Mudando de Vida escrita por kaka_cristin
Notas iniciais do capítulo
eu tentei passar no cap anterior o q eu senti qd fikei bebada uma vez de tanto brincar de virar copo de gummy (é assim q escreve???) kkkk
tirando a parte dos homens eu fikei tão louca q eu me sentia um robô dançando bem rapido e feito loka, andando eu me sentia uma astronauta de tao leve, como dizem por aí "parecia andar em ovos"
kkkk mas tb só fikei bebada essa vez, não pensem q sou pinguça pq nem bebo kkkk
Molly abriu os olhos umas três vezes até levar um susto e pular na cama ficando sentada.
- o que aconteceu? – perguntou-se olhando pra si mesma como se estivesse checando se não lhe faltava alguma parte de seu corpo. – como vim parar aqui?
Estava totalmente perdida. Não lembrava de ter voltado da festa e tudo que ela conseguia lembrar era de ter voltado do banheiro e visto Gerard com a tal garota que ele estava ficando ali bem na sua frente.
- será que eu bebi? Ou será que me deu amnésia? – o telefone ao seu lado tocou e o barulho foi como se estivessem dando-lhe pancada na cabeça. Atendeu-o depressa pra não ouvir mais aquele barulho.
- alô. – perguntou com cara de dor.
- Alex?
- oi Mika. – Molly andou alguns passos massageando sua cabeça.
- está tudo bem com você?
- sim, por que a pergunta.
- você faltou à aula.
- sério? Que horas são? – e antes que chegasse até o relógio que ficava no criado mudo foi respondida.
- já são meio dia e meia.
- nossa! – Molly passou a mão pela cabeça. Olhou em volta e espremeu os olhos pensando que aquilo aliviaria sua dor. – Mika, você por acaso tem noção de como vim parar em casa?
- sim. Gerard te trouxe.
- Gerard? – perguntou nervosa.
- é. Ele te salvou dos meninos.
- por que? O que foi que aconteceu? Eu briguei na festa?
- não.
- ah! Que bom. – respirou aliviada.
- você dançou sensualmente sobre uma mesa pra eles.
- O QUE????? – gritou ela incrédula.
...
Molly estava nervosa andando de um lado a outro do quarto. Não conseguia parar de chorar. Estava muito envergonhada do que tinha feito e ao mesmo tempo nervosa por que não lembrava de nada. Ela se transformou em outra pessoa naquela festa e o pior é que não fazia idéia.
- cara! Que vergonha! – dizia pra si mesma.
Pensou que fosse um tipo de dupla identidade e assim sua segunda pessoa tomou conta de seu corpo. Ficou mais nervosa ao imaginar essa hipótese. Então sua segunda identidade resolveu se assumir agora? Ouviu a campainha tocar e correu pra janela. Avistou Mika lá embaixo que entrou logo após abrirem a porta pra ela. Molly correu pra porta e quando abriu Mika já estava ali.
- nossa! Que eficiência. – brincou a menina.
- Mika, é sério. Estou desesperada.
- mas por que?
- oras, “por que”. O que aconteceu ontem foi péssimo. Uma vergonha.
- eu também achei bastante estranho. Logo você que disse não beber de repente ficou toda alegrinha.
- e eu não bebo. Eu passei a festa inteira bebendo refrigerante. O que pode ter acontecido pra eu ficar daquele jeito? Só se eu tiver dupla identidade. – e Mikaela pôs-se a rir.
- “dupla identidade”?
- é. Como naquele filme do Jim carrey.
- ah meu Deus! – e voltou a rir cada vez mais.
- eu te chamei aqui pra me ajudar não pra rir de mim. – Molly se jogou na cama triste.
- olha, vamos pensar em algo mais provável. – disse Mikaela ficando séria. – você deixou a bebida em algum lugar?
- não.
- tem certeza? Sobre a mesa, sei lá, onde for.
- não. Eu estive com ela o tempo todo em minha mão.
- hum... – e ficou pensativa.
- o que quer insinuar? Que alguém jogou algo na minha bebida!?
- é o mais provável. Sabe como são essas festas.
- mas eu estive o tempo todo com meu copo. Não larguei pra nada.
- e se o refrigerante também foi batizado?
- não pensei nisso. Será?
- nessa festa eles fazem de tudo.
- nossa! Se eu soubesse, eu nem teria bebido nada.
- não fica assim. Acho que ninguém vai lembrar disso no dia seguinte.
- será mesmo?
- claro. Apesar de ter sido um vexame, eles têm coisas mais fúteis com que se preocupar.
- foi tão ruim assim? – Molly perguntou com medo da resposta e Mika balançou a cabeça em afirmação. Molly se jogou pra trás ficando deitada e tampou o rosto envergonhada.
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