You're My Happy Ending escrita por M F Morningstar


Capítulo 1
One-Shot


Notas iniciais do capítulo

Olá, a pedido de hermyname (leitora do spirit), escrevi essa one-shot que é sobre o casamento de Mônica e Cebola, espero que gostem ^^
É narrada pela visão da Mônica.

Obs: a imagem do capítulo não é de minha autoria.

Boa Leitura!!!!



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— Como está a noiva mais linda do mundo? – Pergunta Seu Sousa, meu pai, entrando no quarto em que eu me encontrava. Eu estava me arrumando para meu casamento com meu melhor amigo de infância e amado noivo, Cebola.

— Pai! – Exclamo com felicidade correndo para abraça-lo.

Fazia tempo que nós não nos víamos, pois tive que me mudar para uma cidade maior por conta dos estudos. Por mais que eu os via nos feriados, dá uma saudade das pessoas que você passou a vida toda do lado.

— Você está fantástica! – Diz ele me dando um beijo na bochecha.

— Obrigada, pai! – Agradeço com um sorriso sincero. Me aproximo do espelho que se encontrava do lado da porta de entrada do quarto.

Meu cabelo Chanel estava meio preso e ondulado, ao topo, uma tiara de flores brancas estava segurando o véu curto que descia para trás em um caimento perfeito. Meu vestido era tomara que caia, curto na frente com uma calda longa atrás, seus detalhes eram flores e perolas brancas como o vestido. Meus pés calçavam um salto agulha simples não muito alto na cor branca.

Meus olhos percorrem meu rosto, ao qual, eu lutava desesperadamente para não borrar a maquiagem com a felicidade de estar realizando um sonho. Eu não posso estragar essa maquiagem que a Denise fez com tanto carinho, esse olho esfumado na cor marrom com um delineado gatinho caprichado, uma pele impecável com direito a contorno e iluminador prata, para completar, um batom nude com a tonalidade puxada para um rosinha.

— Onde está a mamãe? – Pergunto ao meu pai, ao notar que ela não apareceu depois que ele havia entrado.

— Ela ficou para tentar controlar o Cebola que estava quase se jogando no lago de tão nervoso. – Dá uma risada divertida meu pai o que me faz rir também.

— Cebola está tão nervoso assim? – Pergunto e ele assente com a cabeça rindo mais ainda, provável que lembrando de alguma cena que ele presenciou.

— Esperaria o que? Esse garoto é apaixonado por você desde que vocês eram crianças. – Diz meu pai. – Eu lembro quando você tinha oito anos e ficou bastante doente, ele foi até a porta da casa todo envergonhado para saber como você estava. Ele havia levado até flores e a desculpa das flores foi que a Dona Cebola tinha pedido para ele levar.

— E ela não tinha? – Pergunto confusa me lembrando que meus pais me disseram que tinha sido dela.

— Não, mas o coitado estava tão envergonhado que resolvemos tolerar aquela mentirinha boba de criança. – Meu pai parecia se lembrar da cena como se tivesse acontecido ontem.

— Minha querida, você vai fazer o Cebola ter um ataque cardíaco com essa preparação toda. – Diz minha mãe aparecendo na porta me olhando de cima a baixo com um sorriso. – Não que ele já não esteja surtando. – Completa minha mãe vindo me abraçar.

— Que saudades que eu estava de vocês. – Digo abraçando os dois em conjunto.

— Eu não acredito que a minha Mônicazinha cresceu tanto e já é esse mulherão. – Diz minha mãe já chorando.

— Mãe, não chora, por favor, ou eu não vou me segurar também. – Digo e ela enxuga suas lágrimas.

— É melhor deixarmos ela, ou vamos estressar a noiva antes dela ver quanta gente tem lá. – Diz meu pai e eu arregalo meus olhos, eu ainda não tinha visto quem chegou tanto, havia convidado toda a turma e até os pais de meus amigos, afinal, conhecia todos desde pequena.

— Até depois, meu amor. – Minha mãe se aproxima me dando um beijo na bochecha.

— Até.... – Sussurro já vendo a porta fechar atrás deles.

Será que veio todo mundo?

Me aproximo até a janela que dava a vista para o jardim e ao lago onde iria me casar. Como o quarto era no segundo andar, dava para ter a vista de tudo.

— Puxa! – Exclamo admirada por ver todas as cadeiras brancas ocupadas pelos convidados, todos realmente tinham vindo.

Meus olhos percorrem o caminho de pétalas de rosas vermelhas que eu andaria até o grande arco de flores que seria onde Cebola e eu juraríamos nosso amor na frente de todos, onde nossa vida conjugal teria início.

Encontro Cebola andando apressadamente de um lado para outro perto do lago, ele realmente estava muito nervoso. Cascão parecia estar tentando acalma-lo, mas parecia uma missão impossível.

— Oia, meu Cê. – Rio comigo mesma observando a cena.

Vejo seu olhar se direcionar para a minha janela o que me faz me jogar com tudo no chão me fazendo bater meu joelho com tudo.

— Ai! – Resmungo de dor. – Espero que não faça um roxo.

— Fazer um roxo onde? – Pergunta Magali me dando um susto, ela havia entrado silenciosamente no quarto.

Minha melhor amiga estava usando um vestido de alcinha amarelo solto e curto, seu cabelo estava em um coque revelando em suas orelhas um par de brincos comprido de pedrinhas. Ela estava com uma maquiagem básica e um salto de amarração na cor bege.

— Por que está no chão? – Ela me indaga sem entender.

— Cebola quase me viu olhando-o.

— Ah, entendi. Anda, levanta. – Diz ela me ajudando a levantar e sair de perto da janela.

— Espera. – Digo e ela arqueia uma sobrancelha. – O que é isso? – Pergunto limpando uma mancha branca que tinha na bochecha esquerda dela.

— Glacê, eu estava provando o bufê. – Diz ela toda envergonhada o que me faz rir.

— Magali sendo Magali. – A zoo ainda rindo. Ela acaba rindo também.

— O bufê estava me chamando. – Diz ainda rindo.

— Aham, sei. – Digo a encarando de um jeito que ela sabia que eu estava tirando uma com a cara dela.

— Cebola está quase tendo um surto, ele não para de pensar que você vai achar que ele não é o cara certo para você, que vai negar por conta de todas as besteiras que ele já fez. Ele realmente está suando frio. – Me conta Maga.

— Que bobo. – Rio pela reação dele. – Eu o amo, por mais que ele tenha cometido besteiras, eu também errei com ele algumas vezes. Fora que já permanecemos juntos a um bom tempo.

— Meninos! – Exclama Maga rindo e eu a acompanho na risada. – Mas então, está quase pronta? – Pergunta ela, depois que nós conseguimos controlar a nossa risada.

— Sim, só nervosa. – Confesso e ela me dá um sorriso reconfortante.

— Isso é normal.

— Eu sei.

Volto ao espelho, checando pela milésima vez se estava tudo certo no seu devido lugar. Tudo tem que estar perfeito!

~~*~~/

Chegou a hora!

Eu estava apertando meu buquê de peônias brancas fortemente. A música de entrada já havia começado a tocar. Meu pai estava do meu lado, nossos braços entrelaçados. Ao longe, mesmo através do pano meio transparente já podia ver Cebola completamente inquieto.

Finalmente o pano é removido e a passos lentos, começo andar junto de meu pai, até Cebola. Ele parecia completamente desconcertado, sua boca estava levemente aberta me encarando com um olhar intenso de completa paixão.

Olho rapidamente ao redor, para todos que estavam presentes. Eu não consigo mais parar de sorrir.

Isso, tudo isso, é extremamente emocionante.

Finalmente, chego próximo a Cebola que me recebe segurando em minhas mãos.

— Cuida bem dela. – Meu pai diz sério, mas logo mostra sua face brincalhona deixando o Cê mais tranquilo.

— Pode deixar! – Confiantemente o de cabelos espetados responde.

— Você fica bem de terno. – Sussurro me aproximando de onde deveríamos ficar.

— Você está completamente magnífica. – Ele sussurra não tirando seus olhos de mim, nem por um momento.

Sorrio um pouco vermelha por conta de seu olhar profundo.

— Estamos reunidos hoje, nesse matrimônio... – O casamenteiro começava a cerimônia, mas eu não conseguia focar nisso.

Meu foco estava em tudo ao meu redor e na felicidade que me emanava. Magali e Cascão estavam de um lado, junto com meus pais, e do outro se encontrava Maria Cebolinha com a Dona Cebola e o Seu Cebola. Conseguia ver Denise sentada na primeira fileira, ela não parava de tirar fotos.

— Cebolácio Menezes da Silva Júnior... – Volto minha atenção ao ouvir o nome do Cê. – Aceita Mônica Sousa como sua legítima esposa, para amá-la e respeita-la?

— Aceito mil vezes. – Diz ele me fazendo soltar uma breve risada, ele me olhava com ternura.

— Mônica Sousa aceita Cebolácio Menezes da Silva Júnior como seu legítimo marido, para amá-lo e respeita-lo?

— É claro que eu aceito. – Digo e sinto Cebola soltar sua respiração que até então estava sendo segurada de tanto nervosismo e medo.

— Muito bem, lhes declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva. – O casamenteiro quase não conseguiu completar a sua frase, pois logo Cebola enlaça seus braços ao redor de minha cintura rapidamente me inclinando e me beijando com toda sua paixão e amor.

Ao fundo, todos gritavam e aplaudiam, mas eu não me importava com o que estava ao redor, só queria retribuir a aquele beijo apaixonante.

~~*~~/

Todos já haviam vindo nos parabenizar em nossa mesa. Já era de noite, a música tocava ao fundo enquanto todos já desfrutavam da comida de vasta variedade. Olho ao longe e vejo Magali, quer dizer, o prato dela, pois ela simplesmente se escondia atrás dele.

— E ae, careca! – Cumprimenta Cascão com as mãos nos ombros do Cê, Cas logo passa para minha frente e pega minha mão a dando um beijo. – Dona dos olhares de todos.

— Cas! – Exclamo rindo.

— Olha a intimidade, ela é minha. – Diz Cebola brincando.

— Se me permite dizer, você está um arraso. – Fala Cas assobiando. – Agora queria saber o que viu nesse feioso.

— Ei! – Resmunga Cebola o que me faz rir.

— To zoando. – Cas começa a rir muito.

— A gente sabe. – Digo e ele dá um sorriso.

— Fico muito feliz por vocês. Queria conversar mais, mas minha garota está a minha espera.

— Sem problema. – Cê e eu dizemos em uníssono o que nos fez rir e Cascão nos encarar com uma careta.

— Vocês estão me assustando. – Brinca ele o que nos faz rir mais ainda.

Depois que o Cascão saiu, voltamos a jantar.

Após todos terem se alimentado, Cê e eu cortamos o bolo para que em breve, possa ser servido a todos os presentes.

— Vamos sentar. – Digo e Cê balança com a cabeça negativamente.

— Espera. – Diz ele todo misterioso recuando indo até um microfone. – Boa noite, pessoal.

— Boa noite!! – Todos gritam em uníssono.

— Enquanto o bolo é servido, quero falar algumas palavrinhas sobre a nossa querida noiva, minha recente esposa. – Diz ele sorrindo radiantemente ao dizer a palavra “esposa”. – Como todos sabem, eu era um daqueles moleques que na infância implicava com a menina que mais gostava apenas para que ela desse atenção, mesmo que aquilo me causava um olho roxo.

— Eu também ganhava um olho roxo! – Grita Cascão fazendo todos rirem, mas logo Cebola continua.

— Confesso que vacilei muito com essa bela mulher a minha frente, mas por mais que eu tenha vacilado, ela me perdoou e hoje estamos aqui, dividindo a todos nosso amor e felicidade um pelo outro. – Cebola faz uma breve pausa para me olhar com seu olhar de ternura que eu tanto conheço. – Não há lugar no mundo que eu gostaria de estar do que ao seu lado. Eu te amo, Mônica Sousa. E quero te mostrar todos os dias o tamanho do meu amor e sorte por te ter.

— Cê... – Sussurro tentando segurar minhas lágrimas, corro para abraçar ele e lhe dar um beijo de felicidade.

— Você é meu tudo. – Sussurra ele com seu nariz encostado ao meu, ele ainda me olhava profundamente nos olhos.

— E você o meu.

~~*~~/

— Hora do buquê! – Diz Maga me tirando da mesa não me dando chance de protestar.

— Que pressa é essa, parece que alguém quer esse buquê. – Sorrio maliciosa e ela cora.

— Na verdade... – Ela cora mais e eu a encaro como se a indagasse. – Cascão acabou de me pedir em casamento.

— O quê?! – Exclamo supressa. – Mas isso é ótimo!

— Não é?! – Exclama concordando, seu sorriso estava enorme o que me fez sorrir pela minha melhor amiga.

— Hoje não vou poder te perguntar tudo, mas quando eu voltar da Lua de Mel, eu quero todos os detalhes. – Digo e ela ri assentindo com a cabeça.

Após chamar a todas as meninas, elas se posicionaram rapidamente ansiosas para tentar pegar o buquê.

— Um! Dois! Três! – Grito e logo jogo o buquê para trás em direção ao grupo de garotas.

— Mas o quê!! – Escuto Cebola exclamar alto, quando me viro vejo que o buquê estava nas mãos da Maria Cebolinha.

— Maria Cebolinha, que sorte ein! – Digo rindo e sinto o olhar de ódio do Cebola.

— Consegui! – Diz ela comemorando com um enorme sorriso, ela já era uma jovem adolescente muito linda.

Quando Cebola está prestes a passar por mim para falar com a Maria, eu o puxo pelo colarinho o levando até a pista de dança para dançarmos ao som de uma valsa.

— Nada de estresse, é só um buquê. – Digo ainda rindo da cara dele.

— Okay. – Ele suspira suavizando sua expressão rígida de antes, se dando por vencido.

— Esse é o melhor dia da minha vida. – Digo e ele sorri.

— E ele ainda está longe de terminar. – Cê acaricia meu rosto e me beija novamente.

Continuamos dançando bem colados. Mais casais tomaram a atitude de virem dançar na pista depois de alguns minutos.

— Mô... – Sussurra Cebola, sua voz ficou rouca o que me fez ter arrepios.

— Oi, amado? – Pergunto, voltando meu olhar para ele, ainda estávamos rodando e dançando calmamente.

— Obrigado por ter me deixado ter você como esposa. – Ele sussurra me olhando profundamente.

— Bobo. – Rio por sua fala.

— É sério. – Ele realmente parecia estar falando seriamente. – Obrigado por isso, você é uma mulher incrível e eu tenho sorte por ter você ao meu lado. Eu te amo profundamente e eternamente, minha dentuçinha.

— Eu te amo infinitamente, meu eterno troca-letras.

“Um amor verdadeiro sobreviverá a todos os obstáculos. Quando é para ser, tudo o que é difícil se torna apenas meras dificuldades que podem ser enfrentadas. O amor não é apenas os momentos bons, mas também os momentos ruins onde houve união e luta de ambas as partes.”


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Notas finais do capítulo

Digam o que acharam, não sei se ficou bom, pois essa é apenas a segunda vez que eu escrevo um casamento, fora que na minha vida toda só fui em dois, aí é meio difícil fazer sobre kkk
Beijooos e até uma próxima!!



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