Never Let You Go escrita por Thais Herondale


Capítulo 1
Capítulo único. - Nunca deixarei você partir.


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu sou viciada no JustinB, e na música Never Let You Go, que para quem não sabe, é dele.
E como é dia dos namorados, entrei no clima e fiz a fic. Riços!!!!!111
Ah, e quem quiser ouvir a música quando estiver lendo:
http://www.youtube.com/watch?v=JUoAsPdNqPY



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— Magali! — Dona Lina gritou, doce como sempre.

— Já vou! — A gulosinha respondeu, ainda em seu quarto.

 Fechou a última mala, pondo-a no chão, puxando o restante das malas. Respirou fundo, tentando segurar o choro.  Uma lágrima escapou dos seus olhos, rapidamente a limpou. Caminhou até a porta, e hesitou. Observou pela ultima vez, seu tão "amado" quarto, o porto seguro. Como ela gostava de chamar.

Fechou os olhos com força, e sem abri-los, fechou a porta.
 Desceu a escada com calma.

 

— Mãe... — Disse, deixando as malas ao lado do sofá. —... Vou me despedir dos meus amigos!

— Certo querida! — Dona Lina assentiu com a doçura de sempre.

A gulosinha saiu, seguindo até o campinho. Caminhando cabisbaixa.


— Magali! — A dentucinha correu, abraçando a amiga, nervosa. Magali correspondeu. — Maga você não pode me deixar! — Mônica implorou trêmula.

— Desculpem-me! Mas, eu tenho que ir!

 — Só se você quiser fofa! — Denise disse com os olhos lacrimejados.

— Ai, que emo! — Carmem choramingou, secando com um lenço as lágrimas que escorriam pelo seu rosto.

— Vamos falar com seus pais! — Cebola disse aflito. — Vai ver, eles deixam você ficar.

— Não precisa pessoal!

— Claro que precisa Magali! — Cascuda disse entre soluços.

— Não queremos perder você! — Aninha disse com a voz trêmula.

— Gente... Eu...

— Vamos! — Marina gritou levantando-se, logo fazendo um simples gesto com as mãos, e todos levantaram em seguida, acompanhado-a. Deixando somente, Mônica, e Magali, sozinhas no local.

 Magali se sentou em um tronco, Mônica fez o mesmo. A comilona escondeu o rosto nas mãos, apoiando-as no joelho.


— E... O Cascão? Não veio por quê? — Magali perguntou. Um minuto se passou, e Mônica não havia respondido. A gulosa tirou as mãos do rosto, erguendo a cabeça. Sim, Mônica tinha ido atrás dos outros.


 Voltou à mesma posição, em que estava. Liberando as lágrimas, molhando não só as mãos, mas também, o seu vestido.


  Cascão se sentou ao lado dela. A mesma ergueu a cabeça, fitando o sujinho. Fitou o lado oposto com desprezo.
   O sujinho pegou suas mãos.

— Por que isso?

— Só quero amenizar a dor! — Magali respondeu, puxando suas mãos levemente, levantando em seguida.

— Não há como amezinar a dor! — Cascão levantou. Puxou a mão da garota, abraçando-a, ela correspondeu.

 

Os corpos unidos aqueciam ambos.E como se uma música viesse do coração, eles dançavam. Passos para lá e para cá. Uma dança romântica na chuva.
  Cascão roçou os lábios no pescoço da "amante", ela girou a cabeça lentamente, selando os lábios no do sujinho. Algo vibrou no bolso do casaco de Magali, ela se afastou um pouco, tirando o celular do bolso. Era uma mensagem de dona Lina, pedindo-lhe para ir logo.


— Eu tenho que ir! — Ela disse tristonha.

— Não! Por favor! — Cascão lhe suplicou. — Eu dou um jeito. Nós fugimos juntos. Sei lá. —  Magali revirou os olhos.

— Eu realmente preciso ir! — A gulosinha disse, sem brilho algum no olhar.   

 

Cascão respirou fundo, cabisbaixo. Ergueu a cabeça.


— Sempre que precisar de mim... — Ele se aproximou. —... Eu estarei aqui... — O sujinho deu dois cutucões levemente no peito esquerdo da gulosa.

— Sim! Nos falaremos telepaticamente! — Ela sorriu. 

— Fico feliz, por ver pela última vez seu sorriso.

— Talvez... — Ela murmurou, atirando-se nos braços do rapaz. O mesmo correspondeu, beijando-a em seguida.


  Magali voltou para casa, todos lhe esperavam na calçada. Despediu-se de todos, um por um.


   Entrou no carro com o coração em mil pedacinhos. Os lindos olhos castanhos observavam cada rua, cada casa por onde passava. Estes estavam afogados em lágrimas.


Pôs as mãos no bolso do casaco, sentiu algo estranho em um dos bolsos. Trouxe em mãos um bombom, o seu favorito. Sorriu boba. Enrolado na embalagem, um colar, de fita de cetim rosa, com um lindo pingente de coração. Logo colocou no pescoço. Abriu a embalagem, no fundo um bilhete.


  “Não derrame uma lágrima. Sempre que você precisar de mim, eu estarei aqui!” 

 
 Um trecho, de uma das suas músicas preferidas. Leu atenciosamente, os olhos lacrimejando. Uma lágrima atingiu o papel, manchando-o. Limpou as lágrimas que escorriam em seu rosto, e sorriu.

Dobrou o papel, e pôs no bolso, novamente.

Por mais que não quisesse, iria lembrar para sempre daquele dia. Um dos mais dolorosos de sua vida.



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!