Minha Professora Favorita escrita por Marko Vettellainen


Capítulo 1
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Notas iniciais do capítulo

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Hope Estheim [POV ON]

 

 

 

“Por onde eu começo?” - Autor: PELO COMEÇO, BOBÃO!!! - “Ah, sim. Meu nome é Hope Estheim, aluno do ensino médio da Palumpolum High School e estou prestes a me formar e ir para a Universidade cursar Engenharia Mecânica. Não sei como vai ser o próximo ano, mas posso dizer que os anos de ensino médio foram os melhores da minha vida. Melhores em quase sua totalidade, pois eu… eu… me apaixonei. Não foi uma simples paixonite. Foi algo que vinha do fundo da minha alma. Tudo começou no início do primeiro semestre, onde eu estava na sala para assistir à primeira aula do ano. A aula começa às 7h30 e, pontualmente às 7h30, eis que entra um anjo em forma de ser humano. Um anjo de cabelos rosa que parecia ter vindo do céu para ser a minha professora de matemática. Embora ela tivesse uma postura militar, eu logo percebi a sua graciosidade e desde o primeiro dia, eu fiquei encantado. O que comecei a sentir a partir daquele dia poderia parecer um sonho que seria impossível de se realizar. Entretanto, algo em meu coração dizia que aconteceria algo entre a gente. Se seria algo positivo ou negativo, eu não sabia. Todavia, eu senti que algo inesquecível iria acontecer entre a gente. Tudo aconteceu assim…

 

 

 

Hope Estheim [POV OFF]

 

 

 

— Bom dia, galera!! - Disse Hope aos seus melhores amigos, Vanille – de 18 anos - e Sazh – de 19 anos. Eles começaram a namorar desde o ano passado e sempre estiveram com o Hope durante todo esse tempo.

 

— Bom dia! - Disse o casal em uníssono.

 

 

 

— Terceiro ano. Último ano do High School. Estão animados? - Perguntou Hope

 

 

 

— Em parte. - Disse Vanille. - Feliz por estar cumprindo mais uma etapa, mas triste porque vamos nos separar. Eu e o Sazh vamos para Gran Pulse.

 

 

 

— Nós vamos morar lá, garoto. - Disse Sazh. - E você? Já com vaga garantida na Universidade assim que acabar o High School, como se sente?

 

— Feliz, mas triste por saber que não estaremos juntos no ano que vem. - Falou o jovem de cabelos prateados.

 

— Gran Pulse não é muito longe daqui. Nós viremos até a cidade e você pode – e deve – nos visitar quando quiser.

 

 

 

— Combinado. - Assertiu Hope.

 

— A professora tá chegando – Alertou Vanille. - Vamos para os nossos lugares.

 

 

 

Eles ocupam os seus devidos lugares. Eis que a professora entra...

 

— Bom dia, turma. Meu nome é Lightning Farron e serei a professora de matemática de vocês nesse ano letivo. - Disse a bela professora

 

 

 

— Bom dia, srta. Farron! Seja muito bem-vinda! - Disseram, em uníssono, todos os alunos.

 

 

 

Lightning pediu para que todos os alunos se apresentassem e assim aconteceu. Todos os alunos começaram a dizer os seus nomes e quando chegou a vez de Hope…

 

 

 

— O meu nome é Hope Estheim e quero cursar Engenharia Mecânica. - Disse ele com o rosto completamente corado, despertando curiosidade na professora.

 

 

 

— Por que você está tão ruborizado, Hope? Posso saber? - Perguntou ela, para desespero do jovem Estheim. Dizer que ele estava constrangido era um eufemismo sem precedentes. A única coisa que ele queria naquele momento era ser um avestruz pra enfiar a sua cabeça em um buraco. Todos começaram a zoar com ele. - Silêncio, turma! - Lightning logo retomou as ações da sala.

 

 

 

— A-A-Acho que estou um pouco fe-fe-febril!

 

 

 

— Deixa eu ver. - Ela se aproxima do jovem e põe a mão em sua testa. Ele parecia que estava em uma sáuna. - Meu Deus! Você está com febre, Hope! Vanille, leve-o à enfermaria, por favor.

 

 

 

— Pode deixar, srta. Farron. - Ela acompanha o jovem até a enfermaria e quando chega lá...

 

 

 

— Enfermeira Fang! - Chamou Vanille.

 

 

 

— Bom dia, Vanille! Algum problema? - Perguntou a jovem.

 

 

 

— Ajuda o Hope, por favor! Ele está com febre! - Disse Vanille.

 

 

 

— Hope, deite aqui, por favor. - Fang pediu.

 

 

 

— T-tá – Falou um Hope meio abatido.

 

Fang começa a examiná-lo e o deixa internado por algum tempo. Depois…

 

— Vou te mandar pra casa, garoto. O que você teve foi uma febre emocional. - Explicou Fang

 

 

 

— Mas por quê? - Perguntou o jovem.

 

— Parece que aconteceu algo que o deixou assim. Como você estava se sentindo hoje? - perguntou a enfermeira

 

— Eu tava normal. Não sei o que aconteceu. Eu tava na sala e de repente, fiquei assim. - Explicou.

 

 

 

— Aconteceu algo que o deixou assim? - Questionou Fang.

 

 

 

— Ele se apresentou à professora de matemática e ficou nervoso. - Falou Vanille.

 

 

 

— Hum. Interessante… - Disse Fang com certa malícia.

 

De repente, Lightning chega à enfermaria para saber se Hope estava bem.

 

 

 

— Enfermeira Fang, como Hope está? - Perguntou.

 

 

 

— Ele só teve uma febre emocional. Mas recomendei que ele fosse para casa para descansar um pouco. - Relatou Fang.

 

 

 

Lightning se aproxima de Hope.

 

 

 

— Se sente melhor, Hope? - Perguntou Lightning.

 

— Eu acho que sim. - Respondeu o jovem. - E a aula? Eu perdi a aula. - Disse.

 

 

 

— Não se preocupe com isso, Hope. Hoje foi basicamente uma explanação sobre como serão as aulas. Te passarei todos os detalhes mais tarde, mas agora quero que você descanse, tá bem? - Ordenou a professora.

 

 

 

— Tudo bem, srta. Farron. - Disse Hope.

 

 

 

— Nos vemos amanhã, Hope. Cuide-se. - Lightning logo volta para a sala de aula. Fang recebe um comunicado da secretaria avisando que a mãe de Hope veio buscá-lo.

 

 

 

— Sua mãe chegará em pouco tempo. Ela o encontrará na secretaria. - Disse Fang

 

 

 

— Certo. Obrigado, enfermeira Fang. Até amanhã, pessoal. - Hope se despediu e quando ele se distanciou, Vanille perguntou o motivo de Fang ter olhado para Hope com uma certa malícia.

 

 

 

— Acho que já sei o motivo. - Falou Fang com um ar malicioso. - Hope ficou muito emocionado com a estonteante beleza da srta. Farron. Até eu ficaria do jeito que ele ficou. Ela é muito bonita. - afirmou.

 

 

 

— Eu reparei na beleza dela. É como se um anjo tivesse vindo parar aqui. - Elogiou Vanille, que se deu conta de que ela estava perdendo a aula. - Essa não! Tenho que ir, enfermeira Fang! Obrigada! A gente se vê depois!– Agradeceu e se despediu.

 

— Certo, Vanille! - Disse Fang.

 

 

 

Enquanto isso, Nora – a mãe de Hope – o buscou na Escola e procurou saber se Hope estava se sentindo bem. Eles conversaram sobre o primeiro dia de aula e o jovem mencionou sobre a srta. Farron e o quanto ele ficou encantado por ela em todos os aspectos.

 

— Isso é maravilhoso, meu filho. Fico feliz por você ter gostado da sua professora. Me conta, ela é bonita? - Nora estava muito curiosa.

 

 

 

— Bonita? Ela é como um anjo! - Disse Hope de olhos fechados, imaginando a srta. Farron na sua frente.

 

 

 

— Huuummmm! - Surpreendeu-se Nora. - Acho que tem alguém apaixonado aqui. - Brincou Nora, deixando Hope corado.

 

 

 

— N-N-Não é isso! É que a achei muito bonita. Só isso! - Disse Hope ao tentar se justificar.

 

 

 

— Sei… - Respondeu Nora, deixando Hope ainda mais corado.

 

 

 

Hope Estheim [POV ON]

 

 

 

Eu nunca havia me sentido assim. Me pergunto o porquê de eu ter ficado daquele jeito. Bom, vai ver eu estava um pouco nervoso e por isso parei na enfermaria. Mas o mais importante é que não foi nada de grave e acabei voltando para casa.

 

Alguns meses se passaram e sentia que as coisas estavam progredindo entre a gente. Progredindo tanto que nós ficamos cada vez mais próximos devido ao fato de ocorrer a maratona de matemática no final do primeiro semestre. A srta. Farron me ajudou na minha preparação e em um dia desses, estávamos sozinhos na minha casa e havíamos terminado os estudos. Depois, começamos a conversar assuntos cada vez mais pessoais. A nossa relação de confiança era tão grande que nos tornamos confidentes um do outro. No entanto, quando ela se levantou para tomar um copo d’água, ela teve uma tontura e antes que caísse no chão, eu a segurei em meus braços. A gente começou a se olhar como se o tempo tivesse parado ao nosso redor. Estávamos corados e meu coração batia mais rápido do que uma banda de música. Eis que de repente, algo havia batido na janela e voltamos à realidade.

 

 

 

Hope Estheim [POV OFF]

 

 

 

Você está bem, srta. Farron? - Perguntou o jovem, preocupado.

 

 

 

— S-Sim. Eu só fiquei um pouco tonta. - Disse Lightning.

 

 

 

— Venha, eu ajudo você. Deite-se aqui que eu vou pegar água pra você. - Hope a colocou deitada no sofá da sala e foi pegar um copo d’água para ela. Ao voltar…

 

 

 

— Aqui está a água, srta. Farron. - Ele entrega o copo a ela. - Se sente melhor? - Perguntou.

 

— Estou um pouco melhor. Obrigada, Hope. - Ela bebe a água e eles começam a conversar de novo sobre a maratona de matemática que aconteceria em três dias. Depois de algum tempo…

 

 

 

— Preciso ir, Hope. Tem sido muito divertido trabalharmos juntos. Você é extremamente talentoso. - Elogiou a professora.

 

— Quer que eu a acompanhe, srta. Farron? - Perguntou Hope.

 

 

 

— Não será necessário, Hope. Muito obrigada. - Agradeceu Lightning. - Ah, enquanto estivermos assim, fora do ambiente escolar, me chame apenas de Light. Tudo bem? - Pediu a jovem professora. - Lightning era o meu nome nos tempos da academia da Guardian Corps. Desde então, eu adotei este nome.

 

 

 

— Pode deixar, Light. - Disse Hope

 

 

 

— Nos vemos amanhã na aula. - Ela o abraça e surpreende Hope com um beijo na bochecha, deixando-o corado.

 

 

 

— T-Tudo bem, Light. - Disse ele.

 

Hope olha Lightning atravessando a rua para ir embora. Quando ela não está mais na vista dele, ele tranca a porta e fica com a sensação de que ele está nas nuvens. Afinal, ele é o único aluno da sala que tem uma convivência mais pessoal com a Lightning. No entanto, ele tem consciência de que não pode dar a entender aos outros da classe que há uma relação mais próxima entre eles, pois isso poderia prejudicá-los.

 

 

 

Hope Estheim [POV ON]

 

 

 

Aquela imagem da Light em meus braços não saía da minha cabeça. A forma como estávamos olhando um para o outro foi algo incrível. Era como se não precisássemos falar, bastando apenas permitir que os nossos olhares falassem por si. Não queria me iludir ou criar falsas expectativas, mas eu comecei a perceber que eu estava me apaixonando por Light. Entretanto, eu achava que não era certo um aluno se apaixonar pela professora. Além disso, eu pensava que era apenas paixão escolar, mas eu sentia algo mais forte. Era como se Light me completasse de alguma forma. Bom, eu não podia me iludir, pois não queria passar pelo constrangimento de não ser correspondido. Nós somos tão próximos que a última coisa que eu queria era estragar tudo. Por outro lado, não podia enganar a mim mesmo. Então, decidi criar um presente para ela e que seria entregue na hora certa. Passei o restante do dia desenhando um quadro para Light, pois queria expressar o meu amor de forma sútil e única. Conforme eu desenhava, a imagem de Light vinha à minha mente. Uma imagem que não queria tirar de mim nem se me desse toda a riqueza do planeta. Afinal, eu cultivava um sentimento que nenhum tesouro, dinheiro ou coisa do gênero poderia pagar. Era algo tão único que me sentia a pessoa mais privilegiada do universo por experimentar algo tão maravilhoso, Algum tempo depois, terminei o quadro e o resultado ficou absolutamente perfeito. Seus traços tão suaves e precisos evidenciavam a sua estonteante beleza. No entanto, o que a tornava mais perfeita era a sua personalidade e caráter incríveis. Fiz os últimos ajustes e terminado o quadro, eu fui dormir porque a aula começaria em poucas horas. Durante a aula, a nossa relação era a mais formal possível. Digamos, um tanto quanto distante do outro para que não levantassem suspeitas sobre nós, pois isso poderia resultar na minha expulsão e na demissão da Light. Por isso, tinha que esperar até o momento certo para me declarar, apesar de que eu estava com muito medo de ser rejeitado.

 

 

 

Hope Estheim [POV OFF]

 

 

 

Depois da aula...

 

 

 

Lightning Farron [POV ON]

 

 

 

Me lembro do primeiro dia quando conheci o Hope. Eu senti que ele tinha algo diferente de qualquer pessoa que havia conhecido. Era como se ele tivesse algo que estava faltando em mim. Isso me assustava, pois por ter sido uma militar, eu não podia ter sentimentos por alguém. Mas quando eu e Hope nos aproximamos para prepará-lo para a maratona de matemática, eu sentia que as coisas estavam indo por um caminho tão… maravilhoso. O Hope era melhor do que eu imaginava. Apesar de ser jovem e do seu ar de inocência, parecia que ele era o mais velho da turma. Determinado - apesar de hesitar em algumas coisas – focado e com um excelente comportamento, percebi o homem que ele é e começamos a compartilhar nossos segredos um com o outro. Apesar de tudo isso ser maravilhoso, não podia me apaixonar por ele, pois eu considerava tudo isso como um sentimento proibido. Eu era a professora dele e não podia me envolver com um aluno. Isso poderia causar a minha demissão e a expulsão dele. Mas era algo que nunca havia sentido antes por alguém. Na aula de hoje, nosso tratamento foi formal, mas eu me senti estranha porque a única coisa que eu quero é declarar meus sentimentos para com ele, mas tenho medo da administração escolar nos expulsar. Até a formatura, terei que tomar cuidado para que meus sentimentos não me dominem.

 

 

 

Lightning Farron [POV OFF]


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Notas finais do capítulo

Continua.



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