Racchel e Paul – Como flores

Estavam vendo um filme qualquer, mas esse não era o problema. O único problema que existia, se chamava Seth Clearwater, e estava sentado no meio, à ordens de Jacob. ORDENS DIRETAS EM TIMBRE ALPHA.

Racchel bufou quando Paul tentou beijá-la e Seth voltou da cozinha, como um guarda e os separou.

– Não pode. Jacob me mata! Ordens de Alpha!

E assim foi seguindo, há mais eles iam se vingar. Há se iam!

Finalmente, ao fim da tarde, Jacob e sorriu, ao ver, Paul dormindo, com o final chato de um filme de guerra, enquanto a irmã lia um livro em particular, muito grosso.

– O que houve? Não vão aproveitar o dia dos namorados?

– Não deu, mas você também não vai. – ela arqueou a sobrancelha vencedora, e só então ele viu a noiva, Leah, voltar da cozinha com um copo de água na mão.

– E porque, Racch? – seguiu e tentou beijar a noiva, mas ela desviou categoricamente.

– Porque eu decidi, Jake – começou Leah – Que vamos ver um filme! Que tal? – ela sorriu malvada e ele deixou os braços caírem mortos ao lado do corpo.

– Porque? – ele disse ainda parado a porta.

– Porque você foi mal, e eu serei mal também! – ela disse rindo.

– Ah mais isso não é justo! – ele reclamou.

– É mais do que justo, maninho. – Racchel sorriu maléfica.

Ele fez um bico e sentou, revoltado.

Racchel gargalhou da birra dele, e um tempo depois, aproveitando o namorado desperto, fugiram.

– Finalmente eu vou ter a minha namorada um pouquinho... – Paul agarrou a namorada, quando entraram na garagem.

– E ta esperando o que pra fazer esse dia dos namorados especial? – ela disse, sorrindo sapeca.

Era a primeira vez que estavam juntos no dia dos namorados. O namoro tinha apenas 4 meses.

E ele beijou-a com carinho. Não importava o presente que ganharia, Racchel sabia, seria o melhor e mais sincero, porque mesmo que ele fosse brigão, desengonçado, estourado, super-protetor, ele ainda era o seu Paul, o amor de sua vida e ela não poderia querer mais do que isso.

– Eu te amo. – ele disse ao fim daquele dia, mas ela já sabia.

– Eu sei. – ela sorriu, e sentiu o vento de fim de tarde, na praia, balançar-lhe os cabelos longos. – E eu também te amo.

– Eu fiz isso pra você. Sei que não é muito, e que não é o que você merece...

– Você já me dá tudo, amor! – ela disse sorrindo sinceramente e olhando-o.

– Eu fiz esse pingente, mas a corrente eu comprei! – ele admitiu, meio envergonhado.

Era uma flor, feita a mão. Que combinava perfeitamente com a pele cor de areia dela.

– Obrigado. – disse emocionada. – É lindo, eu amei!

– Eu me transformei e fiz com as garras. Ficou mais bonito assim, não foi? - Ele perguntou inseguro.

Ela fez um sim com a cabeça e com um beijo encerraram aquele dia.

Racchel tinha razão, ele era tudo o que ela poderia querer!