Danganronpa 4: Poisoning Love escrita por Renzaki


Capítulo 1
É uma escola, ou será que é um presídio?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/786522/chapter/1

 Agatha: Finalmente... o Colégio Topo da Esperança... — disse a garota de longos cabelos negros e olhos vermelhos. Uma das mãos estava na cintura, e encontrava-se diante do edifício do Colégio Topo da Esperança. — Meu sonho foi realizado. Vai dar tudo certo.

Assim que ela deu um passo pra frente, ela desmaiou... por algum motivo.

Ela acordou. Estava em uma sala de aula, sentada numa carteira.

Agatha: Onde... estou? — disse a garota. Diante dela, havia um garoto de cabelos castanhos e olhos verdes. Era bonito até, mas ela não se interessava por namoro.

Martin: Olá! Eu me chamo Martin Wilenrar. - disse ele. — E você é...?

Agatha: Meu nome...? — Ela não se lembrava. Começou a se concentrar para refrescar as memórias, e então conseguiu se lembrar. — Agatha. Meu nome é Agatha Rilentoor.

Martin: Hum. Tenho certeza de que você tem um talento, certo?

Agatha: Ah, tenho... Ei, esse é o Colégio Topo da Esperança, né?

Martin: Sim. Mas... qual é seu talento?

Agatha: Sou... — Agatha franziu a testa, fazendo um esforcinho para conseguir se lembrar do seu talento. — Ah, sou a Super Colegial Pescadora. E você?

Martin: Prefiro não falar. — Martin disse, dando uma risadinha.

Agatha: Babaca. Me pergunta o talento e nem diz o seu. — Agatha respondeu, levantando-se e notando um papel em outra mesa.

Ela pegou o papel. Era um bilhete:

"Cerimônia dos estudantes começando agora mesmo! Corra para o Ginásio! Não se atrase, miguxo estudante!"

Agatha: "Miguxo"? Esse diretor é esquisito.

Martin: Então vamos juntos? — Ele perguntou, numa tentativa de flertar com ela.

Agatha: Cai fora. — Ela respondeu, saindo da sala de forma rude.

Ela olhou pra trás, e viu a placa na porta que ela havia acabado de sair:

"Sala de Aula 1-A"

Do lado daquela porta, havia outra. Agatha olhou a placa:

"Sala de Aula 1-B"

Ela continuou andando.

Entrou na primeira sala. Era cheia de computadores e mesas. Na frente da sala, tinha um telão com duas enormes caixas de som.

Ela saiu da sala e viu a placa perto da porta:

"Sala de Áudio e Vídeo"

Agatha: Tsc.

Ela continuou andando. E então chegou num corredor quadrado com uma parede no meio.

Na parte norte do corredor, tinha uma vitrine com várias coisas. De bonecos de pelúcia até lembrancinhas. Em cima de uma bancada, havia uma máquina caça-níquel de cor preta e branca, com um nome escrito "MonoMono Machine".

Aquilo não tinha porta, mas havia uma placa retangular avisando o que era aquilo:

"Loja dos Estudantes"

Agatha: Uma loja dentro de uma escola? — Estava confusa. — Que escola esquisita. Acho que é uma cantina.

Na parte sul, havia um local sem porta. Lá, tinha um grande portão redondo de cofre. Uma metralhadora estava ali perto, apontada para a frente do portão. Havia também uma placa dizendo o nome daquele lugar:

"Hall de Entrada"

Agatha deu uma risada.

Agatha: Esse colégio é mais diferente do que eu imaginava. Parece até um presídio. — Continuou andando.

Ela entrou num local com uma placa simbolizando um kit médico e dizendo o que era a sala, apesar de já ser óbvio pelo próprio símbolo que havia na placa:

"Enfermaria"

Entrando lá, ela viu um garoto enrolado com bandagens no chão.

Garoto: A-Ah! Finalmente alguém... — disse o garoto, que tinha cabelos pretos e olhos azuis. — Por favor, me tire daqui... Eu fiquei excitado quando vim aqui... nghhh... estou com medo...

Ela ajudou o garoto a sair daquela "prisão de bandagens".

Agatha: Como você ficou assim? — Ela perguntou, prestando atenção ao redor.

Haviam várias macas, uma cadeira de escritório azul com uma mesa na frente, alguns armários e criados-mudos hospitalares, além de um lixo hospitalar. No meio de dois armários, uma geladeira cheia de bolsas de sangue e remédios.

Garoto: E-Eu estava ansioso quando cheguei aqui, aí... quando fui ver o que tinha, me ferrei... — disse o menino, chorando. — A-Aqui tem monitores holter, desfibriladores, termômetros, soros, anestésicos e até anabolizantes...

Agatha ignorou o menino e saiu da enfermaria, continuando a andar pelo corredor.

No corredor reto, ela viu, no seu lado direito, duas portas, com placas sem nome. Eram apenas desenhos. Um desenho era de uma boneca rosa com vestido e a outra era de um boneco azul sem vestido.

Agatha: Devem ser os banheiros, huh... — disse Agatha, mostrando desinteresse. Ela voltou a andar até o ginásio.

Na frente dela, havia uma linda escada de tapete vermelho, mas com grades impedindo a passagem para subir.

Agatha: Esquisito. Completo presídio isso aqui. Estão nos obrigando a aprender? Por isso querem nós aqui... presos? — Falava sozinha, até resolver entrar numa sala com uma placa indicando o que era:

"Sala de Troféus"

Como o nome da sala dizia, tinham vários troféus, sendo de esportes, musicais ou escolares. Pareciam ser de competições, campeonatos e/ou recordes.

Um tapete vermelho com listras marrons se estendia da porta que ela entrou até uma porta dupla bem em sua frente, que acima havia uma placa grande e brilhante:

"Ginásio"

Agatha: Finalmente, te achei! — Agatha disse, e entrou lá. No mesmo momento em que ela entrou, Martin e o menino entraram do lado dela, conversando sobre algo que ela possuía tanto desinteresse que eles pareciam que estavam "mudos" para ela.

O chão era um azulejo laranja. Tinham arquibancadas nas laterais, e na frente um palco com uma bancada de microfone, além de ter uma cortina vermelha aberta com um desenho de uma grande árvore atrás. Pelo chão, estavam espalhadas vários tipos de bolas esportivas.

Ali, estavam outros estudantes. Mais de 10, com certeza.

Então... uma voz começou a soar de caixas de som próximas ao palco.

???: Olá, podem me ouvir, não é? — disse uma voz fofa. — Muito bem, vamos começar mais uma vez este jogo!

Um urso de pelúcia bicolorido em preto e branco, que possuía um olho de azeitona na parte branca e um olho vermelho dentado e robótico na parte preta, além de um umbigo esquisito com um "X" na barriga, apareceu na bancada que ficava sob o palco do ginásio.

???¹: Isso não é possível... — disse um garoto de cabelos castanhos escuros.

???²: Se magia existe, tudo é possível! Puellla magi, Kaname Madoka! — gritou uma menina de cabelos pretos, doidona.

Urso: Eu me chamo Monokuma! E sou o diretor do colégio! — disse o urso de pelúcia.

???³: Ele não me parece assustador. O medo é um dom do ser humano. Com o medo, os humanos podem saber quando estão em perigo. — disse um cara mascarado.

Monokuma: Foda-se! Vou direto ao assunto! Vocês estão presos no colégio, e a única forma de sair daqui é matar uns aos outros! — disse o urso. — Sem ninguém ver! Aí todos vão investigar e vão ao Julgamento Escolar, onde vão discutir e conversar, até chegarem a conclusão de quem é o assassino! Vão votar, e o mais votado vai contar. Se acertarem, o assassino é executado sozinho. Se errarem, todos morrem e o assassino sai do colégio!

Agatha começou a suar.

Garoto: K-KYAAAAAAAAAAAAH! — gritou o garoto da enfermaria, que abraçou o braço de Martin. Martin era mais alto do que ele. — N-Nii-chan, e-estou com medo...

???²: PREOCUPA NÃO! O IN-CES-TO VAI ATACAR NOVAMENTE NESSA HISTÓRIA! — gritou a garota doidona de antes.

O que será que iria acontecer a partir de agora?

Agatha não sabia.

Enquanto isso, na sala de controle, uma menina abraçava um urso de pelúcia, semelhante ao Monokuma.

???⁴: O desespero sempre vai reinar. — disse Susan. — Upupupu... pupupu... pupupupupu!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Danganronpa 4: Poisoning Love" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.