A Herdeira escrita por Nany Nogueira
Anita e Heitor retornaram ao norte, preocupados. No jantar daquela noite, Augusto percebeu:
— Decepcionados com o que viram no sul?
Anita respondeu:
— Não seria bem decepção. A palavra certa é tristeza.
Heitor complementou:
— A situação é mais triste do que imaginávamos.
— As revoltas tiveram mais força no sul – observou Augusto.
— A minha avó Helena nos explicou isso.
— O que podemos fazer, vovô? – perguntou Heitor.
— A pergunta é: Vocês querem mesmo fazer isso?
— É claro! – responderam Anita e Heitor juntos.
— Eu sei que vocês estão impressionados com o que viram, como qualquer ser humano ficaria. Mas, vocês querem resolver os problemas desse povo enquanto reis, de verdade?
— Como assim? – indagou Anita.
— Que eu saiba, vossa majestade casou-se com meu neto apenas para tirar seu pai da prisão. Nesse caso, não pode fazer nada por esse povo. O problema deles não vai se resolver do dia pra noite e vocês têm pressa para retornar ao Brasil. Além disso, mesmo que consigam melhorar a vida deles por um tempo, quando forem embora e abandonarem o reino, a revolta eclodirá novamente, porque Seráfia continuará dividida. Agora, se vossas majestades me permitem, preciso dormir cedo, porque amanhã, nas primeiras horas da manhã, pretendo visitar minha esposa e meu filho no castelo de campo – levantando-se.
— É claro, vovô. Nossos cumprimentos a eles – respondeu Heitor.
Anita ficou pensativa.
No quarto, Heitor saiu do banheiro e seguiu para o quarto de vestir, mas Anita o interpelou:
— Por que não dorme aqui comigo?
— Você sabe muito bem o porquê.
— Só hoje, estou me sentindo muito sozinha.
— Não acho conveniente dormir na sua cama.
— Então eu vou dormir na sua, porque já disse que não quero dormir sozinha hoje.
— Eu nem tenho cama.
— Dormimos os dois no chão do quarto de vestir, então.
— Como você é insistente... quando quer algo, já viu... está bem, chega pra lá deitando-se ao lado dela.
Anita apagou a luz e deitou-se sobre o peito de Heitor. Ele prendeu a respiração surpreso e se sentou.
— O que foi? Sua esposa não pode dormir sobre o seu peito? Quero ouvir as batidas do seu coração – explicou Anita.
— Anita, sabemos que você não é minha esposa de verdade... – disse ele, sentindo-se tenso com a aproximação dela.
— Mas, podemos resolver isso hoje mesmo – ela tomou os lábios dele num beijo frenético.
Heitor prontamente correspondeu ao beijo. Cessaram ofegantes. Heitor passou os beijos ao pescoço de Anita, que sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo, seguido de um calor.
Ele abaixou a alça da camisola dela e começou a beijar seu ombro, repetindo o gesto com o outro. Anita sentia sensações diferentes e maravilhosas.
Heitor tirou a camisola dela e admirou os seios bem feitos da moça. Sugou um deles com a boca, arrancando gemidos abafados dela. Fez o mesmo com o outro seio.
Retirou o próprio pijama e deitou-se sobre Anita, beijando-a na boca. Ela pôde sentir a ereção dele dentro da cueca, por um momento pensou se lhe causaria dor, mas estava disposta a ir até o final.
Ele passou os beijos para o pescoço, seios, barriga e foi descendo. Retirou a calcinha dela e massageou a intimidade molhada da donzela, que gemia de prazer. Apertou as cochas roliças dela. Tirou a própria cueca e Anita pôde ver a ereção dele.
O rapaz percebeu o espanto da moça, mas cochichou em seu ouvido:
— Vou com calma, não se preocupe. Só quero que sinta prazer, nada de dor, meu amor.
Acomodou-se no meio das pernas dela e a penetrou devagar. Ela soltou um gemido quando ele começou a entrar. Ele parou, acariciou o rosto dela e seus cabelos, deu mais beijos na boca e no pescoço. Quando a sentiu mais relaxada, foi fundo e deu a primeira estocada, sentiu o sangue dela escorrer.
Ela gemeu mais alto, sentindo dor, e ele parou:
— Você está bem?
— Sim, já passou.
Ele começou a se movimentar com cuidado e aumentou o ritmo aos poucos. Ela começou a soltar gemidos, dessa vez, de prazer.
Ela atingiu o ápice, soltou um gemido longo e sentiu todo o corpo relaxar. Heitor se liberou e deixou o seu corpo cansado cair sobre o dela. Ficaram mudos num abraço.
Na manhã seguinte, acordaram abraçados. Anita sobre o peito dele. Sorriram um para o outro, desejaram bom dia e beijaram-se no boca.
Heitor brincou:
— Você tinha razão, é muito melhor dormir na sua cama. Nunca tive uma noite tão boa na minha vida!
— Também posso dizer que foi uma noite muito especial – beijando-o nos lábios – Mas, os reis precisam trabalhar – tentando se levantar e sendo contida por ele.
— Ah, não! Só hoje, vamos ficar mais um pouco aqui.
Ela se desvencilhou e disse:
— Acho que a nossa diversão pode esperar até a noite, o reino não – levantando-se.
Ela reparou na mancha vermelha no lençol e se preocupou:
— E agora? Como vamos justificar isso?
— Eu lavo na pia.
— Vai ficar manchado. As criadas vão entrar para trocar o lençol.
— Então, jogo fora sem que ninguém veja.
— E a cama fica sem lençol?
— Vou dar um jeito, confia em mim.
Ele pegou o lençol sujo de sangue e saiu do quarto. Conseguiu entrar no armário do corredor sem ser notado. Pegou um lençol limpo e voltou rapidamente para o quarto:
— Coloque esse lençol na cama.
— Ótimo, mas você ainda não se livrou do outro.
— Já sei! Vou cortar em pedaços e dar descarga.
— Vai entupir a privada.
— Não se eu fizer isso aos poucos... Primeiro a parte com o sangue – disse ele, pegando a tesoura e recortando.
Heitor deu descarga no vaso e ficou feliz por ter descido. Cortou mais um pedaço e repetiu o procedimento. Anita ouviu ele dizer alto:
— Que droga! Entupiu mesmo!
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