Transportado para o Mundo Pokemon - Saga Kanto escrita por Deus Snatcher


Capítulo 2
Capitulo 2 - Primeira Luta




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Uma boneca de pelúcia lamentavelmente acaba sendo abandonada por sua dona, e um espirito de ódio acaba a encontrando e a possuindo gerando então um pokemon rancoroso que busca vingança contra sua antiga proprietária.

Esta é a história do pokemon que me salvou, ou pelo menos é a creppypasta dele que eu vi em videos de clickbait do youtube.

Banette, um pokemon que parece uma boneca macabra possuindo uma cor escura que lembra a noite, olhos felinos vermelhos com pupilas negras e um ziper dourado no lugar da boca além de possuir uma cauda amarela semelhante a uma escova e braços longos e planos com três dedos. Tenho certeza que esse monstrinho não é de Kanto, encontrar um nessa região é realmente difícil, deve ser como encontrar um pikachu em Unova.

Mas isso não é nem de longe o mais estranho aqui.

 ‘Ba-Nette  Ba-Nette’ O tipo fantasma estava me abraçando enquanto esfregava suas bochechas em meu estômago sorrindo sadicamente. Parece que ele gosta muito de mim e não faço ideia do por quê? Talvez ele sinta atração pelo meus sentimentos negativos ou algo clichê assim.

 ‘Então Banette ... Você gostaria de ser meu pokemon inicial ?’ Os tipos fantasma são uns do quais mais gosto da série, ficando abaixo apenas dos tipo dragão por serem apelões e dos tipo fada por serem fofos.

 O que? Por que fofo também seria um critério? Qual a graça de ter pokemons fortes se não pode ter um que seja fofo também? é extremamente nescessário ter algo com que se possa distribuir headpats e abraços em um time. Por isso que eu tinha o Astolfo na minha festa do meu Fate GO.

 ‘Ba-Nette’ Ele assente sorrindo, parece que eu finalmente tive sorte nessa situação, seria meio impossível piorar afinal.

 ‘Butteeerr’

Ein? Um Butterfree está jogando sua cabeça para trás como se estivesse se preparando para algo, ah não minha boca grande, acabei de ativar a lei de Murphy não foi?!

 ‘Freee’ Um Feixe Multicolorido sai de sua cabeça junto a sua voz aguda e indo em ziguezague tendo como alvo meu frágil corpo, enquanto isso eu só conseguia pensar no por que disso estar acontecendo?

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( Ponto de vista de Butterfree ) Alguns minutos atrás ...

 ‘EU ODEIO HUMANOS’ Essa foi provavelmente a centésima vez que eu falo isso, mas não consigo parar, esses malditos nunca se cansam.

No começo quando eu era uma caterpie pensei que eles eram legais, até mesmo tive um treinador que me ajudou a evoluir para um Metapod, só que foi ai que as máscaras começaram a cair.

Como um Metapod que só podia usar Endurecer até evoluir, meu treinador simplesmente me jogou em um mato aleatório e quebrou minha pokebola, dizendo que eu era inútil por perder uma batalha em um ginásio. Eu me senti péssima, toda minha confiança foi quebrada em pedaços. Tive que me virar na floresta fugindo de Spearows por alguns dias até finalmente evoluir.

Ficando nessa floresta comecei a procurar por frutas para me alimentar, as mesmas começaram a ficar extremamente escassas porque certos humanos simplesmente as pegavam aos montes sem ligar para nada, quando eu segui um deles descobri que eles nem mesmo as comiam e sim as trocavam com outros humanos por folhas estranhas.

Por causa dessa escassez muitos outros pokemons tiveram que deixar seu lar em busca de comida, porém eu continuei firme esperando o bando das butterfrees migradoras que passam por esse local uma vez por ano.

Minha espera valeu a pena e eu consegui um companheiro e um filho em menos de seis meses, meu marido infelizmente acabou sendo pego por um humano que gostava de usar preto, mas eu não podia me deixar me abalar e devia continuar firme pelo meu filho caterpie esperando que ele evolui-se para que pudessemos migrar juntos para ilhas longe dos humanos.

Contudo o pior acabou acontecendo, dias atrás meu filho acabou sendo capturado por um daqueles humanos, de acordo com a descrição dos meus amigos Bedrills ele tinha um Pikachu e por isso não poderiam tentar lutar sem por em perigo sua familia. Eu não podia culpá-los, eles tinham que defender seus filhos assim como eu.

Os humanos conseguiram tirar tudo de mim, minha confiança, meu amor e meu filho. EU ODIAVA ELES.

E veja minha surpresa, quando eu estou fazendo minha rotineira planada da noite e descubro que meus amigos Bedrills tiveram seu filho ameaçado por um humano.

Antes que eles percebessem eu já estava a caminho do local relatado, consegui ver o estranho humano e seu servo pokemon, eles pareciam felizes por machucar os sentimentos dos outros, vamos ver se eles gostam DISSO.

‘Butteeerr (RAIO)’ parece que ele finalmente me percebeu, é uma pena que seja TARDE DEMAIS.

‘Freee (PSÍQUICO)’’ Os olhos do humano se arregalam, percebendo que as consequências de suas ações finalmente chegaram...

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( Ponto de vista de Rick)

Minha visão é obscurecida pelo que acredito ser Banette se jogando na frente do raio psiquico, seu corpo se choca com o feixe o lançando em mim que estava encostado em uma árvore, seu corpo agora está cheio de queimaduras leves vistas pela pequenas partes escurecidas em certas partes de seu corpo.

Eu estava furioso, como essa gigante borboleta radioativa ousa machucar meu pokemon, e por nada ainda.

 ‘Ba hahahahahahahahaha’ O Pokemon Amaldiçoado se levanta rindo, é sinistro o modo que ele faz isso abrindo o ziper.

 ‘Então parceiro, acho que está na hora da nossa primeira batalha juntos’

 ‘Nette Ba-Nette’ Ele assente saindo do meu corpo e ficando um pouco a minha frente, parece que está em pose de batalha, agora só falta uma música para acompanhar.

Reproduzindo ‘Burning Battlefield Pokemon Song’

Uma música de batalha começa a tocar do nada, eu tento focar na fonte do som mas não consigo encontrá-la, Nenhum dos outros pokemons parece estar ouvindo isso também.

Melhor tentar descobrir isso depois agora é hora da luta. Espera como eu esqueci disso.

 ‘Banette qual são seus movimentos?’

 ‘Ba-Nette Ba Ba-Nette’ É agora me sinto um idiota por esperar que ele me responda de forma entendível.

 ‘Butteeerr-Freeee’ Outro feixe multicolorido vindo.

 ‘Banette esquive para a direita e depois comece a correr em ziguezague chegando mais perto de Butterfree’

Meu pokemon pula para a direita se esquivando do ataque por pouco e começa a correr de um lado pro outro avançando no oponente fazendo com que seja dificil para Butterfree mirar precisamente seu ataque e a deixando um pouco confusa.

 ‘Muito bem, agora ataque como você fez com os Bedrills’

Ele para e começa a condensar energia escura pelo seu corpo, essa energia sobe para cima de sua cabeça e vira uma especie de olho que depois se abre e encara o Butterfree, pelos espamos parece ter sido eficaz.

Tão eficaz que o deixou distraído.

 ‘Use Investida’

 ‘Baa-Nette’ A ataque acerta em cheio e Butterfree é empurrado um pouco mais longe no ar, parece que essa luta não será tão dificil assim. A droga ativei a lei de Murphy denovo.

 ‘Buuuu-Tterfreeee’ Um pó esbranquiçado sai de suas asas indo direto para o meu pokemon, droga é pó do sono, um dos movimentos mais apelões do anime por ser quase impossível de desviar.

 ‘Saia dai, não respire isso’

 ‘Ba-Nette?’ É já era ele foi atingido em cheio pelo pó branco.

 ...

Espera ele ta de boa, não era para ele estar bocejando ou dormindo agora?

 ‘Você não está cansado?’

 ‘Nette’ Ele nega com a cabeça e pula mostrando que ainda quer batalhar.

 ‘Ok então ... Termine isso com aquele ataque do olho’

 ‘Baaaa’ Ele começa a juntar energia escura em seu corpo.

 ‘Butteeer’ Droga ele vai atacar também, nem para ser em turno como nos jogos.

 ‘Nette’ Banette foi mais rápido, e o olho medonho aparece em cima de sua cabeça e encara o pokemon inimigo, junto com isso o Butterfree começa a balançar no ar.

 ‘Free’ Ele cai com os olhos em espiral mostrando que está nocauteado.

A música também parou de tocar em algum momento, bem parece que ganhamos, um sentimento de conquista e felicidade se contrai em minha mente.

Batalhas pokemon são bem mais difíceis do que pensei, fazer estratégias em tempo real e ainda comandar seu pokemon ao mesmo tempo é estressante, é como jogar uma partida rankeada de um jogo só que mais estressante levando em conta que você não controla o pokemon como controla seu personagem no jogo.

 ‘Parabéns Banette, ganhamos essa graças a voce’

 ‘Baaa-Nette’ Pelo sorriso dele, imagino que nós dois estamos felizes por ganharmos essa luta. Ou talvez ele seja aquele tipo de personagem que sorri o tempo todo, como um certo esqueleto piadista.

 ‘Acho que está na hora de eu capturar você, lembra?’

 ‘Ba-Nette Ba-Nette’ Ele assente várias vezes e depois bate com a cabeça no botão no meio da pokebola que eu tinha esquecido que estava na minha mão.

Após isso ele se torna algum tipo de energia vermelha e entra na pokebola, depois ela se fecha e começa a balançar.

*1*

*2*

*3*

*Click*  Saindo um som agudo a mesma para de balançar notificando o sucesso da captura.

Encaro a pokebola percebendo todas as implicações que essa ação ocasionou, virei um treinador pokemon, ou melhor dizendo um escravizador de pokemons os levando para longe de suas familias e usando-os em batalhas após batalhas, sendo usados como ferramentas até serem abandonados como brinquedos velhos.

Por mim tudo bem, no final posso culpar o Deus que me jogou aqui ou a lógica doida desse mundo que trata como algo normal o uso de seres racionais para rinhas. Imagino que muitos até mesmo queiram isso nesse mundo, afinal mesmo os pokemons sendo racionais eles não possuem civilizações e seguem a lei do mais forte.

Pelo menos só aceitarei levar um pokemon que queira mesmo ser treinado, será o minimo de ética que eu posso seguir até sair desse ‘experimento’.

Começo a andar por um caminho aleatório esperando estar a caminho da cidade de Pallet, olho para trás tendo certeza que o Butterfree ainda está nocauteado e não irá atacar de surpresa.

O Sol até começou a nascer, parece que terei que andar por um bom tempo.

—--------- ---------

( 6 Horas Depois )

Minhas pernas doem, meu coração está acelerado junto ao meu corpo totalmente soado e quente. Acho que nunca andei por tanto tempo seguido até hoje, mas tudo valeu a pena, consigo ver os prédios daqui, ou seja, finalmente cheguei na Cidade de Pallet.

Finalmente dando os primeiros passos para dentro da cidade, olho para as pessoas andando aos montes pelas calçadas, parece que aqui é mais movimentado do que eu pensei, vejo até alguns pokemons junto as pessoas.

Enxergo várias lojas diferentes, desde restaurantes até um Centro Pokemon. Parece que terei que testar e ver se eles dão comida e moradia grátis como no anime, além de curar meu pokemon que batalhou e está um pouco machucado.

Chegando na frente do local encontro algumas pessoas dentro e fora do Centro e então eu congelo.

Por que? Ah bem digamos que eu li a Placa escrita ‘CENTRO POKEMON DE VIRIDIANA’.

É eu estou na cidade errada... Esse chão parece tão bonito agora, imagino o que acontecerá se eu bater minha cara nele... Por que não testar essa nova experiência?

Caio de cara no chão duro e tudo fica escuro.

 ‘VOCÊ ESTÁ BEM?! EI?!  Essa não, alguém chame um médico!’


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