O Amor Supera Tudo - Noite De Natal escrita por Julie Kress


Capítulo 1
Capítulo único


Notas iniciais do capítulo

Escrevi especialmente para os leitores dessa Fic marcante!!!

Espero que aproveitem!!!

Boa leitura!!!



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Seattle, Casa dos Benson, às 06h:43min...

 

P.O.V Da Sam

 

— Ah, mãe, me deixa dormir mais um pouco, ainda nem amanheceu e...

 

— Nem pensar, seus irmãos já estão acordados e vocês vão me ajudar, o seu pai saiu para comprar o que faltava e eu não vou preparar tudo sozinha, para de fazer corpo mole e vá para o banheiro, agora mocinho! - Falei para o Chris, o gêmeo mais teimoso e preguiçoso.

 

Meu filho resmungou baixinho, esfregou os olhos azuis e foi fazer a higiene matinal de má vontade, todos os anos era a mesma coisa, aquele moleque nunca tomava jeito.

 

Saí do quarto do bagunceiro com o cesto de roupa suja lotado.

 

— Mãe, eu posso usar saltos esse ano? Quero muito ficar bem gata, por favor, deixa, vai? Me empresta aqueles sapatos azuis que a senhora comprou mês passado! - Minha loirinha me abordou no corredor.

 

— Não sei não, Jas, acho que você ainda não têm idade para usar saltos. - Respondi e ela fechou o sorriso.

 

— Ai, mãe! Para de ser chata, por favor, eu juro que vou me comportar ano que vem no colégio, não vou mais levar nenhuma detenção e vou melhorar minhas notas! - Disse manhosa e me olhando com aqueles olhos azuis-esverdeados pidões.

 

Suspirei e assenti.

 

— Está bem. - Concordei. - Pode pegar os sapatos. O seu pai vai implicar, mas pode deixar que eu me entendo com ele. - Sorri e pisquei para ela.

 

Jasmin deu um gritinho e pulou em mim me abraçando.

 

— Te amo, mãe. Você é demais! - Dizendo isso, correu feliz da vida para o meu quarto indo pegar o bendito par de sapatos azuis da Gucci.

 

— Quer ajuda, mãe? - Nathan saiu do quarto e olhou para o cesto pesado que eu carregava.

 

— Ah, não precisa, eu... 

 

— Deixa que eu levo. Deve estar pesado. - Tirou o cesto lotado de roupas e eu sorri agradecida.

 

— Você é um amor, sabia? - Falei para meu o menino de olhos castanhos e sorriso meigo, era um aluno brilhante e filho exemplar, o único que não nos dava trabalho.

 

Chris era arteiro, encrenqueiro, e por ter preguiça de estudar, sempre tirava as piores notas da turma. 

 

E Jas aprontava todas, sempre se envolvia em brigas e confusões, apesar de ser um tanto durona, continuava sendo a princesinha mimada do pai. Freddie fazia todas as vontades dela.

 

Nossos trigêmeos já estavam com 15 anos e de certa forma, sempre continuariam sendo os nossos bebês.

 

Liguei para o meu marido para saber se ele ia demorar para chegar com as compras. Chamou, chamou e chamou, e por fim, caiu na caixa-postal.

 

— Droga, Benson! Por quê não atende? - Resmunguei e guardei o celular no bolso.

 

[...]

 

— HEY, MÃE! - Jasmin entrou na cozinha aos gritos me dando um susto.

 

— Para de gritar, Jas! Não sou surda! - Reclamei.

 

Estava temperando o frango para assar no forno.

 

— O Chris pegou o meu celular e não quer devolver. - Ela estava descabelada e vermelha de raiva.

 

— CHRISTIAN! - Berrei. 

 

O danado adorava atormentar os irmãos. Era o passatempo preferido dele.

 

— O que é? - Apareceu na maior cara lavada e me olhou entediado.

 

— Fala direito comigo, moleque! - Lhe lancei um olhar daqueles.

 

— Desculpa. - Murmurou. - Pois não, mãe, o que a senhora deseja? - Abriu um sorrisinho.

 

— Devolva o celular da sua irmã. O pai de vocês comprou um para cada um, agora para de graça e devolva o celular da Jas! - Ordenei séria.

 

— Tá aqui, sua chata! - Tirou o iPhone que eu nem sabia o nome do tal modelo novo, o aparelho estava no bolso lateral da calça surrada e deu para ela. - O JP mandou 13 mensagens e também enviou uma foto sem camisa. O papai vai adorar saber disso! - Sorriu maldoso.

 

Olhei para a minha filha que arregalou os olhos e ficou corada.

 

— Quêm é JP, Jasmin? - Cruzei os braços intrigada.

 

— Ah, a senhora não sabia? - Chris pegou uma maçã da fruteira. - É o Crush dela, e parece que o moleque está a fim de dar uns pegas na minha irmã. - Deu uma grande mordida na fruta.

 

Jas o fuzilou e por um momento pensei que fosse voar no pescoço dele.

 

— O quê? Quêm tá querendo pegar a minha irmãzinha? - Nathan acabou escutando ao chegar na entrada da cozinha. 

 

— Um tal de JP. - Meu outro filho respondeu de boca cheia. - Se eu der de cara com ele no colégio, vou mandar ele para o hospital mais próximo! - Cuspiu uma semente sobre a pia.

 

— Te ajudo, mano! - Meu menino bonzinho e comportado disse me surpreendendo.

 

Olhei para a loirinha envergonhada ainda querendo uma explicação.

 

— Deixem o JP em paz! Vocês dois são tão idiotas, sabiam? Aaagh! E para de me olhar assim, mãe! - Ela estava nervosa e saiu da cozinha batendo os pés.

 

— O PAPAI VAI FICAR SABENDO QUANDO CHEGAR! - Gritou Chris.

 

— Nenhuma palavra sobre isso, ouviu bem Christian? Não diga nada ao seu pai! E você também, Nathan. Bico fechado! - Avisei aos dois.

 

— Mas, mãe... - Nathan tentou retrucar.

 

— Vou conversar com ela mais tarde, okay? A irmã de vocês já é uma mocinha. E até parece que vocês não tem suas namoradinhas. - Prendi o riso.

 

Chris riu sacana e olhou para o irmão.

 

— Tenho umas gatinhas por aí. - Meu garoto de olhos azuis escuros admitiu. - Mas aposto que o Nate é BV. Ele passa o dia jogando no computador ou com a cara enfiada em HQ's quando não estamos no colégio. - Ele não perdia a chance de zoar o irmão.

 

Meu moreno de olhos castanhos, cópia do pai, fez careta e ficou nitidamente envergonhado.

 

— Pelo menos ele tira notas boas e não fica por aí perdendo tempo com garotas, e se você engravidar alguma, vai ter que dar o seu jeito para sustentar ela e o bebê! - Lhe avisei logo.

 

Christian parou de rir e enguliu em seco.

 

— Isso não vai acontecer, mãe! - Garantiu.

 

[...]

 

Às 11h:27min...

 

— CALEM A BOCA! - Gritei para os trigêmeos, ao invés de me ajudarem, estavam discutindo. - Já estou ficando estressada aqui! - Falei. - O pai de vocês não atende a porcaria do celular. Seus padrinhos só vão chegar mais tarde. Esse ano a avó de vocês não vai me ajudar com a ceia. E eu nem sei se o Gibby e a Kelly vão poder vir passar o Natal com a gente. E se não me ajudarem aqui, vou bater em vocês com essa colher de pau e vou matar o pai de vocês se ele não chegar em meia hora! - Ameacei.

 

— Credo, mãe! - Jas piscou os olhos azuis fazendo cara de anjo. - Teria mesmo coragem de...

 

— Família, cheguei! - Meu lindo moreno apareceu carregando um monte de sacolas. - Estava uma loucura! Uh! Tudo em promoção e...

 

— Que bom que chegou, pai! A mamãe disse que ia matar o senhor com uma colher de pau! - Jas correu para ajudar ele com as sacolas e o Nate fez o mesmo.

 

— Não foi isso que eu... Com a colher de pau não... Eu disse que...

 

— Na verdade, ela disse que ia bater na gente com a colher de pau e depois iria te matar! - Explicou o meu garoto espoleta.

 

— Ela não estava falando sério. - Nathan revirou os olhos.

 

— O quê? Por quê? - Freddie franziu o cenho e piscou confuso.

 

— Deixa pra lá. Por quê não me atendeu? Liguei mais de 10 vezes. - Me aproximei para tirar um pouco de neve do seus fios que estavam ficando grisalhos.

 

— Estava ocupado, deixei no silencioso. O que foi? Aconteceu alguma coisa? - Se preocupou.

 

— Não. - Neguei. - Está tudo bem. Que bom que chegou, agora vá lavar as mãos e me ajuda a preparar a ceia, os seus filhos só atrapalham e só servem para me deixar louca! - O ajudei a tirar o casaco.

 

Nossos filhos riram e tentaram sair de mansinho.

 

— Admite logo que já estava sentindo a minha falta. - Meu marido me roubou um selinho demorado.

 

— Eca! - Ouvimos os três exclamarem.

 

Meia-hora depois...

 

— Você vai fazer aquela sobremesa de frutas vermelhas? - Perguntou me abraçando por trás.

 

— Vou. Comprou tudo que estava na lista? - Indaguei.

 

— Sim, sim... - Afastou meu cabelo e beijou meu pescoço.

 

— Ai, meus olhos! - Nosso gêmeo bagunceiro nos flagrou agarradinhos. - Deixem para fazerem isso mais tarde. E aí? O que tem para o almoço? - Ele era tão esformeado quanto a irmã.

 

— Estamos morrendo de fome! - Jas veio logo atrás fazendo bico.

 

— Esquentem o macarrão à bolonhesa. Tem suco de uva, se não quiserem. Preparem um lanche. - Falei indo ver o meu assado no forno.

 

— O senhor trouxe o meu achocolatado? - Chris foi até a geladeira.

 

— Não. - Freddie respondeu. - Não acha que já está bem grandinho para tomar achocolatado em caixinhas? - Indagou.

 

— Se fosse para a sua queridinha, o senhor...

 

— Christian, não começa! - O adverti.

 

— Mas é verdade! O senhor prefere a Jasmin e a senhora prefere o Nathan! - Olhou para mim ressentido. - E eu sou o filho problemático e indesejado! - Bateu a porta da geladeira e foi embora zangado.

 

Nossa filha nos olhou triste e foi esquentar o macarrão.

 

— Vou lá conversar com ele. - O Benson avisou e foi atrás do nosso filho.

 

[...]

 

P.O.V Do Freddie

 

— Christian, olha para mim! - Pedi, o menino era genioso e muito teimoso por sinal. - O que falou lá na cozinha não é verdade, e você deixou a sua mãe muito triste, até a Jas ficou ressentida. - Falei.

 

— Ah, qual é, pai? Vocês gostam mais deles, eu só dou dor de cabeça, não é mesmo? - Havia mágoa e raiva em seu olhar.

 

— Amamos vocês todos de forma igual. A diferença é que a Jas é a única menina, ela é minha princesinha sim e sempre vai ser. E não damos broncas no Nate, o seu irmão não apronta e nunca precisamos pegar no pé dele. Só porque brigamos com você, te colocamos de castigo e sempre cobramos mais responsabilidade, notas boas e um bom comportamento, não significa que te amamos menos, meu filho! - Eu disse olhando em seus olhos.

 

 

— Me desculpa, pai. - Abaixou a cabeça envergonhado.

 

— Está tudo bem, rapaz. Agora desça, peça desculpas à sua mãe, dê um abraço e um beijo nela. - Toquei seu ombro e ele assentiu.

 

O puxei para um forte abraço. E quando descemos, Sam estava na sala, sentada no sofá com um dos álbuns de fotos sobre as coxas. Nate e Jas estavam com ela, minha esposa chorova olhando para as fotos deles... 

 

— Mãe! - Ele a chamou.

 

Sam ergueu a cabeça e levantou deixando o álbum de lado.

 

— Chris! - Sorriu chorosa.

 

Foi comovente... Nosso menino de olhos claros correu e a abraçou, tirando-a do chão. Sam chorou emocionada nos braços dele.

 

— Me perdoa, mamãe... Nunca mais vou duvidar do seu amor.  - Ele acabou chorando.

 

— A mamãe te perdoa, anjo... - Chris realmente parecia um anjo.

 

Olhei para os outros dois... Nathan sorria emocionado e Jasmin tentava disfarçar enxugando as lágrimas.

 

[...]

 

Às 18h:08min...

 

— MADRINHA! - Nossa filha correu para se jogar nos braços da morena.

 

Os meninos foram ajudar o Brad com as sacolas coloridas, e as malas. 

 

— Padrinho! - Ethan correu para me abraçar e eu ergui meu afilhado.

 

— Você cresceu, garotão! - Beijei seu rosto e deixei o menino no chão, ele estava mais pesado.

 

Ethan tinha os cabelos claros do pai e os olhos escuros da mãe. Tinha 13 anos e era bem alegre, carinhoso e amava os primos de consideração.

 

— Cadê o beijo da madrinha? - Sam apareceu na sala e Ethan correu para abraçá-la. - Hum, que cheiroso! Você já é um rapazinho. Já namora, Eth? - Usou o apelido brincando com ele.

 

Nosso afilhado apenas riu.

 

Fui cumprimentar nossos amigos. Deu um beijo no rosto da Carly e um abraço no meu melhor amigo, aquele cara era como um irmão para mim. Sam também os cumprimentou.

 

— Que lindos! Meus afilhados fofos! - A morena apertou Chris e Nate num abraço.

 

Deixou eles vermelhinhos e com os rostos marcados pelo batom cor de rosa.

 

Brad abraçou os afilhados e depois todos nós subimos carregando os presentes, e as bagagens da família Prentice.

 

[...]

 

Os meninos foram jogar vídeo-game com o Ethan na sala de jogos. Minha loira, Carly e Jas estavam ocupadas na cozinha. Gibby havia ligado para a Sam, avisando que chegaria com a família por volta das 20h.

 

Arrumei a lareira com a ajuda de Brad. Tiramos o excesso de neve do jardim. As horas passaram voando. Gibby, Kelly e as crianças chegaram às 20h:12min... As mulheres foram se arrumar num dos quartos de hóspedes. E ficamos na sala batendo papo.

 

— E aí, Gibson? Como anda o seu casamento? A Kelly continua sendo ciumenta? - Brad perguntou para o grandalhão que dava mamadeira para a filha de 7 meses.

 

Clara era morena e tinha olhos verdes. A pequena brincava com um dos dedos dele e olhava para a decoração, curiosa.

 

Ele era pai de um casal. O garotinho se chamava Cornelius Jr. Tinha 6 anos e era uma criança com bochechas gordinhas e fofas.

 

— Meu casamento vai bem, graças ao meu bom Deus. A Kelly parou de pegar no meu pé quando a Clarinha nasceu. Amo minha família e somos felizes. - Respondeu dando um enorme sorriso.

 

— Que bom, cara. - Acabamos virando amigos. Bons amigos.

 

O que havia rolado entre ele e minha mulher no passado, fazia parte do passado. 

 

— Sou ciumento, admito. - Admitiu Brad.

 

— Também sou. - Confessei.

 

Era inevitável... Minha mulher era 20 anos mais nova. Nem parecia que já tinha 3 filhos adolescentes. E eu já era um coroa, com tudo em cima é claro... E eu era ciumento sim. Sam também tinha ciúmes de mim, alegando que eu era um coroa muito charmoso.

 

[...]

 

P.O.V Da Sam

 

Terminamos de nos arrumar. Carly estava linda com o vestido vermelho bem acinturado e rodado combinando com os saltos pretos. Seus cabelos negros caiam levemente ondulados pelos ombros e ela destacou bastante os lábios carnudos com o batom cor de vinho. Kelly estava muito bonita também, o vestido preto combinava com os olhos escuros. Seus cabelos estavam mais lisos e curtos acima dos ombros. 

 

E minha bonequinha estava deslumbrante com o tomara que caia lilás. Carly modelou os cachos da afilhada, prendendo algumas madeixas para trás com grampinhos dourados. E fez uma maquiagem mais juvenil e leve, destacando os olhos claros da minha filha e passou uma camada de gloss rosa-claro nos lábios em formato de coração. E claro, Jas calçou os sapatos azuis de salto que tanto queria.

 

Tinha arrumado meus cachos num coque despojado. Coloquei o colar com o pingente de Ametista que ganhei do meu marido. Me olhei no espelho mais uma vez, admirando o vestido cor de ameixa que realçava as minhas curvas e tinha o decote discreto, e o comprimento era adequado para uma mulher casada e mãe de 3 filhos adolescentes.

 

E quando descemos, o meu moreno faltou infartar. Estava lindo e impecável. E nossos meninos estavam galantes com suas roupas novas, até o desleixado do Chris optou por arrumar o cabelo, ele não gostava de arrumar os fios castanhos-claros, dizia ser coisa de engomadinhos.

 

Olhei para os meus dois morenos de olhos escuros. O Nathan estava cada vez mais parecido com o pai. O mesmo sorriso torto e os olhos cor de chocolate. Chris e Jas tinham o meu sorriso e os olhos claros. Nossos filhos eram lindos. E eu era uma mãe orgulhosa e babona.

 

— Não acredito que a minha garotinha está se tornando uma mulher. - Benson se admirou.

 

— Ah, para, pai! Já tenho 15 anos. - Nossa filha sorriu corada.

 

— Depois conversaremos sobre esses saltos, mocinha! - Ele advertiu.

 

Carly foi para perto da família, recebeu elogios do Brad e a morena ajeitou a camisa do filho que estava levemente amassada.

 

Kelly pegou a filha no colo e sentou ao lado do Gibby. Ele sorria todo abobalhado. E o pequeno Cornelius brincava com um aviãozinho azul.

 

— Você está maravilhosa, amor. - Meu moreno me agarrou pela cintura e me roubou um selinho.

 

— Você também. - Sorri e toquei seu rosto, ele sempre deixava aquela barba sexy e seus cabelos estavam ficando mais grisalhos com o passar do tempo. - Que topete mais charmoso! - Sorri e o beijei de leve para não borrar o batom.

 

A campainha tocou e nossa filha foi atender.

 

— VOVÔ! VOVÓ! - Gritou eufórica.

 

Os pais do Benson chegaram se avisar. Nem haviam confirmado que vinham. Foi uma surpresa.

 

Chris e Nate correram para abraçar os avós.

 

Minha sogra estava toda elegante e meu sogro estava fantasiado de Papai Noel, e também carregava um grande saco vermelho... Ethan e Cornelius se aproximaram curiosos. Rimos.

 

Tio Robert e tia Helena chegaram depois, e Annie veio com o namorado, Henry. E o caçula dos meus tios, David, convidou Ethan para brincar e os dois correram para a sala de jogos.

 

Nossa casa estava linda com a decoração natalina. Família e amigos reunidos. As crianças estavam felizes. E graças à Deus, nossa mesa estava farta com um delicioso banquete.

 

E mais uma vez ouvimos a campainha tocar. Nathan atendeu a porta. Era o tal de JP. Ele tinha sido convidado pela loirinha. Trazia uma sacola rosa de presente e uma torta.

 

O rapaz tinha a idade da nossa filha e era muito educado, simpático e bonito. Jas nos apresentou como o primeiro namorado... Nem preciso falar que o Benson quase infartou e os irmãos dela não gostaram nadinha da notícia.

 

Conversamos. Brincamos. Nos divertimos. Todos comeram bastante e trocamos presentes.

 

— Te amo, loira! - Me abraçou por trás. Sorri sentindo seus braços fortes ao meu redor.

 

— Também te amo, moreno! - E eu sempre iria o amar.

 

— Hoje é uma noite bastante especial, que tal a gente tentar? - Sussurrou no meu ouvido.

 

— Claro, amor. Sinto que dessa vez vai dar certo. - Falei esperançosa.

 

Eu estava louca para engravidar e ele estava louco para se tornar pai novamente.

 

Milagres de Natal poderiam acontecer, certo? Nós dois tínhamos fé.

 

E aquele foi mais um Natal com nossos amigos e a família toda reunida. 


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Notas finais do capítulo

E aí???

Gostaram???

Mataram saudades de OAST???

Comentem e favoritem, ok??? Bjs



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