—Tem certeza de que não quer que eu vá com você? – Emmett fechou a mochila e a colocou nos ombros. Ele não queria que o amigo o visse chorando, por isso se manteve de costas para ele.

—Obrigado, mas não precisa. Minha mãe vai comigo. – Edward sabia que o amigo precisava da mãe naquele momento, mas ele não estava confortável com Bella se encontrando com o ex dela. Além de sentir ciúmes, ele tinha medo de que Jacob magoasse ainda mais Bella. – Vou cuidar dela. – Emmett prometeu. – Vamos fazer várias paradas para ela esticar as pernas. – Bella vinha se queixando de dores nas pernas e nas costas, a médica recomendou que ela não ficasse sentada por muito tempo. – E não vamos ficar muito tempo.

Emmett também não gostava da ideia de a mãe rever o pai dele, mas quando ela disse que iria com o filho, ele não recusou a companhia dela. Ele não queria ir sozinho ao enterro da avó. Odiava enterros e a avó era a única pessoa da família do pai com quem ele falava. Ele precisa da mãe ao lado dele.

—Dirija com cuidado, Emm. – Ele abraçou o amigo. – Sinto muito pela sua avó. – Emmett fungou segurando as lágrimas.

—Quando eu voltar vamos fazer algo legal para comemorar o seu aniversário. – Edward faria 19 anos no dia seguinte. Ele iria almoçar com os pais e jantar com Emmett e Bella. Edward e Bella não estavam conseguindo passar muito tempo a sós, sempre surgia algo para atrapalhar os planos deles.

Ele aproveitaria o tempo livre para trabalhar na casinha de boneca da filha, o pai estava animado para ajudá-lo. Ele tinha voltado a ficar na casa dos pais a pedido do pai. A relação com a mãe não tinha melhorado, mas pelo menos ela não estava mais atirando garotas para cima dele.

[...]

—Chegamos. – Bella cutucou o filho, o acordando. Ele tinha dormido na curta viagem do hotel até a igreja. – Ele passou as mãos no rosto e olhou pela janela.

—Não acredito que dormi.

—Você estava cansado, meu anjo. – Emmett não gostava de demonstrar fraqueza, ele queria ser forte para a mãe. – Está pronto?

—Não gosto de ver gente morta. – Choramingou e Bella segurou a mão do filho.

—É a sua avó, querido.

—Eu sei, mas eu quero lembrar dela alegre e não deitada em um caixão.

—Ajuda se eu estiver ao seu lado?

—Sempre ajuda. – Conseguiu sorrir e os dois saíram do carro. Bella retirou os óculos escuros e olhou em volta tentando reconhecer alguém.

—A Rebecca está aqui. – Comentou, animada. Pelo menos teria um rosto amigo por perto.

—Quem é essa? – Emmett não era muito próximo da família do pai.

—Prima do seu pai.

—Nós gostamos dela? – Várias pessoas se viraram para olhar para eles.

—Sim. Ela é ótima. Pena que se mudou para a Austrália. Você tinha uns quatro anos. – Ele não se lembrava dela.

—Bella! – Rebecca a abraçou. – Nossa, você está ótima. Parabéns pelo bebê, minha tia me contou a novidade.

—Obrigada. Lamento muito pela sua tia. Ela era uma mulher maravilhosa.

—Pena que teve um filho tão idiota. Eu disse que você não deveria de ter casado com ele. – Rebecca não gostava do primo.

—Se não tivesse casado com ele não teria o Emmett.

—Emmett, você está enorme. Estou parecendo uma velha falando assim. – Ela o abraçou e ele sorriu sem graça, não queria conversar com ninguém. – Estão ficando onde?

—Acabamos de chegar e vamos passar a noite em um hotel e ir embora amanhã bem cedo.

—Vocês não podem ir. Vão ler o testamento e o advogado disse que vocês dois precisam estar presentes. Achei que o Jacob tivesse dito a vocês.  

—Não falamos muito com ele. – Emmett revirou os olhos ao ver o pai se aproximar deles. – Falando nele.

—Vejo vocês mais tarde. – Rebecca avisou se afastando deles. Ela queria evitar o primo.

—Meu garoto. – Jacob abraçou o filho e Emmett manteve os braços esticados ao lado do corpo. – Que bom que você veio. Sua avó nos deixou tão rápido. – Ela teve um ataque cardíaco. – Como você está? Vai bem na faculdade? – Bella pigarreou indicando que o filho deveria responder as perguntas do pai.

—A faculdade é ótima. – Resmungou e cruzou os braços.

—Meus sentimentos, Jacob. – Ela conseguia esquecer que o odiava, por um dia, em respeito a mãe dele.

—Ah, Bella, que bom que está aqui para me apoiar. – Ela colocou as mãos na barriga e ele acompanhou o movimento dela.

—Estou aqui para apoiar o meu filho e me despedir da minha amiga. Sua mãe sempre foi amável comigo.

—Ela tinha mesmo muito carinho por você. Então é mesmo verdade. – Apontou para a barriga volumosa dela. – Está grávida daquele garoto. Nunca gostei daquela família. – Balançou a cabeça, irritado.

—Mãe, podemos entrar? Preciso ir ao banheiro. – Ele não queria brigar com o pai no enterro da avó.

—Seus irmãos estão aqui. – Emmett tinha visto os dois garotos correndo pelo gramado da igreja.

—As mães deles também estão aqui? – Jacob não notou o sarcasmo do filho.

—Leah e Emily estão em algum lugar por aqui.

—Leah e Emily? A sua prima e a minha babá?

—Leah só cuidou de você umas duas vezes. E sim, a Emily é a minha prima.

—Inacreditável. Com quem você não dormiu?

—Cometi muitos erros, é verdade, mas isso é passado.  

—Como você supera fácil as coisas.

—Esqueça isso, garoto. – Um grupo de homens passou por eles e Jacob os parou. – Ei, conhecem o meu garoto? Olha como ele é bonito e grande. Já está na faculdade.

—Puxou a inteligência do pai? – Um dos homens perguntou.

—A beleza só pode ter sido da mãe. – Outro comentou olhando Bella de cima a baixo.

—Meu garoto aqui é atleta. Zagueiro e capitão do time de futebol. Ele é ótimo.

—Como sabe disso? Nunca viu nenhum jogo meu. – Emmett cruzou os braços encarando o pai.

—Todo mundo comentava e você tem vários troféus. E bem, você é meu filho, não tinha como ser diferente. Por que não vai brincar com os seus irmãos?

—Oi, Emmett. – Dois garotos o abraçaram. Eles tinham 8 e 9 anos. – A vovó morreu.

—É, eu sei. – Resmungou desviando o olhar dos garotos. Eles não tinham culpa de nada, mas Emmett não tinha interesse em manter contato com eles.

Bella pediu licença e levou o filho para dentro. Ela sabia que ele estava tão desconfortável quanto ela. Não precisava ler mentes para saber o que todos estavam pensando. Por onde Bella passava alguém olhava para a barriga dela, ainda bem que ninguém se atreveu a perguntar sobre o bebê, ela não estava com paciência para isso. A família de Jacob nunca foi muito gentil com ela, exceto Rebecca. Ela se juntou aos dois e eles ficaram juntos durante todo o velório.

—Temos mesmo que ficar até amanhã? – Emmett se jogou na cama. Tinha sido um dia muito exaustivo.

—Sim, parece que a sua avó deixou algo para nós.

—Sabe que vai rolar confusão, não sabe? Isso foi uma tortura, não aguento ele tentar bancar o pai do ano. A vovó teria rido de tudo isso.

—Vou sentir falta dela.

—Por falar em sentir falta... já ligou pro Edward? Ele ficou bem enciumado.

—Por quê? – Ela colocou os pés em cima da almofada para aliviar a dor nas pernas.

—Ele está com medo de que você queira relembrar os bons tempos com o meu pai. – Emmett fingiu vomitar.

—Não sei se tivemos bons tempos. A terapia me fez perceber que a nossa relação sempre foi complicada e não era saudável.

—Esse negócio de terapia é bom. Comecei a fazer.

—Vai te fazer bem, querido. – Bella não sabia que o filho estava fazendo terapia.

—Foi uma ideia do Edward. Percebi que tenho um comportamento muito agressivo. Se não tivesse entrado no meio da nossa briga aquele dia eu teria matado o Edward.

—Não teria não. – Bella tentou se levantar. – Vem aqui. – Chamou e ele se deitou ao lado dela. – Você não machucaria ninguém.

—Não intencionalmente, mãe, mas quando fico nervoso é como se tudo sumisse. Eu não penso, só ajo. – Bella conhecia bem o histórico de brigas do filho, já tinha sido chamada várias vezes a sala da diretoria, mas ela sempre achou que fosse algo normal, que todos garotos brigassem na escola. – Não quero perder o controle perto da minha irmãzinha. Não quero machucá-la, nunca.

—Você será um irmão incrível. Sempre estarei ao seu lado. – Ela beijou os cabelos do filho.

—Ainda vou ser o seu bebê depois que ela nascer?  - Ele sentia um pouco de ciúmes da irmã.

—Você sempre será o meu bebê. – Ele abraçou a mãe. Era bom passarem um tempo juntos e sozinhos. – Tenho que ligar para o Edward.

—Vou procurar algo para comermos. – Avisou entregando o celular para ela.

—Traz sorvete. – Pediu na hora que  Edward atendeu.

—De qual sabor?

—Desculpa, estava falando com o Emmett. Feliz aniversário! Sinto muito por não estar aí.

—Tudo bem. O Emmett precisava de você. Como ele está?

—Tentando ser forte, mas sei que ele está sofrendo. E você, como está?

—Sentindo a sua falta. – Ele suspirou. – O almoço com os meus pais foi bom, mas eu queria mesmo era te ver e te tocar.

—No próximo final de semana?

—Achei que fosse te ver amanhã.

—Temos que ficar mais um dia, para a leitura do testamento. – Edward tentou não demonstrar que estava decepcionado.

—Tudo bem.

—Edward, eu nunca voltaria a me envolver com o Jacob. E não se esqueça de que eu sou a sua namorada.

—Você não é a minha namorada, eu ainda não te pedi em namoro. – Ele sorriu pensando que deveria fazer logo o pedido.

—Para quem disse eu te amo na nossa primeira vez, você anda bem devagar.

—Estou esperando o momento certo. Não vou fazer isso por telefone. – Ele queria algo romântico e especial. – Mas se alguém tentar dar em cima de você lembre-se que você é a minha pré namorada. – Bella riu.

—Lembrarei disso.

—Aprendi uma música nova, posso cantar pra ela? – Bella colocou o telefone no viva voz e fechou os olhos enquanto Edward cantava.

[...]

—O que ela faz aqui?

—Ela foi convidada para estar aqui, já você, não faço a mínima ideia do que faz aqui. – Rebecca atacou protegendo a amiga.

—Rachel, por favor, só fique quieta. – Jacob estava sem paciência com a esposa. – Bella, obrigado por ter vindo. Minha mãe queria muito que você estivesse aqui. – Ele tentou segurar a mão dela, mas Emmett se colocou entre eles.

—Vamos logo com isso? Precisamos sair antes que fique muito tarde.

—Agora que todos estão presentes podemos começar. – O advogado anunciou e começou a ler o testamento. - ... Deixo a casa para o meu querido e amado neto Emmett. 50 mil para Jared e 50 mil para Embry, o dinheiro deverá ser usado para ajudar na educação dos meus netos e será disponibilizado quando completarem 18 anos. Deixo minhas joias e móveis antigos para as minhas queridas, Bella e Rebecca.

—O quê? Elas nem são da família. – Rachel protestou.

—Você que não é da família. – Rebecca atacou. – As joias devem valer muito dinheiro, estamos ricas. – Ela sussurrou para Bella.

—E para meu filho Jacob, deixo o Mustang. – O advogado finalizou.

—Ela só te deixou um carro velho? Que bela mãe, hein?

—Não fale mal da minha mãe. – Apontou o dedo para ela. – Você amava aquela penteadeira. – Ele se virou para Bella. Era uma penteadeira muito bonita.

—Pode ficar com ela. – Rebecca ofereceu.

—Obrigada.

—O seu filho ganha uma casa, enquanto nós dois que moramos de aluguel em um apartamento minúsculo ganhamos um carro velho?

—Esse carro é uma relíquia. – Bella se lembrava que Jacob era apaixonado por aquele carro, ele costumava ajudar o pai a consertá-lo quando era mais novo.

—Seu filho poderia nos deixar morar na casa. Atlanta é um saco. – Jacob revirou os olhos.

—Se quiserem podem comprá-la. Dou um desconto para vocês. – Emmett provocou. Ele colocaria a casa a venda, não tinha intenção de se mudar para lá.

—Estou feliz por você, filho. – Jacob o abraçou. – E estou feliz por terem vindo. Foi importante ter vocês ao meu lado nesse momento tão difícil. – Quem olhasse de fora acharia que os três eram uma família feliz. Jacob estava com os braços em volta do filho e olhava com carinho para Bella.

—É hora de irmos, mãe. – Eles não eram uma família e Emmett já estava cansado de ser educado com pai.

—Dirijam com cuidado. – Acenou animado para os dois.

[...]

A última pessoa que Bella esperava encontrar em frente a casa dela era Jacob. Ele estava encostado em um pequeno caminhão. Assim que a viu ele sorriu e se aproximou dela.

—Você está linda. A gravidez te deixou ainda mais iluminada.

—O que faz aqui, Jacob? – Uma coisa era ser educada com ele no velório da mãe dele, outra era interagir com ele em qualquer outro lugar.

—Trouxe a penteadeira e as joias. Não confio nessas equipes de mudança.

—Vou chamar o Emmett e o Edward para levarem para dentro a penteadeira.

—Espera. – Jacob a parou na varanda. – Olha, nós dois cometemos erros. Você se envolveu com aquele garoto, mas eu não me importo. Estou disposto a assumir a criança como minha. Sempre quis ter uma menininha e vai ser um bom recomeço para nós.

—Como é? – Ela perguntou, confusa.

—Ver nós três juntos, me lembrou de como éramos felizes. Todos disseram que somos uma linda família. Nós temos uma conexão, Bella. Sei que só ficou com esse garoto para chamar a minha atenção. E olha só, deu certo. Eu percebi que fui um idiota. Nenhuma das outras jamais chegou aos seus pés. Eu volto pra casa, Bella. – Falou como se fosse tudo o que ela mais quisesse ouvir. – Você não vai querer que esse garoto seja o pai da sua filha. Ele é só um adolescente e não vai dar o suporte que você precisa. Você precisa de um homem de verdade ao seu lado. Pensando bem, foi uma boa jogada. Vamos pedir uma boa pensão aos Cullen, eles têm dinheiro e despesas com crianças são tão altas. Vai ser um favor que vamos fazer para ele. Até parece que ele vai querer estragar a vida dele assumindo uma criança. Talvez ele queira visitar a criança em datas especiais, acho que posso aceitar isso. – Bella inclinou e inspirou tentando sentir o cheiro de bebida.

—Você não bebeu. – Comentou e ele sorriu colocando a mão no ombro dela.

—Eu amo você, Bella. Vamos só esquecer o passado e seguir em frente.

—Jacob, vou falar com calma para você entender. – Ela se afastou dele. – Nós somos divorciados, você me traiu de tantas formas que não sou capaz de apontar todas, você é casado, eu não sinto nada por você e Edward não é nenhum garoto. Ele é um homem muito melhor do que você era aos 20, é aos 40 e será aos 60. Ele é um pai maravilhoso.

—Qual é, a criança ainda nem nasceu.

—E mesmo assim ele já age como pai. O que todos deveriam fazer. Não quero discutir com você, Jacob, só vá embora.

—Os hormônios devem estar mexendo com você. Pense com clareza, Bella. – Bella sentiu braços a envolverem por trás.

—Acho melhor você entrar. – Edward pediu. – Esse estresse todo não faz bem para você. – Ele era gentil e estava muito calmo. – E nem para a nossa filha. – Ele deu um beijo na testa dela. – Eu resolvo por aqui.

—Garoto, coloque um pouco de juízo na cabeça da sua mãe. – Jacob pediu ao filho, que estava parado ao lado do amigo.

—Mãe, você deixou o bolo no forno, é melhor olhar. – Emmett também estava muito calmo. – Vem, Edward, vamos pegar as coisas no caminhão. – Os dois colocaram as coisas na varanda e depois Edward se voltou para Jacob.

—Obrigado por trazer as coisas da minha namorada. Agora entre no carro e dê o fora daqui. Não chegue perto da Bella ou da minha filha outra vez, ou eu acabo com você.

—Garoto...

—Não sou um garoto e espero que você seja homem pelo menos uma vez na vida. Saia daqui e nos deixe em paz. Já teve a sua chance e não soube valorizar a mulher incrível que você tinha. Vamos entrar, Emmett.

—Vai deixá-lo bancar seu pai?

—Não. Edward é meu amigo, não meu pai, mas se um dia eu tiver a oportunidade de ser pai, é nele que vou me inspirar. Não só como pai, mas também como homem. Minha mãe está certa, Edward é um homem muito melhor do que você já foi ou vai ser. Vaza daqui antes que eu te coloque para correr. – Jacob olhou irritado para o filho e deu as costas para ele. -Dá para acreditar nesse cara? – Respirou aliviado quando o pai deu a partida no carro. – Acho que vou levar a Rose ao cinema. Pode avisar a minha mãe?

—É claro. Está tudo bem?  

—Sim. Só preciso sair um pouco. – Deu um tapinha nas costas dele. – O que eu falei é sério, sabe disso, né?

—Obrigado pelo apoio. – Edward pegou a caixa de joias e seguiu até a cozinha. – Emmett foi ao cinema.

—Eu sinto muito.

—Não sinta, você não tem culpa do seu ex ser um idiota.

—Não estava falando dele e sim do bolo. Queimou. – Apontou para a forma em cima da bancada. – Era seu bolo de aniversário, atrasado. – Bella colocou as mãos na cintura. – Você disse que o Emmett foi ao cinema?

—Ele ficou meio mal com tudo o que aconteceu.

—Quer dizer que estamos sozinhos? – Ela se aproximou e beijou o pescoço dele. – Temos umas duas horas sozinhos pela frente.

—Bella, você não precisa fazer isso. – Ele soltou um gemido quando ela tocou nele.

—Isso não tem nada a ver com o que aconteceu lá fora. Tem a ver com o fato de que eu te quero e que estamos finalmente sozinhos. – Bella intensificou a carícia. – A menos que você não queira.

—Eu sempre vou te querer, Bella.

—Sei que estou horrível. – Ela se afastou dele. – Eu engordei uns 12 quilos e estou toda inchada.

—Bella. – Ele a puxou de volta. – Eu amo o seu corpo, mas acima de tudo, eu amo quem você é. Você é linda de todas as formas. – Ele beijou todo o rosto dela. – Linda, linda. Agora vamos subir antes que alguém atrapalhe o que será a melhor comemoração de aniversário atrasado de todos os tempos.

—A melhor?

—É com você, é claro que vai ser a melhor.