Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 109
P.S I Love You




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— Penelope, esta é a quarta mensagem que eu deixo para você e estou ficando preocupado com você. – Luke Alvez falou com o correio de voz. – Eu sei que a audiência não foi o que você e seu irmão esperavam, mas estou realmente preocupado com você. Me ligue assim que ouvir.

— Ela ainda não atendeu o celular? – Rossi deixou um copo de uísque na frente de Luke. – Por que você não tenta o número da casa dela? Ou melhor, vai até ela?

— Eu não quero que ela pense que eu estou pressionando ela, Dave. – Luke tomou em um único gole. – Além do mais, o que eu deveria dizer? “Olá, eu estava passando e resolvi parar meu carro. Tem fogo aqui”?

— Que tal o bom e velho “estava preocupado com você e resolvi vir aqui ver como você estava. ”? – Rossi sugeriu, sabendo que Luke era muito frango. – Ela não vai cair do céu, Luke. Você precisa ser o tipo de homem que toma decisões.

Luke saiu da unidade pensando sobre o que Rossi lhe disse. Ele não era frango e nem pouco esperaria algo tomar um rumo diferente. Ligando o SUV, ele tomou a decisão.

Ele estava cansado de correr atrás de relacionamentos vazios. Ele sabia o que queria.

Ele queria Penelope Grace Garcia, trocar o sobrenome dela para Penelope Grace Alvez e ter lindos bebês com ela.

Pen estava sentada na mesa da cozinha bebendo uma taça de vinho. Ela não parecia nem um pouco triste, apesar de não ter conseguido conversar com Carlos antes de sair da Califórnia.

Ela precisava entender que o irmão não a perdoaria de qualquer jeito então no dia seguinte, ela surgiria feliz e brilhante como sempre.

Antes que ela conseguisse pensar em mais alguma coisa, uma batida a tirou de seus pensamentos. Ela havia comprado aquela casa há alguns meses, antes de toda a provação de Linda Barnes e depois do caso do bunker.

Olhando no olho mágico, ela ficou sem saber o que Luke Alvez fazia lá àquela hora.

— Oi, eu sei que você está me olhando. – Ele deu seu sorriso convencido. – Posso entrar?

Penelope destrancou a porta e o viu parado lá. Ele parecia preocupado e incrivelmente sensual com isso.

— Obrigado por não me espantar daqui. – Ele sorriu e entrou na casa. – Lugar bonito.

— Sim, o lugar é realmente bom. – Ela fechou a porta, sorrindo. – Mas não foi por isso que você veio aqui, não é?

— Droga, eu planejava enrolar um pouco. – Luke brincou. – Ok, eu vim aqui porque estava preocupado com você.

— Preocupado comigo? – Penelope olhou para ela. – Mas eu estou bem, Luke.

— Eu sei que você está, Penelope. – Luke olhou para ela, com seus olhos cheios de amor. – Você é a garota que consegue tocar o meu coração e mesmo assim eu nunca consegui dizer o que eu sinto por você porque nas palavras de Rossi eu sou frango demais.

Luke deu alguns passos até Penelope e levantou o rosto dela.

— Eu sei que você chora com novelas antigas. – Luke começou. – Eu sei que você olha as comedias românticas imaginando sobre um amor daquele tipo. Eu sei também que eu posso ser seu cavalheiro de armadura brilhante.

— Luke. – Penelope sentiu Luke colocar um dedo sobre os lábios dela.

— Eu te amo, Penelope. – Luke a viu olhar para ele. – De um jeito que eu fico acordada de noite sonhando com você e eu. Se você não sentir o mesmo eu vou entender, mas eu vejo nos seus olhos que sim.

Penelope apenas assentiu com pequenas lágrimas. Ela não poderia confiar na voz dela naquele momento.

Luke deu mais um passo para frente e a beijou. Ele teve um pensamento que se Penelope fosse uma bebida, ela seria viciado. Ela tinha lábios macios e sedosos, a pele dela cheirava a morangos e lavanda.

Luke fechou os olhos, aproveitando cada segundo e quando sentiu que os braços dela se enrolavam no pescoço dele, ele fez o mesmo com ela.

Eventualmente eles chegaram ao quarto e a cama. Perdendo roupas pelo caminho, trocando pequenas caricias.

Ela tirou a blusa e se entregou a ele. Em nenhum momento ela teve vergonha de se abrir completamente a ele. Talvez ela tivesse duvidas antes, mas todas foram respondidas quando sentiu Luke a beijar e a tocar cada parte do corpo dela como se ela fosse um violino.

Eles adormeceram assim que o clímax passou.

Penelope acordou de manhã, sentindo-se como se tivesse feito academia, mas quando tocou os lençóis, eles estavam frios e ela se perguntou se tudo foi um sonho. Ela olhou para o espelho e viu marcas de chupões.

— Eu achei que você ainda estaria dormindo, minha deusa. – Luke entrou e ficou lá parado, apenas de cueca, uma bandeja de café da manhã e uma rosa em uma garrafa servindo como vaso. – Mas a visão de você se olhando no espelho com certeza é boa também.

— Eu pensei que fosse um sonho. – Ela sorriu. – Mas você apareceu em toda sua glória perfeita.

— Deus, são as melhores coisas que eu já ouvi depois de uma noite de amor. – Luke deixou a bandeja de lado. – Quer que eu te mostre um bom dia?

— Só se eu puder te mostrar um também. – Penelope E Luke se beijaram, sorrindo para um novo começo.

Os dois estavam deitados na cama depois de duas rodadas de sexo maravilhoso. Nenhum deles se arrependia de ter feito aquilo. Luke estava desenhando pequenas formas geométricas nas costas de Penelope.

— O que aconteceu ontem? – Luke estava curioso. – Eu liguei para você e deixei algumas mensagens.

— Eu acho que precisava de um tempo sozinha. – Pen o olhou. – Foi difícil. Eu tive que sair da casa do meu irmão depois da audiência e ele nem veio se despedir. Nenhum deles.

— Eles são uns idiotas. – Luke a viu olhar para ela. – Eu tenho certeza que se eu pudesse, eu estaria lá, com você.

— Eu deveria ter pedido um guia bonito como você. – Penelope sorriu. – Não que eu esteja reclamando, mas porque veio até aqui ontem à noite?

— Rossi me chamou de frango. – Ele a virou contra o colchão. – E Deus, estou feliz por ele ter feito isso.

— Você não é frango, Luke. – Penelope o beijou. – Mas é meu novato.

— Eu adoro quando você me chama de novato. – Luke sorriu. – E você é minha Chica.

— Hum, você sabe que eu não sei falar espanhol. – Penelope sorriu. – Mas sei falar francês.

— Te quiero de por vida, mi amor. – Luke a beijou deitando-a de volta em seus braços.

— Agora traduz para mim. – Pen sorriu como uma mocinha.

— Eu te quero para a vida toda, meu amor. – Luke a deitou no colchão e a beijou.

Aquele dia foi todo gasto deitados na cama, fazendo amor. Eventualmente, as mensagens deixadas foram ouvidas e Penelope só se apaixonou mais por Luke tanto quanto ele se apaixonava por ele.

E quanto a Rossi, ele ganhou uma caixa de charutos de Luke por tê-lo finalmente entender que ele amava Penelope mesmo que ele o tenha chamado de frango.


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