Um amor musical escrita por Manu Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Olá! Todos bem? Espero que sim!
Esta obra define um grande marco em minha vida, quando eu descobri o meu grande amor pelo mundo da escrita. ❤ Porém, quando escrevi esta história, escrevia mal comparado a hoje, que sou uma autora publicada! Devido a nostalgia de minhas origens primórdicas que me ocorreram estes dias, decidi reescrevê-la de uma maneira bem diferente e melhorada! Será que vocês vão gostar?
— Se você não vai ficar comigo, não vai ficar com mais ninguém!
Um homem me ameaçava com uma tesoura. Aquelas lâminas encostando em meu tórax me causavam pânico, o suor escorria pela minha pele. A adrenalina do momento fazia com que eu lacrimejasse de tanto medo.
— AHHHHHH!!!!!— Gritei o mais alto que conseguia.
Só que... Adivinhem? Como em uma cena CLICHÊ de filme de terror, a porta não se abriu.
— ROBERTA!!!! — Meu pai ouve meus gritos e, preocupado, ele corre em direção ao banheiro para averiguar o que acontecia. Assim que chega, totalmente desesperado, ele abre a porta do banheiro como um furacão e não encontra nada e nem ninguém ali. Somente eu.— O que está acontecendo aqui? — Confuso, ele cruza os braços e me olha com reprovação.
— Tem muito sangue aqui e... — Olhei para mim mesma. Não havia UMA gota de sangue sequer por meu corpo. NEM UMA GOTA! - Mas a tesoura... — Apontei para o chão. E adivinhem? NENHUMA tesoura! - M-M-Mas... — Como?
— Roberta, onde você quer chegar? — De braços cruzados, meu pai, Martin Fox, revira os olhos. - Eu estava dormindo e você me acorda por causa de suas maluquices? Sabe... Desde que saímos de Cancún, você anda MUITO estranha!
— E com um bom motivo, não é? — Em breve, vocês irão saber o porque de eu ter fugido de onde morava. - Agora eu vou me arrumar para o meu primeiro dia de aula que na verdade, nem é o primeiro. Na verdade, já estamos em setembro! — Revirei os olhos e fui para meu quarto. Mais especificadamente, para o closet.
O meu primeiro dia de aula no colégio e curso "S.A del conocimento" era um dia qualquer para os outros alunos. Nos mudamos a 2 dias atrás. Ou seja, o final do ano letivo.
Um tempo depois, já havia me arrumado e meu pai havia me deixado na porta do colégio em sua moto. Desci da garupa dele e retirei o meu capacete da cor branca.
— Ai... — Suspiro e balanço os cabelos ao retirar o capacete. Aquele capacete deixava meus cabelos cheios de nós! - "S.A del conocimento".
— Quer que eu entre com você? Sei que começar o ensino médio em um colégio diferente é estressante...
— Está maluco? Nem é o primeiro dia de aula oficial, então eu já tenho que tentar me integrar como uma aluna comum. Se meu pai entrar comigo no ensino médio, estou ferrada!
— Tudo bem! Venho te buscar as 13:00.
— Ok! — Respondo. - Vai com cuidado!
— Até as 13:00! — Ele ligou a moto e acenou.
— Até! — Acenei de volta e ele foi embora.
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