Oneshots Criminal minds Parte 4 escrita por Any Sciuto


Capítulo 102
Candy Lips




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/787298/chapter/102

Era uma manhã atípica na BAU. Penelope ainda não estava na agencia e Derek estava lá, sozinho. Ele não conseguia dormir direito. E dessa vez não eram os pesadelos que o deixavam acordado.

Eram sonhos muito indecentes com Penelope. Ele fechava os olhos e a viu ali na frente dele. Ele acordava e não conseguia tirar a imagem dela.

Ele pegou o telefone do florista que Rossi havia lhe dado, aparentemente sem razão na noite anterior e fez uma encomenda de flores.

Rosas vermelhas, amarelas, rosas, laranjas e azuis. Ele se certificou que Penelope soubesse que ele estava apaixonado por ela. Ainda mais agora que ela e Kevin se separaram. Ele não queria perder o coração dela para ninguém mais.

Ele ligou para uma loja e encomendou uma caixa de chocolates e para uma amiga que tinha uma loja de roupas. Ele encomendou um vestido de noite tão lindo quanto a sua bebê.

Ele planejou que cada uma das surpresas viessem durante o dia todo e que a última, um belo colar de pérolas fosse entregue para que ele mesmo entregasse a ela e pedisse que ela fosse sua namorada.

Ele havia desligado o celular quando ela finalmente o agraciou com sua presença. Tão linda como sempre e seus lábios que ele tinha certeza que tinham gosto de bala.

Ela era tudo e mais um pouco que ele queria e ele só precisava dela.

— Bom dia, coisa linda. – Derek a viu sorrir. – Como você está manhã?

— Perfeita, Hot Stuff. – Pen percebeu que ele demorou mais no abraço. – Fazia tempo que você não me abraçava tanto assim.

— Eu prometo compensar isso todos os dias da minha vida. – Derek sorriu e foi em busca de um banheiro.

Penelope ficou lá, com um sorriso agraciando seu rosto e percebeu que ele estava excitado ao abraçar ela.

— Bom. – Ela balançou os cabelos e foi começar o dia.

Abrindo a porta de seu escritório, ela encontrou um belo buque de rosas de todas as cores e um cartão, provavelmente digitado para ela.

“Você é o meu sol. Seja minha”. Ela olhou para o corredor e tentou ver quem havia colocado aquelas flores, mas quem fez aquilo tinha um bom treinamento em como evitar câmeras.

Ela sabia que não eram de Kevin e se ele se valorizasse, ele ficaria longe dela. Ela pensou que fossem de Derek, mas talvez ele estivesse batalhando por perdão.

Quando o relógio bateu meio dia, ao invés de Derek Morgan, um agente trouxe uma caixa com mais um cartão. “Você é o sol da minha vida”. Ela abriu a caixa e descobriu um belo vestido de noite preto cheio de brilho, brincos e pulseiras.

Ela viu Derek sorrir para ela de longe e percebeu que ele era o seu admirador. Se ela era apaixonada por ele antes, ver ele tomar todo o cuidado de cativar ela antes de dar um passo era algo que ela valorizava.

Derek viu o sorriso de Penelope e sabia que ele poderia morrer naquele momento. Se aproximando dela, ele a empurrou para dentro do covil, fechou a porta com a chave, deixou a caixa com cuidado sobre o sofá e a beijou.

Uma corrente elétrica passou pelos dois e o beijo só aumentou. Eles lutavam por controle como dois maníacos por controle.

— Deus, Baby Girl. – Derek se separou, procurando por ar. – Você é tudo o que eu ando precisando.

— Derek... – Penelope não pode falar antes de ser beijada de novo.

— Não precisa dizer nada, querida. – Derek a abraçou com cuidado. – Eu iria esperar até de noite e ver você vestida com o vestido, te trazer perolas e te pedir em namoro, mas eu preciso fazer isso agora.

— Então faça, Derek. – Penelope o viu puxar uma caixa do casaco.

— Penelope Garcia, eu te amo desde o segundo em que vi você e eu fui tomado, mas eu era muito imaturo para dizer algo. Agora eu não quero ver você com outro alguém. – Derek pegou a mão dela e a segurou. – Aceita ser minha namorada? Com direito a tudo o que for de direito?

— Eu quero sim. – Penelope beijou Derek e ele colocou o colar ao redor de seu pescoço.

— Você é linda, bebê. – Derek a beijou e a levou devagar para a cadeira dela.

Eles começaram a se beijar e antes que percebessem, já estavam se tocando.

Uma batida na porta os tirou de seu pequeno sonho.

— Penelope, abra essa porta. – Hotch estava preocupado com ela. – Garcia, não me faça arrombar isso.

— Calma, já estou indo. – Penelope ajeitou o batom o máximo que pode. – Abri.

Hotch olhou para Derek sentado na cadeira e o batom meio borrado e apenas balançou a cabeça em descrença.

— Posso lhe ajudar chefe? – Penelope perguntou quase angelical.

— Eu vim descobrir porque você não atendeu o telefone quando liguei. – Hotch olhou para Derek. – E a julgar que Derek também não atendia o dele e ele está aqui...

— A gente estava revisando um dos relatórios dele, senhor. – Penelope sorriu, quase como se fosse inocente. – Ele estava cansado. Ele não tem dormido muito.

— Sei. – Hotch balançou a cabeça. – Pen, eu fico feliz que vocês dois finalmente estão juntos, mas por favor, sem sexo nesta sala.

Derek olhou para ela, que apenas começou a rir. Ele não entendia o que havia de tão engraçado em ser quase pego por Hotch com a mão no pote de biscoitos.

— Por que está rindo? – Ele se arrumou. – Quase fomos pegos por Hotch.

— A questão é essa, Derek. – Penelope voltou a trancar. – Quase. Quer dizer que se a gente quer fazer aquilo, precisamos ficar em silencio.

— Eu devia ter dado o primeiro passo há tempos se você fosse tão safada assim. – Derek a puxou para ele e levantou o vestido dela. – Em silencio é mais gostoso.

— Hum, adoro. – Penelope o beijou e os dois fizeram uma sessão quente dentro do escritório dela.

Hotch ficou esperando os dois saírem da sala. Ele havia esquecido de avisar sobre o briefing diante das novidades, mas ele resolveu ir para sua sala.

— Aaron, o que foi? – Rossi perguntou. – Parece que comeu uma minhoca azeda.

— Antes fosse isso, Dave. – Hotch se deitou no sofá. – Acho que há um romance por aqui, mas não quero me meter.

— Está falando de Derek e Garcia, certo? – Rossi se serviu de um copo de uísque. – Não precisamos nos meter, mas temos que falar com os dois para poder falar com Strauss.

— Eu vou fazer o papel do chef metido de novo? – Hotch fechou os olhos. – Só quero que ela seja feliz.

— Eu falo com Strauss. – Rossi saiu e sorriu para Derek e Pen que entraram, tentando evitar comentários.

Os dois ainda não estavam prontos para compartilhar com todos, mas não era de todo ruim. Escondido era bom demais.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oneshots Criminal minds Parte 4" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.