Filhos da noite 3 – Ascensão escrita por CM Winchester


Capítulo 12
Capítulo 11 - COMPRAS COM MARCIE




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— Você não vai acreditar. - Nora falou quando cheguei a escola.
— O que?
— Fui indicada a Atendente de Regresso a Casa.
— O que? - Perguntei de novo desta vez sem entender nada.
— Alguém me inscreveu e estou concorrendo.
— Bom, meus parabéns!
— Eu vou matar a Vee. - Falou.
— Essa eu quero ver.
— Bom, fique feliz em saber que o seu nome também está lá.
— O que? - Perguntei desta vez mais alto.
— Sim. Acabaram de me dizer. Vamos ser concorrentes a Rainha do Baile.
— Não vou nessa porcaria. Vou matar a Vee. - Sai caminhando pelo corredor.
Por onde passava as pessoas falavam "parabéns". Ou tem meu voto.
Quando encontrei Nora no corredor eu já estava a ponto de explodir de tanta raiva.
— Não foi a Vee.
— Como você sabe? - Perguntei.
— Marcie me falou na aula de inglês. Foi ela que nos inscreveu.
— Por que Marcie faria algo assim?
— Para irritar. - Ela respondeu. - Eu é por que quer fazer uma caridade. E você... Bom acho que só não quer ganhar mais uns socos na cara.
— Bom ela irá ganhar mais alguns socos na cara por causa disso. Isso é patético, não vou participar.
— Não dá para voltar atrás agora.
— Não vou ao baile. - Sorri satisfeita antes de seguir para o ginásio.
Depois da ginástica artística fui para a fazenda treinar com os meninos.
— Não sei por que você se preocupa em fazer essas coisas. - Nico comentou.
— E não sei como você não se preocupa com a escola.
— Você sabe que nunca fui um ótimo aluno.
— Também não sou fã da escola. Mas é preciso.
— O que é preciso é você se concentrar na guerra que está para começar a qualquer momento. - Retrucou.
— Por falar nisso, vou concorrer a Rainha do baile.
— O que? - Perguntou incrédulo e sorri.
Éramos idênticos mesmo.
— Foi Marcie que me inscreveu.
— O que? – Gargalhei. - Está brincando não é?
— Não. Infelizmente não. Ela inscreveu Nora e eu. E por incrível que pareça, ganhamos assinaturas. Agora começa a eleição.
— E você vai ir ao baile?
— Não.
— Você tem que ir.
— Não tenho que ir a lugar algum. E outra coisa, não tenho par lembra?
— O anjo não pode ir né?
— Ele até pode, mas duvido que vá mesmo querer ir.
— Estou livre. - Tyler falou pela primeira vez.
Tinha até esquecido da sua presença ali.
— Não acho que vai ser uma boa ideia. - Falei.
— Por acaso seu namorado tem algum problema com isso?
— Todos.
Ele sorriu satisfeito com isso.
— Vamos comentar que ele não pode ir ao baile. Mas eu posso.
— Olha, não vou ao baile. - Respondi. - Vamos treinar. Vim aqui para isso.
— Quando você tem competição de Ginástica Artística? - Nico perguntou.
— Essa semana, eu acho. É em Portland.
Voltei para casa e encontrei Blyte e Nora jantando.
— Você se atrasou querida. - Blyte falou assim que sentei com elas.
— Treino extra.
— Vai competir essa semana?
— Um aquecimento. - Respondi.
— Nora me contou sobre Marcie nomear vocês a Rainha do Baile. E vocês tem votos.
— Por caridade. - Nora resmungou. - Não falei a Hank sobre as alucinações.
— Isso teria sido eu. - Blyte respondeu. - Não posso acreditar que ele compartilhou essa informação com Marcie. Lembro-me de dizer-lhe para mantê-lo privado. - Ela abriu a boca depois a fechou. - Pelo menos tenho quase certeza de que eu disse. - Ela largou os talheres. - Eu juro que a velhice irá obter o melhor de mim. Não consigo lembrar mais nada. Por favor não culpe Hank. Assumo a total responsabilidade.
Nora me lançou um olhar e encarei meu prato.
— Não se preocupe com isso. - Nora murmurou.
— Deve ser por isso que Hank sugeriu que vocês e Marcie fossem às compras dos vestidos juntas. Eu lhe disse que ficaria muito surpresa se vocês tivessem qualquer desejo de irem ao baile, mas ele deve ter sabido o que Marcie estava planejando. Claro, vocês não tem nenhuma obrigação de ir a qualquer lugar com Marcie. Eu acho que seria muito para vocês, mas é evidente que Hank não sabe como vocês se sentem sobre Marcie principalmente você Nora. Eu acho que ele sonha em ver nossas famílias se darem bem. - Ela forçou uma risada.
— Marcie me encurralou depois da escola e disse-me, sim, que iríamos fazer compras dos vestidos. Mas não tinha absolutamente nada a dizer sobre o assunto. Mas está tudo bem. Vee e eu temos um plano. Mandei uma mensagem para Marcie e disse a ela que não podia ir às compras porque estou sem dinheiro. Então eu disse-lhe que sentia muito, porque estava realmente ansiosa para nossa saída. Ela mandou uma mensagem de volta e disse que Hank lhe deu seu cartão de crédito e ela estava pagando.
— Por favor me diga que eu eduquei melhor do que isso.
— Eu já escolhi o vestido que eu quero. - Nora falou. - Vou fazer Marcie pagar por ele e depois Vee esbarrar em nós quando estivermos deixando a loja. Vou pegar o vestido e sair para comer uns donuts com Vee.
— Como o vestido parece?
— Vee e eu o encontramos no Jardim da Seda. É um vestido de festa acima do joelho.
— Que cor?
— Você vai ter que esperar e ver. - Nora sorriu. - Custa 150 dólares. - Blyte assentiu.
— Eu ficaria surpresa se Hank nem percebesse. Você deveria ver como ele queima seu dinheiro.
— Então não acho que ele vá se importar de comprar meus sapatos também.
— Não vou sair com Marcie. - Falei encarando Nora.
— Ah, você vai sim. Sei que você tem dinheiro para comprar o seu vestido. Mas se tenho que aguentar Marcie, você também tem.
— Não é a minha mãe que namora ele. - Retruquei.
Blyte se remexeu na cadeira desconfortável.
— Por favor. Eu vou ficar te devendo essa.
— Você já me deve muitas Nora. - Lembrei.
— Por favor.
— Ok. Ok. Mas eu juro que mato Marcie se ela abrir a boca dela.
Levantei e subi as escadas. Precisava tomar um banho para sair já que Nora tinha marcado com Macie as 7 e já eram mais de 6 horas. Vesti uma calça jeans, uma camiseta gola v lilás e calcei meu tênis da Adidas.
Peguei meu moletom estampado de lilás e cinza e desci as escadas de volta.
Jantei rapidamente antes de sair com Nora. Marcie chegou 7 e 20.
— Desculpe-me, estou atrasada. - Marcie falou. - Meu cachorro não queria me deixar.
— Seu cachorro?
— Boomer. Os cães também são pessoas você sabe.
— Não se preocupe. Já dei uma volta lá dentro. Escolhi meu vestido também. Nós podemos fazer isso bem rápido e você pode voltar ao Boomer.
— E a minha escolha? Você disse que minha opinião tinha valor.
— Sim, sobre isso. Tinha toda a intenção de esperar por você, mas depois que vi o vestido. Ele falou comigo.
— Sério?
— Sim, Marcie. O céu se abriu e os anjos cantaram 'Aleluia'." Em minha mente eu batia minha cabeça contra uma parede.
— Mostre-me o vestido. Você percebe que tem um tom de pele quente, certo? A cor errada vai te deixar pálida.
Nora mostrou o vestido a Marcie enquanto isso eu olhava um vestido para mim.
— Eca. - Marcie falou para Nora olhando o vestido verde. - Isso? Muito escolar.
— Bem é o que eu quero.
— Talvez ele vai parecer melhor. Mas eu não acho que vou mudar de opinião.
Enquanto Nora ia experimentar o vestido eu continuei olhando até achar um vestido azul escuro bem simples. Era longo e reto sem mangas, com um decote na frente deixando meus peitos mais visíveis.
Já que era para ir. Pelo menos tinha que ser para arrasar.
Vesti o vestido e ficou perfeito em mim, então o tirei de novo. Ia falar com a vendedora, mas Nora apareceu.
— Vocês viram minha bolsa? - Ela perguntou para Marcie e eu.
— Você levou para o vestiário com você. - Marcie respondeu.
— A última vez que eu vi foi isso. - Falei.
A vendedora se aproximou.
— Era uma de couro marrom? - Ela perguntou.
— Sim!
— Eu apenas vi um homem sair da loja com ela. Ele entrou sem dizer uma palavra, e pensei que ele fosse seu pai. - Ela franziu a testa. - Na verdade, eu poderia jurar que ele disse que era... mas talvez eu imaginei a coisa toda. No momento me sinto tão estranha. Minha cabeça está confusa. Eu não posso explicar isso. - Nora me encarou. - Ele tinha cabelos grisalhos e usava um suéter argila...
— Qual o caminho que ele foi? - Nora perguntou.
— Pelas portas da frente, em direção ao estacionamento.
Nora correu para fora e larguei o vestido com a vendedora.
— Eu quero esse. - Falei antes de sair correndo atrás de Nora e Marcie.
— Você acha que isso é uma boa ideia? - Marcie perguntou quando estávamos na rua. - Quero dizer, e se ele tem uma arma? E se ele é mentalmente instável?
— Que tipo de homem rouba uma bolsa debaixo de uma porta do provador? - Nora perguntou.
— Talvez ele estivesse desesperado. Talvez ele precisasse de dinheiro.
— Então ele deveria ter levado a sua!
— Todo mundo sabe que essa loja é cara. - Marcie respondeu. - Ele provavelmente imaginou que conseguiria, não importa a bolsa que ele pegasse.
Corri para o estacionamento com elas na minha cola. A única coisa que vimos foi um sedan preto sair da vaga e vir na nossa direção. Marcie agarrou Nora pelo braço.
— Mecha-se sua idiota! - Marcie falou e o carro veio na nossa direção.
Nora foi para o lado de Marcie e saltei para o outro lado. Poderia pará-lo facilmente, mas não podia fazer isso na frente de Marcie.
— Você viu que tipo de carro era? - Marcie perguntou.
— Um Audi A6. Tenho uma parcial da placa.
— Nada mal, tigresa.
— Não é ruim? Ele fugiu com a minha bolsa! Você não acha um pouco estranho que um cara que dirige um Audi precise roubar bolsas? Minha bolsa em particular?
— Era de marca famosa?
— Tente de novo!
— Bem, isso foi emocionante. E agora? Vamos voltar para o shopping?
— Estou chamando a polícia.
30 minutos depois detetive Basso apareceu. Apertei meu nariz e fechei os olhos depois de vê-lo cobrir o sorriso com a mão.


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Notas finais do capítulo

N.B.: Oi? Que capítulo foi esse? Que trem é esse? Doidinha para descobrir. Muito bem. Arrasando. Bjs, bjs. Fhany Malfoy.



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