A Condessa Que Eu Amei escrita por KarenSturridge


Capítulo 2
Parte II


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! Vamos de parte 2 com nosso moço aparecendo!



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 PDV Bella

Rosalie jurava de pés juntos que esse era o lugar mais descolado de Londres, mas VIP o suficiente para não sermos assediados pelos paparazzi. Podia até ser, mas para mim parecia uma espelunca com um letreiro neon bem vagabundo que dizia “Cullen’s” e um portão de metal preto que não deixava ver o que estava atrás. 

“Rose, você tem certeza que é esse o lugar?” troquei o peso de uma perna para a outra enquanto aguardava duas pessoas a nossa frente entrarem no local. 

“É sim, tenho certeza! As Denali sempre postam fotos aqui e eu posso odiar a Irina com toda raiva em meu corpo, mas aquela radioativa sabe como se divertir.” 

Demos um passo a frente quando chegou a nossa vez, o segurança, um homem enorme de rosto agradável nos cumprimentou cordialmente e pediu para ver as identidades. Me preparei para todo tratamento insuportável que só os membros de família real recebiam, mas ele só olhava e sorria para Rosalie, que o olhou de cima a baixo, parecendo gostar muito do que via. 

“Espero que se divirta” ele comentou enquanto colocava a pulseirinha colorida no braço da minha amiga. 

“Ah, pode apostar que eu vou.” Rosalie sorriu descaradamente enquanto deixava clara suas intenções. Aquela era minha amiga. Tal qual Ariana Grande ela via, ela gostava, ela queria, ela tinha. O pobre moço não ia saber o que atingiu ele. 

Entramos no lugar escuro e um pouco quente que cheirava a cerveja, cigarro e alguma coisa frita. Não era ruim, mas também não era meu cheiro preferido. As paredes escuras eram decoradas com mais pequenos letreiros em neon e vários quadrinhos que iam de marcas de cerveja até frases de músicas dos Beatles. Eu dei o braço a torcer e comecei a me animar. Era aquela velha história de não julgar o livro pela capa. 

No palco, três rapazes que formavam uma banda cantavam um cover de Smells Like Teen Spirit e algumas groupies babavam na frente deles enquanto o resto do lugar curtia o som, bebia ou se pegava pelos cantos. Estava cheio demais para o meu gosto, mas era sábado a noite afinal e como Brendon Urie, eu iria rezar pelos malvados naquele fim de semana. 

Sentamos nos bancos do balcão, uma garçonete baixinha e muito bonita vestida com jeans e uma blusinha brilhante se aproximou de nós com um sorriso animado. 

“Olá! Eu sou a Alice, vocês são carinhas novas aqui...” 

“Sim sim, recebemos indicaçãoes de amigas sobre o lugar e a Bellinha aqui não curte lugares com muito agito.” Rosalie instantaneamente engatou numa conversa com Alice e eu me virei para pedir um drink. 

Então tudo parou. 

Ele estava com um pano no ombro enquanto organizava uns copos de vidro no balcão. O cabelo comprido cor de bronze caindo nos olhos, a camisa com manchas de cerveja e ele cantava baixinho junto com a música. O que eu tinha ido fazer mesmo? 

“Terra para Bella, alô?” Seth sacudiu meu braço, me trazendo de volta e deixando meu rosto imediatamente quente. “não ouviu o que a Rosalie perguntou?” 

“Hmm, não me perdoe.” Pelo canto do olho percebi que o rapaz do bar prestava atenção em mim. Tudo em mim mandava que eu virasse e falasse com ele, mas Rose estava repetindo a pergunta. 

“Bells, eu perguntei qual música você acha que o Seth deveria tocar no palco, lembra que mencionei um festival de bandas?” 

“Ah, é verdade! Ahn, não sei, Coldplay talvez?” 

Seth esticava o pescoço olhando para o palco, até que seu rosto se iluminou. 

“HEY BELLS! Cante comigo aquele nosso dueto de Galway Girl, vai ser divertido!” 

Ri alto, ele não poderia estar falando sério. 

“Quem sabe na próxima, eu sequer ingeri uma gota de álcool.” 

“Não seja por isso” uma voz deliciosa veio de trás de mim fazendo as pernas fraquejarem “primeira caneca de cerveja por minha conta, o que você gosta de beber?” 

E no auge dos meus vinte e três anos eu perdi minha capacidade de fala. Rosalie sempre um passo a frente percebeu que meu sistema me abandonou nessa hora e deu um tapinha imperceptível nas minhas costas. 

“Vou querer uma Heineken se tiver, por favor!” sorri da forma mais glamourosa que consegui – tendo a consciência que eu parecia uma completa psicopata – e não me permitir agir feito idiota de novo. “Hmm, eu sou a Isabella, Bella.” 

Ele sorriu e eu desarmei de novo. Eu não ia sobreviver até o final da noite, era certo. “Eu sou o Edward, Heineken para a senhorita então.” 

Ele se virou para buscar minha caneca e eu me preparei para o ataque de Rosalie, que veio numa velocidade de 0,3 segundos. 

“Isabella Marie, se você me ama e tem amizade verdadeira comigo, você não sai daqui sem beijar este homem eu lhe imploro.” 

“Credo, Rosalie. Claro que eu sou sua amiga, mas eu não vou sair por aí beijando as pessoas, o rapaz está em horário de trabalho provavelmente até o dia amanhecer. Acalme esse teu coração.” 

Desconversei antes que ela continuasse a insistir e prestei atenção em Seth, que quase pulava num frenesi para subir no palco. Edward voltou com minha caneca de cerveja e bebi com um olhar de gratidão. Ele ficava adorável quando parecia sem jeito, enrolando o pano nas mãos e desviando o olhar. Olhei com mais atenção para ele, as inúmeras tatuagens que cobriam seu braço, o rabo de cavalo mal feito com a mecha que seguia caindo no rosto e uma sensação ridícula de paz me invadiu. 

Era só o que faltava, a crush por um estranho passando dos limites. 

“VAMOS, BELLA!!” Seth gritou, seu hálito já cheirando a tequila. Em que momento ele tinha bebido que eu não notei? “o Alec e a Jane já estão esperando no palco, vamos!” 

Virei o restante da cerveja de vez e levantei. 

“Mais uma caneca para quando você voltar, senhorita?” Edward me perguntou já se preparando para encher novamente. 

“Por favor, milorde.” 

A animação começou a me inundar conforme eu andava até o palco e até o momento que os primeiros acordes soaram, eu estava completamente no mood de cantar e me divertir loucamente através da melodia de Ed Sheeran. Rosalie pulava e cantava junto e Alice rodopiava enquanto servia as pessoas e recolhia garrafas. Edward me olhava e sorria de canto, balançando a cabeça enquanto enchia caneca atrás da outra e preparava shots de tequila e copos de whisky enquanto eu cantava ainda mais alto. 

She played the fiddle in the Irish bandshe fell in love with an English man” 

Se aquele era meu último final de semana de liberdade, então ele seria épico. E estava só começando. 


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Notas finais do capítulo

já já volto com a parte 3!



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