Death Note - Another Note 2: O Sucessor de Beyond escrita por P3DR0xP16


Capítulo 1
A Primeira Vítima




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Se passaram 2 anos após a prisão de Beyond Birthday, mas nessa história alternativa isso ainda não havia acabado, Beyond, como muitos sabem morreu de uma parada cardíaca no mesmo ano que o Kira surgiu, coincidência?, provavelmente não, mas aqui não falaremos de Kira, pois nessa realidade ele não havia surgido, os famosos deuses da morte, mas popularmente conhecidos como Shinigamis não passavam de um mito para os humanos, não que eles não existam, afinal, foi um deles o responsável pela incrível habilidade de Birthday de conseguir enxergar o tempo de vida de alguém desde o seu nascimento.

Nessa realidade, por mais que o Kira não existisse, o Beyond teve seu fim selado a partir de sua execução, os cidadãos estadunidenses achavam que o ''Los Angeles BB murders case'' ou ''Os Assassinatos de Wara Ningyo'' ou ''Os Assassinatos das portas fechadas de LA'', o que vocês preferirem, havia sido apagado da história por completo, porém, sua continuação se dava na cidade de Kanto no Japão. A cidade soa familiar? Pois é, era a cidade natal de Light Yagami.

O L já havia sido contactado, um homem chamado Etsuko Nakashi de 23 anos foi encontrado morto na manhã do dia anterior, sua garganta havia sido perfurada e as suas vértebras inferiores haviam sido arrancadas e colocadas no chão, já na parede havia sido escrito com o sangue da vítima a palavra ''Higher'', que em português significa ''Superior'', porém, a palavra havia sido escrita de forma diferente, caso não saibam, o alfabeto japonês consiste de 3 sistemas de escrita, o segundo deles é o ''Katakana'', que vem após o ''Hiragana'', a palavra estava escrita com um caractere do Katakana, estava escrita como "ヒgher", esse caractere representa ''Hi'' no alfabeto em questão.

L estava em contato com o departamento de polícia de Kanto no momento.

''L, você tem alguma ideia do porque esse homem foi escolhido como alvo? Talvez o assassino tivesse uma rixa com ele''. Diz o detetive superintendente Soichiro Yagami.

''Eu acho improvável, após o crime, parece que o assassino quis deixar uma mensagem para nós, seja la quem cometeu esse assassinato é alguém bem meticuloso, pois ele não deixou nenhuma pista, nem mesmo digitais, oque foi encontrado ontem no quarto da vítima foi deixado lá intencionalmente''. O L diz utilizando seu mesmo filtro de voz de sempre.

''Entendi...mas que mensagem seria essa?''. O detetive Soichiro pergunta.

''Ainda não tenho certeza, tudo que eu sei é que essa vítima também faz parte dessa mensagem, tudo que precisamos fazer é encontrar um ponto fixo, algo que ligue todas as mensagens nos revelando uma única que possa nos levar ao assassino, a palavra que ele escolheu pode nos dizer mais alguma coisa''. L finaliza.

L sabia que isso não seria fácil, afinal, quando se trata de um assassino, as causas e consequências se tornam imperceptíveis, motivos ainda são motivos, mas consequências são sinônimos de loucura, bom...pelo menos era assim que ele pensava.

Enquanto isso nos EUA, a famosa ex-agente Naomi Misora foi contactada pelo L novamente através do computador.

''L? Oque houve?''. A Naomi pergunta.

''Preciso da sua ajuda novamente, existe uma coisa que eu quero que você investigue pra mim''. Diz o L com seu filtro de voz.

''Oque seria agora?''. A Naomi pensa. A última vez em que o L pediu a ajuda dela foi justamente no caso BB, porque solicita-la tão de repente assim, novamente?

''Hã...ok L''. A Naomi finaliza. Ela podia ter pedido detalhes, claro, mas até com o filtro de voz do L ela conseguiu perceber sua preocupação, mas porque? L já tinha lidado com assassinos antes, por isso se sentiu disposta a ajudar.

''Obrigado''. O L finaliza de forma curta. 

Logo após isso, o L mandou a localização de onde ocorreu o assassinato, ele não revelou o seu rosto ao contrário do caso Kira, mas comandou a investigação assim como o mesmo.

Misora pegou um avião no mesmo dia, e no dia seguinte se encontrava no Japão, ela foi até a cena do crime como L havia ordenado, o L não especificou muito, ele queria saber oque chegaria a mente dela após ver a cena do crime com os próprios olhos.

''L...isso é ainda pior doque as fotos que você enviou''. Ela diz por meio do celular com um tom um pouco horrorizado.

''Sim...''. O L responde de forma curta ainda com seu filtro de voz.

''Sim? Como assim, 'Sim'?''. A Naomi pergunta.

''Misora, eu tirei algumas conclusões particulares cujo não revelei, gostaria de saber as suas''. O L diz.

''As minhas conclusões? Oque ele quer dizer com isso? Já temos noção da palavra que o assassino quis escrever na parede, então...não, se minha opinião tivesse haver exclusivamente com esse assassinato, ele seria específico, afinal ele disse que tirou conclusões particulares''. A Naomi pensa e logo diz: ''Bom...eu sinto um leve déjà-vu, quer dizer, eu já investiguei um caso parecido há dois anos, mas acho que isso não é atoa, pois foi você que me contactou também''. A Naomi diz. Ela não achava que era isso que o L queria saber, mas para sua surpresa, o maior detetive do mundo era sempre imprevisível.

''Não, Misora, era exatamente oque eu tinha em mente, eu tenho a impressão de que esse assassino...a forma como ele trabalha...é muito semelhante a de Beyond Birthday''. Diz o L.

''Então você acha que esse assassino tem alguma ligação com o Beyond?'' A Naomi pergunta.

''Ainda é cedo, portanto tenho apenas 30% de certeza''. O L responde.

''30%? Ok''. A Naomi finaliza. Ela tentou disfarçar, mas havia esquecido como o L trabalhava com porcentagens. 

Na noite daquele dia, o assassino estava em seu esconderijo na parte subterrânea de um depósito abandonado, ele estava deitado em sua cama improvisava com um colchão velho e uma pilha de lençóis embolados que ele usava como travesseiro, ele estava pensando em sua próxima vítima enquanto apresentava um sorriso junto a uma feição perversa.

''Com o último assassinato realizado sem problemas, não preciso ter pressa, mas tenho certeza de que L já foi chamado, então...a diversão vai começar''. ele pensa e logo começa a rir com um tom alto: ''huhuhuhuhuHAHAHAHAHA ISSO AÍ HAHAHAHAHA''.

Claramente ele tinha a mesma mentalidade do B e o mesmo ódio pelo L, mas isso já está bem claro, vocês podem chamar esse assassino de ''E'', ou se acharem melhor: ''Edward Krievan''. 


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