Just Mine escrita por Leonina NL


Capítulo 2
Sakura-chan


Notas iniciais do capítulo

~ Confesso que essa fic era para ser apenas uma One-shot, mas não me contive.
Ainda não sei se terá continuação a partir deste capítulo, quem sabe um hentai desse casal, não sei, não sei... Por kami, que minha inspiração apareça logo!! Espero que gostem, porque eu adorei!

Beijinhos ♥♥



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— Como assim ele a beijou? — Gritou, e pensei que tinha sido uma péssima ideia contar a Naruto sobre a noite anterior.

Shi! — Mandei-o se calar, não que as pessoas se importassem muito sobre o que ele gritava, porque estava sempre gritando, mas não queria ser alvo de mais cochichos na vila, ainda mais por estar com ciúme dela.

— Teme idiota! Você tem que tomar uma atitude logo. — Naruto falou enquanto Ichiraku servia nosso ramen. — Arigatô!

Agradeceu e se pôs a comer, como se estivesse faminto por dias. Revirei os olhos e agradeci silenciosamente o velho.

— O que acha que eu deveria fazer? — A pergunta escapou por meus lábios e me arrependi logo que os olhos azuis do Jinchuuriki me encararam divertidos.

— Oe teme! Querendo ajuda minha para relacionamentos ? — Caçoou.

— Nm. — Murmurei irritado. — Pode tirar esse sorriso idiota da cara dobe, eu não preciso da sua ajuda pra nada.

— Sei... — Naruto falou animado. — Ainda assim, se quisesse saber minha opinião.

— Não quero. — Respondi mas fui ignorado, já que ele continuou a falar.

— Eu iria até lá amanhã mesmo, duvido que o cara queira acompanhar a Sakura-chan com você do lado dela, seria esquisito e aposto como ele iria se borrar de medo se você o encarasse como está me encarando agora Sasuke.

A ideia pareceu boa, tirando o fato de que eu não tinha conversado com ela desde que voltei, não a sós pelo menos, e o clima entre nós poderia ser estranho.

— Cuide da sua vida Naruto. — Foi o que respondi, embora considerasse fazer o que ele disse.

 

 

 

Esperei ansioso mais um fim do plantão de Sakura, porque mesmo que ela fazia isso? Sabia que todos tinham um dia de descanso, mas ela apenas dormia algumas horas na sua casa e logo em seguida voltava para o hospital, o que tanto ela queria esquecer que se privava do sono e de uma vida social?

Tentei disfarçar o suor nas mãos escondendo-as no meu bolso. Era a primeira vez que vinha oficialmente até aqui, era a primeira vez que conversaria com ela. Escondi meu chakra para não ser notado.

Eu estava nervoso.

Pontualmente hoje ela saiu pela porta automática do hospital, as olheiras abaixo dos olhos indicavam a falta de descanso, e pensei no quanto ela estava sendo imprudente consigo mesma.

Ela andou olhando para o chão, me aproximei silenciosamente, ainda assim os olhos verdes se ergueram em minha direção, ficaram surpresos em me ver e ela retesou o corpo. O que aquilo significava?

Sasuke-kun... — Sussurrou baixo, e senti um frio na barriga pela forma como sua pronuncia soou carinhosa.

— Sakura. — Cumprimentei-a.

Estávamos próximos, o vento suave nos agraciou e pude sentir o nostálgico e delicioso cheiro do seu perfume floral.

— Yo Sakura-sama!! — Alguém gritava atrás dela. — Oi. — Fuyuki notou minha presença, e pareceu mais tímido que na noite anterior. — Eu vou acompanhá-la. — Anunciou.

Sakura ainda me encarava, seus olhos tentando me analisar, decifrar o que eu fazia ali, mas isso nem mesmo eu saberia responder.

— Hoje vou pra casa sozinha Fuyuki. — Respondeu reticente. — Boa noite aos dois.

E então ela voltou a caminhar, passando por mim e seguindo seu caminho, não olhava mais para o chão, e mantinha um passo menos sonolento que o de costume, o rapaz fez menção de segui-la e eu me postei a sua frente, encarando-o e deixando o Rinnegan a mostra, sabia como aquilo intimidava qualquer um.

— Eu irei acompanhá-la. — Informei-o e virei as costas, não antes de observar um olhar temeroso do imbecil.

Segui os passos de Sakura, estava apenas a um metro dela, os cabelos rosados balançavam graciosamente, e meus olhos não evitaram descer por seu corpo, apreciando a bela cintura fina e o quadril mais largo. Embora suas curvas fossem bem definidas, também eram sutil e nada muito exagerado, e aquilo me agradava.

Senti um calor incomum me aquecer e balancei a cabeça tentando desfazer os pensamentos impróprios, eu não devia pensar assim dela. Não ainda.

A kunoichi parou a caminhada e eu a alcancei, ficando ao seu lado encarando-a. 

Os olhos verdes expressivos ainda eram curiosos sobre mim, as bochechas estavam adoravelmente coradas e os lábios rosados me chamaram atenção.

— O que esta fazendo Sasuke?

Apertei os olhos, onde estava o sufixo kun que eu secretamente gostava que ela usasse quando se tratava de mim?

Tsc. — Estalei os lábios e desviei o olhar dela, isso era tão difícil.

— O que isso significa? — Questionou-me e cruzei os braços, sentindo-me contrariado.

— Estou te acompanhando até sua casa.

— Ahh. — Ela soltou o ar por entre os lábios.

Voltamos a seguir o caminho em silencio, eu não a olhava, embora me sentia ser observado a todo instante. Não demorou muito até estarmos de frente ao tão conhecido prédio.

Paramos e finalmente me virei para ela, encarando-a.

O losango púrpura na testa combinava com seu cabelo rosado e contrastava com o verde de seus olhos, ainda assim toda essa combinação deixava seu rosto delicado mais bonito, ela era linda, sempre fora, mas eu nunca quis admitir isso até aquele momento.

Abri minha boca e fechei em seguida, não encontrava palavras, não saberia o que dizer. Estar próximo dela era estranhamente familiar e aconchegante. Dei um passo em sua direção, ficando mais próximo ainda, e quase me arrependi ao sentir sua respiração contra minha pele, os lábios avermelhados eram chamativos e eu gostaria muito de saber qual gosto tinham.

Controle-se Sasuke.

— Você precisa descansar. — Tentei soar indiferente, mas sei que meu tom demonstrou preocupação.

— Quer entrar e tomar um chá? — Convidou.

Recuse! Minha mente gritou.

— Hm.

— Você precisa aprender a conversar Sasuke-kun. — O tom dela era de divertimento.

O sufixo voltou, e senti a familiar curva no meu lábio, quase sorrindo para ela.

Subimos as escadas e observei Sakura abrir a porta do apartamento. Entrei no local avaliando-o. Era pequeno e ajeitado, tudo muito colorido para meu gosto, as paredes eram de um tom amarelo claro, as almofadas estampadas e a cortina rosa claro. A cozinha era separada da sala apenas por um grande balcão, observei atentamente enquanto ela colocava uma chaleira no fogão para ferver a água.

Ela ajeitou um par de xícaras na mesa com pires, acrescentou um pote com açúcar e duas colheres.

Sentei sorrateiramente em uma das cadeiras, enquanto ela terminava de coar a erva, servindo ambas as xícaras, sentou-se logo em seguida na minha frente, acrescentou três colheres de açúcar no seu chá e segurou a xícara com as duas mãos, levando-a na boca e assoprando o líquido quente.

Sakura notou que era observada e suas bochechas adquiriram um tom rosado, deixando-me com um frio na barriga. Será que ela sempre teria esse tipo de reação perto de mim? Eu queria muito que sim.

Peguei minha própria xícara e levei até a boca, bebi o chá com cuidado para não me queimar.

— Então... — Ela tentou puxar assunto. — Soube que Kakashi-sensei esta te dando algumas missões.

— Nada muito relevante.

— Mas é bom ter a confiança de todos de volta né?!

— Só me importo com a de algumas pessoas.

Ela arregalou os olhos um pouco surpresa e sorriu timidamente, ficou feliz em entender que era uma dessas pessoas, a cada minuto que passava Sasuke se tornava um pouco mais claro para ela.

Tomaram o restante do chá. Levantou-se da mesa e juntou as xícaras na pia, ajudou-a guardando o açúcar de volta do lugar de onde ela tirou e quando voltou-se para ela viu um sorriso grande e satisfeito em sua direção.

Não sabia o porque ela sorria, mas aquilo lhe deixou feliz. Ela era sempre tão clara, tão viva, e ele sempre tão obscuro. Será que ela poderia iluminar sua alma? Queria acreditar que sim.

Tentou não pensar muito em seus atos, ou perderia a coragem. Aproximou-se dela, ergueu o braço e tocou a bochecha da rosada, acariciou seu rosto com extrema delicadeza, sentindo a maciez de sua pele.

Sasuke-kun.

Aquele sussurro o aqueceu, queria beijá-la, queria tomá-la para si.

Seus sentimentos sendo aflorados a cada segundo perto dela, será que era perigoso demais se deixar levar pelo amor? Por aquilo que lutou tanto no passado para esquecer?

Ele sabia que a resposta era sim, mas queria aquilo mais do que tudo, sabia que finalmente estava pronto para se entregar, para ser inteiro dela.

Ainda assim ele não sabia como relacionamentos funcionavam, não queria apressar as coisas, não queria fazer nada errado, ela merecia o melhor dele, e ele faria o impossível para ser o melhor para ela.

Seus dedos deslizaram por todo o rosto, e viu quando ela fechou os olhos apreciando a carícia. Notou a respiração irregular dela, e a dele também, estava ansioso, nervoso. Por fim desceu os dedos para os lábios delicados e róseos.

Seu corpo colou-se ao dela, e com um passo a prensou na pia da cozinha. Sakura ainda tinha os olhos fechados, desceu o toque para seu queixo e indo em direção ao pescoço. Ele queria mais, ele precisava de mais.

Aproximou o rosto do dela e fechou seus olhos, inalando o cheiro tentador da kunoichi, apertou a cintura dela com a mão protética e sentiu quando ela apoiou as mãos em seu peito, entendeu aquilo como uma afirmativa, cedeu a sua vontade e roçou os lábios nos dela, sentindo uma eletrizante energia passar por seu corpo e ir direto para seu membro. Droga, ele precisava ficar excitado naquela hora? O que ela pensaria dele? Que era um tarado, um pervertido, com certeza.

Não, ainda não era a hora para isso.

Subiu a mão de encontrou com a nuca dela, enroscando os dedos nos cabelos cor-de-rosa, e finalmente a beijou. Seus lábios movimentaram sobre o dela e pediram passagem, sua língua tocou a dela e suspirou de prazer ao sentir seu sabor. 

Desceu a mão para cintura, e a puxou para mais perto de si, apertando-a possessivamente. Sakura encaminhou ambas as mãos para seu pescoço, deixando-o quente, impedindo-o de se afastar, como se ele pudesse fazer isso. 

Moveu os lábios devagar e com paixão, suas línguas se tocavam, se conhecendo, o gosto dela era tão bom. A necessidade de aprofundar o beijo veio e com ela um calor incomum, investiu mais os lábios e o beijo tornou-se mais ávido até precisarem de ar para respirar.

Separou os seus lábios e o direcionou para o ouvido da mulher, roçando o nariz pelo rosto dela, ouviu-a ofegar e seu membro pulsou dentro da calça, precisava sair dali antes que a tomasse de uma vez para si.

Durma bem Sakura-chan.


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