A Herdeira escrita por Nany Nogueira


Capítulo 14
A noite dos reis




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Anita e Heitor retornaram ao norte, preocupados. No jantar daquela noite, Augusto percebeu:

— Decepcionados com o que viram no sul?

Anita respondeu:

— Não seria bem decepção. A palavra certa é tristeza.

Heitor complementou:

— A situação é mais triste do que imaginávamos.

— As revoltas tiveram mais força no sul – observou Augusto.

— A minha avó Helena nos explicou isso.

— O que podemos fazer, vovô? – perguntou Heitor.

— A pergunta é: Vocês querem mesmo fazer isso?

— É claro! – responderam Anita e Heitor juntos.

— Eu sei que vocês estão impressionados com o que viram, como qualquer ser humano ficaria. Mas, vocês querem resolver os problemas desse povo enquanto reis, de verdade?

— Como assim? – indagou Anita.

— Que eu saiba, vossa majestade casou-se com meu neto apenas para tirar seu pai da prisão. Nesse caso, não pode fazer nada por esse povo. O problema deles não vai se resolver do dia pra noite e vocês têm pressa para retornar ao Brasil. Além disso, mesmo que consigam melhorar a vida deles por um tempo, quando forem embora e abandonarem o reino, a revolta eclodirá novamente, porque Seráfia continuará dividida. Agora, se vossas majestades me permitem, preciso dormir cedo, porque amanhã, nas primeiras horas da manhã, pretendo visitar minha esposa e meu filho no castelo de campo – levantando-se.

— É claro, vovô. Nossos cumprimentos a eles – respondeu Heitor.

Anita ficou pensativa.

No quarto, Heitor saiu do banheiro e seguiu para o quarto de vestir, mas Anita o interpelou:

— Por que não dorme aqui comigo?

— Você sabe muito bem o porquê.

— Só hoje, estou me sentindo muito sozinha.

— Não acho conveniente dormir na sua cama.

— Então eu vou dormir na sua, porque já disse que não quero dormir sozinha hoje.

— Eu nem tenho cama.

— Dormimos os dois no chão do quarto de vestir, então.

— Como você é insistente... quando quer algo, já viu... está bem, chega pra lá  deitando-se ao lado dela.

Anita apagou a luz e deitou-se sobre o peito de Heitor. Ele prendeu a respiração surpreso e se sentou.

— O que foi? Sua esposa não pode dormir sobre o seu peito? Quero ouvir as batidas do seu coração – explicou Anita.

— Anita, sabemos que você não é minha esposa de verdade... – disse ele, sentindo-se tenso com a aproximação dela.

— Mas, podemos resolver isso hoje mesmo – ela tomou os lábios dele num beijo frenético.

Heitor prontamente correspondeu ao beijo. Cessaram ofegantes. Heitor passou os beijos ao pescoço de Anita, que sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo, seguido de um calor.

Ele abaixou a alça da camisola dela e começou a beijar seu ombro, repetindo o gesto com o outro. Anita sentia sensações diferentes e maravilhosas.

Heitor tirou a camisola dela e admirou os seios bem feitos da moça. Sugou um deles com a boca, arrancando gemidos abafados dela. Fez o mesmo com o outro seio.

Retirou o próprio pijama e deitou-se sobre Anita, beijando-a na boca. Ela pôde sentir a ereção dele dentro da cueca, por um momento pensou se lhe causaria dor, mas estava disposta a ir até o final.

Ele passou os beijos para o pescoço, seios, barriga e foi descendo. Retirou a calcinha dela e massageou a intimidade molhada da donzela, que gemia de prazer. Apertou as cochas roliças dela. Tirou a própria cueca e Anita pôde ver a ereção dele.

O rapaz percebeu o espanto da moça, mas cochichou em seu ouvido:

— Vou com calma, não se preocupe. Só quero que sinta prazer, nada de dor, meu amor.

Acomodou-se no meio das pernas dela e a penetrou devagar. Ela soltou um gemido quando ele começou a entrar. Ele parou, acariciou o rosto dela e seus cabelos, deu mais beijos na boca e no pescoço. Quando a sentiu mais relaxada, foi fundo e deu a primeira estocada, sentiu o sangue dela escorrer.

Ela gemeu mais alto, sentindo dor, e ele parou:

— Você está bem?

— Sim, já passou.

Ele começou a se movimentar com cuidado e aumentou o ritmo aos poucos. Ela começou a soltar gemidos, dessa vez, de prazer.

Ela atingiu o ápice, soltou um gemido longo e sentiu todo o corpo relaxar. Heitor se liberou e deixou o seu corpo cansado cair sobre o dela. Ficaram mudos num abraço.

Na manhã seguinte, acordaram abraçados. Anita sobre o peito dele. Sorriram um para o outro, desejaram bom dia e beijaram-se no boca.

Heitor brincou:

— Você tinha razão, é muito melhor dormir na sua cama. Nunca tive uma noite tão boa na minha vida!

— Também posso dizer que foi uma noite muito especial – beijando-o nos lábios – Mas, os reis precisam trabalhar – tentando se levantar e sendo contida por ele.

— Ah, não! Só hoje, vamos ficar mais um pouco aqui.

Ela se desvencilhou e disse:

— Acho que a nossa diversão pode esperar até a noite, o reino não – levantando-se.

Ela reparou na mancha vermelha no lençol e se preocupou:

— E agora? Como vamos justificar isso?

— Eu lavo na pia.

— Vai ficar manchado. As criadas vão entrar para trocar o lençol.

— Então, jogo fora sem que ninguém veja.

— E a cama fica sem lençol?

— Vou dar um jeito, confia em mim.

Ele pegou o lençol sujo de sangue e saiu do quarto. Conseguiu entrar no armário do corredor sem ser notado. Pegou um lençol limpo e voltou rapidamente para o quarto:

— Coloque esse lençol na cama.

— Ótimo, mas você ainda não se livrou do outro.

— Já sei! Vou cortar em pedaços e dar descarga.

— Vai entupir a privada.

— Não se eu fizer isso aos poucos... Primeiro a parte com o sangue – disse ele, pegando a tesoura e recortando.

Heitor deu descarga no vaso e ficou feliz por ter descido. Cortou mais um pedaço e repetiu o procedimento. Anita ouviu ele dizer alto:

— Que droga! Entupiu mesmo!


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