Onimusha: The Journey by the Five Warriors escrita por Ash Dragon Heart


Capítulo 7
A Tempestade que se Aproxima


Notas iniciais do capítulo

Boa noite meus amigos! Estamos de volta com mais um capitulo de Onimusha! Após um épico(ou não) capitulo! Retornamos a Arendelle onde a vida segue em harmonia... mais não por muito tempo.

Curiosos? Leiam e descubram! Desde já uma boa leitura e uma boa semana para todos!



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Nas planícies de Arendelle uma rena corria a toda velocidade carregando seu melhor amigo nas costas. Seus olhos não piscavam, seus cascos chocavam-se na terra macia com força criando uma trilha de buracos demarcando sua passagem. Geralmente não corria com tanta velocidade, mas a forma que seu amigo apertava as rédeas sobre sua cabeça demostravam apreensão, mais acima de tudo insegurança. O caminho que faziam os levava até sua família adotiva, os trolls. Seres da natureza e feitos de pedra. Eram pequenos, menores que uma criança, além de travessos e muito simpáticos! Quando Kristoff e seu amigo peludo eram bem novinhos, foram adotados pelos pequeninos seres e tratados como se fossem da sua proporia espécie. Os dois tem muito afeto por eles e mesmo depois de adultos realizam visitas de pelo menos uma vez por semana para contar as novidades e matar as saudades, por isso estranhou uma segunda visita semanal e ainda com tanta pressa.

Aí, tinha?

— Eu sei amigão, você deve estar estranhando a súbita vista a nossa família, né?

A rena relincha em concordância.

— Desculpa, é que aconteceu algo e preciso falar com o vovô.

O animal fica em silêncio por alguns segundos, para depois relinchar de volta.

— O quê?! Não! Isso não tem nada haver da Elsa ter tentado me esmagar a algumas horas atrás!

Outro relinchar.

— Ei, ei, eu não tenho medo dela! Só respeito, admiração e um pouquinho de receio, principalmente quando ele me olha com aqueles olhos azuis frios e ameaçadores!!!

Um calafrio passou pela espinha do rapaz que se tremeu todo, fazendo seu velho amigo relinchar como se estivesse rindo.

— Isso, vai rindo mesmo... debochado!

Depois dessa a rena acaba jogando a cabeça para trás enquanto da pequenos saltos no ar quase fazendo seu amigo cair da cela.

— Ótimo, era só o que me faltava! Ser esmagado por uma irmã ciumenta e depois zoado por uma rena!!! O que mais falta acontecer?!

Uma neblina começa a rodeá-los...

— Eu e a minha boca!!!

Resmunga o jovem mestre do gelo por sua grande e inabalável “sorte”!

— Vai com calma aí Sven, não queremos sair da estrada e nos acidentar... Sven?

Kristoff chama por seu amigo, porém a forte rena pareceu nem telo ouvido. Sua velocidade havia diminuído, mas não tinha sido pela ordem de seu amigo, mais sim por causa de um som.

Tinnn...

— Sven?

Um som como de pequenos sinos ressoa por suas orelhas peludas. Era um som calmo, tranquilo e relaxante.

Tinnn...

Seu galope diminui, tornando-se um caminhar lento e preguiçoso. O animal sorria enquanto balançava a cabeça ouvindo o som daquela harmoniosa sinfonia.

— Amigão, o que você tá fazendo?!

O animal nem ouvia seu amigo, queria somente ouvir aquela melodia feita exclusivamente para ele.

— Sven!

O animal simplesmente para, fecha os olhos, se inclina para a direita e cai apagando... com seu amigo por baixo dele!

— Uaaarrrggg... hoje definitivamente não é meu dia!!! – Brada o jovem mestre do gelo para o céu.

E ainda eram 10h da manhã!

Enquanto isso no castelo, mais precisamente no escritório real...

— Problemas... problemas... problemas... e por fim... mais problemas!

— Nossa! Quantos problemas em maninha? – Questiona Anna mordendo um bolinho de chocolate.

— Nem me fale! – Ralha a jovem rainha, terminado de folhear uma série de documentos e se recostando em sua cadeira suspirando. – Quando eu penso que resolvi um problema aparecem três no lugar!

— Ninguém disse que ser rainha ia ser fácil. – Responde a caçula. – Quer bolinho?

Uns segundos de silencio e Elsa logo responde:

— Quero três... ou melhor cinco e uma caneca de chocolate fumegante! Talvez assim eu me anime!

— É pra já vossa alteza! – Responde Anna fazendo uma reverencia toda torta e dando linguinha.

— Boba! – Reclama Elsa rindo.

— Boba, mais feliz! – Devolve Anna se ajeitando e caminhando até um criado mundo onde uma bandeja com bolinhos e um bule com chocolate quentinho estavam a sua espera. Depois da briga de cocegas que as duas tiveram Kai trousse o dejejum de ambas que comeram sentadas ali mesmo no chão e como bônus pela reconciliação, deixou vários bolinhos recheados e chocolate quente para elas se servirem durante aquela manhã de trabalho.

“Santo Kai!”

Cantarola a princesa ruiva em sua mente enquanto enchia uma xicara para sua irmã e logico que aproveitou e encheu uma para ela também.

— Mais agora falando sério mana, não tem como dividir um pouco esse trabalho com os membros do conselho? – Questiona a princesa mais nova.

— Já fiz isso. – Responde a rainha ajeitando seus óculos de leitura que teimavam em cair. – Esses relatórios são os resumos do que pedi para eles fazerem.

— Oh! Mais então por que os está revendo? – Questiona Anna entregando a xicara e os bolinhos para sua irmã que responde sem rodeios.

— Para ver se está tudo em ordem e no lugar... se é que me entende?

Na mesma hora Anna entendeu o recado.

— Ainda não confia neles, né?

— Nem um pouco! – Responde Elsa mordendo com vontade um dos bolinhos e tomando um gole de seu chocolate. – Pessoas que se beneficiam pela morte de outras que as chamavam de “amigos”, não são e nunca serão de confiança!

— Tá falando do antigo conselho que regeu Arendelle depois da morte do papai e da mamãe? – Pergunta Anna encarando a irmã.

— Exatamente! – Responde a mais velha com olhar sério.

Quando os pais das meninas faleceram, Elsa ainda não havia chegado à idade adulta para governar, por isso a regência do reino ficou a cargo de um conselho até que ela estivesse devidamente pronta para tal função. Eram amigos e conhecidos de confiança de seus pais que juraram manter Arendelle em ordem e ajudar suas filhas no futuro caso algo lhes acontecesse.

O que infelizmente aconteceu.

Eles governaram bem o reino até a jovem monarca assumir, no entanto, o “bem” deles não foi o “bem” para Arendelle. Assim que o incidente de sua coroação passou e o príncipe das Ilhas do Sul foi deportado, Elsa exigiu relatórios completos de todos os membros do conselho dos últimos três anos passados. Foi ali que as irmãs viram os fortes e confiantes homens tremerem, ou como Olaf disse: Derreterem!

— Você encontrou diversos furos nos relatórios deles. – Responde a princesa. – Valores que não batiam, desvio de recursos, contratação de parentes, esqueci alguma coisa?

— Contatos superfaturados. – Completa Elsa. – Maninha você não faz ideia de quanto esses canalhas roubaram de nossos aliados nos deixando em péssimos lenções!

— Eu sei! – Responde Anna. – Os reis e dignitários ficaram furiosos por terem sido enganados e pediram ressarcimento de todo o valor roubado... temi muito por nosso reino naqueles dias...

— Eu também... – Murmura Elsa acariciando a mão da irmã. – Mais graças a Deus eles entenderam que não foi culpa nossa e aceitaram parcelar nossa dívida com eles.

— Que foi quitada com ajuda prestativa e “voluntaria” do antigo concelho que aceitou de “bom” grado devolverem boa parte do que roubaram! – Responde a princesa fazendo várias aspas com as mãos.

— Pena que não conseguimos recuperar todo o montantes desviado... fez muita falta aos cofres de Arendelle. – Diz a rainha ajeitando uma franja de seu longo cabelo platinado. – Agora entende por que tenho que fiscalizar tudo de novo?

A princesa meneia a cabeça em afirmação.

— Só penso que você poderia ter mais ajuda em seus deveres reais, além é claro do novo conselho que você escolheu a dedo!

Elsa estreitou os olhos.

— Como assim?

Um sorriso se formou nos lábios da princesa, assim como um brilho de empolgação em seus olhos. Como ela estava esperando por aquele momento!

— Nada demais... é só uma ideia que eu tive! – Diz a princesa jogando a isca esperando que sua irmã mordesse.

— E... qual seria essa ideia? – Questiona a rainha visivelmente curiosa.

A princesa fechou seus punhos em êxtase! Sua irmãzinha havia mordido a isca! E agora só restava a esperta princesa realizar seu grande plano!

Que era...

— Tipo... arrumar alguém que posso te ajudar nos mais diversos serviços! Ter a força e a motivação para trabalhar dezesseis horas por dia, incluído sábados e feriados! Domingo não, por que domingo é dia de soneca!

Ressalta a princesa enquanto andava em círculos pela sala empolgada fazendo seu discurso, sendo seguida pelo olhar observador de sua irmã.

— Seja hábil na escrita, saiba falar várias línguas e habilidosa na arte da esgrima!

Saca uma espada presa na parede fazendo vários cortes no ar.

— Ter o paladar e o olfato afiados para descobrir qualquer substancia tóxica, suspeitas ou deliciosas em sua comida ou lanchinhos.... IAAAAHHH!!!

Rapidamente ela espeta três bolinhos com sua espada os fazendo escorregar por sua extensão caindo certinhos em sua mão direita e os comendo logo em seguida.

— Hummm, estão aprovados!

Exclama com a boca cheia, arrancando um sorriso de sua irmã que se segurava para não ri do show que a caçula dava.

Que por sinal ainda não havia acabado!

— Em suma, você precisa de alguém que possa te defender e ajudar nas mais devidas situações!

Engrossa a voz.

— Alguém com coragem!

Pega a capa de um dos sofás da sala o jogando sobre os ombros.  

— Força!

Tenta erguer a mesa de sua irmã, sem sucesso.

— Dedicação!

Pega os papéis da mesa e um pena e sai grifando “feito” em todos eles.

— E o mais importante de tudo...

Corre para perto da irmã lhe dando um abraço de urso e um beijo sua bochecha esquerda.

—... amar você incondicionalmente!

E por fim a jovem ruiva salta sobre a mesa ficando diante da rainha e se ajoelha com sua espada ao seu lado.

— O que me diz... vossa majestade?!

E abaixa a cabeça enquanto realizava uma dramática e honrada reverencia que foi recebida com uma salva de pasma da rainha.

— Muito bom! – Se levantou ainda batendo palmas. – Só acho que não precisa desse show todo só para me dizer que preciso de uma... Assistente, né? – Questiona Elsa dando uma piscadela para sua irmã que ficou vermelha de vergonha.

— Foi mal...você sabe que sou meio exagerada... às vezes. – Se desculpa a mais nova batendo as mãos de maneira frenética. – Mais e então? O que achou da minha ideia?

Elsa não respondeu de imediato, primeiro caminhou por de trás de sua mesa com a mão esquerda sobre o queixo com expressão pensativa. Depois caminhou pela sala ainda com o ar de pensativa, removeu seus óculos de leitura limpando suas lentes em seu vestido de gelo, sentou-se em um dos sofás próximos cruzando as pernas olhando para o teto. Fez menção que ia dizer algo, mais voltou atrás, mantendo assim sua feição de pensadora.

Enquanto isso sua irmã caçula tremia de ansiedade, mordia os lábios que ficavam brancos, assim como as pontas de seus dedos de tanto apertar o cabo da espada que segurava. Seu rosto suava como uma cachoeira, seus olhos não piscavam e seu corpo tremia como milhos em uma panela. Ela não ia conseguir se segurar por muito tempo, estava no seu limite quando...

— É uma ótima ideia! – Elsa finalmente exclama se levantando. – Seria ótimo ter alguém que pudesse ajudar e a dividir as tarefas, aí eu não ficaria sobrecarregada e o trabalho não ficaria extenuante!

Ela se anima com a ideia.

— E ainda poderia visitar o reino e verificar pessoalmente como andam as reformas e modernizações da cidade! Mana essa sua ideia foi genial... mana?

Elsa olhou para os lados mais não viu sua irmã, apenas a espada e o pano caídos no carpete e a porta do seu escritório aberta.

— Par onde essa maluca foi?

Não demorou muito para ela descobri.

— IIIIIIIAAAAAAAAAAHHHHHHHUUUUUUUU!!!!!

— Minha nossa! – Elsa corre para a janela do escritório e vê uma cena BEM inusitada! – AH, MEU DEUS!!!

O que Elsa viu foi uma ruiva morango correndo de um lado para outro do pátio do castelo gritando e pulando eufórica como ela não via há anos!

— ELA APROVOU MINHA IDEIA, ELA APROVOU MINHA IDEIA!!! EU CONSEGUI, EU CONSEGUI!!!!

Elsa não se conteve e caiu na gargalhada ao ver o show de sua irmã, ela começou a duvidar de Kai que sua irmã realmente tivesse amadurecido, pois pelo que parecia ela ainda tinha dezesseis... não... dez anos de idade!

— É uma maluquinha mesmo. – Murmura a jovem monarca sorrindo de felicidade enquanto assistia sua pequena rosa dançando pelo pátio, caindo dentro das fontes, saído logo em seguida toda encharcada, mas sem perder o folego. Estava tão empolgada que nem reparou que os empregados do palácio interromperam seus afazeres para apreciar seu show. Todos a olhavam com animação e admiração, até mesmo o estranho pássaro de penas azuis-escuras-esverdeadas empoleirado sobre o telhado do castelo.

“Ah?”

Os olhos de Elsa tremeram, a felicidade e animação que sentia há alguns segundos atrás despareceu por completo quando avistou estranho ser. Seu corpo era grande e robusto para uma ave comum, seu bico negro se abria constantemente revelando ser de três pontas, por onde sua língua azulada dançava. Ao invés da cristas longas na cabeça o ser tinha um par de chifres negros protuberantes e macabros. Suas garras negras arranhavam as telhas pintadas pela magia congelante da rainha com força, parecia até demostra ansiedade. Nem em seus piores pesadelos Elsa imaginou encontrar um ser de aparência tão aterrorizante e perturbadora.

Um pesadelo era o que ele era. Um pesadelo de olhos dourados e reluzentes que fitavam apenas uma única coisa... uma jovem alegre de cabelos ruivos que dançava feliz e despreocupada com a vida.

A rainha olhou para sua irmã, depois para o pássaro que não estava mais empoleirado, só restando em seu lugar as telhas brancas rachadas e suas penas demarcando sua passagem.

— Mais o que...?

Um som forte de bater de asas encobriu seus ouvidos. Eram como se trovões tivessem caindo bem próximos a ela, só que não haviam nuvens de chuva sobre o céu naquele momento, apena o ser alado que voava sobre o pátio do castelo. A princesa parou sua dancinha da vitória no momento em que reparou que sua sombra havia assumido outra forma. Olhou para ela se sentido estranha. Seu corpo começou a ficar pesado sem mais nem menos, seus joelhos a dobrarem quase tocando o chão e seus olhos a fecharem. Ouviu de longe a voz de sua irmã e sorriu... pelo visto ela estava vindo dizer que entendeu sua brincadeira e que iria aceitá-la como sua assistente. Como Anna sonhou com isso! Ajudar sua irmã nos deveres reais, crescer apreendendo como governar o reino diretamente com ela, ficando cada vez mais juntas e vivendo todos os momentos que deveriam ter sido vividos no passado, não apenas os de diversão, mais os sérios também. Anna compensaria todo o tempo perdido e só de pensar nisso tudo ela sorriu enquanto adormecia e seu corpo flutuava para fora do chão.

Um sonho livre e leve como o vento para ela... e um pesadelo aterrorizante para sua irmã.

Nisso, nas campinas do reino, uma estranha e densa neblina se expandia cobrindo toda a extensão da estrada principal. Quem via aquele fenômeno não conseguia entender, não estavam no inverno e muito menos havia chovido nos últimos dias. Alguns aldeões tentaram passar por ela para simplesmente voltarem aonde estavam e os animais por sua vez recuavam, ou acabavam adormecendo diante da densa neblina deixando seus donos assustados e preocupados.

Porém o que eles não ouviam e seus animais sim, era o som como de pequenos sinos ressoando pela região os fazendo caírem em um cálido e doce sono. O único que conseguiu entra na neblina foi o mestre do gelo que acabara de conseguir sair de baixo de seu amigo que dormia tranquilamente.

— Sven, acordai amigão!

O jovem sacudia seu amigo chifrudo que nem se mexia, ao contrário chegava até a roncar de tão profundo que ele dormia.

— Mais que hora você escolheu pra tirar um cochilo em sua Rena preguiçosa! – Exclama Kristoff puxando os chifres do amigo. – Vai, levanta! Temos que ver o vovô Pabbe e os outros Trolls para saber sobre a caixa!

O jovem empregava ainda mais força e mesmo assim Sven não se mexia.

— Droga! O que eu faço agora?

Reclama o mestre do gelo segurando a cabeça.

— E essa neblina que apareceu do nada? Não consigo ver nada nem ninguém!

Se levantou olhando envolta.

— Não estamos na época de neblinas...

Ergue a mão direita tocando na estranha neblina e sentiu algo bem diferente.

— É densa... e pesada...

Puxou a mão de volta assustado, por experiência própria sabia que neblinas eram leves, apenas um fenômeno da natureza. Mas aquilo diante dele... não era natural.

— Isso é...

Por sua conivência com os Trolls, apreendeu a diferenciar um fenômeno natural causado pela natureza e outro pelas mãos de alguém.

— ...magia!

O rapaz se assustou, sua mente começou a processar o que estava realmente acontecendo.

A neblina a nossa volta, o sono anormal do Sven... tudo isso foi causado por...”

Timmm...

O rapaz pensava freneticamente quando ouviu algo ressoar ao seu redor. Um som como o de pequenos sinos ecoou por seus ouvidos que revibrou por todo o seu corpo. Sentiu sua testa suar frio e um calafrio percorreu sua espinha.

Timmm...

O som foi ouvido novamente, só que dessa vez não ao seu redor, mais sim bem atrás dele.

“Está...”

Ouviu passos de algo ou alguém logo atrás de si. Seu corpo tremia todo, seus dentes rangiam em pânico. Vovô Pabbe sempre dizia que usuários de magia podiam expandir sua presença ao seu redor, fazendo com que quem estivesse a sua volta recuasse ou tombasse no chão. Somente pessoas com uma forte convicção e um espirito forte conseguiam resistir à presença deles. Kristoff era um desses que dificilmente se curvava perante a uma presença de um usuário de magia, mesmo com Elsa mostrando sua força conseguia ficar de pé diante dela... mesmo sentido um pouco de medo.

Mais essa não... era forte e poderosa o bastante para fazer seus forte joelhos tocarem o solo. Era alguém bem mais poderoso do que Elsa... talvez até mais que seu vovô Troll! E estava agora parado bem atrás dele! Sua sombra o encobria com uma cortina feita de chumbo, piscava sem parar, mordia os lábios, serrava os punhos, tentava de tudo para se manter consciente diante daquele ser.

— Impressionante.

O som daquela voz ecoou por seus ouvidos fazendo seus cabelos se arrepiarem todo.

— Mesmo com toda a pressão de minha Aura, você ainda se mantem acordado.

A voz do ser era de clara surpresa.

— Vejo que mesmo nesta terra existem pessoas com espíritos forte...isso é bom.

A cada palavra entoada pelo ser, Kristoff parecia que ia desmaiar, mas quando pensava em Sven adormecido perto dele, de sua família Troll, de seu reino, de sua rainha e principalmente de sua...

“ANNA!”

A imagem de sua amada sorrindo para ele inundou sua mente, coração e espirito o dando forças. A presença do ser diminuiu sobre ele assim como a sensação de peso, fraqueza e sono. Já havia sentindo essa força algumas vezes, mais não com toda essa intensidade. Serrou os dentes, abriu bem os olhos que brilharam, fechou com toda sua força seu punho esquerdo sentido toda aquela nova força lhe preenchendo e sem pestanejar se virou desferindo um soco no ser atrás de si.

O impacto fez com que a neblina envolta recuasse. O chão de terra a reaparecer, assim como a grama e as arvores envolta, assim como o ser diante de Kristoff que agora se mostrava por completo. Era do tamanho do rapaz, trajava uma estranha armadura vermelha com detalhes em dourado que lhe cobria todo o corpo. Seus cabelos eram alvos como os de Elsa, só que maiores e tremulavam como se fossem uma juba. Em seu rosto jazia uma máscara com chifres da mesma cor de sua armadura, seus olhos eram bancos e suas pupilas negras. Em sua mão direita segurava um cajado feito de aço vermelho com um aro feito de ouro em sua ponta por onde outros aros menores jaziam acoplados e com sua mão esquerda segurava com firmeza o punho do jovem mestre do gelo.

— Belo soco! – Elogia o estranho com sotaque.

Kristoff por sua vez rosna e puxa seu punho de volta encarando com ferocidade o estranho.

— Quem, ou o que é você?!

O estranho fechou os olhos balançando a cabeça.

— Quem eu sou, ou que deixo de ser não lhe diz respeito meu jovem. – Responde o estranho com calma. – O importante é... – Abre seus olhos e estende sua mão esquerda para o mestre do gelo. – ... quero que me entregue a caixa que traz consigo... agora!

Dessa vez o estranho não soou polido, mais sim sério, frio e ameaçador e naquele dia o Clã dos Onis haviam chegado a Arendelle...

 


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Notas finais do capítulo

E assim encerramos mais um capitulo.
O que será que acontecera com Anna e Kristoff? Quem é o estranho que reclama pela posse da misteriosa caixa?
Essas e outras resposta você só encontra aqui na saga Onimusha!
Desde já uma boa semana para todos e até a próxima!



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