Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 52
Nightmares.




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Os pesadelos depois de um sequestro costumam ser piores do que os pesadelos regulares. E Penelope iria começar a experimentar essa parte.

Seu coração parecia quebrar a cada segundo que a imagem do corpo do jovem Theo a atormentava. Luke acordou em sua cama, esperando que Penelope não fosse atormentada com os pesadelos de todas as outras noites. Mas ele estava sem sorte.

Penelope finalmente caiu no sono, indo para o momento em que a arma do capanga de Meadows estava em sua cabeça.

— Então, o que vai ser Reid? – Meadows olhou para Reid, ainda de arma em punho. – Você vai se render e vir conosco, libertar meu messias e entrar com sua amiga ou vai ver ela morrer.

Reid olhou para Penelope dentro do carro, encostada no vidro. Seus olhos estavam inchados de tanto chorar e seu cabelo todo solto.

— Certo, eu vou com vocês. – Reid lentamente guardou a arma. – Apenas não a machuque.

Aquele som de arma de fogo no elevador foi ouvido e Penelope deu um grito.

— AHHHHHHHHH! – Ela jogou as cobertas para longe e se abrigou no fundo do quarto de Luke.

O agente saiu da própria cama, correndo junto com Roxy e encontrou Penelope no canto, chorando.

Ele não podia culpar ela. Depois de sair do exército ele mesmo teve SEPT e foram tempos difíceis.

— Penelope, está tudo bem. – Luke acenou para Roxy ir para o lado de Penelope. – Ei, sou eu. Luke. Você está segura, querida.

— Foi real uma vez. – Penelope apenas caiu nos braços de Luke.

Fechando os olhos, lutando contra a sensação de ficar doente, ela percebeu que lentamente estava voltando a dormir. Luke a pegou nos braços e ao invés de ir embora, retirou os sapatos e ergueu as cobertas.

— Quando tiver um pesadelo ruim, pegue a minha mão. – Luke a sentiu assentir apenas com a cabeça e ela dormiu.

Luke por outro lado, não conseguia parar de pensar em como isso tudo estava lentamente matando Penelope. Ele realmente odiava saber que ela já havia levado um tiro.

— Você é tão bonita e eu poderia me acostumar a dormir todas as noites com você. – Luke começou a falar, sabendo que ela dormia profundamente. – Isso não é uma coisa nada ruim, é uma coisa muito boa.

Logo, Luke seguiu Penelope para o mundo dos sonhos. Ele sonhou que ela estava vestida de rosa e seu cabelo estava amarrado com uma flor. Seu vestido estilo princesa a evidenciava e ele realmente gostava disso.

Ela correu para ele e o beijou. Parecia tão real que ele podia sentir que ela o beijava. Foi quando ele sentiu a mão dela em seu rosto, tentando aprofundar o beijo que ele soube que os dois estavam tendo o mesmo sonho.

Penelope acordou, olhando para onde seus lábios estavam e corou um pouco. Luke parecia feliz com aquilo.

— Desculpe, eu acho que te beijei. – Penelope o viu sorrir. – É que eu tive um sonho. Eu sonhei que eu estava vestida de rosa e você de azul...

— Você tinha uma flor nos seus cabelos e corria para mim. – Luke sorriu quando ela se derreteu nos braços dela. – Você me beijava e eu te beijava, sentindo que era a coisa certa a se fazer.

— Luke, você quer mesmo ficar com uma mulher que sofre de pesadelos todas as noites? – Penelope ainda sentia vergonha por causa dos pesadelos. – Quero dizer, eu sou sempre forte, mas eu também sou propensa a pesadelos e eu posso nunca superar essa parte.

— Eu também já tive pesadelos, Penelope. – Luke a abraçou por trás na frente da janela. – Depois que eu deixei o exército, eu sofri pesadelos. Às vezes, eu me embriagava, tentando perder esse sentimento. Eu só consegui depois de adotar Roxy.

— Luke, você sente algo por mim? – Penelope tinha lágrimas escorrendo.

— Como eu não posso sentir? – Luke a beijou outra vez. – Desde o primeiro instante. Às vezes eu penso em te contar, mas eu sou tão medroso, que penso que você não vai querer nada comigo. Eu te amo, Penelope.

— Eu te amo, Luke. – Penelope deixou de lado a insegurança com os pesadelos. – Eu só quero que saiba, que eu tenho medo dos pesadelos, mas sei que você pode lidar com uma mulher como eu.

— Tem certeza? - Luke a girou. – Porque o que eu estou vendo aqui é uma mulher ardente.

— Não vou reclamar se você quiser usar uma roupa de bombeiro. – Penelope sorriu. – Eu não acredito que eu me sinto melhor apenas falando bobagens e meus sentimentos.

— Sabe que eu não vou te pressionar, não é? – Luke começou a massagear os ombros de Pen. – Mas eu realmente gostaria de saber sobre o que são seus pesadelos.

— Tem o Theo caído no chão e eu chego perto dele e ele se transforma no Reid. – Penelope sentiu o medo se aproximar. E tem quando Meadows apontou a arma para Reid. Quando ela tem a arma na minha cabeça.

Luke não precisava saber mais nada. Ele abraçou Penelope e a fez se deitar com ele embaixo das cobertas.

— Quando eu voltei do exército eu também tive pesadelos. – Luke começou a contar para Pen. – A única coisa que me ajudou foi conversar com alguém sobre o que eu sentia. E Roxy. Ela me devolveu uma parte que eu achei que estava perdida.

— Cães devolvem a vida para a gente. – Penelope sorriu. – Eu não sei o que faria sem você conversando comigo. Mas eu me sinto uma criança.

— Todo mundo merece ser criança pelo menos uma vez por mês na fase adulta. – Luke a beijou nos lábios. – Eu tive tantos sonhos te beijando.

— Eu tive tantos sonhos com você também. – Penelope sorriu. – Quando toda essa crise passar, eu vou te mostrar o que eu venho guardando todo esse tempo sob essas roupas.

— Ei, não precisamos nos apressar. – Luke sorriu. – Eu já esperei muito por você e mesmo que eu esteja doido para ver o que você esconde sob essas roupas, eu não vou te apressar.

Penelope deitou-se contra Luke e adormeceu com ele beijando seus cabelos. Naquela noite ela não teve mais nenhum pesadelo. Luke agiu como um apanhador de sonhos e ela desejava nunca mais dormir longe dos braços dele.

Quando Penelope acordou na manhã seguinte, ela esticou os braços e olhou para o homem dormindo com ela e suspirou de paixão.

— Bom dia, hot shot. – Luke beijou o pescoço dela. – Vejo que dormiu bem.

— Vejo que acordou com um problema sério hoje. – Penelope disse maliciosa. – Pena que estamos atrasados para o trabalho.

— Mas podemos resolver isso no banho. – Luke estendeu a mão para Pen, que a pegou com a dela.

E Pen estava certa. Ela não precisava ter medo de se mostrar a Luke, mesmo que ela nunca o tivesse antes. Ele amou cada curva dela, cada pequeno monte de seus seios e traseiro. E ele cuidou bem dela assim como ela cuidou dele.


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