Aquela da Seleção 

1938, Expresso de Hogwarts, 

Walburga Black estava ansiosa para finalmente ir para Hogwarts. Quando acordara naquele mundo de Harry Potter ficara chocada, mas era uma experiência incrível e ela não queria parar de viver aquilo. Viver no mundo mágico de Harry Potter, poder conhecer os personagens era maravilhoso. Queria viver a época dos marotos, mas a época de Tom Riddle também era algo que ela gostava. Assim que atravessou a plataforma nove três quarto foi quando a magia finalmente aconteceu. Ela atravessou a parede sem se machucar e avistou o trem. Não acreditara que aquilo era real. Seu irmão Cygnus disse que iria procurar uma cabine e se foi e ela acabou tropeçando em uma garota de cabelos castanhos que estava conversando com os irmãos. 

— Desculpe – pediu Walburga envergonhada.  

— Sem problemas - disse a garota sorrindo parecendo séria e tímida e continuou andando e Walburga voltou sua atenção para o trem. Era tão incrível viver aquele mundo. Decidiu que aproveitaria cada momento. Logo, começou a procurar uma cabine, até que achou uma onde tinha quatro garotos e uma garota, a mesma em quem ela esbarrara.

— Oi, será que posso me sentar aqui? As outras cabines estão cheias! – disse Walburga que notou a garota a olhar.

— Claro – disse um garoto moreno de olhos negros sorrindo para a garota – Eu sou Orion Black e esse é o Abraxas, o Cygnus você deve conhecer, você se parece com minha prima, Walburga – Orion apresentou.

— Eu sou o Alexei e essa é minha irmã Euphemia – Alexei se apresentou.

 - Você é o famoso Orion que meu pai fala? – perguntou a garota curiosa – Eu sou Walburga, Walburga Black – Walburga se apresentou sorrindo – Para que casa desejam ir? – perguntou Walburga puxando assunto.

 Seguiram a viagem com Abraxas, Orion, Cygnus e Walburga conversando e Walburga tentando puxar assunto com Euphemia, que apenas balançava a cabeça como se estivesse ouvindo, até que em certo momento ela parou para olhar a paisagem. Walburga estava impressionada com o lugar, e ao chegar perto de Hogwarts, foram de barco e Walburga olhava encantada a paisagem ate que chegaram a Hogwarts e se iniciou a seleção.

— Abraxas Malfoy – chamou o vice-diretor Dumbledore – SONSERINA! Alexei Malfoy, Sonserina, Dario Greengrass, SONSERINA, Druella Rosier, SONSERINA,  Euphemia Malfoy – chamou Dumbledore e a garota de cabelos castanhos caminhou até o chapéu seletor.

“ Hmm, uma viajante do tempo. “ comentou o chapéu na cabeça da garota.

“ Me coloque junto de Alexei chapéu “ pediu Euphemia.

“ Mas você se encaixa mais nas outras casas, mesmo que tenha a ambição da Sonserina, cara viajante “ disse o chapéu parecendo pensativo.

“ Eu quero estar protegida e Alexei vai garantir isso “ disse Euphemia firme.

“ Mas quem te disse que estará protegida na Sonserina? Ouça bem pequena viajante, você terá a chance de mudar o futuro de todo o mundo bruxo. Escolha bem suas atitudes. Acabará fazendo coisas aqui que jamais imaginou fazer.  “ disse o chapéu seletor na cabeça de Euphemia.

— Que seja... SONSERINA! – gritou o chapéu seletor e a mesa da Sonserina a aplaudiu e a medida que se aproximava seu nome Walburga ficava ainda mais nervosa e ansiosa. Outros nomes vieram como – Eillen Prince, Sonserina! Cedrella Black, SONSERINA , CALLIDORA BLACK, SONSERINA! Tom Marvolo Riddle – chamou Dumbledore e assim que o chapéu foi posto na cabeça de Tom, o mandou para a Sonserina – Walburga Black – chamou Dumbledore e a garotinha de cabelos agora castanhos e não mais negros, caminhou até o chapéu seletor.

“ Mais uma viajante do tempo? Você é diferente, cara viajante. É marota, tem um lado leal, mas a sua verdadeira casa é a Sonserina, pela missão que terá. ENTÃO QUE SEJA... SONSERINA! – gritou o chapéu seletor e a mesa da Sonserina a aplaudiu.

— Bem vinda a Sonserina Black – disse Orion sorrindo para a garota.

— Bem vinda irmã – disse Cygnus com um sorriso nos lábios. Desde que acordou no passado, Walburga tentara se aproximar da família, pois em sua antiga vida, nunca tivera uma.

— Oi, eu sou Druella – disse Druella sorrindo para Walburga.

— Walburga – disse Walburga sorrindo enquanto via Euphemia de cabeça baixa e parecendo acuada.

Abraxas e Alexei observavam a irmã sem entender o que estava acontecendo? Porque ela estava assim? Ela devia estar feliz por estar em Hogwarts.

— O que você tem? – perguntou Abraxas e Euphemia sussurrou um “ Nada “.

— Bem vindos a mais um ano letivo em Hogwarts – começou seu discurso o diretor Dippet e Tom Riddle o observava atentamente, observando também os professores, inclusive aquele com quem tivera uma conversa onde se expos demais, Alvo Dumbledore. Teria que consertar isso – Espero que estejam aproveitando. Bem vindos primeiranistas – o diretor deu mais alguns avisos, não tão importantes – E que se inicie o banquete! – disse Dumbledore.

Logo, todos se serviram de frango assado e começaram a comer. Euphemia comia rápido, com vontade e bastante coisa, ela parecia ter a fome dos Weasley, pois todos já haviam parado de comer e ela não e todos se deliciavam com a comida de Hogwarts, que era maravilhosa. Ficaram conversando um pouco e Tom perguntara a Evan Rosier, um aluno do segundo ano, o que Dumbledore ensinava.

— Ele ensina Transfiguração, dizem que ele é o melhor professor e o único que pode derrotar Grindewald – diz Evan e Tom assente.

Tom precisava fazer amigos e conquistar os professores. Ele sabia disso. Precisava ser o melhor. Queria provar a si mesmo que era capaz de realizar grandes coisas e se mostrar um grande bruxo e para isso precisava colecionar pessoas. Desde o colégio no orfanato desde ainda criança, Tom gostava de colecionar troféus e com as pessoas de Hogwarts não seria diferente. Ele era bem persuasivo e sabia manipular as pessoas como ninguém.

— Sonserinos, por favor vão até a sua sala comunal – disse o professor Slughorn assim que Dippet anunciou o fim do banquete.

— Sonserinos, sigam-me – pediu o quintanista Logan Styles da Sonserina guiando os alunos novos e explicando cada detalhe de Hogwarts, a eles que olhavam admirados. – Essa é sua sala comunal, aqui vocês descansarão, conversarão e ficarão no horário livre – explicou Logan – Do lado esquerdo é o dormitório feminino e do direito o masculino. Suas coisas já estão em suas camas – disse Logan apontando para cada dormitório.

Logo, Alexei, Abraxas, Cygnus, Orion, Ryan Lestrange e Tom seguiam para o dormitório masculino da Sonserina. Abraxas ficou apenas de pijama, Alexei se vestiu confortavelmente e Tom preferiu dormir como estava afinal, não iria se atrasar para aula se dormisse com o uniforme.

— Qual o nome de vocês dois? – pergunta Abraxas a Ryan e Tom.

— Eu sou Ryan Lestrange – respondeu Ryan.

— Tom Riddle – respondeu Tom dando de ombros.

— Eu sou Abraxas Malfoy e este é meu irmão Alexei, aquele é Orion e o outro é o Cygnus – Abraxas apresentou a si mesmo, seu irmão e seus amigos e Tom assentiu.

— Boa noite meninos – disse Orion apagando a luz.

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No dormitório feminino, Euphemia parecia desconcertada. Nunca se trocara na frente de outras pessoas. Morria de vergonha. Em sua antiga vida, só se trocava na frente da mãe as vezes, com quem tinha total liberdade, mas seu pai não gostava de vê-la sem roupa. E com os Malfoy, geralmente tinha seu quarto para trocar de roupa lá. Arrumou sua cama e se deitou.

— Vai ficar assim? Está calor, não seria melhor trocar de roupa? – pergunta Walburga intrigada com Euphemia, a garota tímida e quieta e sua companheira de dormitório.

— Assim amanhã fico pronta para o inicio das aulas – diz Euphemia sem mostrar sorriso.

— Eu sou Druella – Druella disse sorrindo.

— Walburga – se apresentou Walburga.

— Eillen – disse uma garota de cabelos negros, meio sebosos e oleosos.

— Cedrella – disse uma garota ruiva.

— Callidora – disse uma garota loira.

— Euphemia – disse Euphemia séria.

— Acho que seremos grandes amigas, meninas – diz Druella sorrindo. Esperava fazer amigos em Hogwarts, isso tornaria as coisas melhores ainda, embora agora não demonstrasse seus sentimentos e ainda fosse hesitante em confiar novamente depois do que lhe aconteceu.

— Tomara – Walburga sorriu.

— Boa noite – disseram as outras.

E assim a luz se apagou e cada uma das seis meninas, exceto Euphemia, que demorou mais, adormeceram imediatamente...