Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto
Uma mulher loira e alta cruzou o hall de entrada do escritório de advocacia situado na bela Washington. Ela parecia confiante no que iria fazer.
— Quem é o melhor? – Ela perguntou, animada com a possibilidade de se divorciar. – Zugler ou Smith?
— Para o que senhora? – A atendente perguntou.
— Para arrancar cada maldito centavo. – Ela sorriu sentindo-se poderosa.
— Veio ao lugar certo. – A recepcionista tocou o fone de ouvido, ligando para um dos advogados. – Pode se sentar.
O homem entrou, chateado por a esposa estar frequentando aquele escritório.
— Eu não acredito. – Ele olhou para a mulher loira. – Vai usar o meu dinheiro para arrancar todo o resto.
— De um jeito que vai te fazer voltar para a sarjeta. – Ela queria rir das palavras que estava dizendo.
Aquele era um novo território para Penelope, mas não para Luke, que já era acostumado a se disfarçar.
Tudo começou algumas horas antes no escritório da BAU.
Seis horas antes...
— Stella e Jasmine Fernando foram encontradas mortas na beira de uma estrada. – Penelope clicou no controle remoto. – As duas com marcas de estrangulamento e uma coisa em comum: alianças faltando.
— Aqui diz que elas estavam em processo de divórcio. – Rossi balançou a cabeça. – Alguém está matando mulheres que estão se divorciando?
— Ele as levas de algum lugar estranho e as leva para o que pode ser a sua própria morte. – JJ respondeu. – Temos certeza que é o mesmo assassino? Quero dizer, eram alianças caras. Poderia ser um latrocínio?
— Nada mais estava faltando além das alianças. – Luke olhou para a dele e sorriu para Penelope. – Elas tem os mesmos advogados de divórcio.
— Steve Zugler. – Pen apontou para a tela. – Coproprietário da Zugler & Smith associados. Um dos mais famosos escritórios de divórcio e advocacia.
— Deveríamos trazer o senhor Zugler para uma entrevista então. – Emily fechou a pasta e se dirigiu para sua sala, deixando apenas Luke e Penelope na sala.
— Ei, você está bem? – Luke se aproximou da esposa. – Você parecia chateada depois de ouvir sobre o caso.
— Eu não posso deixar de pensar nos motivos que as fizeram pedir o divórcio. – Penelope sentiu Luke a abraçar. – Eu tenho medo de a gente ficar do mesmo jeito.
— A gente nunca vai se divorciar. – Luke a beijou. – Porque eu nunca vou deixar te amar.
— Você promete? – Penelope o abraçou mais forte. – Eu quero dizer, mesmo se eu hackear seu computador e colocar um vírus?
— Eu vou me sentir honrado. – Luke sorriu para ela.
Duas horas se passaram antes de a equipe ficar frustrada de novo. Zugler era advogado e como tal não ajudou em quase nada a não ser no fato de se recusar a responder qualquer coisa.
— Temos que mandar alguém lá no escritório. – Rossi concluiu. – Reid não seria exatamente alguém que se casaria com alguém.
— Luke e Penelope. – Emily viu o brilho nos olhos de Dave. – Ela e ele são perfeitos para isso, apesar de terem se casado.
— Sim e não haveria nenhum problema para os dois. – Emily viu Penelope sussurrar algo para Luke. – Chame os dois.
Depois de explicar o plano, Emily deu aos dois uma nova identidade. Era algo que nenhum deles já havia feito antes, mas eles precisavam de medidas.
JJ ajudou Penelope a se produzir para ir disfarçada.
— Deixe isso em uma tira de coxa. – JJ colocou um coldre na perna de Penelope. – Se algo der errado, grite e viremos correndo.
— Fique com esse comunicador. – Emily o colocou no ouvido de Penelope.
— Boa sorte. – Tara sorriu para Penelope e Reid fez o mesmo.
Chegando em um táxi, Penelope olhou para o escritório e entrou.
Atualmente...
— Vai lá. Veja se eles pegam seu caso. – Luke se sentiu mal por falar daquela forma com Pen. – Eu congelei suas contas. Quero ver como vai pagar.
— Cala a boca. – Penelope se virou para ele.
— Talvez eles aceitem o pagamento em espécie como fez com o padeiro, o cara da piscina... – Luke realmente deveria ser ator.
— Cala a boca, cala boca. – Penelope pegou um vaso e atirou na parede.
Na van, a equipe observava a cena toda sem falar uma palavra. Os dois estavam convencendo como um casal em crise.
— Me solta. – Penelope teve que reprimir um sorriso. – Solta a minha bolsa.
— Segurança na recepção. – A recepcionista pediu ajuda pelo comunicador.
Zugler apareceu na porta e depois que Luke foi retirado, ele olhou para Penelope.
— Desculpe a bagunça. – Pen se sentou. – Ele é meio esquentado as vezes.
— E é por isso que está pedindo o divórcio? – Zugler lambeu os lábios ao olhar para Penelope. – Diga-me senhorita...?
— Cadence. – Penelope usou um nome falso. – Cadence Willians.
— Senhorita Cadence Willians. – Zugler olhou de novo para Pen. – Está planejando ter um novo amor?
— Na verdade não. – Pen se virou e o viu trancar a porta do escritório. – Olha, eu acho que foi um erro de qualquer forma. Talvez ainda tenha jeito de recuperar meu casamento.
Zugler de repente ficou nervoso e puxou Pen pelos cabelos e a jogou na parede. Ela caiu contra o móvel, derrubando alguns quadros de vidro.
A equipe ao ouvir, saiu correndo e Luke pegou sua arma e distintivo.
— Você é como todas as outras, não é, Cadence? – Zugler apertou o pescoço de Pen. – Você é uma vadia que só quer diversão.
— FBI! – Luke chutou a porta, a tirando de suas maçanetas. – Tire suas mãos da minha mulher.
— Olha, o marido é policial. – Zugler apertou mais um pouco o pescoço de Pen. – Pena que é tarde.
Dois tiros soaram vindos da arma de Luke. O agente correu para a esposa no momento em que o homem caiu no colo dela morto. Ele chutou o corpo para longe, sem se importar com ele e ajudou Penelope a levantar.
— Luke. – Ela o olhou nos olhos. – Da próxima vez, quem se disfarça é Emily.
Todos sorriram, sabendo que apesar das feridas físicas, Penelope estava bem.
Depois de quase três horas no hospital, fazendo exames e vendo medicação, Penelope voltou para casa. Ela tinha um curativo na garganta onde o homem tentou estrangular ela.
Mas ela não se deixou abater. Tirando a roupa, ela entrou no chuveiro e percebeu Luke no lado de fora do banheiro com toda a sua glória de fora. Ela abriu o box e o puxou para dentro.
— Você me preocupou, Pen. – Luke tocou a testa dela. – Como eu iria viver sem você na minha vida?
— Estou bem, Luke. – Ela o beijou. – E apesar das feridas que tenho, vou ficar bem. Não precisa se desculpar. Apenas por uma coisa.
— Hmm. – Ele mordiscou o pescoço dela. – Eu sei e vou me desculpar.
Ele desceu a mão até a parte intima de Penelope e começou a dar prazer a ela.
Enquanto a água quente banhava os dois, eles fizeram amor, sabendo que tinham se saído bem na missão. Era o que importava de qualquer forma.
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