Memórias de Um Anjo escrita por Kurt
Notas iniciais do capítulo
Finalmente, o desfecho de Memórias de um Anjo. Obrigado a todos aqueles que contribuíram, especialmente a Lara_Benatti, que me deu confiança e estímulo! Espero que gostem, e não deixem de visitar o Blog do JP - www.joaopedroguimaraes.blogspot.com Okay? Valeu!
- Você foi pego em flagrante por hóspedes! Quem é você para vir me dizer o que é verdade ou mentira?
- Bruce, você é igualzinho ao seu pai...
- PARE! É TUDO O MEU PIOR PESADELO! Vou acordar em paz, tudo isso não passará de apenas um mero sonho horrível! AH!
E com um baque, Bruce apagou após chocar-se com a parede mais próxima.
***
- Bruce? Está acordado? - O fantasma de Billy ainda estava ali.
- Ai!, minha cabeça dói. Ok, você me convenceu: não estou sonhando... - disse, deitado sobre o assoalho de madeira do chão.
- Agora sim estamos tomando o caminho certo...
- E então não tinha algo a me dzer?
- Oh, sim, mas uma imagem vale mais do que mil palavras...
Enquanto sussurrava essas palavras, o vulto foi tornando-se luz, sumindo, ao tempo que Bruce levantava e via um outro vulto, e depois mais dois, se aproximando. E ram os pais de Bruce e o sujeito do quarto 13. Eles se encontravam no topo das escadas, no segundo pavimento.
O silêncio era quase total, a não ser pelo farfalhar das roupas e os passos lentos e silenciosos dos senhores Bucker e o outro sujeito.
- Billy! - Bruce se assustou quando o fantasma tornou a aparecer ao seu lado, e a cena se imobilizou como em um "pause".
- Agora, meu garoto, você enfim descobrirá a verdade, escondida durante todos esses anos.
- Billy, eu não compreendo. Quem é o terceiro sujeito? - Billy disse, apontando.
- Há tempo, seu pai pediu-lhe dinheiro emprestado, para poder comprar um número na loteria. E, por sorte ou azar, o seu bilhete era o premiado. Esse tal sujeito do 13 ficou frustrado, e queria uma porcentagem do prêmio, já que fora ele a ajudar em seu ganho. Seu pai, honesto, se recusou, e acabou "dando no que deu". O sujeito cansou, e está pensando se mata você ou seus pais - dizia Billy, quando sumiu, e Bruce voltou a si. Ouviu novamente ruídos, e observou. Estava há alguns passos de distância de onde o foco da cena estava. Pôde ouvir uma conversa em sussurros.
- Decidiram?
- Senhor, não podemos negociar de outro modo? - A sra Bucker ofereceu, aflita.
Ele sacou, de dentro da capa, um revólver.
- Decidam, agora!
Um novo ruído se uniu aos demais. De algumas portas adiante, surgiu o sr Galbe, tentando se esconder na escridão. Quando o sujeito apontou a arma e eles consentiram que atirassem neles mas deixassem "o pequeno Bruce" em paz, Billy tentou saltar na direção da arma, mas não houve tempo. Após dois disparos que atingiram os Bucker, o assassino, rapidamente, atirou em si mesmo, jogando a arma nas mãos de Billy, justamente quando surgiam os primeiros hóspedes curiosos.
A cena foi dissipando-se, enquanto o fantasma de Billy reaparecia, desaparecia, e tornava a aparecer mais distante, ao fim do corredor.
- Você tentou salvar meus pais... e eu!
- Agora estou em paz! - Billy disse, quando chegou à janela no fim do corredor e desapareceu, enquanto Bruce corria atrás dele.
Do lad de fora, pela janela, fez-se surgir um clarão, vindo do telhado. Era uma luz celestial, branca. Curioso e derramando lágrimas, apoiou-se na janela, e escalou até alcançar o telhado. A chuva ricocheteava sua face, gelada.
Ao chegar no telhado, um choque. Ao longe, na outra extremidade da casa, sobre o telhado, dois vultos, brilhantes como o luar, brancos. E, enfim, Bruce reconheceu-os: eram seus pais. Eram anjos.
Num momento insano, Bruce correu. Queria alcançar os pais, queria abraçá-los, suas mãos estendidas para receber o filho. Bruce, então, saltou, para poder tocar as mãos dos pais, mas não conseguiu. Abaixo dele, o chão veio rápido. Em meio à escuridão, a chuva cessou, revelando o flácido briho do luar, que iluminava o corpo estatelado no chão. Um anjo desprendeu-se do corpo, e junto aos dois que o esperavam a tato, voaram, subiram, subiram, e voaram. Juntos, para a eternidade...
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