Natal olicity 2019 escrita por CLAUDIA SOUZA MIRANDA


Capítulo 5
Bem A Tempo Para O Natal - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal, pessoas abençoadas, que Jesus esteja sempre com vocês. E vamos a terceira fic, mas não a última. Esse é o filme da vez, Felicity e Oliver são namorados e moram juntos há seis meses, tudo começa quando eles vão para Central City para o casamento de Barry e Iris, e ... o resto vocês terão que ver por si mesmos. Lembrando que os personagens não são meus, pertencem a CW, não se trata de plágio, só algumas mudanças.
xoxo



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Star City, dezembro de 2019.

Felicity ficou de frente ao espelho ensaiando sua apresentação para uma pequena convenção de tecnologia, que se fosse bem feita, ela poderia tirar do papel a Smoak Tecnologies.

— Quer que eu vá com você? Para dar apoio moral. – Oliver perguntou quando entrou no quarto e vendo sua namorada acabar de ensaiar sua apresentação. Ele e Felicity moravam juntos há seis meses.

— Não. Vou ficar bem. - Felicity bicou os lábios de Oliver e pegou sua bolsa em seguida cutucou o seu peito. – No mais, você tem que ficar aqui e arrumar nossas malas para irmos para Central City amanhã.

— Tudo bem. Boa sorte!

No centro de convenções....

— Nos últimos trinta anos a tecnologia de baterias está parada com baterias não durando mais do que duravam na década de setenta.  Frack, desculpe-me. – Felicity se enroscou com o fone de ouvido, assim que ela o colocou no lugar voltou a discursar. – Mas a célula de energia Smoak Tecnologies representa uma grande inovação  ...

Felicity dirigia seu mini Cooper pelas ruas de Star batendo a mão no volante nervosamente, ela ficou frustrada com a sua apresentação, apesar de seu amigo Curtis tê-la elogiado e falando que muitos do que estavam lá também. Seu celular tocou e o rosto de sua mãe apareceu na tela.

— Hei baby, como foi sua apresentação?

—Uma droga!

— Não fiquei assim meu anjinho, mas e te liguei porque deixaram um recado para você, somente um número de telefone e pediu que você retornasse.

— Obrigada, mãe.

Felicity estacionou o carro na sua vaga de garagem e discou o número que a sua mãe lhe dera.

— Oi, aqui é Ray Palmer, da Palmers Tecnologies, deixa seu recado.

— Oi, Dr. Palmer, aqui é Felicity Smoak, estou retornando ....

— Hei, Felicity, aqui é Ray Palmer .

— Ahh, oi, Dr. Palmer, não sabia que estava ai.

— Eu estava quase saindo quando ouvi a secretaria. Eu vi sua apresentação hoje e achei a sua idéia fantástica. E quero te fazer um convite.

— Wow, eu não esperava por isso.

— Queremos lhe fazer uma proposta de parceria. O que você acha de diretora adjunta?

— Hahaha, nossa, eu estou contente em ouvir isso.

— Nós acreditamos no seu potencial, Srta. Smoak, e não vejamos a hora de trabalharmos juntos.

— Poxa, eu não sei o que dizer.

— Esperamos que diga sim. Vou te mandar agora uma prévia da proposta, dê uma lida e nos diga o que mudar.

— Obrigada, Dr. Palmer.

Felicity levantou a mão com o punho fechado em comemoração.

No dia seguinte em Central City  ……

 Felicity, Iris, Kara e Caity estão se preparando para o jantar de ensaio de Iris e Barry.

— Iris, você está mesmo radiante. – Felicity fala muito animada já com uma taça de espumante na mão entregando-a para Iris.

— São grávidas que são radiantes. Noivas enrubescem. (Caity)

— Certo. Noiva enrubescida, tudo bem. A outra, ainda não. – Iris responde animada dando um gole da sua espumante.

— Melhor que isso não fica, garotas. - Felicity ri das duas e senta em frente a manicure.

— Eu sei. É tão bom estar longe daquilo tudo. – (Kara)

— E onde está o Mon-El? – Iris pergunta para Kara.

— Quer saber? É uma longa história, mas obrigada por me deixar trazer minha irmã junto.

— É claro. Estou animada para conhecê-la.

— Eu também. –(Felicity)

— E você e o Oliver? Será que vocês são os próximos a subir no altar? – Iris pergunta para Felicity.

— Talvez quando a crise financeira da QC passar e o Oliver não estiver muito ocupado na Verdant.

— Então falta pouco. – (Cait)

— Qualquer dia. – Felicity responde sem muita convicção.

— Um brinde, Iris, ao seu grande dia. – propôs Caity

— Saúde! – todas falam ao mesmo tempo.

— Obrigada!

Felicity olha para sua taça pensativa e por fim toma um gole de seu espumante.

Ao mesmo tempo Barry e Oliver estão na loja experimentando seus ternos….

— Sabe, sou apaixonado pela Iris desde meus dez anos. Como vou colocar todo esse amor dentro de um voto?- Barry pergunta para Oliver. – Já escrevi trinta e oito páginas com espaço simples.

— Você pode falar rápido.

— Não, ninguém vai entender. Não sei o que fazer, precisa de ajuda.

Oliver puxa a cortina da cabine e caminha até onde Barry está.

— Barry, quando estiver lá e. – Barry que estava de frente ao espelho, se vira para ver Oliver de frente e franze as sobrancelhas. – e olhar nos olhos dela, as palavras virá. E se não vierem a expressão no seu rosto dirá a ela tudo que ela precisa saber. – Barry balança a cabeça concordando. – Você está elegante, meu amigo.

— Obrigado. Você também.

— Não acredito que esteja mesmo fazendo isso.

— Eu vou cara. O que posso fazer, consegui a garota. - Barry faz sua piada interna com Oliver. – Já pensou em tornar oficial?

— De novo? Já. - Oliver rir envergonhado. – Mas com tudo que acontece agora, não é o momento.

— Você a ama?

— Eu a amo muito.

— Coloque uma aliança nela. – Barry pisca em resposta. – Pessoas como nós sempre estaremos em encrenca, não é? Ter alguém que amamos ao nosso lado faz com que sair da encrenca seja muito mais fácil. Temos algo pelo que lutar. - Barry suspira apaixonado. – Se posso ter meu final feliz, você também pode. Eu garanto isso.

— Eu que devia ser o mentor sábio. -  Oliver olhou de esguelha pensativo e virou para frente do espelho arrumando o terno.

— Sou conhecido por conseguir acompanhar. –Oliver balança a cabeça negativamente e volta para a cabina. – O que foi? Não reagiu à minha piada. Certo. Ele entendeu.

E nossos amigos estão no jantar de ensaio…

Oliver e Felicity estavam de pé ao lado da mesa alta e próximos ao bar, quando o pai de Iris, Joe, pediu que eles pegassem uma bebida, depois que ambos pegaram suas taças, Oliver enlaçou o braço esquerdo na cintura de Felicity , segurando-a bem perto dele, e ela segurava sua taça de vinho com o braço esquerdo deixando que o direito descansando sobre seu abdômen, ambos sorriram esperando o discurso.

— Então, o velho tem umas palavras para dizer. O que eu possa falar sobre Barry e Iris que todos neste salão já não saibam? Como eles são especiais, bondosos, valentes. Mas todos nós sabemos disso. ….. - Oliver e Felicity olharam um para o outro sorrindo apaixonados - ….então vê-los enfrentar o que enfrentaram nos últimos anos com graça, confiança e amor, muito amor… - Felicity inclina um pouco a cabeça pensativa e Oliver olha para baixo também pensativo. – Ao ver duas pessoas que amam assim, você também quer. Então Barry, Iris, obrigado! Por me mostrar que o amor é a coisa mais importante que temos. Saúde!

— Saúde. – gritaram os presentes.

Felicity descansou a cabeça no ombro de Oliver e olhou por cima dos óculos para ele, Oliver deu um beijo casto em sua testa e colocou o queixo no alto da cabeça dela.

— Não é surpresa, mas foi um lindo discurso. - Oliver comenta com Felicity, nesse momento eles estavam em volta da mesa de frente para o outro. – Foi um discurso perfeito, direto do coração. Devíamos pensar em fazer algo nesses termos.

— Em quais termos? Como assim? – Felicity olha para trás para ver o casal de noivos e retorna sua atenção para Oliver esperando uma resposta.

— Quer dizer, os amigos, a família, casquinha de siri, brindes, esses termos.

— Quer fazer um jantar de ensaio? - Felicity então fingi arrumar a grata de Oliver. – O que, exatamente, estaríamos ensaiando?

— Aquilo que faríamos no dia seguinte.

— Tomei algum dos coquetéis do Cisco que ele dá ao Barry para poder se embriagar ou está me pedindo em noivado? – Felicity enruga a sobrancelha.

— E seu eu estivesse?

— O quê?

— Foi tolice. Estou. – Oliver suspira. – Quer dizer, não quero me ajoelhare deixar formal demais, pois estou um pouco dolorido por lutar com aqueles ninjas na academia, mas Felicity Megan Smoak, quer casar comigo?

— Não.

— Não? – Oliver balança a cabeça perplexo.

— Sim.

— Quer?

— Não. Não. É, eu quis dizer “não”. Não.

— Não estou entendendo o que está havendo.

— Adoro nossa vida. Adoro a vida que temos, mas recebi um telefonema hoje do Dr. Ray Palmer, ele me convidou para fazermos uma parceria na minha super bateria. Só que eu teria que me mudar para Coast City.

— Coast City?

— É de diretora adjunto, abriu agora essa vaga.

— Está armando isso para um, porém?

— Vamos falar disso em outra hora.

— Isso pode parecer uma surpresa, mas sou fisicamente incapaz de falar de outra coisa agora.

— Não precisamos de um papel para mostrar um para o outro que nos amamos.

— Concordo totalmente com isso. – Oliver segurou nos braços de Felicity. – Isso não tem nada a ver com qualquer tipo de papel. – Felicity balançava a cabeça negativamente. – Isso tem a ver com você e comigo aproveitando para ir diante das pessoas que amamos, ter as pessoas que nos amam presentes e assumir um compromisso um com o outro.

— E a parte do compromisso é ótima. Eu topo a parte do compromisso. Encaro totalmente essa, mas não a parte jurídica.

— Ainda não entendo.

— Esqueça.

— Não, Felicity…

— Oliver, não quero casar com você. – Felicity gritou nervosa, depois colocou a mão na boca se lembrando das pessoas presentes. Pessoas essas que olharam para o casal surpresos. Então, ela fugiu. Oliver baixou a cabeça sem saber o que tinha acontecido e sorriu sem graça para as pessoas ao redor.

Donna estava vendo um filme de Natal enrolada no seu cobertor vermelho favorito, sentada ao lado de Quentin quando viu a luz do seu celular brilhar e mostrar a foto da sua filha na tela.

— Oi, meu bebê, estava aqui pensando quando é que você ia me ligar.

— Oi, mãe. – Felicity gaguejou e limpou as lágrimas que escorriam pela bochecha.

— O que aconteceu? – Donna fez sinal para Quentin e foi para a cozinha. – Você está bem?

— Estou bem, estou legal.

— Você não me parece bem. O que houve? Onde você está?

— Estou caminhando num parque. Oliver me pediu em casamento. – Felicity mordeu o lábio inferior e começou a soluçar.

— E o que você disse. – perguntou Donna na expectativa.

— Não falei a palavra que ele queria. – Felicity tentava limpas as lágrimas que escorriam sem parar.

— Lembra quando era criança e eu disse que não podia ira ao acampamento espacial de ciências? Você se trancou no quarto por dois dias.

— Claro que sim, era o acampamento de ciências.

— Eu disse que não aguentaria ficar longe por oito semanas. A verdade querida, é que eu não podia pagar.

— E por que não disse isso?

— Porque estava envergonhada, não tinha dinheiro, não sabia onde seu pai estava, e mesmo que soubesse, ele nunca pagou pensão.

— Sinto muito. Eu não sabia.

— Eu apostei tudo no seu pai, meu amor, minha confiança, meus vinte anos. O que quero dizer, é que você não é igual a mim. E o Oliver não é como seu pai, ele te ama. Ninguém nunca olhou para mim do jeito que ele olha para você.

— Ele é maravilhoso. De milhões de maneiras diferentes. Mas esse é o problema. É muito fácil me perder nele. – Felicity fungou.

— Minha filha, é assim que nos sentimos quando amamos alguém. Acredite ou não, ele se perde em você. E vocês vão se encontrar um no outro. Não complique as coisas. Não estrague algo que a maioria não consegue ter. Porque se fizer isso, acredite, nunca encontrará outro gato que saiba cozinhar.

— Obrigada, mamãe, mande um beijo para o Quentin por mim.

— Tchau meu bebê.

Felicity viu um banco à sua frente, ela caminhou até ele e se sentou para repensar no que sua mãe havia falado, foi então que ela ouviu um relinchar de cavalo e viu uma carruagem vindo em sua direção.

— Wooo. Oi. – cumprimentou o cocheiro após parar a carruagem. – Eu não queria te incomodar, eu estava levando Missy de volta ao estábulo, mas tivemos alguns retardatários que quiseram dar uma volta. Então agora já passou da hora da gente dormir.

O desconhecido riu da própria piada e Felicity aproveitou para se levantar e deu alguns passos até ele.

— Não sabia que andavam de carruagem até essa hora.

— Ahh, sim, nós andamos em todo o Natal, as crianças adoram. Quer dizer, seria melhor se usássemos um trenó, mas andar de trenó sem neve não tem graça, principalmente para Missy.

— Hei, garota! – Felicity passou as mãos pelo focinho da égua.

— Ela gostou de você. Ela só gosta de pessoas legais, e você deve ser legal.

— Algo me diz que ela gosta de todo mundo.

— Me pegou! Hahahah. Você deve estar precisando de dar uma volta de carruagem.

— Não tudo bem.

Felicity parou de acariciar a égua e saiu indo de volta para o banco já esquecido.

— Não, volta, não tenha medo. Além do mais Missy e eu vamos gostar da sua companhia.

— Tudo bem.

— Vai ser uma ventura.

Uma brisa suave bagunçou os cabelos de Felicity fazendo-a sorrir nostálgica.

—  Está certo, pode me fazer aventurar até o restaurante aqui perto?

— É claro, eu adoro ajudar as pessoas, suba.

— Obrigada!

— Diglle, meu nome é John Diglle, mas os amigos me chamam de Dig.

— Smoak, Felicity Smoak, prazer Dig.

Felicity abriu a pequena porta da carruagem e sentou-se confortavelmente no banco acolchoado, assim que ela estava segura e confortável, Dig puxou as rédeas manobrando Missy para a saída do parque.

— Tudo bem Missy, vamos até lã.

— Noite difícil?

— Começou bem, umas das melhores noites da minha vida.

— O que aconteceu?

— Meu namorado me pediu em casamento.

— Isso é maravilhoso!

— Também recebi uma oferta de emprego incrível, uma que eu nunca ia imaginar na minha vida.

— Uauuu, duas propostas tentadoras!

— Pode-se dizer isso.

— Você está em uma encruzilhada. Engraçado não é? Uma das decisões não é tão simples quanto pensamos.

— Foi o que pensei.

— Talvez nós só precisamos de um pouco de tempo. – Dig parou a carruagem e olhou para o Céu extasiado. – Olha só aquilo!

Felicity olhou para o alto e viu o Céu com cores nos tons de azul, rosa e de um verde brilhante, elas dançavam como um balé.

— Nossa! – Felicity saiu da carruagem andando um pouco adiante, mas ainda com os olhos grudados no Céu. – Parece a Aurora Boreau. Viu aquilo? – quando ela olha para trás a carruagem havia sumido ela franziu o cenho, olhou em volta se perguntando para onde Dig e Missy estavam.

Felicity andou um pouco à procura dos dois, mas sem sucesso, então ela levantou os braços em frustração e voltou para o salão, ela precisava se desculpar com Oliver, Iris e Barry.

Ao retornar para o local do salão Felicity reparou que o carro de Oliver já não estava na calçada próxima ao restaurante italiano Bertinelli, então ela tirou o celular do bolso e ficou aborrecida ao ver que estava sem sinal.

— Frack, frack!

Ao chegar à porta do salão, Felicity assustou-se tudo estava diferente, ela olhou a sua volta e algumas lojas também estavam diferentes.  No lugar do salão agora era uma linda cafeteria chamada Jitters, a mesma ainda estava aberta, então Felicity resolveu entrar e perguntar alguém o que estava acontecendo.

— Nohra, não corra.

Felicity estava indo ao atendente quando uma menininha, de mais ou menos dois anos, esbarrou nela deixando cair uma boneca.

— Cuidado! – Felicity se agachou e pegou a bonequinha do chão e entregou para a garotinha. – Melhor não perdê-la.

— Igada!

— Nohra, a mamãe não te falou que não pode correr por aí!?

— Iris??

— Felicity? Hei, quando você voltou?

— Meu Deus, meu Deus. A Ghost Fox Goddess, aqui no mundo real. A verdadeira Ghost Fox Goddess! – Uma mulher de longos cabelos pretos as interrompeu.

— O que? Quem é você?

— Eu? Ninguém,quero dizer eu sou alguém. Alena, mas você deve me conhecer como Kojo Sledgehammer? – Felicity abra a boca para dizer alguma coisa, mas não conseguiu. – Sim, eu sei,não é tão legal como “GFG”. Mas só posso almejar chegar ao nível ... O que é verdade. Eu almejo, quero dizer. É demais conhecer você. Quando vi você o prédio da Smoak Tec, uauuu.

— Como, o que, prédio da Smoak Tec??

— Desculpe, eu falei demais. Acho que só me empolguei quando vi a grande Felicity Smoak ao vivo. Nunca conheça seus heróis, não é mesmo. Bem, adeus “GFG”.

Da mesma maneira rompante que Alena chegou ela foi embora, deixando uma Felicity assustada.

— Felicity , Felicity! Esta tudo bem? – Iris perguntou preocupada.

— Iris, eu não estou entendo. Onde estão todos? Eu só sai por algumas horas ...

— Lis, você foi embora há três anos.

— Frack!

No dia seguinte, ainda em Central City, apartamento de Barry e Iris

Felicity acordou com dor de cabeça e com a sensação de vinho velho na boca, ela fez  sua higiene matinal e foi procurar Iris, achando-a na cozinha com sua filha.

— Eu não me lembro de nada. Não sei o que aconteceu.

— Você foi embora para Coast City, trabalhar com Dr. Ray Palmer uns dois anos e há um ano montou a Smoak Technologies, e tem um grande prédio em Gotham com seu nome em letras garrafais no topo. Você conseguiu tudo que quis.

— Gotham?? O que eu ia fazer em Gotham??

— Não sei porque você foi pra lá, Lis. Depois do jantar de ensaio, você foi embora, não foi no meu casamento, e não nos falamos desde então, até que você apareceu ontem na minha cafeteria.

— Não entendo, fui dar uma volta pelo parque, depois que tratei o Oliver mal e quando voltei tudo havia mudado. Para mim isso foi ontem.

— Você deveria se lembrar pelo menos que namorou Bruce Wayne.

— Eu namorei Bruce Wayne??

— Namorou. Jantou com Mark Zuckerberg, almoçou com Bill Gates. Você é uma celebridade.

— Oh, meu Deus! Por que não me lembro de nada? Eu devo ir ao médico. Você conhece um bom médico, mas claro que você conhece, será que devo procurar um psicólogo, ou um cardiologista, ou....

— Hei, Felicity, calma, respira, respira. – Felicity começou a regular sua respiração se acalmando. – Vamos aos Laboratórios Star. Você se lembra da Caity né? Talvez ela possa te ajudar.

— Iris, obrigada e desculpas.

— Pelo quê?

— Por não ter ido ao seu casamento.

— Não se preocupe com isso, mas eu gostei da cafeteira.

Mais tarde nos Laboratórios Star, Felicity esperava que Caity pudesse ter alguma explicação plausível para a sua “amnésia”.

— Não tem sinais de trauma. – Cait mostrou a tela para Felicity dos exames celebrais. – Você disse não estar tomando medicamentos.

— Não nada.

— Na amnésia retrógada, a causada pode ser por dano na cabeça, um derrame ou um trauma, e eu não vejo isso.

— É uma boa noticia não?

— A amnésia dissociativa é geralmente psicológica e esse pode ser um caso.

—É, era isso que eu estava pensando.

— Mesmo assim devemos esperar os resultados de sangue.

— Amnésia retrógada geralmente é temporária né?

— Se for isso mesmo, sim, pode ser temporário.

— E se não for isso?

— Vamos passo a passo, Lis, descansa, vamos repetir seus exames depois e ai vamos ver como fica.

— Obrigada, Cait. Estou indo para Star City, talvez lá eu consiga alguma resposta.

Felicity despediu-se de Cait com a promessa de retornar alguns dias, se em Star City não fizesse suas lembranças voltarem.

Antes de encontrar-se com Iris no Jitters, Felicity resolveu passar pelo parque para ver se encontrava novamente John Diglle.

— Com licença. Oi. – Felicity cumprimentou um senhor que varia as folhas. – Você pode me dizer onde eu encontro uma carruagem?

— Desculpe-me moça, mas aqui não é permitido animais.

— Quero dizer, o homem que anda com a carruagem no Natal.

— Eu trabalho aqui há cerca de trinta anos, e nunca ouvi falar de nenhuma carruagem.

— Não, foi literalmente ali. – Felicity apontou para um local mais adiante. – Eu o conheci, ele se chama John Diggle, pode ter sido há uns três anos.

— Não, nem nunca.

— Obrigada, desculpe, desculpe incomodá-lo. - Felicity saiu frustrada. – O que está acontecendo? – ela pulou raivosa chamando a atenção dos transeuntes, inclusive de algumas mães com seus bebês de colo. – Está tudo bem, não liguem para mim, fora o meu pit, fora isso está tudo bem, e eu vou parar agora em 3,2,1

Estação ferroviária de Star City.

— Senhoras e senhores passageiros, acabamos de chegar a Star City, por favor, peguem seus pertencem e embarque à direita do trem. Tenha uma boa estadia, Star City está com 8 graus, não esqueçam seus casacos.

Felicity desceu do trem olhando para os lados insegura, mas antes que chegasse na saída da plataforma de desembarque, ela viu sua mãe caminhando em sua direção.

— Ohhh, meu bebê, você voltou para casa!


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram da primeira parte? Como devem ter reparado, usei os diálogos das séries Flahs e Arrow, do crossover Terra X, a fatídica cena de rejeição da Felicity, eu odiei essa cena, sem mais comentários sobre isso, e temos a clássica volta no tempo, como nosso adorável Dig, para que a nossa protagonista decida-se entre a proposta de uma carreira ou um casamento. E vocês, qual escolha fariam? Deixe-me saber o que pensam. Feliz Natal!
xoxo



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