Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto
Um lindo vaso de flores chegou a mesa de Emily Prentiss. Eram rosas vermelhas lindas demais para serem baratas.
Olhando pelos escritórios de Dave e Hotch, ela tentou entender porque nenhum dos dois estavam à vista.
Ela se virou, ouvindo o clic clac dos sapatos de Penelope. Se virando para a amiga, Emily pegou a mão dela e as duas foram para o covil de Pen.
— Emily, o que está acontecendo? – Penelope endireitou a roupa e suspirou. – Isso é por causa da cafeteira vazia? Eu não tomei todo o café.
— Isso não tem a ver com a cafeteira vazia. – Emily entregou o cartão que viera com as flores. – Eu preciso que você invada esse lugar e encontre uma encomenda de flores em nome de Hotch ou Rossi.
— Por que isso seria importante para você? – Penelope colocou seus óculos de gatinho e abriu o programa que usava. – Quero dizer, para quem eles mandaram que é tão importante?
— Para mim. – Emily corou. – Quero dizer, nem ele ou Rossi estão nas salas deles e eu preciso descobrir sobre aquele vaso cheio que chegou a minha mesa.
— Pode ser que um maníaco tenha mandado. – Penelope murmurou e olhou para Emily. – É só para eu ter uma justificativa, Em. Nada demais.
— Deus, eu nem tinha me tocado disso. – Emily se sentou perto de Penelope. – Só espero que não.
— Emily, você acha que o Hotch deixaria isso acontecer? – Penelope sorriu. – Ele literalmente te come com os olhos.
— Só faça a busca, Pen. – Emily sorriu quando Penelope disse aquilo.
Secretamente, ela era apaixonada por Hotch, mas tinha medo de admitir. Era a mesma coisa que tornar tudo real. Se ele risse dele, ela nunca ficaria bem. Mas e se ele dissesse que a ama de volta?
Ela realmente precisava testar as aguas de vez enquando.
— Emily, nem Hotch nem Rossi pediram essas flores. – Pen viu a amiga chateada. – A menos que eles tenham usado alguém para mandar flores ou tenham pago em dinheiro, seus nomes não estão aqui.
— Obrigada mesmo assim, Pen. – Emily deu um beijo na bochecha da amiga e saiu em busca de um café.
— Agente Prentiss. – Anderson chegou com uma caixa de presentes. – Isso chegou para você. Passamos pelo scanner, mas não tem bomba, pós ou outras substancias.
— Obrigada, Anderson. – Emily colocou o embrulho sobre a mesa e cortou o papel de embrulho com seu abridor de cartas. – Mas isso é lindo.
Dentro da caixa havia nada menos que uma casa de boneca dos sonhos. Era a caixa dela, que sua mãe havia prometido mandar, mas nunca havia feito.
— As verdadeiras lembranças merecem ser mantidas por perto. – Emily procurou uma assinatura, mas como a outra, havia sido digitada em um computador e impressa. – Quem será que está fazendo isso?
Nesse momento, Hotch e Rossi entraram e ela olhou para os dois homens. Rossi era muito velho para ela e ela duvidava que ele tentasse conquista-la. Só havia Hotch então. O homem praticamente evitou contato visual com ela, entrando em sua sala.
— Só pode ser uma piada. – Emily deixou as flores na mesa perto da casa dos sonhos. – Derek, você que é bom em crimes obsessivos, me ajude. O que significam flores e uma coisa pessoal.
— Significa que alguém que você ama está tentando chamar a sua atenção, mas tem receio de contar. – Derek tocou a rosa vermelha. – Apesar que as rosas vermelhas geralmente não tem purpurina nelas.
— E purpurina é algo que você esperaria em uma escola de crianças. – JJ contribuiu. – A escola de Jack e Henry está fazendo um projeto com purpurina. Eles precisam fazer trabalhos com flores.
Agora Emily tinha certeza de que era Hotch. Pegando uma das flores, ela bateu na porta e notou como a atenção dele caiu sobre a flor.
— Precisamos conversar. – Ela praticamente enfiou a flor no nariz do agente. – Em particular.
Ele a deixou entrar e sabia que era hora de enfrentar o que ele geralmente tinha medo. Mas era a hora de assumir seus sentimentos.
— Por que está me mandando flores, a minha casa de sonhos? – Emily virou-se para Hotch. – O que está havendo, Aaron? Você fica me mandando coisas, como se quisesse que eu olhasse para você.
— Eu sou a pior pessoa para dizer o que eu sinto. – Hotch fechou as janelas. – Eu te amo.
Emily foi surpreendida de um jeito que ela nem pensava que podia. Ele havia perdido Haley há quase um ano antes daquele dia.
— Você me ama? – Emily repetiu devagar. – Por que então não me falou disso?
— Eu sou a pior pessoa para contar o que eu sinto. – Hotch se sentou e colocou as mãos na cabeça. – Faz tempo, talvez desde o dia em que você chegou na unidade. Eu era casado e tentei levar meu casamento, sufocando o que eu sentia, mas eu fui um covarde com você.
— Você é tão bobo. – Emily deixou a rosa e foi até Hotch. – Eu te amo também. É só dizer o que você quer.
— Você. – Hotch pegou o queixo dela e a beijou.
Por algum motivo, Hotch estava escutando rádio naquele momento. Love Song da Adele tocava nele. E o primeiro beijo dos dois aconteceu justamente sob aquela música.
Uma fome consumia Hotch e ele levou Emily devagar para o sofá. A deitando primeiro, Hotch desceu sobre ela de novo e a beijou ainda mais.
Emily sentiu a necessidade de beijar Hotch. Ela desabotoou lentamente a camisa social dele, deixando ele nu da parte de cima. Ela passou as mãos por toda a extensão do peito dele, fazendo pequenos arrepios descerem pela espinha do homem.
Eles eventualmente precisaram de ar, mas não tinham uma expressão sombria. Seus lábios acabaram juntos de novo e Hotch apenas afastou a calcinha de Emily e abriu sua braguilha, afastando a cueca gentilmente e a penetrando.
Eles tinham que ficar quietos naquele momento, mas era complicado e dava mais excitação.
— Certo, eu acho que podemos ir almoçar mais cedo. – Rossi sugeriu e todos foram almoçar. – Voltamos em duas horas.
Rossi literalmente avisou Hotch, sem nem querer detalhes ou saber o que estava acontecendo. No que todos sabiam, eles estavam tendo uma discussão sobre presentes e não haviam câmeras por lá para desmentir.
Hotch finalmente deixou Emily logo depois que eles terminaram de fazer amor. Ela parecia incrivelmente saciada e nem um pouco arrependida.
— E o que acontece agora? – Emily perguntou, ainda inundada pelo prazer. – Quero dizer, depois de tudo o que eu disse?
— Você me chamou de alguma coisa? – Hotch brincou com ela. – Bem, supondo que esteja pronta para um relacionamento, eu estou também.
Ela sorriu e embarcou no que chamou de divina loucura, mas era a mais prazerosa viagem.
E eles começaram naquele fim de semana.
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