Na manhã seguinte, como planejado, os detetives Zuko e Aang entraram em ação, começando a procurar no térreo. Analisaram cuidadosamente cada canto, cada parte do chão, das paredes e até do teto, e entraram em todos os quartos.

A única coisa diferente que eles encontraram foi um pequeno desenho entalhado em uma das paredes. Era a imagem de um espírito com um bisão voador, a qual tinha partes em alto e baixo relevo e parecia ter sido feito há muito tempo. Appa particularmente gostou bastante.

Os dois subiram para o primeiro andar e continuaram investigando. Momo e Klusa os seguiam e também olhavam em volta, mesmo que não soubessem exatamente o que os garotos estavam fazendo.

Aang se sentia meio inseguro com aquela busca, porque ainda tinha quase certeza de que realmente não havia Nômades do Ar ali ou em outro lugar, e que ele e Zuko não encontrariam nada de mais; e essa verdade não era confortável. Mas por outro lado, o Avatar não achava que sua decepção fosse aumentar caso não houvesse nada de fato. E se a ignorância teria sido boa antes, meia ignorância não era agora; então não faria mal eles irem a fundo, uma vez que já estavam no local.

E realmente foi bom, porque no segundo andar havia uma pista de atividade recente.

— O que é aquilo? – questionou Zuko, apontando para algo redondo caído no chão, mais à frente.

Eles se aproximaram e Aang pegou o objeto redondo para que eles pudessem olhá-lo de perto.

— É uma fruta – constatou Aang. – Bem madura.

Zuko segurou a fruta. – Veja, ela não está podre! Parece que foi colhida outro dia.

— Isso significa… que tinha pessoas aqui outro dia? – animou-se Aang.

— Aparentemente sim! Vamos olhar o resto do templo.

— Ainda bem que esse templo é muito menor do que os templos do ar costumam ser.

Quando chegaram ao terceiro andar, os dois logo encontraram outra pista na parede. Dessa vez, eram alguns papéis fixados, que continham informações escritas