Libertinamente Marotos - HIATUS escrita por Lady Anna


Capítulo 19
Capítulo XVIII


Notas iniciais do capítulo

Oieeeee
E cá estamos para mais um capítulo! Bem, em minha defesa nós teríamos mais capítulo em dezembro, maas meu teclado pifou e aí foi só tristeza.
O nosso já rotineiro capítulo mensal eu deixei pra postar hoje porque é meu aniversário! Sim, o aniversário é meu, mas o presente é de vocês!! (Primeira vez que posso usar esse clichê kkkk)
Enfim, espero que gostem do capítulo!



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 "A vida não acontece somente dentro de uma casa, de uma cidade, de um país: ela tem de ser experimentada dentro do universo." Roberto Shinyashiki

—Sejam bem-vindos! –Desejou Dorcas, abraçando as garotas e fazendo uma pequena reverência para Lorde Potter e Lorde Black. –Remus não pode descer para recepcioná-los devido a perna machucada, mas garanto que ele ficará extremamente feliz em vê-los.

Somente alguns segundos após as rotineiras conversas sobre o tempo, ela percebeu que havia algo errado. Lily e Lorde Potter estavam o mais longe possível um do outro, os olhos de ambos fixos em pontos aleatórios da sala. Já Marlene e Sua Graça olhavam-se vez ou outra e rapidamente desviava o olhar, um pequeno sorriso aparecendo nos rostos. Ao ouvir Lily limpar a garganta, Dorcas percebeu que ficara tempo demais os analisando, o que fez suas bochechas esquentaram e um sorriso envergonhado aparecer em seu rosto.

—Me desculpem. Vamos até o quarto de Remus, será ótimo para ele ter novas companhias. –Dorcas subiu as escadas na frente deles, ouvindo os barulhos dos passos atrás de si. Abrindo a porta do quarto, ela foi recebida por um sorriso de Remus e um baixo “oi, querida.” –Olá, você tem visitas.

O sorriso ficou ainda maior ao ver o rosto dos outros cavalheiros e várias risadas foram ouvidas. Lorde Black entrou em passos largos e foi até Remus, dando um forte abraço nele e só o soltou quando ouviu um baixo gemido de dor. Lorde Potter foi um pouco mais contido, abraçando-o e apertando com força a mão que não estava imobilizada dele.

Lily e Marlene cumprimentaram Remus, parecendo verdadeiramente felizes por ele estar bem. Era impossível entender qualquer coisa da conversa daqueles três, afinal – ignorando todas as regras de etiqueta – eles falam alto e ao mesmo tempo, gesticulando e rindo muito. Dorcas sentiu uma lágrima quente deslizar por sua face; aquele sentimento era tão genuíno que a deixava encantada e lhe trazia uma felicidade espontânea.

—O que acham de tomarmos um chá? –Perguntou as garotas, recebendo acenos positivos em resposta. Apesar de ser um momento lindo, era algo que somente eles deveriam compartilhar.

Como a governanta estava resolvendo algum problema fora da casa, Dorcas tomou a liberdade dela mesma pedir o chá e os aperitivos, levando as garotas até a sala de estar. Aquele cômodo era o mais bonito e aconchegante na opinião dela, os tons em azul-claro e branco fugiam do monótono creme; as flores, esculturas e quadros no recinto deixavam tudo ainda atrativo ao olhos.

Elas se sentaram nos grandes sofás no centro da sala, com o conjunto de chá já na pequena mesa de centro, a qual, devido ao seu tamanho desproporcional, obrigava os utensílios do chá a serem os menores possíveis. Isso não agradou nem um pouco a Lily que fez uma careta muito engraçado enquanto tentava, inutilmente, encaixar seu dedo na asa da xícara.

—Isso é impossível! –Concluiu ela, bufando. Em seguida, segurou a xícara como se fosse um copo, ignorando completamente a existência da asa. –Assim está melhor.

Marlene e Dorcas foram obrigadas a seguirem os passos de Lily e, enquanto organizavam o jogo de chá da melhor forma possível, ouviam todo o relato da ruiva. Dorcas ficou agradecida dela não ter problemas em manter um monólogo, afinal achava que não conseguiria dizer uma palavra nem que sua vida dependesse disso tamanha era sua surpresa. Assim que Lily terminou, foi a vez dela contar tudo o que ocorrera com Remus e como ela fora parar ali.

Vez ou outra, Dorcas percebia que as garotas ainda se comportavam de modo diferente, quase uma extensão do comportamento delas quando chegaram. Enquanto Lily parecia um tanto quanto melancólica, Marlene deixava pequenos sorrisos escaparem. Quando as indagou sobre como elas estavam e se havia acontecido alguma coisa, recebeu de ambas respostas positivas para a primeira pergunta e negativas para a segunda. Mesmo sabendo que aquilo não era de todo verdade – afinal conhecia bem suas amigas – Dorcas respeitou o limite delas sobre o que quer que aquilo fosse.

A tarde passou incrivelmente rápido e, mesmo estando a alguns quilômetros de Londres, elas se sentiram em casa, afinal o lar não precisava ser um lugar, mas sim uma sensação.

—×-

—Pensamos que você estivesse morto, –Começou James, sentando-se na beirada da cama de Remus. –E depois pensamos que estavam mentindo para nós sobre a sua...

—Ressurreição! –Completou Sirius quando James não parecia ser capaz de encontrar uma palavra.

—Bem, como vocês podem ver, eu estou vivo. Apenas um pouco dolorido e quebrado.

—Eu diria mais do que um pouco. –Sirius fez uma careta ao olhar para a perna imobilizada do amigo. –Quanto tempo você vai ter que ficar nessa cama?

—Mais um mês, aproximadamente. –Remus respondeu, pesaroso. Porém, olhando para os amigos, ele não conseguiu manter a expressão entristecida por muito tempo, afinal os sorrisos deles cobriam a metade de seus rostos, literalmente.

—Não sei como você vai aguentar isso. –Sirius tirou um cigarro de um maço em seu bolso e o ascendeu. Depois de dar uma tragada, perguntou: –E como fica a Srta. Meadowes?

Quando começou a responder, Remus foi interrompido por James, o qual levantou em um rompante do lugar onde estava e foi até Sirius, arrancando o cigarro de sua mão.

—Ei! Se você queria um era só pedir! –Disse Sirius acompanhando os movimentos de James com os olhos e, quando o viu jogar seu cigarro pela janela, ficou ainda mais indignado: –Por que fez isso? Um cigarro desses custa uma pequena fortuna, sabia?

—Sim, eu sei, fumo dessa mesma marca há alguns meses. Mas, o ponto não é esse, –James voltou para o local onde estava sentado anteriormente e se jogou lá. –Você não deve fumar perto do Remus, ele está enfermo.

—Para mim o pulmão dele está funcionado perfeitamente bem. –Retrucou Sirius, porém não fez nenhum movimento para pegar outro cigarro. Em vez disso, se aproximou mais de Remus, com o cenho franzido. –Voltando ao assunto, falávamos da Srta. Meadowes, futura Sra. Lupin.

Eles o olhavam com expectativa e Remus desfrutou daquela curiosidade alguns instantes antes de esclarecer:

—Nós decidimos que nos casaremos aqui mesmo.

—Aqui mesmo nessa fazenda? –Indagou James, parecendo espantado e surpreso.

—Na verdade, aqui mesmo nesse quarto. –Remus obrigou-se a fazer uma pausa dramática em deleite com as expressões incrédulas dos amigos. Sirius e James poderiam ser considerados homens bastante liberais e deixá-los boquiabertos era um fato realmente surpreendente. –Como eu não posso sair daqui e não queremos adiar mais o casamento, resolvemos que a cerimônia será daqui há alguns dias, uma semana no máximo.

—E o escândalo?

—Vocês conseguiram uma licença para casar?

James e Sirius perguntaram ao mesmo tempo, o que fez Remus sorrir. Ele não sabia ao certo quem perguntara o que, portanto revezava seu olhar entre um e outro enquanto falava:

—Por umas libras, ou melhor o concerto do teto da igreja, eu consegui convencer o pároco de uma capela daqui perto a nos conceder a licença e a fazer o casamento. Já sobre a questão do escândalo, decidimos que depois do nosso noivado ser anunciado às pressas para encobrir um escândalo, nos casarmos às pressas não fará muita diferença ou surpresa. –Ele deu de ombros e com um sorriso no rosto completou: –Além disso, eu gosto dela. Eu gosto muito dela.

—Como você sabe que gosta dela? –Perguntou Sirius, aparentando estar muito interessado na resposta.

James também se remexeu onde estava sentado, se aproximando mais um pouco de Remus para ouvir a resposta.

Ele franziu o cenho, estranhando o grande interesse repentino dos amigos em seus sentimentos e um pouco constrangido por isso.

—Bem, eu não sei quando eu comecei a nutrir certa...afeição por ela e nem sei como isso aconteceu. A única coisa que eu sei é que realmente quero me casar com ela. –Após as palavras deles, todos eles pareciam deslocados, nem um pouco acostumados a falar sobre aquele tipo de sentimentos entre si. Tentando não tornar aquilo constrangedor, Remus limpou a garganta, chamando a atenção para si e desatou a falar: –Obviamente, eu quero que vocês sejam meus padrinhos e suponho que Dorcas vai chamar a Srta. Evans e a Srta. McKinnon para madrinhas, logo, temos que decidir os pares. Suponho que o Sirius ficará com a Srta. McKinnon e o James ficará com a Srta. Evans.

—Eu não acho que a Mar-Srta. McKinnon tenha qualquer reclamação sobre ser o meu par, já a Srta. Evans eu receio que não tenha a mesma opinião sobre James. –Insinuou Sirius, curioso para saber o que acontecera entre o amigo e a ruiva.

—Aconteceu alguma coisa, James? –Perguntou Remus, preocupado.

—Digamos que nós discutimos.

—Ah, mas vocês já discutiram diversas vezes, não é? Logo vocês estarão em paz, ou o mais próximo disso que vocês conseguem chegar. –Remus tentou animar o amigo, sendo prontamente apoiado por Sirius.

Entretanto, o próprio James não acreditava nisso e o sorriso triste que estampava no rosto era a prova disso.

—Acho que dessa vez é diferente. –Concluiu, antes de sair do quarto em passos lentos.

 

—×-

Agora, olhando para o teto creme com entalhes decorativos da mansão Finnigan, Sirius pode finalmente raciocinar direito sobre o que fizera naquela manhã. Por Deus, ele pedira Marlene em casamento! Ca-sa-men-to. Ele, Sirius Black, um renomado libertino e, ironicamente, duque de Secorfly, se comprometera ao matrimônio naquele dia. Eles ainda não haviam contado a ninguém e ele desconfiava que, quando fizessem isso, as pessoas ficaram perplexa ou ririam achando que era brincadeira. Talvez, ambos.

Na realidade, nem ele próprio não sabia o porquê de ter feito aquilo. Era óbvio que possuía afeição por Marlene; ela era inteligente, sagaz, bonita e engraçada, de modo que não havia como não se afeiçoar por ela. Entretanto, Sirius não planejava pedí-la em casamento pelos próximos meses, afinal a corte necessária – única forma que ele imaginava de convencê-la a se relacionar com ele – demoraria, no mínimo, seis longos e enfadonhos meses. Mas vê-la ali, um tanto quanto desesperada devido ao sequestro, fez com que uma vontade enorme de protegê-la o dominasse. James e a Sra. Potter eram ótimas pessoas, responsáveis e leais, mas ele sentia que precisava tomar conta dela. Se importava, até mais do que deveria, com o bem-estar, a segurança e a felicidade dela. Isso era o máximo que sentiria por uma dama respeitável, deu-se conta.

Raciocinando, Sirius percebeu que, no fim das contas, não fora uma má ideia. Eles se dariam bem, tanto na cama quanto fora dela. Além disso, Marlene era espirituosa, seria uma excelente duquesa, já que sabia de cor todas as conveniências sociais. No fim, ela era bem mais adequada do que qualquer um poderia imaginar para a esposa de Sirius Black.

Ele não precisa temer aquela união, concluiu. Com esse pensamento, saiu de seu quarto olhando atentamente ao redor para ver se alguém o veria. Ninguém. Ótimo. Fechando a porta do quarto, decidiu ir até o quarto de Marlene, mas desistiu ao notar que James estava no salão de jantar, com um copo de whisky na mão e a expressão séria. Decidido, o Black foi até o amigo e, com algumas palmadinhas no ombro dele, sentou-se ao seu lado e pegou um copo para si.

—Agora nós podemos, não é? –Sirius lhe ofereceu um cigarro.

James pegou e o colocou na boca, dando um pequeno sorriso que não chegou aos olhos. Aquela seria uma longa noite.

—×-

Em uma pensão na beira da estrada...

—Pelo amor de Deus, senhorita. –Exasperou-se o Sr. Evans. –Estamos lhe falando a verdade: Lily e a Srta. McKinnon nos enviaram para ajudá-la.

—Por que você está chamando Lily pelo primeiro nome? –Indagou Emmeline, de braços cruzados. Ela sabia que não estava em condições de exigir nada de ninguém, porém, não sairia daquela pensão com dois cavalheiros sem conhecê-los.

Depois que Lily e Marlene conseguiram fugir, os capangas de Bellatrix se concentraram nela e rapidamente a prenderam. A Srta. Black não ficara nem um pouco feliz com a traição e a castigara com alguns chutes e tapas que Emmeline conseguia sentir até agora. Ela só não estava morta porque a esposa do dono da pensão, após ouvir seus gritos doloridos, resolvera subir até o segundo andar com uma espingarda na mão e ameaçar atirar se eles não a soltassem. Seria cômico ver uma pequena senhora com os cabelos grisalhos e um tanto rechonchuda com uma arma de fogo se aquela situação não fosse trágica.

Entretanto, após levá-la para sua casa e lhe oferecer roupas limpas, uma cama aconchegante e uma comida saborosa, Emmeline já via a situação por umas perspectiva bem melhor e, apesar dos machucados roxos doerem bastante, o unguento que haviam dado para ela passar resolvera um pouco a situação.

—Porque eu sou o pai dela! –Respondeu o senhor mais velho, um tanto quanto exasperado.
Emmeline foi rapidamente tirada de seus devaneios pela frase dele. Fisicamente ele não se parecia nada com Lily, a qual possuía traços bem mais leves e harmoniosos, porém algo no humor e na personalidade dele a lembrava muito da ruiva.

—Ah, bem, sim. Isso explica o porquê se chamá-la pelo primeiro nome. –Emmeline se sentia um pouco idiota naquele momento, mas fez essa sensação sumir focando suas atenções no outro cavalheiro. –E você, quem é?

—Lorde Finnigan, a seu dispor, Srta. Vance.
Emmeline torceu um pouco o nariz para o jeito charmoso dele. Era óbvio que ele flertaria com ela se tivesse oportunidade, porém ela não estava interessada nisso naquele momento. Vendo tudo que fizera por causa de um casamento, o qual nem desejava realmente, ela se perguntava que tipo de pessoa se tornara e se conseguiria voltar a ser ela mesma. Ajudar aquelas garotas fora um bom primeiro passo, mas ela queria fazer mais – ela precisava fazer mais.

—Eu agradeço muito a preocupação dos senhores e das senhoritas, porém acho que estou bem aqui. –A senhora que a havia ajudado, a qual se chamava Lucy Cuthbert, dissera a Emmeline que eles estavam precisando de uma governanta para a pensão e se ela quisesse o cargo era dela. Dado a sua posição anterior na sociedade, não era grande coisa, mas ela poderia viver calmamente ali e quem sabe até ser indicada para governanta de uma grande casa respeitável. No final, não era tão ruim assim, concluiu. –Eu estou bem. Escreverei uma carta explicando tudo as garotas, mas agora eu prefiro ficar aqui.

Normalmente, Emmeline não gostava de tomar grandes decisões por si só, afinal preferia deixar seu destino a mercê dos outros, por mais horrível que isso possa parecer. Entretanto, ali foi a primeira vez na vida que teve certeza que tomara a decisão certa sobre algo. E isso a deixou imensamente feliz.

—×-

Dias depois

Marlene não fora em muitos casamentos ao longo de sua vida. Ela se lembrava de ir em dois ou três quando ainda era uma criança e morava na mansão de seu pai. Assim, ela se lembrava o máximo que sua memória infantil lhe permitia das igrejas ricamente ornamentadas com flores e fitas, das noivas com luxuosos vestidos brancos e dos noivos em pé no altar as esperando. Dito isso, a McKinnon podia afirmar que o casamento de Dorcas e Remus não estava sendo nem um pouco “normal" para as conveniências sociais.

Primeiro que a cerimônia não estava sendo realizada na igreja e sim no andar superior da mansão Finnigan, mais precisamente no quarto do Sr. Lupin. Ele e Dorcas estavam sentando na cama, com as costas decoradas na cabeceira e as mãos entrelaçadas. Os dois casais de padrinhos, os quais consistiam nela e em Sirius do lado direito e em Lily e o Sr. Potter do lado esquerdo, estavam ao pé da cama assim como o padre que estampava uma expressão de tédio no rosto. Além deles, haviam poucos convidados, mas todos pareciam exultantes por eles.

Outro ponto que divergia das cerimônias normais foi que as alianças não foram levadas por um pajem vestido de branco, mas sim por um garotinho com roupas um pouco curtas para ele, que estampava um sorriso enorme no rosto. Ele dera um abraço apertado em Remus quando entregou as alianças e beijou a mão de Dorcas para se despedir. Marlene tinha que confessar que achara toda aquela cena muito fofa e sentimental, e que só por isso deixara algumas lágrimas cair.

O quarto estava todo decorado com flores exóticas, em sua maioria azuis e amarelas, tão longes do branco tradicional. Marlene gostara disso, afinal dava um toque pessoal em todo o ambiente. Enquanto Dorcas e o Sr. Lupin proferiam seus votos, ambos com enormes sorrisos no rosto, ela desviara o olhar para as pessoas a sua volta, sentindo que aquele momento era íntimo demais para ser observado. Com isso, notou que Lily olhava com um sorriso feliz no rosto a troca de votos e Lorde Potter olhava fixamente para Lily, o rosto inexpressivo. O Sr. Evans, que viera acompanhando Lily, olhava para o Potter com uma expressão impassível e os braços cruzados.

Marlene não sabia ao certo em que pé a relação de James e Lily estava, mas com aqueles sinais ela podia deduzir que não nada bem. Na realidade, ela torcia para que tudo desse certo entre eles, afinal eles faziam bem um ao outro. Entretanto, o destino teria muito trabalho para os unir, refletiu.

—No que você está pensando? –Ela foi retirada de seus pensamentos pelo sussurro de Sirius próximo de seu ouvido.

—Em relacionamentos. –Respondeu simplesmente.

—Ah sim. –Delicadamente, Sirius beijou atrás da orelha dela e diminuiu o tom de voz, deixando-a mais rouca. –Você vai querer um casamento mais simples como esse ou algo luxuoso em uma grande igreja? Eu não me importo nem um pouco, contanto que seja você no altar.

—Bem...eu ainda não sei. –Marlene ainda não se acostumara com aquela decisão de Sirius e com o fato dele parecer muito decidido por isso, o que a fazia ficar um pouco constrangida em momentos como aquele.

Ela não sabia o porquê dele a pedir em casamento, mas resolveu não pensar naquilo por enquanto.

—Não tem problema, nós temos tempo. –Respondeu Sirius, oferecendo-lhe o braço para ir até os noivo parabenizá-los.

Sim, tudo que eles precisavam era de tempo.


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Notas finais do capítulo

Muita informação? Bem, eu espero que vocês tenham gostado de ler na mesma quantidade que eu gostei de escrever!
Queria dar boas vindas aos novos leitores, espero que estejam gostando❤
Esse ano eu planejo ter uma agenda fanfiqueira bem movimentada e vocês podem acompanhar tudo pelo twitter @Anna_ladie
Por fim, essa fanfiqueira que está assoprando velhinhas aceita comentários como presente viu rsrs apareçam, fantasminhas!
Beijos❤



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