Arma letal escrita por Novacullen


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!



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PV BELLA

Fui caçar por perto, não demoro.

Sempre seu Edward.

Li o seu cartão que estava ao lado da bandeja posta com um belo café da manhã sobre o criado mudo.

Sempre tão atencioso. E me sinto sempre boba com os mimos dele.

E os mimos dos demais da sua família também.  Nem acredito que eles haviam nos construindo uma cabana que ficava a cerca de um quilômetro da mansão durante os cinco meses que passei em lua de mel com Edward explorando as ilhas da América central, eles queriam nos dar a privacidade para um casal recém-casado, mas ao mesmo tempo não querem estar muito longe de nós. Eu adorava morar com eles, mas ter uma casa só para mim e Edward tem suas vantagens, penso em como foi delicioso “batizarmos” alguns pontos da casa ontem.   O que me fez acordar cheia de fome, ele teria ido a uma caçada pelo mesmo motivo? E riu de minha suposição, sua resistência é tremenda, a minha não é nada comparada a dele.  

Minha barriga ronca, e saio de minhas suposições tolas, coloco a bandeja ao meu lado, estava pesada demais para ficar no meu colo, devido à variedade de comida que ele pôs, tendo o cuidado, de mantê-las em recipientes térmicos, conservando tudo em temperatura ideal, céus! Ele pensa em todos os mínimos detalhes, e me dá uma estimativa de tempo, o cuidado de armazenar os alimentos em recipientes térmicos, me faz pensar que saiu já tem um tempo, mas que já deve estar voltando. Então penso no que fazer hoje, hum... Já sei! Podermos ir para a mansão entregar as lembranças que trouxemos para todos e passar o dia com eles. Já que amanhã eu retorno ao trabalho. Espero que minha equipe tenha conseguido dar conta de tudo sem mim. Deixo essa preocupação de lado e apresso-me em tomar meu café da manhã para ver se consigo me arrumar antes de Edward voltar, assim poderíamos seguir para a mansão assim que ele chegasse.  

Dou um gole no café, e sinto meu estômago  revirar, corro para o banheiro para vomitar.

Encosto-me sentada a parede quando sinto não ter mais nada para por para fora.

Mas o que diabos foi isso? Eu nunca tive frescura com comida, seria alguma virose, então?

Mas por enquanto tomarei um remédio, pode melhorar e talvez nem seja necessário preocupar ninguém com isso, eu sabia como eles ficavam preocupado quando eu adoecia, até um simples resfriado, por conta do clima chuvoso de Forks, era motivo para eles ficarem completamente alarmados comigo. Caso eu não melhorasse com o remédio eu falaria com Carlisle.

Ergo-me do chão indo até a bancada, me olho no espelho e estou horrível! Terrivelmente pálida. Abro o armário acima da pia para vê se dou sorte de achar um antiácido, move os pacotes de camisinhas, usávamos sempre e eu havia optado também por tomar anticoncepcional, tomo por vinte e um dias e faço uma pausa de sete dias, para ver minha menstruação descer mensalmente, garantindo a mim mesma que não estou grávida, reviro um pouco mais o armário e meu olhar cai em um pacote de absorvente e merda! Era para minha menstruação ter vindo ontem. E como eu não me atentei a isso? Deve ter sido por conta das longas horas de voo, e a euforia com a casa nova me fez esquecer. Mais que droga! Como é possível? Dois métodos de contracepção usados aliados sempre e sem falta. Isso não era para acontecer só se...

— Não pode ser...

— NÃO! PODE! – arremesso a saboneteira de inox em direção ao espelho com toda a raiva que estou sentindo o quebrando.

— Bella!- Edward adentra o banheiro, olha os cacos do espelho e em seguida para mim como se procurasse algum ferimento- O que aconteceu?

— Você me sabotou para eu engravidar?

— Sim. – confessou confirmando minhas suspeitas.

E me sinto quebrar ali, como aquele espelho.

PV EDWARD

Os dias se passavam e quanto mais à barriga de Bella crescia, menos a Bella “existia”, já não chorava mais, não se comunicava mais há meses, estava reclusa dentro de si, isso me assustava como o inferno, eu temia que ela nunca mais emergisse a superfície.

Ela perdera peso também, pois não si alimentava mais, Carlisle teve de por uma sonda alimentar nela.  Ele a havia diagnosticado com depressão catatônica que é quando uma pessoa não responde ao mundo ao seu redor.

E eu preferia mil vezes sua raiva inicial, as suas crises de choro, e ouvi-la sempre gritando comigo para ficar longe dela toda vez que eu me aproximava, do que vê-la assim nessa cama tão debilitada, inerte, parecendo um corpo sem alma.

Há muito tempo já não registrava minha presença ali e nem de Carlisle com seus cuidados médicos, nem dos outros da família que vinha sempre tentar se comunicar com ela e até quando nosso filho se mexia em sua barriga ela pareceria não ter ciência disso.

Acaricio sua barriga, e lá estava nosso menino chutando, graças a sua metade vampiro ele seguia crescendo saudável ao contrário da mãe que estava a definhar a cada dia.

Estávamos de mãos atadas o tratamento para esse tipo de depressão é à base de benzodiazepínicos, ou terapia eletroconvulsiva que estavam fora de questão por conta da gravidez. Mas ela fica cada dia mais debilitada... Está com oito meses de gravidez, ainda havia mais um mês. Quando nosso filho nascesse, poderíamos trata-la, mas seria possível ainda reverter sua situação?

Ela terminaria seus dias assim? Não! Não posso pensar assim...

— Carlisle! – o chamo de forma urgente quando vejo o corpo de Bella convulsionar.

Ele entra no quarto rapidamente.

— Pai! O que está acontecendo? - eu estava tão aflito que meus conhecimentos de medicina simplesmente sumiram.

— O corpo dela está entrando em colapso. Terei de fazer uma cesariana de emergia.

— Não! Não posso perdê-los! Eu não posso pai.

— Concentre-se Edward, preciso que me auxilie na cesariana.

Tento com muito custo me acalmar, para poder ajuda-los.

O parto foi complicado, mas tenho meu menino nos braços que chorava a pleno pulmões graças a Deus, apesar de nascer prematuro.  O acalento em meus braços até que se acalmou.

— Meu filho! – consegui sorri em meio a todo esse sofrimento.

— Ah! Ele é lindo!- diz Rosalie ao entrar e se aproximando- Parece muito com você. Será que tem seus olhos também?

— Não sei Rose, ele não quis abrir os olhos ainda.

— Posso limpa-lo?

— Claro e obrigado. – passo meu filho para ela.

— É meu sobrinho, não há o que agradecer.  Mamãe e Alice vêm cuidar de Bella quando terminarem os procedimentos da cesariana.

Assenti a vendo sair com meu filho, e volto a me concentrar em Be...

— Não! Bella. Não me deixa!– peço quando seu coração começa a falhar e papai inicia a massagem cardíaca

— Filho?

—  Sim. O que faço para ajudar? – soou desesperado.

— Tem de transformá-la.

— Pai, eu não posso fazer isso agora, sabe que ela ainda queria mais um tempo como humana. Eu não posso tirar mais outra escolha dela. Deve ter algo na medicina que a gente está deixando passar...

— Não há outra saída. O corpo dela chegou ao limite, se não o fizer vai perdê-la. – soa urgente, escuto o coração dela vacilar mesmo com a massagem cardíaca.

Não penso em mais nada, só ajo, mordo o pescoço dela, e injeto o máximo de veneno.

— Injete nos pulsos e tornozelos, assim o veneno correrá mais rápido.

O fiz e os gritos de sofrimento começaram...

Os três dias de sofrimento de Bella finalmente chegara ao fim, foi um inferno vê-la sofrendo e não ser capaz de fazer nada para aliviar sua dor.

Ela abre os olhos, aperto sua mão chamando sua atenção para mim. Ela olha para mim, e salta para longe totalmente desorientada.

— Bella eu sei que é desorientador, mas estou aqui com você, vou ajuda-la a se adaptar a vida de vampira.

Ela inclina a cabeça confusa, eu teria de relatar os últimos meses a ela, mas faria de forma sucinta, informação demais não ajudaria em nada agora.

— Sua gravidez foi difícil, devido você ter entrado em uma depressão catatônica, no fim teve de ser feito uma cesariana de emergência, após nosso filho nascer seu coração começou a falhar, eu tive de transforma-la para não perdê-la.

Percebi que ela assimilava tudo, a Bella consciente das coisas estava de volta.

— Me perder?- soa irônica- Você já havia me perdido muito antes disso.  EU TE ODEIO EDWARD CULLEN! – e salta pela janela correndo para longe de mim. 

— Não vá! – Alice gritou ao entrar no quarto, quando eu estava para saltar da janela para ir atrás de Bella.

— Alice ela é uma recém-criada, ela pode me odiar, mas não posso deixa-la sozinha, ela pode se meter em problemas.

— Você viu minha visão Edward, ela não o quer por perto, se for atrás dela ficará com mais ódio ainda de você.

— E si algum outro de nós for atrás dela, filha. - diz papai entrando com os demais, com exceção de Rosalie que estava cuidando do meu filho. Era melhor que ele não presenciasse isso, ele era esperto demais para um recém-nascido, eu não queria que soubesse que sua mãe havia ido embora.

Ela se concentra e dá um suspiro triste.

— Ela quer distância de todos nós, se insistirmos em nos aproximar dela, ela irá interpretar isso como se tivéssemos desrespeitando mais uma escolha dela e nos odiará ainda mais. Ela não ouvirá nenhum de nós agora, devido ao ódio que sente aliado instabilidade emocional de um recém-criado.   

— Prefiro que ela me odeie eternamente, se isso a mantiver segura.

— Respeite o desejo dela Edward de não nos querer por perto agora. Eu estarei de olho nela. - me diz observando o futuro de Bella novamente.

— No momento você só esta tendo borrões Alice. Quando nós decidimos ir até ela, você tem visões claras, mas quando tenta ver as decisões dela você só tem borrões.

— Ela é uma recém-criada, recém-criados é volátil Edward, por isso os borrões, mas se algum ato dela a levar a risco de morte, tenho certeza que verei com clareza, eu a vi sendo atacada por aquele vampiro quando eu nem ao menos a conhecia, imagine agora que temos um laço familiar, eu verei se isso vir a acontecer e interviremos como fizemos da outra vez.

— Prometa Alice que não descuidará dela um minuto.

— Prometo Edward, e prometo também ficar bem atenta de quando conseguiremos sermos ao menos ouvidos por ela.  

— Como vou suportar ficar longe dela por sei lá quanto tempo Alice?

— Cuidando do filho de vocês Edward. – mas quem responde é Rosalie entrando com meu filho adormecido nos braços.

— Sim, ele será minha força para suportar.    


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Notas finais do capítulo

Até sábado!



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