Me Encontre escrita por SouumPanda


Capítulo 2
Uma noite na House Of Blues




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As semanas se arrastaram mais um pouco, e eu acabei ficando mais reclusa com as insinuações de Annabelle sobre mim. Eu não entendia exatamente o porquê, mas parecia que ela sabia quem eu era e queria usar isso em algum momento contra mim. Os encontros e tombões casuais com o tal Caleb estava me incomodando de certa forma, como se ele estivesse me cercando em cada lugar que eu estivesse, no parque com Isaac, na faculdade sempre próximo a Annabelle, mas o peguei algumas vezes me encarando ao longe com o olhar acinzentado ameaçador em mim, como se me devorasse de longe. Tentava me convencer que era coisa da minha cabeça e deixando as palavras de Ellie ressoar na mente sobre ele. O final de semana chegou, após colocar Isaac para dormir minha missão era encontrar algo descente para assistir, com uma taça de vinho na mão me sentei em frente a TV, procurando algo piegas para se ver, já vestia um pijama com uma calça longa de malha fria e uma camiseta de mangas e pantufas confortáveis, meu celular não parava de chegar mensagens de Peyton, mas resolvi ignorar para me privar de dar outra desculpa sobre qualquer coisa, mas logo na sua insistência ela se colocou a ligar incansavelmente até que me venceu.

— Finalmente Zoey.  – Peyton falava exaltada e com certo ar aliviado. – Estou te mandando mensagem falando que vamos ir na House Of Blues, gostaria de se juntar aos meros mortais e sair de onde você se esconde? – Ela fala em bom humor o que me fez rir e respirar profundamente pensando em mais uma desculpa, mas era a House Of Blues, seria maravilhoso um pouco de diversão.

— Claro, porque não. – Falei virando a taça de vinho e sentindo raspar na garganta. – Se vemos lá, preciso me arrumar ainda.

— Tudo bem, se vemos lá na portaria. Iriamos te buscar, mas não sabemos onde você mora então, te encontramos por lá. – Peyton disse eufórica e animada e com risadinhas ao fundo sabendo que eram as gêmeas. Logo desliguei o celular relaxei meu corpo no sofá jogando a cabeça para trás e se afundando no suede, olhei por instantes para o teto me pegando a pensar porque topei em ir em uma boate essa hora, olhei para o lado e Angelina, uma senhora que sempre cuidou de mim e agora me ajuda com Isaac terminava de passar pano na ilha da cozinha e pisquei algumas vezes me levantando e me arrastando até ela e abraçando ela que retribuiu de forma afetuosa.

— Tudo seria bem mais fácil se eu contasse para todos Angie. – Eu falava com a voz arrastada sentindo os tapinhas carinhosos em meu ombro enquanto ela acariciava meu cabelo.

— Calma que tudo logo acaba e você vai poder ter sua própria identidade. – Ela falava com sua voz suave e angelical e meio rasgada pela idade. – Agora que já combinou com seus amigos, vá se arrumar e fique mais linda do que já é.

— Já quero desistir de ir. – Falei rindo em pensar em todo processo e beijando o topo da cabeça de Angelina. – Vou indo Angie e descanse você não é empregada, você é governanta. – Falei mais alto enquanto subia as escadas para o quarto.

 

Entrei no closet procurando algo que não chamasse tanta atenção, optei por um vestido preto do Valentino de alças finas e solto no corpo, em um comprimento sobre a coxa e um louboutin também preto. Peguei uma carteira de mão e respirei fundo olhando no espelho, me vendo ali com os cabelos soltos em ondas desenhadas, com o olho marcado pelo lápis e rímel e o batom vermelho. Pressionei os lábios e fui em direção a cidade, dessa vez com o Audi do meu pai, que ele deixou na garagem para viajar. Liguei o rádio e tocava Home do Michael Bublé e eu comecei a cantarolar com pesar na voz e com os olhos marejados, respirei fundo e acelerei o carro e logo já estava chegando na cidade, quando localizei a boate e parei o carro Hunter e Liam estavam chegando e ficaram olhando eu descer do Audi, entreguei a chave ao manobrista que me olhou discretamente e logo vi Peyton passar entre os meninos e sorrir vindo em minha direção.

— Como você está linda Zoey. – Ela me abraçou e eu forjei um sorriso. – Estamos animados que finalmente depois de meses você veio sair com a gente. – Peyton pegou na minha mão me puxando para a fila da boate. – Meu pai conseguiu uma área privativa. – Ela estava tão empolgada que mal me deixava respirar, Peyton estava de calça skin, um scapin e uma blusa preta canelada, era o suficiente para estar linda. As gêmeas em suas particularidades, Ellie estava com um vestido rosê que desenhava seu corpo, com um babado apenas sobre a coxa e sandália preta e Harper com uma calça jeans rasgada, bota over, blusa canelada branca e sobre a mesma uma jaqueta de couro preta.  Elas me cumprimentaram com um sorriso, Harper menos amigável, como sempre mais na dela.

— Vocês estão lindas. – Elogiei e enquanto entravamos passando pelo estreito corredor mal iluminado que logo dava ao grande salão com luzes coloridas a laser por todo lado. Fomos para um camarote em um canto próximo ao palco, e quando parei para observar a nossa volta, na parte superior do salão do lado oposto os amigos de Annabelle estavam lá assim como Caleb que logo cruzou seu olhar com o meu o que me fez olhar para o outro lado. Notando que tinha mais gente da faculdade, pessoas que só tinha visto, nem saberia o nome se me perguntassem. Quando sentei nas poltronas ali, logo pedi um Gin com tônica, não demorou para as meninas começarem a danças e eu olhando rindo de como elas se divertiam. Hunter e Liam estavam andando pela boate antes de se juntar com nós, logo ambos sentaram um de cada lado meu e me olharam. – Algum problema? – Perguntei intrigada e um tanto grossa.

— Gostamos do seu carro, dos seus carros né o Aston Martin não deixa a desejar. – Liam falou animado. – Podia deixar a gente dirigir qualquer dia.

— Você está maluco. – Falei me levantando e indo para o outro canto para evitar qualquer assunto de bens materiais. Quando Peyton me puxou pelo pulso para se juntar a elas, mas saindo do privativo e indo para pista de dança onde todo mundo se trombava e as luzes acabavam por te cegar. Começou a tocar Señorita da Camila Cabello e Shawn Mendes e eu comecei a dançar e cantar alto, já que ninguém me escutaria. Nós quatro cantávamos e rimos das nossas performances e logo eu estava de olhos fechados com a cabeça para trás dançando como se eu fosse parte da música, quando senti uma mão passar por minha cintura prendendo meu abdômen e um corpo encostar ao meu, podia sentir uma respiração pesada na minha nuca, as meninas estavam petrificadas olhando por cima do meu ombro e eu senti meu corpo tremer e se arrepiar com o toque em mim, logo me segurou com mais firmeza minha cintura e eu logo estava com a respiração desregulada me virei e pisquei algumas vezes com o led me cegando e vi entre as luzes do holofote Caleb com um riso torto e um olhar matador me olhando, tornei a piscar e franzi a testa o olhando, tudo foi rápido e para mim parecia estar se passando  horas, logo pressionei os lábios e ele ainda com um riso malicioso e me afastei negando com a cabeça, olhei em volta um tanto atordoada e fui em direção ao privativo e me sentei o deixando sozinho na pista de dança, não demorou para Harper, Ellie e Peyton vir em minha direção empolgadas.

— Caleb estava atrás de você? É isso mesmo? – Harper falava eufórica como se fosse algo formidável e desacreditada e eu afirmei com a cabeça respirando fundo e centrando meus pensamentos – E você não fez nada? – Novamente afirmei com a cabeça e Ellie parecia uma hiena de tanto que ria da situação e Peyton viu como fiquei em choque e me abraçou de lado.

— Annabelle deve ter tido um ataque epilético com isso, devia ter dançado com ele, ela ia morrer. – Ellie comentava colocando a mão sobre a barriga se acalmando e Hunter me olhava de longe e sorria timidamente. 

— Quer que eu te leve para casa Zoey? Liam leva meu carro, viemos juntos. – Hunter se ofereceu e eu sem pensar apenas afirmei com a cabeça e me levantei pegando minha carteira de mão de cima da poltrona. Abracei todos ali me despedindo com um sorriso torto e descontraído, sem entender porque me senti assim e estava mórbida, Hunter colocou a mão no meio das minhas costas me direcionando para fora da boate, quando entreguei o bilhete ao manobrista, olhei para o lado e Caleb junto de Annabelle, todos nós evitavam se olham, olhando para baixo, quando o olhei ele sorrio torto e eu o fuzilei o que fez o sorriso do rosto dele desaparecer e logo Annabelle deu um tapa no braço do mesmo que o fez fazer uma careta para ela, quando o manobrista parou meu carro e a chave sorrindo.

— Seu carro senhorita, belo carro. – Peguei a chave sorrindo e entreguei a Hunter que animado entrou no carro, quando coloquei o cinto e Hunter acelerou o carro, vi Caleb nos olhando com um olhar sério e sombrio e engoli seco e o vi sumir rapidamente. Agora Hunter saberia onde eu moro e tudo iria por água a baixo, conforme eu ia orientando ele para sair da cidade minha barriga gelava e eu ficava em choque sentindo tudo que construí aqui sumir, minha respiração começou a ficar mais densa e era como se um ataque de pânico fosse iminente.

— Mora fora da cidade Zoey? – Ele perguntou curioso, mas não interessado. Quando avistei o condomínio e apontei ele me olhou um pouco abismado, entrando no condomínio e logo mostrei a casa, ele estava perplexo, estacionou com delicadeza o carro entre o meu Aston Martin e a Land Rover, eu estava paralisada, nos olhamos ainda dentro do carro e eu respirei fundo e forjei um sorriso tímido.

— Quer entrar? – Perguntei baixo e ele apenas afirmou abrindo a porta e eu descendo, o orientei para dentro da casa, parei no meio da pequena escadaria me virando para ele e pressionando os lábios. – Olha Hunter, pode por favor não falar para ninguém onde eu moro? – Eu perguntei com os olhos marejados pelas lagrimas de pânico e ele sorrio me reconfortando e afirmou.

—  Zoey, mas quem é você? – Essa pergunta me ver embrulhar o estomago e continuei subindo até a sala, onde me virei forjando um sorriso e tirando o sapato.

— Quer um whisky? – Me virei para ele que olhava tudo a sua volta, apenas afirmou com a cabeça me olhando brevemente e eu servi duas doses. -  Meu pai é o deputado da capital, não fica muito por aqui. Então mora apenas só eu e meu irmão. – Bufei tomando uma dose da bebida e indo em direção a ele entregando o copo. – E uma penca de empregados, claro. Mas se eu conseguir esconder quem eu sou, não preciso de segurança, não preciso de gente em cima o tempo todo, e consigo ter um pouco de privacidade. Assim como meu irmão consegue ter uma vida normal. – Ele estava impressionado com tudo que via, olhava tudo e isso que estávamos apenas no living da casa, fui para a sala de estar, ele me acompanhando  sentamos no sofá e ele me olhou sorrindo cordialmente. Ficamos bebendo em silencio, queria saber o que se passava na cabeça de Hunter se ele iria logo falar para todos que sou uma farsa ou se manteria segredo por horas disso. O silencio estava deixando tudo pesado a nossa volta, e um pouco constrangedor, nos olhávamos sorriamos de forma sem graça tornando a ficar em silencio. Logo ele suspirou, prendendo minha atenção.

— Nunca pensei em relacionar seu nome com o nome do deputado. – Ele comentou terminando sua dose. – Mas seu pai ganhou as eleições porque ele é empresário, não é? -  Ele perguntou curioso o que me fez terminar minha dose e afirmar com a cabeça colocando os copos sobre a mesinha e encolhendo meu pé sobre o sofá e me ajeitando para ficar de frente com ele, coloquei um dos braços apoiado no sofá e escorei minha cabeça na mão o olhando.

— Sim, meu pai investe na bolsa e no ramo imobiliário na capital, dominamos modéstia parte. – Sorri constrangida e ele pareceu um pouco mais confortável com a situação. – Ele ser deputado foi consequência de um bom trabalho e ser uma boa pessoa. – Eu falava pensando no meu pai  quanto tudo o tornava tão distante de Isaac e de mim,  Hunter sorria em admiração a tudo que eu falava, logo Hunter suspirou se levantando e eu fiz o mesmo o olhando.

— Bom preciso ir, acho que não passa táxi por aqui, então preciso ir andando até a estrada e ver se pego uma carona para a cidade. – Ele falava andando em direção a porta, toquei em seu braço fazendo ele me olhar.

— Fique aqui, amanhã eu tenho que ir na cidade e te dou uma carona. – Falei baixo, ele sorriu. – Eu insisto, temos quarto de hospede.

— Claro que tem. – Ele disse no automático pressionando os lábios enquanto me olhava. – Realmente acho que tanta bebida hoje não caiu muito bem, seria uma boa dormir por aqui, se não for estranho para você. – Ele disse coçando a cabeça e respirando fundo. Eu dei um riso baixo negando com a cabeça, subimos ao piso superior e logo ele viu o extenso corredor de portas, abri duas antes do meu quarto, ele entrou olhando tudo a sua volta, a grande cama king size, o quarto era todo de mogno, alguns detalhes cinzas, com um closet que estava apenas com jogos de cama, do lado do Closet tinha uma porta que dava para o banheiro mostrei a ele que o surpreendeu pelo tamanho do mesmo e pelo extenso gabinete com duas pias, mais  a banheira.

— Em alguma dessas gavetas deve ter escovas novas, temos roupão caso queira tomar um banho, no closet tem tudo que precisa para a cama. – Eu falava me virando, o peguei me olhando sorrindo. – O que foi?

— Nada, apenas acho você uma graça. – Ele disse sem tirar os olhos de mim, eu senti uma estranha fisgada nas entranhas e engoli seco, não sabia se ele me achava uma graça antes ou me acha agora por saber de tudo,  era esse tipo de duvida que eu não queria ter.

— Bom, melhor eu ir deitar, meu quarto é a duas portas daqui, precisando pode bater lá. – Falei passando por ele dando um breve beijo em seu rosto e ele sorrindo com o gesto. – Boa noite Hunter e obrigada. – Fui em direção ao meu quarto  fechei a porta respirando de forma descontrolada, Hunter era lindo mesmo com seus cabelos cor de fogo e olhos verdes e o corpo até que em forma, mas não era eu, sim o álcool fazendo com que eu pensasse em ter algo com ele. Tirei meu vestido colocando um hobbie fresco, logo escutei duas fracas batidas na porta, quando abri Hunter estava ali sorrindo torto e eu espreitei o olhar.

— Tenho um problema. – Ele entrou no quarto me puxando para ele em um beijo intenso com o pé fechando a porta, não demorou para ele me deitar na cama e pressionar seu corpo contra o meu, uma de suas mãos alisava meu corpo e eu sentia a adrenalina correr pelo meu corpo todo, com a língua brincava na boca de Hunter elevando minhas pernas em torno do quadril dele e o encaixando ali. Ele começou a descer os beijos pelo meu pescoço enquanto sua mão subia meu hobbie, meu corpo tremia em pura excitação, o que estou fazendo? Quando o ajudei a tirar o hobbie me relevando apenas com uma minúscula calcinha, os lábios dele já estavam em meus peitos, brincando e mordendo meu mamilo, aquilo me fazia gemer alto, senti um de seus dedos passar entre a calcinha e logo afastar a mesma, no meu subconsciente sabia que aquilo era errado, mas não tinha problema era o whisky falando e eu queria aquilo. Quando o dedo de Hunter passou entre meus grandes lábios eu mordi forte meu lábio sentindo que o cortará. Ele desceu os beijos até os mesmos dando um breve chupão no meu clitóris, logo passando a língua rigidamente entre meus lábios fazendo um vai e vem com a mesma dentro de mim, mas logo o olhei assim que o senti parar, ele tirou sua camiseta e expôs o corpo e que corpo ele tinha, se escondendo atrás de tanto pano, mordi o lábio, logo Hunter desabotoou sua calça e expôs seu pau rigidíssimo ali, engoli seco o olhando e pressionei os lábios. Peguei no criado mudo um preservativo que tinha e entreguei a ele, que logo colocou o mesmo não demorou para se deitar sobre mim,  colocando seu pau lentamente. Eu sentia Hunter ir me rasgando, após alguns meses sem qualquer atividade, cravei minhas unhas nas costas dele o que o fez gemer, cada movimento dele eu rasgava as costas dele com minhas unhas. Quando os movimentos se intensificaram ele me olhava satisfeito ao me ver gemer e morder os lábios, ele me fodia sem piedade  aquilo era bom, acho que precisava disso. Seu pau batia no fundo da minha vagina, a dor que causava era prazerosa, quando ele me puxou me fazendo sentar de frente com ele abraçando nossos corpos sem parar os movimentos agora mais suave, a luz baixa do abajur contornava os traços de Hunter que me olhava admirado,e eu estava envolvida em emoções indescritíveis, não demorou para sentir meu corpo e de Hunter entrar em frenesi e eu perder as forças  caindo na cama com ele do lado, ficamos parados olhando para o teto em silencio, não demorou para eu adormecer com Hunter ali, sentindo ele me puxar para ele em seu peito, dormindo ao som das batidas desreguladas do seu coração.

 

 

Acordei com os raios de sol invadindo o quarto, minhas vistas desfocadas custavam a me fazer enxergar, respirei fundo e cocei os olhos me sentando na cama e olhando em volta, acho que tinha bebido um pouco além. Engoli seco e puxei o lençol para meu corpo que ainda estava nua. Olhei para o lado e Hunter não estava ali, bufei me culpando pela noite passada e tudo que tinha acontecido, respirei fundo tentando me convencer que possa ter sido apenas um sonho, coloquei o hobbie e desci com a cabeça doendo para a cozinha, logo avistei Hunter conversando sorridente com Angelina, engoli seco e nos olhamos sem graça, acho que ambos deveríamos saber que a noite passada foi um erro. Me sentei servindo suco de laranja virando na mesma hora pela garganta seca, ele me olhava sorrindo.

— Bom dia. – Eu disse me enchendo de suco e Angelina sorria animada ao ver Hunter ali, sabendo que agora alguém sabia do meu segredo e poderia me ajudar, então nesse pensamento tentei não ver todo mal.  – Angie faz o favor de levar a vitamina do Isaac, peça que ele se arrume vou leva-lo a cidade. – Ela apenas afirmou com um sorriso e subiu com um copo de vitaminas de fruta para o quarto do Isaac. – Dormiu bem? – Perguntei olhando Hunter que comia com vontade tudo a sua frente.

— Melhor impossível, você sabe como receber alguém na sua casa. – Ele disse me olhando com certo humor e eu revirei os olhos. – Estou brincando com você Zoey.

— Acho bom, porque devemos concordar que foi totalmente errado o que fizemos. – Eu disse mordendo uma torrada e ele desfez o sorriso no mesmo instante. – Digo, foi bom. Mas não vamos fazer isso se repetir. – Eu bebi o suco e limpei as mãos e respirei fundo. – Vou subir, tomar um banho e te dou uma carona até sua casa. – Eu falei me levantando e Hunter sorriu torto afirmando, enquanto subia era como se sentisse o olhar dele em mim, engoli seco respirando fundo.

Colocamos Isaac na cadeirinha da Land Rover e Hunter montou no passageiro, fomos boa parte do caminho em silencio escutando apenas o joguinho do Isaac no carro, quando liguei o rádio e comecei a cantarolar a música da Halsey- Without Me  Hunter ria de me escutar cantar, quando parei na casa dele, nos olhamos por breves momentos e suspirei.

— Fique tranquila, não vou contar para ninguém nada de você. – Ele disse me olhando de forma carinhosa e eu encostei a cabeça relaxada no banco do carro e sorri ternamente. – Obrigado pela noite, você é uma mulher fantástica em todos os sentidos Zoey.

— Obrigada. – Eu disse baixo sorrindo o vendo se aproximar e beijar minha testa e parar com o rosto próximo do meu, pressionei os lábios sentindo a respiração de Hunter próxima e suspirei. – Melhor eu ir, vou levar Isaac ao shopping. – Ele se afastou e sorriu sem graça descendo do carro e vi que Liam nos olhava do outro lado da rua e eu abaixei o vidro acenando para ele que acenou de volta, então sai em direção ao shopping rindo sozinha de tudo que tinha acontecido e como agora iria lidar com tudo isso  como Hunter e eu manteríamos a discrição que precisávamos e esconder que dormimos juntos principalmente, já que o deixei com as costas machucada, eu me colava nessas situações que apenas me faziam rir de desespero.


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