Perfect escrita por MistyMayDawn


Capítulo 3
Three


Notas iniciais do capítulo

Oiê gente linda!
Demorei, mas cá estou eu kkk
Perdoe-me a demora hehe Foi pura procrastinação.
E perdoe-me alguns erros que pode ter nesse capitulo. Eu terminei agora de escrever, pode ter passado algo pq sou um pouco cega hehehe Eu arrumo depois.

Então, Boa leitura!



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"Eu encontrei uma mulher mais forte

Do que qualquer pessoa

Espero um dia compartilhar seu lar

Encontrei um amor, para guardar

Mas do que meus segredos

Para levar amor, carregar

Nossa próprias crianças

Ainda somos crianças"

Estava apreensivo aguardando sozinho naquela sala, o nervosismo fazia as suas mãos suavam e os pés balançavam inquietos de ansiedade. Decidiu ir até a janela e admirar a paisagem, sentir a brisa e respirar ar fresco. Iguro Obanai não se encontrava neste estado por qualquer coisa, era o dia da sua vida e não lembrava de um dia ter sentido tanta felicidade. Nunca havia passado pela sua cabeça que estaria em uma situação como essa: Casando com a mulher da sua vida, a qual era perdidamente apaixonado e ainda teve a sorte de ser retribuído. Algo que nunca havia passado pela sua cabeça que seria possível de acontecer.

O moreno estava desconfortável naqueles trajes formais típicos de casamento, usava um quimono e um hakama preto e listrado com branco. Mas seria apenas aquele dia, não estava fazendo nenhum sacrifício vestir aquelas roupas. Sua Mitsuri deve estar maravilhosa com o vestido de noiva, disso tinha certeza. Na verdade, ela ficava linda de qualquer jeito, mal podia esperar para vê-la e beijar seus lábios.

A porta se abriu e Obanai se virou rapidamente, Mitsuri adentrou o cômodo. O rosto de Iguro se iluminou ao ver seu amada linda com um quimono vermelho e branco estampado com flores, seus longos cabelos amarrados em um coque alto, com algumas mechas verdes e rebeldes saindo do coque, a deixando mais linda do que se estivesse tudo perfeitamente alinhado. No entanto, o que mais chamava atenção eram as flores de cerejeira na lateral no cabeça. Perfeita, como sempre foi.

A rosada olhou para o noivo e seu rosto corou e um sorriso de orelha a orelha se iluminou. Estava emocionada, sentia vontade de chorar de felicidade por estar realizando seu sonho. Tinha finalmente encontrado alguém que a amasse do jeito como era, que visse beleza em seus defeitos e admirasse suas qualidades. Ele era como um presente, pois a achava perfeita e ela também o achava perfeito, eram duas pessoas cheias de falhas se amando e encontrando o amor juntas.

Caminhou até ele e o abraçou forte, se contendo para não deixar as lágrimas caírem e estragar a maquiagem. Puxou sua noiva para um beijo rápido e carinhoso, ela tocou o rosto dele, acariciando e sentindo a textura de sua cicatriz, Mitsuri via beleza nela, assim como via beleza nele todo. Ao pedido da noiva, Obanai iria participar da cerimônia sem a atadura que cobria a boca.

— Você está lindo, meu amor — Disse, tocando o peito do amado e o olhando com ternura.

Seus olhos eram tão carinhosos ao olhá-la.

— Você está ainda mais linda — Falou, a puxando para um abraço. — Devo admitir que estou nervoso.

— Eu também! Mas sei que vai acabar tudo bem, nossa vida juntos vai começar agora, Oba-chan.

Corou ao ouvir o apelido carinhoso que deu a ele, ainda não tinha se acostumado, mas gostava muito, mesmo que nunca fosse admitir, e ela sabia muito bem disso. Adorava como ficava fofo sempre que pronunciava o apelido carinhoso, lindo demais o seu amor. Sentia-se a mulher mais sortuda do mundo por tê-lo.

— Vai ser perfeita, ao seu lado. — Beijou a mão da garota a deixando admiranda.

Ouviram a porta de entrada se abrindo, em sincronia, o casal virou para ver quem se tratava. Tanjiro e Nezuko adentravam o cômodo juntos procurando pelos noivos, ao vê-la a morena abriu um largo sorriso de orelha a orelha e correu para abraçar a rosada.

— Você está linda! — Disse animada e deu pulinhos animados após desfazerem o abraço — Você também Iguro-san.

— Obrigado... — Agradeceu desconcertado, não sabia lidar com elogios.

— Está na hora — Avisou o ruivo com seu sorriso gentil. 

A irmã foi até ele, segurou sua mão e abriu a grande porta novamente. Tanjiro ainda não conseguia lidar com a emoção de sua irmã finalmente ter voltada a ser humana. Seus olhares ternos e cheios de carinho eram constantes e, às vezes, repreendia a vontade de chorar com tamanha emoção.

O casal se olhou, se preparando para a cerimônia tão aguardada. Obanai depositou um peito na testa da futura esposa e sorriu ao estender sua mão para ela, que delicadamente a segurou. Os dois foram em direção a porta onde estavam os irmãos Kamado. A partir desse dia, teriam uma nova vida, a vida que tanto almejaram, mas nunca acharam que um dia iriam alcançar esse sonho. A emoção era demais para segurar, Mitsuri sentiu as lágrimas descendo pelo seu rosto. Nenhum dos dois achou que seriam tão amados assim, que dariam adeus aos dias de luta e abraçariam os dias de intensa felicidade.

[...]

Sentiu a brisa amena tocando a pele e o som da grama baixa roçando nos sapatos. A visão do sol se pondo e do céu alaranjado meio rosa era esplêndido, as pétalas de cerejeira voando faziam a paisagem se tornar mais inesquecível, e Obanai se sentir na mais perfeita paz. Era primavera, mas não precisa estar nessa estação do ano para o moreno se sentir nela todos os dias de sua vida, pois sua esposa era a própria definição de primavera.

O homem subiu a colina calmamente, ao longe já podia ser visto a silhueta da bela mulher. Mitsuri vestia um kimono rosa florido, seus olhos permaneciam fechados apreciando o cheiro das flores. Obanai se questionava todos os dias de sua vida se essa cena costumeira era real ou apenas um sonho distante e inalcançável.

— Oba-chan — Disse animada, ao notar seu esposo.

Iria respondê-la, mas foi impedido quando sentiu um peso em suas costas, se não fosse tão forte e tivesse abandonado seu treinamento com a katana, teria ido de encontro com a grama. Embora sempre reclamasse dessas brincadeiras bobas, já estava quase desistindo de chamar atenção.

— Papa — A criança se agarrou no pescoço do pai e suas risadas eram contagiantes — Cavalinho!

Mitsuri sorriu da situação, se aproximou e tirou a menina de cima do pai. 

— Não faça isso, Haru-chan — Foi delicada ao dizer isso — Por que você não vai brincar com o Fuyu-kun?

— Poxa... — A menina cruzou os braços e fez biquinho — Eu queria brincar com o papa.

Obanai se abaixou para ficar na mesma altura da menina de sete anos, então afagou as mechas rosadas da pequena, o que a fez rir. Haru amava receber a atenção de seu pai, fazia de tudo para tê-la.

— Mais tarde vamos brincar de cavalinho juntos, tudo bem? — Foi carinhoso com a filha. 

Ela deu um pulo para abraçá-lo fortemente.

— Tudo bem, papa.

A pequena rosada saiu correndo pela colina, seguida pelos pais que a avisavam para tomar cuidado e não se machucar. Próximo a casa deles — uma pequena casa de arquitetura japonesa — um garoto se encontrava lendo um livro debaixo de uma árvore, era Fuyu, filho mais velho do casal. Haru pulou em cima da irmão, amassando o livro e dando um beijo em sua bochecha. Já perdeu as contas de quantas vezes reclamou para a irmã não fazer isso, mas Haru era muito teimosa e, assim como o pai, o menino pensou em desistir de adverti-la e só aceitar sua personalidade descontraída e infantil.

O casal, casado há quinze anos, observava seus filhos se divertindo, não podiam ter construído uma vida melhor que essa, nem em seus sonhos seria tão perfeito. O filho mais velho possuía dez anos, puxou os cabelos negros do pai e os olhos verdes da mãe; em personalidade, era mais parecido com o pai. Já a menina puxou os cabelos rosados da mãe, mas, ao contrário dos dela, não possuía as pontas verdes, e seus olhos eram amarelos, igual ao pai.

— Eu não mudaria nada — Disse Obanai pensativo, admirando seus filhos brincando.

— Você tem certeza? — Mitsuri colocou a mão de maneira meiga na frente da boca, para esconder seu sorriso. — Eu acho que podia ficar melhor.

— Não me diga... — Arregalou os olhos, era mesmo o que achava que era?

— Sim, nossa família vai aumentar mais um pouco.

Pulou no marido, que ainda estava atônito com a informação. Beijo-o, e ele a abraçou como se fosse a coisa mais preciosa em sua vida, e na verdade era. Uma família, uma vida simples e regada de amor, Obanai de Mitsuri não conseguiam ligar com tanta felicidade. Tinham a sensação que era tudo um sonho e estavam prestes a acordar a qualquer momento.

— Eu te amo — Disse para sua esposa.

Mitsuri sorriu, depois de tantos anos, aquele sorriso ainda fazia o coração dele bater mais rápido, pois sempre que sorria, tinha certeza que era o homem mais sortudo nesse mundo.

— Eu também te amo, Oba-chan.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Me contem o que acharam. Até mais, beijos ♥



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