Am I a joke to you? escrita por Fiuri
No momento em que cheguei em casa, Nora foi a primeira a miar para mim, antes de pular em meu colo, não ligando para as sacolas que tive que deixar cair para a bonita não se machucar.
Enquanto passei pelos cômodos, fazendo cafuné nela, vi Jackson e Mark gritando em inglês, jogando alguma coisa na TV. Bambam estava fazendo aquela puta bagunça para ver o que vestir, Yugyeom e Youngjae sinceramente não tinha a mínima ideia do que estava acontecendo. O mais novo estava deitado em cima da mesa, rindo até seus pulmões pedirem misericórdia, enquanto o outro homem fazia desenhos em seu rosto com batom. De onde isso tinha vindo, não tinha a mínima ideia.
Mais um dia normal, nessa casa.
Até chegar no corredor para o meu quarto sempre via o banheiro de Jinyoung, juro que por alguns segundos meu olho mandou a mensagem que o cara segurava aquelas tigelas com tinta e tinha até o pincel para pintar seu cabelo. Tive que até voltar uns dois passos, pois realmente não estava acreditando na afronta.
— Não, você não tá pensando seriamente em fazer isso, certo? — O cara era tão filho da puta que somente colou os seus olhos nos meus pelo espelho e teve a AUDÁCIA de dar aquele sorriso maldoso.
— Não falou com ninguém da companhia sobre isso, certo? — Sinceramente, nem sabia o porquê de eu ainda perguntar sempre se iria seguir as regras, quando claramente somente ria na cara do perigo.
Jinyoung era claramente o meme: Não tenho medo de morrer. Puta merda.
— Eu sou um piada para você? — Pois sinceramente, Jinyoung parecia que olhava para mim e gostava de rir da minha cara. Ele seria sempre o primeiro a olhar para as regras da empresa e as quebrar, somente para ter uma aventura.
— Qual é Jaebum, não vai mentir e me falar que não acha graça de ver nosso chefe vermelho de raiva e começar a arrastar suas palavras com aquele sotaque mó engraçado. — Tinha um ponto, porque o ver puto da vida não dava para levar a sério, era engraçado demais. Entretanto, no final do dia, Jinyoung iria se safar dos gritos, somente por dar aquele sorriso que todo mundo se derretia, e quem iria ficar escutando até falar chega? Eu.
Tive que respirar umas vinte vezes, porque senão, bem provável que iria o matar. Se no dia seguinte, nas notícias, estivesse: JB do GOT7 mata seu companheiro de banda, já sabem a causa.
— Pelo amor, me promete que não vai fazer isso. — Vejam bem, nunca tinha sido o tipo de pessoa que implorava, gostava e muito de meu orgulho. Se perguntarem, entretanto, esse caso era de puro pânico.
— Prometo. — Se fosse qualquer um dos outros meninos, provavelmente não iria acreditar, mas o conhecia por praticamente dez anos, então não havia espaço para desconfiança. Dei de ombros antes de continuar indo para a paz do meu quarto.
Deveria esperar aquilo desde o começo, o conhecia fazia anos e claro que deveria saber que no momento em que prometeu para mim, seus dedos estavam cruzados, não teria outra explicação para quando entrou na sala com seu cabelo totalmente pintado. O arrombado ainda teve a audácia de perguntar se estava bravo, antes de ter um monte de gente da staff em pânico, falando um com o outro e até escutei alguém orando para não ter que chamar o chefe.
Claramente, era uma piada para Jinyoung, mas não iria mudar nada nele, mesmo que fosse seu terrível gosto para não seguir as regras, pois essa característica fazia parte dele e não poderia ser mais perfeito.
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Espero que tenham gostado