Era apenas mais um dia comum naquele pequeno templo. Crianças brincavam, adultos meditavam e pessoas de todas as idades dobravam ar, manipulando o elemento de diversas formas. Aang estava caminhando por ali e observava a rotina tranquila, sorrindo. As outras pessoas pareciam não notar a presença do Avatar.

— Eu juro que minha intenção era boa! – disse um rapaz, passando por Aang.

— De boas intenções a Nação do Fogo está cheia – respondeu uma moça. – Acho que ele não vai gostar...

— Eu espero que ele não me entenda mal. Vou explicar que… – A voz dele foi sumindo à medida que eles se distanciavam.

Aang olhou para além dos monges, reparando na paisagem ao redor do templo. A vegetação era muito curiosa, diferente de tudo que ele já tinha visto.

Algumas pessoas cruzaram o céu com planadores.

Tudo parecia ótimo naquele lugar.

Mas havia um problema: os Nômades do Ar, teoricamente, haviam sido quase todos dizimados, sendo Aang o único restante.

Quando o garoto se deu conta disso, as imagens ao redor começaram a ficar desfocadas, e foram se dissolvendo até sumir completamente. Então Aang acordou de seu sonho e ergueu-se na cama abruptamente.

— Ainda existem... outros Nômades do Ar – sussurrou para si.