me desculpe. É muito difícil pra mim te deixar fazer o que quiser, mas tentarei. Você logo será um adulto e tenho que confiar em você. Pode usar isso parar pagar uma faculdade um curso ou ate tentar morar sozinho. Tem muito acumulado ai dos seus anos se serviço. Só tenha discernimento com isso esta bem.

― Pai… ― Ele mal consegue conter sua emoção.

E abraça o pai com todas as forças.

― Mas eu acrescento uma coisa. Ainda sou seu pai e quero que me diga tudo o que for fazer com isso. ― Completa e logo Adrien ri. ― Entendeu bem?

― Sim. Entendi. Obrigado!

Agora ele estava livre?

Podia realmente escolher o que faze?

Se iria continuar sua vida como era ou se radicalizaria e mudaria completamente fazendo tudo que sempre teve vontade de fazer?

Era uma sensação de euforia poder escolher.

― Sabe... posso... me recuperar na casa de um... amigo? ― Ele diz antes que seu pai saísse do recinto, vendo o mesmo se virar visivelmente irritado com tal pedido.

― Você ficou louco? ― Vocifera furioso.

Mal tinha deixado uma coisa e o garoto já quer abusar.

― Calma por favor. Deixa eu tentar explicar. É que eu sei que isso vai ser muito ruim. Todas as cirurgias que vai querer que eu faça. Tudo bem eu aceito. Mas... eu só não quero passar por todas elas sozinho. ― Diz ao virar o rosto. ― Eu sei que o meu quarto é mais seguro. Que você se sentiria melhor de eu ficar em casa durante a recuperação. Mas se cirurgias plásticas podem ir pra casa invés de ficar no hospital eu gostaria de ficar em um lugar...

― Melhor? ― Ele completa ainda irritado e Adrien abaixa a cabeça. ― Você vai precisar cuidar bem da alimentação. Ter cuidados especiais nessa recuperação se não nunca mais poderá ser o mesmo. Você entende isso? ― Gabriel diz tão furioso que ate parecia ficar maior.

― Entendo. Eu juro que vou fazer tudo certo. Eu só quero me sentir um pouco melhor.

― Eu vou pensar. ― Bufa. Afinal ainda estava a tentar se acostumar com essa idéia de permitir o filho se afastar dele e fazer suas coisas. Não que não confiasse no filho.

Não conseguia confiar no mundo.

― Obrigado. De verdade. ― Mas a voz alegre do filho era algo complicado de ignorar,

― Qual amigo seria? Aquele Lahiffe? ― Questiona parado a porta afim de verificar tudo antes de tomar qualquer decisão.

― Isso o Nino.

― Vou pensar. ― Diz ao sair pela porta afim de encerrar o assunto ali mesmo.

― Obrigado.

Gabriel não queria mesmo abrir mão.

Se preocupava muito com o filho e não conseguia aceitar ele se por em um risco como aquele. Mas também tinha acabado de entender que o filho tinha necessidades diferentes das dele.

Voltou então a olhar sua agenda e contatos agendando cada cirurgia futura e vendo o tempo de recuperação de cada etapa para aproxima, querendo sondar se o ambiente onde o filho queria ficar era propicio e desta forma tomou o restante do dia e da semana.

Enquanto isso o time de heróis da cidade continuavam seu trabalho tentando fingir não estarem preocupados com um único cidadão. Principalmente sua líder, que agora estava sem um mirakulos parar poder patrulhar.

Tem então de pegar outro que não possuía um parceiro temporariamente, escolhendo o pequeno ratinho que se multiplicava em varias miniaturas, usando disso para tentar encontrar onde o Kwami negro poderia estar.

― Você não pode fingir pra mim. ― Diz convicta ao parar do lado dele assim que os demais se dispersam para as rondas diárias. ― Você não se meche como ele, não tem o mesmo olhar. E nem de longe tem o sorriso dele. ― Bronqueia desgostosa com esse fingimento parar os demais. ― Você pode estar sendo perfeito para a mídia, mas nunca vai me enganar. Você não é ele.

Mas ele a olha surpreso.

Afinal ninguém tinha notado a diferença, dando entrevistas sobre o ataque no hospital tranquilamente e passado essa semana junto dos demais sem problema algum, mas desde o começo ela havia o encarado estranho.
E ele não sabia onde havia errado seu disfarce.

― Você... Pode me fazer um favor? ― Ela não sabia o que sentia, apenas estava tentando fazer o que estava a seu alcance. Mas pela primeira vez não sabia o que fazer. ― Pode dizer ao verdadeiro Chat Noir que… Eu sinto muito? ― Diz com a voz recheada de sentimentos turbulentos e esse para a olhando. ― Eu nunca devia ter dito aquilo. Eu… Não consegui terminar de falar. Mas isso não justifica o que fiz. Pode só dizer que sinto muito?

― Se acha que um “Sinto muito”, “Foi maus ae” serve pra algo. Tudo bem. ― Ele responde ao dar de ombros, claramente debochando de sua tentativa desesperada de conciliação. ― Eu digo a ele. Mas essa desculpinha fajuta não vai mudar nada.

― Não é fajuta! Eu realmente sinto muito! ― Grita em um misto de raiva pelo tom usado por ele e tristeza por ele poder ter razão de que ela não seria perdoada tão facilmente.

― Então diz algo relevante. ― Impõe ao se virar de frente para ela a encarando de cima com um ar superior. ― Vocês tinham um caso e brigaram? É isso?

― Quase. É complicado. ― Responde ao virar o rosto evitando contato visual com ele.

― Sabe que “namorar colega de trabalho” da merda né?

― Sim! Por isso não queria!

― E o que te fez mudar de idéia?

― Olha. Não se intromete ok. ― Responde visivelmente brava com ele, mas esse parecia apenas se divertir com toda aquela situação. ― Você pode só dizer o que pedi por favor?

― Posso. Se é o que você realmente quer.

― Espera! ― Diz ao pegar uma folha qualquer caída no chão indo ate uma pessoa na rua e a pedir uma caneta, escrevendo algo ali com muito cuidado. ― Diga o que disse e entregue isso a ele por favor. E não leia!

Ele então pega o papel dobrado com certo zelo, o analisa e sorri.

― Agora sim.

Então se vira e sai a deixando com seus pensamentos.

Marinette tinha tanta coisa na mente que sentia que iria explodir.

Volta então para casa se jogando sobre a cama, desfazendo o manto e gritando no travesseiro ate ficar rouca.

O Kwami rato apenas fica a voar a seu redor curioso com os sentimentos humanos e todas as coisas daquele quarto.

― Certo. Não posso deixar as coisas assim. ― Diz ao se levantar, sentindo a garganta arder.

Se senta na cama e fica a listar tudo que tinha de resolver. Não conseguindo escolher o que por em prioridade: sua briga com Adrien ou encontrar o Kwami perdido que estava em sua responsabilidade.

Sabia que deveria se concentrar em encontrar o Kwami da destruição, mas todo seu ser queria resolver o outro assunto antes de qualquer coisa. Tanto que quase se esquecia dos demais problemas que deveria resolver.

Se sentou sobre a cama inconformada com uma coisa.

O pai dele e suas atitudes.

Por que ele havia Akumatizado Felix e por que havia os ajudado contra Adrien? Como e por que ele estava ali sem seu Kwami? E se não foi ele quem fez isso desta vez que foi e por que?

Vestiu o manto novamente indo ate a casa dos Agreste afim de se dividir por toda parte e em fim descobrir o que estava havendo.



― Dessscullpaaaa! ― O pequeno Kwami negro adentra a janela ao pular em Adrien que toma um grande susto com tal invasão. ― Eu destruí eu mesmo! Eu sou um perigo! ― Diz aflito ao se esconder em meio às cobertas. Sendo pego pelo garoto com certo cuidado.

― Oi Plagg. Calma. Esta tudo bem. Eu só queria entender por que tentou matar o meu pai. ― Diz franco e o pequeno vira o rosto, sabendo que tinha estragado tudo.

― Eu não posso falar. Foi uma coisa que aconteceu com o meu você.

― Você é o Plagg do eu que morreu??? ― Ele se exalta ao se sentar, sentido um foco de dor tomar seu corpo. ― Ung.

― Ai! Desculpa. Toma cuidado. Nossa como você se feriu...

― Esta tudo bem. Já apanhei mais que isso. O problema é que me acostumei a ser curado depois. ― Ele ri sem graça. ― Fica fácil ser peralta se a Lady ta ali pra cuidar de tudo.

― Verdade. Mas... eu não posso te falar nada. Sinto muito. Aconteceu muita coisa no meu tempo. ― Diz ao virar de costas para o garoto que o olha curioso, ficando dividido entre respeitar e questionar.

― Tudo bem. Acho... que eu realmente não quero saber. Não quero saber como morri ou porque. ― Diz ao pegar o anel e por em seu dedo, voltando a se deitar olhando o teto; pensando sobre sua ultima fala, como se ela repercutisse em sua mente.

                                              Era para Plagg estar com ela, e Tikki com ele.

Mas ele havia a entregado a seu irmão em um momento de raiva extrema e agora pensava que tinha traído a confiança dela.

Ainda doía o que ela havia o dito.
E Plagg sabia disso.

― Ela te deixou um recado. Sabe eu e o outro somos os mesmos. Se ela escreveu algo nos comunicador pra você com seu manto, então vai aparecer agora como se tivesse sido escrito por você.

― Por que esta fazendo isso Plagg? Se metendo tanto?

― Por que eu quero te ver feliz...

E desarmado pelo tom de voz e olhar meigo do amigo ele põe o manto e olha se havia algum recado.

¨*¨ Por favor me desculpa. Eu fui insensível e não me dei conta de que poderia te magoar dizendo aquilo. Não foi legal te comparar a um modelo famoso. Eu não sei qual é a sua impressão dele, mas acredito que não deva ser a melhor. Mas se você me desbloquear vai poder ler a comparação que fiz de vocês dois. Lá eu expliquei o porque ele e não você, como tinha me perguntado.¨*¨

Ler quilo o deixou dividido.

Por um lado gostaria muito de saber.                   Mas tinha medo.

Mas o sempre corajoso Chat Noir verdadeiro nunca fraquejaria diante de um medo.

Desfez o manto antes que fosse visto e desbloqueou o contato dela e logo todas as mensagens chegaram. Algumas fora de ordem, mas chegaram, e ele foi as lendo e tentando ver pela ordem de envio que havia ficado marcada.

—*- Onde arrumou um sósia tão perfeito?/ Estava em um baú na sua casa?/ Nossa aquilo foi assustador de mais. Mas você sabe que não pode me enganar com um clone idêntico não sabe? -*-

A primeira mensagem o fez sorrir.

Era muito bom saber que ela tinha notado a diferença.

—*- Bem… Eu não sei se ainda quer saber por que ele e não você. Mas já que provavelmente você nunca vai ler isso. Vou falar como se escrevesse no meu diário, e se um dia você ler saberá./Acho justo. Não? Afinal voc~e me perguntou e eu não sei como te falar isso cara a cara e um diário eu consigo./ Adrien é doce, meigo e fofo. Não digo isso porque sou fã dele. Eu realmente o conheço. Vejo ele todos os dias na escola. /E eu nem sabia quem ele era antes de o conhecer pessoalmente. / Conhecia apenas o pai dele.-*-

Com essa afirmação ele gela.

Temia conseguir fazer as contas e descobrir quem ela era.

Fecha o aparelho e pensa em não continuar lendo aquilo, afinal convivia com poucas pessoas apesar de a escola ter muitos alunos.

Mas estava muito curioso.

E disposto a arriscar de tudo, para conseguir ficar com ela; mesmo que tivesse de enfrentar sua própria raiva para isso. Afinal um dia iria saber quem ela era não iria? Por que caso contrario como poderia casar e ter filhos e um hamster chamado...

—*- E na verdade não ia muito com a cara dele antes de o conhecer./ Achava que era só mais um riquinho arrogante que se acha superior a todos os outros, mas me enganei./ Ele é um anjinho puro e inocente. Mas também inalcançável./ Agora você... /Você me incomoda com seus avanços./ Seu jeito atirado me deixa bem constrangida./ E não aparece que sou especial pra você ou que o que você sente por mim é algo serio e especial./ A verdade é que eu sou tímida, e o jeito que você faz as coisas me constrange muito./ Eu nem consigo falar com o Adrien como uma pessoa normal. Mas é estranho por que consigo falar com você e ficar perto de você. Mesmo morrendo de vergonha dos seus avanços. É confortável ficar perto de você. -*-

Tais afirmações mexiam com suas emoções, hora ficando mais irritado com o que lia outra ficando feliz. E a ultima fez com que seu coração quase saísse de sua boca.

A verdade era que uma pessoa é feita de muitos lados. E ela conseguia ver todos os dele.
Era tímida?

Ok. Isso era muito fofo.

Mas ela gostou dele por o conhecer, e se sentia à-vontade perto dele mesmo envergonhada. O que era perfeito.

—*- Por que resolvi te dar uma chance então?/ Foi uma amiga minha quem me deu a idéia. Meio que sem querer./ Ela me disse que para o casal dar certo, tem que se sentir à-vontade como sou com você, e não surtar como fico perto dele. -*-

Ao ler isso ele não soube se respondia ou voltava a bloquear ela.

Ainda sentia raiva, mas entendia.

—*- Desculpa. Não sou muito bom com garotas. -*-

Enquanto isso Marinette estava a tentar arrumar uma desculpa para seus pais do porque não iria a tal viagem elaborada por Chloe, já que eles pareciam empolgados e preocupados com tudo isso, já que seriam vários jovens juntos; quando sente seu celular vibrar. Imaginou ser algo alheatório e terminou sua conversa antes de ir ler. E quando finalmente pegou seu celular, outras mensagens já tinham subido em sua lista e foi as respondendo com toda calma do mundo ate surtar ao ver que Adrien havia a posto em um grupo privado e Nino e Chloe já estavam a conversar com ele.

Sentiu o coração disparar com esse grupo exclusivo que estava, mas seu coração realmente parou quando viu que ele havia a desbloqueado no contado de Chat Noir e respondido seu texto gigantesco com uma única linha.

—*- Nem eu com garotos. -*-

Responde no mesmo ato; não querendo mandar algo muito longo apesar de idealizar outro texto quilométrico.

Esperou vidrada no celular ele responder, enquanto via que no grupo exclusivo Adrien conversava com os dois sobre quais cirurgias iria fazer e ate mesmo assumia estar se sentindo mal e feio, e ter vergonha de se mostrar a todos.

Estava claramente a ignorando.                    Ainda estava irritado com ela.

—*- Mas o que você quer? -*-

A pergunta vem seca e áspera, ela gela temendo ter entendido errado.

—*- Desculpa. Desta vez não entendi./ Vamos inverter?/ Você pode me perguntar o que quiser. -*-

Responde temerosa em cometer outra gafe que fechasse essa porta novamente. Tendo plena noção de como ele estava... explosivo.

—*- Você é confusa./ Eu não entendo o que você quer de mim! /Você quer ficar comigo porque descobriu que gosta de mim? Ou só sou uma segunda opção que sobrou porque o outro cara não te da bola? -*-

—*- É assim que você se sente? /Não! /Você não é um estepe! /Poxa eu voltei no tempo por você. Fiz um estrago na linha temporal pra te salvar. Isso não prova nada de como me sinto? -*-

Ler isso da uma acalmada no coração dele; e um sorriso se faz em seu rosto.

Mas ele sabia que ainda não poderia voltar a ver ela. Não estava em condições de usar o miraculos.

—*- Quer oficializar? -*-

Ler aquelas palavras fizeram o coração dela palpitar.

Lógico que preferiria algo cara acara, mas sabia que ele estava preso a uma cama e ainda demoraria alguns meses para voltar à ativa.

—*- Esta me pedindo em namoro?(Apaga)

—*- Quero! Claro que eu quero! (Apaga)

—*- Gatinho. Sobre isso eu prefiro falar cara a cara./ Tudo bem?/ Já te dei tantos nãos cara a cara. Não acho justo conversar sobre isso por celular agora. -*-

Ao ler isso ele simplesmente salta na cama de emoção sem nem sentir dor.

Mas ele não podia ir se encontrar com ela.

Tinha ai alguns meses de recuperação.

—*- Bem. Você disse que precisava me conhecer certo. Vamos deixar como esta ate você decidir. Ai nos encontramos para conversar e oficializar. Tudo bem? Vamos pensar um tempo determinado. O que acha de dois meses? -*-

Ele escreve aquilo sem saber exatamente como enrolar. Mas ela por saber de todos os motivos ri feliz, ele era romântico e também preferia resolver isso cara a cara.

Deitou na cama logo vendo que o Kwami negro voltava para ela carregando o anel em seu corpinho e a entregando.

Ela acaricia a pequena criatura, indo buscar algo fresco e que contivesse queijo, pegando dois cheirosos croassans de quatro queijos e um folheado entregando um de cada ao ser e comendo um dos croassans.

—*- Dois meses então. Tudo bem. isso quer dizer que estamos oficialmente em paquera? -*-


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Notas finais do capítulo

Dyryét--- > (Não eu não esqueci do Luka, eu só arranquei ele da trama por que precisava que o Miraculos dele estivesse com ela, e tbm tirei a Kyoko pq são os dois que estavam com eles no final da temp 3 e isso atrapalharia muito as coisas. Então vou usar o Luka e ela quando ele voltar e então trabalho nestes dramas, juro que ate preparei coisas legais pra eles.)



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