Querido professor escrita por mjrooxy


Capítulo 22
Felicidade




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— Anjo! - Naruto gritou. - Já vai começar.

— Estou indo. - peguei uma travessa gigante de pipoca e voltei para a sala.

Encontrando meus amigos, minha irmã e Naruto igualmente afoitos. Visto que, naquele dia, iria ao ar minha primeira matéria em um jornal televisivo de grande prestígio no Japão.

Agora eu era repórter contratada e, quem sabe, um dia seria âncora! No entanto, estava feliz com minha pequena vitória. Naruto, então, nem se fala, estava eufórico, como se eu tivesse ganhado um Pulitzer.

Mas, ele era bem assim mesmo, vibrava com cada conquista minha. E eu o amava ainda mais por isso.

— Que orgulho da minha amiga. - Sakura disse, animada.

— Obrigada, Saky. - respondi, emocionada.

Ela, por sua vez, trabalhava como redatora em uma revista conceituada também. Shion, por sinal, não trabalhava por hora, dizia que não se encontrara no jornalismo ainda. Por falar nela:

— Hinata, você está uma gata na televisão! - exclamou e cutucou Naruto. - Não é?

— É sim. - Naruto não desgrudava os olhos da tela.

Estava totalmente absorto.

— Nossa mana, seus peitos ficam ainda mais suntuosos na televisão, né? - Hanabi despejou.

— Me respeita, pirralha! - gritei, com o rosto vermelho.

Continuamos vendo minha matéria, que era longa e com várias entrevistas. Enquanto eu me sentia o mais feliz possível, finalmente minha vida estava entrando nos eixos e eu pedia aos céus que continuasse assim.

 (...)

— Uma Hinata incomoda muita gente, duas Hinatas incomodam muito mais. Três Hinatas incomodam muita gente, quatro Hinatas incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito maais. - deu ênfase categoricamente no A.

— Eu incomodo tanto assim? - rodiei sua cintura por trás.

Naruto deu um pulo, no entanto, logo se recompôs e respondeu:

— Incomoda, você é uma menina muito malvada.

— E o que fará com relação a isso? - devolvi sorrindo de forma travessa.

— Te ensinarei algumas coisinhas agora. - ele me acompanhou no riso e mordeu o lóbulo da minha orelha.

— Não podemos, temos o chá de bebê da Sarada para ir. - lembrei e Naruto bufou.

— Tenho mesmo que estar presente? Isso é coisa de mulherzinha!

— Sasuke tentará descobrir os presentes de olhos vendados e, se errar, o pintaremos todinho de batom. - cochichei, como se alguém mais pudesse nos ouvir.

— Eu vou!

— Ah é? O que aconteceu com o coisa de mulherzinha. - imitei seu tom de voz.

— Mudei de ideia, quero ver Sasuke pagando esse mico!

— Que bom, porque em breve você estará em igual situação. - ele tossiu e eu lhe dei alguns tapinhas nas costas.

— Você fará um chá assim também?

— Claro, já estou organizando tudo com às meninas! - exclamei, animada.

— Ouviu, Boruto? - Naruto abaixou-se, ficando da altura da minha barriga extremamente saliente. - Sua mãe quer me judiar!

— Nem tente apelar para o teu filho, você participará das brincadeiras sim. - objetei. - Os chás de bebês já não são mais só para mulheres, acostume-se.

— Poxa, hime. - fez um bico.

— Não adianta fazer carinha de cachorro caído da mudança. Eu adquiri imunidade! - retruquei rindo.

— Você já foi mais boazinha comigo. - Naruto me olhou com os olhos do gato de botas do Shrek.

— Isso foi antes de eu me sentir inchada, com os pés gordos e com bunda e peitos enormes!

— Sua bunda está muito gostosa, hime. - ele a apertou, enchendo a mão. - Não que antes já não fosse boa. - E os peitos então, nem se fala! - mordeu o lábio inferior, me olhando com safadeza.

— Para com isso, tarado! - lhe dei um tapa. - Eu estou parecendo um mamífero gigante. - murmurei, tristonha.

De fato, me sentia a ponto de explodir. E ainda estava de apenas seis meses, o que me esperava nessa gravidez, afinal?

— Você está maravilhosa, meu anjo. - Naruto beijou delicadamente meus lábios. - Agora é sério, sabe que eu faço qualquer coisa por você. Quer que eu me pinte de Carmen Miranda e dance Macarena no chá de bebê?

Eu gargalhei alto.

— Quero!

— Mas eu estava brincando. - resmungou choroso.

— Nunca prometa nada que não pretende cumprir à uma grávida!

— Tudo bem, tudo bem. - levantou as mãos em sinal de rendição. - Eu danço Macarena!

— Quero só ver. - lhe dei um selinho. - Agora se troca que já estamos atrasados.

Naruto assentiu e guardou o restante da louça que lavava, antes de eu flagrá-lo me difamando. Depois, seguiríamos para o chá da minha afilhada, que nasceria dali um mês. Eu só precisava esperar Hanabi chegar da casa de Konohamaru. Um garoto da escola dela, que já estava me deixando de cabelos brancos. Era difícil ser mãe da minha própria irmã. Entretanto, precisava confessar, eu a amava de todas as formas possíveis.

 (...)

— Amor. - chamei Naruto, que jazia totalmente adormecido. - Boruto está chorando, por favor, vá ver como ele está. - pedi encarecidamente, pois à dias que eu não dormia direito.

Só amamentava e limpava as fraldas do nosso filho, que mais parecia um xérox do pai.

— Hmmm. - murmurou sonolento. - Boruto chorando? - resmungou com a voz arrastada.

— Sim, amor. - já iria me levantar, quando senti dedos quentinhos rodearem delicadamente meu pulso.

— Eu vou, hime. - levantou-se num pulo. - Descansa, tá bom? - dito isso, ele beijou minha testa.

Suspirei e cai novamente na cama. Estava exausta, tanto que tirei um pouco de leite para que Naruto pudesse dar a Boruto, quando fosse preciso.

— O que foi, bebezão? - ouvi a voz manhosa de Naruto dengando o filho. - Está com fome? Vem cá, deixa eu ver sua fralda.

Ouvi mais algumas palavras, enquanto o chorinho de Boruto cessava aos poucos. E, quando dei por mim, adormeci.

 (...)

— Sarada e Boruto, porta aberta e nada de ficarem grudados! - Sasuke ralhou do andar de baixo.

Enquanto jogava videogame com Naruto.

Já eu e Sakura, jaziámos conversando animadamente sobre nossa viagem de final de ano, juntamente com Shion e o marido dela.

— Sasuke é ciumento, não? - brinquei e Sakura riu.

— Ele se morde de ciúmes da filha com Boruto.

— Estou vendo. - olhei para Sasuke, que ostentava uma expressão carregada no rosto. - Contudo, Naruto não fica por menos quando assunto é Hanabi e Konohamaru!

— Já falei para o Sasuke relaxar. - Naruto retrucou. - Boruto respeita a Sarada, por isso não farão nada demais, eles precisam ter alguma intimidade. E, outra, é diferente, aquele Konohamaru é muito do assanhado!

— Intimidade é tudo o que àqueles dois não terão! - Sasuke objetou resoluto. - E pimenta nos olhos dos outros é refresco; né, Naruto?

— Pai coruja. - Sakura foi até ele e lhe deu um beijo rápido na boca. - Não precisam brigar.

— Amor, pausa esse jogo e vem aqui um segundo. - pedi, indo em direção à cozinha.

Naruto prontamente aceitou, vendo que Sasuke tinha recebido um cafuné e um cheirinho no cangote.

— O que foi, razão da minha existência? - Naruto veio cheio de dengo pro meu lado.

— O que foi, que você fica falando besteira para o Sasuke, se ele mudar de ideia sobre a Sarada namorar com o Boruto, a culpa será sua! - ralhei com ele.

— Você fica linda bravinha, sabia? - desdenhou rindo. - Deixa o Sasuke comigo, não precisa se preocupar.

— Convencido. - lhe dei um tapinha do ombro.

— E se a gente aproveitasse hoje à noite para namorármos sem ninguém por perto? - sugeriu dando vários beijinhos pelo meu pescoço. - Sabe que meu padrinho está vindo do Brasil para ficar conosco alguns meses e quando chegar nem teremos tempo de nos amarmos!

— Quer expulsar nossos amigos? - devolvi, puxando-o para mim e lhe dando um beijo nos lábios.

— O que tem? - fez cara de anjo.

— Mais tarde, quando Boruto for para a casa da Sakura e Hanabi estiver na faculdade. Quem sabe? - pisquei pra ele e sorri sugestiva.

— Essa mulher vai me levar à loucura! - exclamou, passando as mãos pelos cabelos.

— Você passou meses para ganhar um beijo meu. Do que está reclamando agora? - fiz uma careta.

— Tem razão e por você eu esperaria uma eternidade. - ele abraçou-me pela cintura. - Porque eu te amo, meu anjo. Você é a vida da minha vida.

— Eu também te amo, amor. - selei nossos lábios em um beijo terno e suave. - Você é e sempre será meu querido professor.

Naruto sorriu e me envolveu em seus braços. Diante de tal gesto, eu só tive mais certeza. Ele era o homem da minha vida.


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