As Lendas dos Retalhadores de Áries escrita por Haru


Capítulo 24
— Busca perdida




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— Busca perdida

Na manhã seguinte ao baile, Kin não desistia de tentar convencer Erika a ir para outro departamento de investigações.

— Que tal o duzentos e noventa e oito? Eu fui lá faz uns meses e eles tinham uma máquina de café expresso novinha! — Sugeriu. 

 As duas estavam escondidas atrás da parede cinza de uma casa abandonada. Toda a vila pela qual elas andavam estava abandonada. Kin, naquela manhã fria mas ensolarada, vestiu-se com suas tradicionais roupas da equipe dos retalhadores de elite, uma camiseta branca, uma jaqueta, mas ao invés da saia preta, optou pela calça. Prendeu os cabelos para trás, deixou duas mechas soltas nas laterais do rosto e se perfumou. 

Agachada logo atrás de Kin, Erika, muito inteligente mas ingênua, não percebia os verdadeiros motivos da retalhadora de elite. Eram raras as ocasiões nas quais prendia os cabelos, e aquela não foi uma dessas, naquele dia eles estavam livres, lisos e, no topo da cabeleira dourada, ela fez um pequeno topete. Suspeitava que seria obrigada a lutar, então fez da praticidade a orientadora de sua escolha de roupas: escolheu um short cinza escuro de seda, uma camisa leve branca fechada no meio com botões dourados, arregaçou as mangas compridas dela, colocou as pulseiras mais baratas que guardava na caixa em cima de seu armário e não se maquiou. 

No instante que o inimigo deu as caras, Erika deu o sinal para Yue que, colada no muro azul claro sujo da casa do outro lado, ficou preparada. Usava um par de chinelos brancos de dedo, uma saia amarela clara e uma camiseta roxa com mangas finas. Estava frustrada. Jurou que na próxima vez que visse Erika estaria vestida melhor, mas aquelas eram as melhores roupas que tinha para combate, as outras todas inibiriam os seus movimentos.  

Sentiu o chão avermelhado daquele vilarejo vibrar com a energia do pobre infeliz que as enfrentaria quando os pés dele atravessaram a marca que elas combinaram de esperar para atacá-lo. Fez, com a cabeça, um gesto de assentimento para suas colegas, saiu de sua posição e socou a cabeça do desafortunado, ele, pela força da pancada, girou e parou de costas com a parede onde Kin e Erika estavam. A retalhadora de elite o rendeu com uma espada. 

— Podem me matar, se quiserem. — Homem alto, robusto e orgulhoso, o sujeito, mesmo rendido por Kin, deu uma gargalhada. — Não vou contar nada. 

— Tá tudo bem! — Erika, sem perder o jeito gentil ou parar de sorrir, ficou na frente dele, revistou rapidamente sua camisa social azul clara e sua calça comprida preta, achou uma carteira no bolso de trás dela e a abriu. Ao encontrar o que queria, afofou os cabelos do refém com uma das mãos e disse: — Mesmo assim, muito obrigada, já tenho o que eu queria! — Então, o nocauteou com um soco no estômago, Kin se afastou dele e o deixou cair. 

 Yue estava muito impressionada.

— Ela é boa em tudo! — Exclamou, de mãos juntas, ao lado de Kin, que em reação cruzou os braços e revirou os olhos. 

Erika cautelosamente examinou, um a um, todos os números da identidade do indivíduo que derrubou. Fechou, em seguida, os olhos. Poucos minutos de silêncio bastaram para que ela tivesse o que queria. Reconstituiu, com sucesso, cada passo do dono da carteira nos últimos quatro dias e ficou tão feliz com o resultado que deu uma série de pulinhos para comemorar. Suas colegas aguardaram-na compartilhar o que sabia. 

 Ela se virou para as duas. 

— Vamos ligar pros outros! — Disse-lhes. 

Para variar, havia gente querendo destruir o Reino de Órion. No encalço dessas pessoas, Hayate pôs não só seus retalhadores mais poderosos, mas também seus melhores investigadores, e como o esperado o caso não parava de se aproximar do desfecho. Levou quase oito horas, mas Arashi, Kin, Naomi, Haru, Yue, Erika e Sora estavam perto de pegar o causador de toda aquela merda, o responsável por não terem tido uma só horinha de sono. O mal humor estava dando lugar à alegria do êxito. 

Foi difícil, mas os sete finalmente estavam para conseguir. Com acesso às câmeras das fronteiras e das ruas do reino, com as perguntas que fez às pessoas que estavam próximas dos lugares suspeitos e com suas deduções, Arashi chegou à identificação de cada um dos homens que trabalhavam com o idealizador de todo o plano. Ao conseguir a localização deles, só precisou da ajuda de Haru, Erika, Sora e Yue para obter os atuais admiráveis resultados que angariou. O objetivo dos invasores já não era segredo algum para eles.

Os terroristas queriam destruir a Terra inteira. Quando recebeu a ligação de Erika e ouviu dela tudo o que ela descobriu, Arashi reuniu Haru, Sora e Naomi na sala de um prédio vazio poucos quilômetros distante de onde ela, Yue e Kin estavam. Era ali que conversariam sobre o passo seguinte. Mesmo normalmente sendo o mais quieto da sala, naquela manhã ele estava assustadoramente calado. Uma ansiosidade imensa crescia em seu coração. Queria que elas chegassem logo. 

Os outros três, a sua volta, conversavam para descontrair, mas ele, olhando através da janela, se manteve de boca fechada. Só saiu de lá quando as viu chegar. 

— Sempre achei o departamento trezentos e três o mais bonito de todos... — Erika subia as escadas conversando com Kin. 

— E ele é mesmo! Aposto que eles te aceitariam lá com uma ligação! — Kin continuava a encorajá-la a mudar. Ninguém podia julgá-la por estar insegura e nem por fazer esse tipo de coisa, afinal, seu namorado trabalhava com a garota que foi eleita, duas vezes, a garota mais bonita do mundo. Muito embora soubesse que não aconteceria nada entre eles e tivesse dito a ele que não se importava, se importava, sim. Tentou se acostumar com a ideia, tentou não pensar, mas não deu. 

 A escadaria que as duas subiam dava direto na sala onde Arashi as aguardava e ficava do lado da parede onde ele encostou, então o guerreiro glacial ouviu a conversa quase que toda sem dificuldade nenhuma. Em resposta, ele suspirou com preocupação e massageou as têmporas. Sentiu cheiro de stress no ar. 

Já conversou com a loira sobre aquilo, perguntou se ela queria que ele tomasse alguma providência, que ele mudasse de equipe, ela disse que não, que estava "tudo bem". Sabia que foi da boca pra fora. Ok, voltou o foco para o objetivo presente. Não era hora de pensar em relacionamentos, algo mais urgente requeria sua atenção. 

As três cruzaram a entrada caladas e se espalharam pela sala. Yue foi para a janela instalada na parede que ficava de frente para a escadaria, ficou perto de Naomi e de Erika, e Kin parou do lado de Arashi, que começou a explicar o modo como achava que as coisas deviam ser feitas:

— Reuni todos aqui para refazermos as divisões. As equipes serão constituídas de poder, sensor e poder. Por exemplo, Naomi, Yue e eu vamos seguir juntos, mas vamos atrás dos lacaios do líder, Haru, Sora, Erika e Kin, vocês vão na direção oposta, atrás do líder. Kin, como a mais poderosa, você lidera o seu time e enfrenta o líder deles. A vantagem é toda nossa, pessoal. Não percam o foco e acabaremos com isso antes do meio-dia para podermos ir pra casa dormir. Se alguma coisa der errada, é aqui que nos encontramos. Isso é tudo. 

Todos, um após o outro, dirigiram-se às escadas. Pouco depois de pedir às suas companheiras para esperá-lo lá em baixo, Arashi parou Kin porque queria falar algo com ela. A retalhadora de elite tinha medo de que ele tivesse escutado sua conversa com Erika — um medo bem fundamentado e que estava para se confirmar.

Curiosa, nervosa, cruzou os braços, parou na frente dele e o indagou: 

— O que foi? 

Ele fez silêncio por alguns segundos. Ao término deles, devolveu o questionamento:

Eu que pergunto. Você tá mesmo legal com essa história de eu trabalhar com Erika Mitsuki? 

Kin, confusa, balançou a cabeça. Qualquer resposta que desse a faria parecer mesquinha. Tudo o que queria era ficar bem com ele.

— Tô. Não sei... Não tem nada a ver com você, é coisa minha. Não é que eu não confio em você. — Foi o melhor que conseguiu dizer. Tapou o rosto com as mãos e abaixou a cabeça, a ergueu, olhou para os lados, para ele, sorriu e continuou: — Não liga pra mim. Eu vou dar um jeito de conviver com essa insegurança, não posso te prejudicar no seu trabalho, é o que você gosta de fazer. 

— Tá. — A olhou de cima a baixo e retrucou. Também só queria ficar bem com ela, era sua primeira namorada e queria que ela fosse a única, se tivesse que fazer concessões como mudar o local de trabalho só para deixá-la feliz, se fosse preciso até mesmo deixar o trabalho de investigador, faria isso sem hesitar. Ela era o que ele tinha de mais importante. — Vamos. 

— Vamos, sim, tô louca pra isso tudo acabar. — Concordou com ele e foi até às escadas. Enquanto as desciam, prometeu: — E não se preocupe, vou parar de sugerir departamentos mais bonitos de investigação pra sua colega de trabalho. 

— "Departamentos mais bonitos"? Pensei que tinha achado o meu bonito. — Ele a contrariou. 

Ela pôs a mão em seu ombro e o corrigiu:

— Não, eu disse que ele era simples. 

Teve que concordar com ela. Aliás, quando começou sozinho seu departamento, só com o apoio e o financiamento de Hayate, por diversas razões que dispensavam explicações jamais pensou que conseguiria contratar Erika Mitsuki. Nunca passou pela sua cabeça nem que ela ficaria sabendo que aquele departamento existia. Sabia que ela tinha dons que a tornariam disputada por qualquer DOIC, por isso mesmo acreditava que ela escolheria os maiores e mais famosos, mas estava, pelo que ficou provado, muito enganado. Vivendo e aprendendo.

Num determinado ponto do caminho, Kin fez uma subdivisão em sua equipe, decidiu que enfrentaria o adversário com a ajuda de Erika e que Sora e Haru, o tempo todo atentos caso elas precisassem de sua ajuda, lhes dariam cobertura derrotando os inimigos em torno. As duas duplas seguiram por direções opostas. Haru e Sora estavam especialmente irritados com a tranquilidade do reino — não que quisessem que algo ruim acontecesse, mas porque sabiam que a ameaça era iminente. 

Sora particularmente não dava a mínima para o reino ou para quase cem por cento das pessoas que moravam nele, se estava ali até agora, foi porque Yue o arrastou. Ela tinha um jeito que ele não entendia de persuadi-lo a fazer o que ela queria e de convencê-lo a agir como se se importasse com coisas que ele definitivamente não se importava. Talvez fosse o modo autoritário dela de falar. Mulheres fortes e mandonas amoleciam o seu coração. De peito nu, pés cobertos com botas negras e mãos nos bolsos da calça comprida, ele agia como se o frio intenso daquela manhã não o afetasse. 

Haru, por outro lado, temia pelo destino de Órion, sua casa, e queria que tudo se resolvesse o mais rápido possível. Estava com medo também do que poderia acontecer com sua irmã caso ela lutasse contra o sujeito que viu, achava que ele se revelaria muito mais poderoso do que parecia, que, para alguém que estava indo contra o reino onde nasceram os retalhadores mais poderosos da história, aquele cara estava muito confiante. Tudo estava fácil demais, o inimigo deveria esperar que ameaçando quem estava ameaçando não poderia se esconder por muito tempo. 

Uma explosão não muito distante da pequena viela pela qual os dois andavam fez o capuz da camiseta negra de Haru voar sobre os cabelos dele. O ruivo retirou as mãos de dentro dos bolsos da bermuda bege e olhou para trás, a direção da qual vinham o barulho, o abalo e as ventanias. Usou seu poder para ver dali mesmo o responsável, tudo o que enxergou, no entanto, foram destroços e uma cratera enorme no chão. Não havia ninguém suspeito por perto, isso o levou a crer que as explosões eram ordenadas remotamente. Sabia que estavam deixando escapar alguma coisa. 

— Arashi, pessoal, aqui é o Haru — Falou ao comunicador. — Alguma coisa explodiu a alguns quilômetros da minha posição, mas eu não vejo nenhum responsável por perto. Talvez tenha sido detonado remotamente, então tenham muito cuidado. 

— Fica atento, ruivo! A diversão vai começar... — Sora percebeu alguma presença estranha próxima, encostou suas costas às de Haru para um cobrir as vulnerabilidades do outro e esperou os oponentes virem. Eram dois também. Até que não foi má ideia vir para cá

O primeiro dos oponentes desceu.

— Droga! São pirralhos. — Disse o primeiro deles, ao ficar cara a cara com Sora. 

— E eu esperando enfrentar um dos retalhadores de elite... — Murmurou o segundo, frente a frente com Haru. 

Os garotos riram. Sora adorava ser subestimado por causa da idade, se deliciava com a surpresa que tomava a face de seus oponentes no desenrolar da luta, já Haru nunca dava atenção para o que seus inimigos pensavam ou diziam a respeito dele, não seria agora, que estava com frio e queria se aquecer, que começaria a fazê-lo. Se os invasores não fossem grande coisa, pelo menos alguns rounds os despertariam, pois verdade seja dita: os dois, naquelas caminhadas pelas ruas do reino, estavam quase caindo de sono.

Haru, rápido demais para olhos humanos acompanharem, deu um salto mortal para trás, trocando de lugar com Sora, e então deu um soco na cara do primeiro que apareceu para desafiá-los. Sora desferiu um chute contra aquele que era para ser o adversário de Haru, mas seu alvo protegeu o corpo com os braços e segurou sua perna.

O Raikyuu girou, tentou golpeá-lo com um chute usando o calcanhar da perna que estava livre, o homem se agachou, esquivou, Sora pôs os pés em terra firme de novo, carregou o punho de força, saltou na direção dele e lhe deu um soco tão forte e rápido que transpassou sua guarda. Os meninos, costas com costas, olharam confiantes seus inimigos. Como desejavam desde o princípio, estavam entre eles. A vantagem era sua. Os invasores sabiam que estavam em maus lençóis, e limpavam enraivecidos o sangue de suas vestes enquanto pensavam numa maneira de reverter aquele quadro.

Um detalhe que o ruivo não deixou passar despercebido foi que todos eles usavam as mesmas roupas. A mesma camisa social azul clara, os mesmos sapatos, a calça... Haru já não tinha dúvidas de que eles pertenciam a algum grupo, um tipo de seita, talvez. As explosões remotas, as roupas... Quem diabos são esses caras?, ele divagava. Saltou para o muro da residência à direita, do muro da residência investiu contra seu oponente e tentou socá-lo, ele se protegeu usando os braços. 

 O adversário de Haru agarrou-lhe as mãos, atraiu-o para baixo, recolheu a perna direita e disparou um chute contra sua face, mas Haru desviou do golpe caindo para o lado oposto do qual ele vinha, aproveitou-se de seu desequilíbrio, o atirou com força para o lado e Sora o atingiu como um trem bala. O ruivo, agora invisível, foi para cima do indivíduo que restava de pé, esmurrou-o na cabeça com ambas as mãos, o pressionou contra a parede usando o cotovelo e rendeu-o. 

— Parece que não são apenas pirralhos... — Admitiu o derrotado. 

— Chega de brincadeira! — Haru avisou. — Quem são vocês e o que querem aqui? 

— Tudo o que você precisa saber é que a Terra vai sumir do sistema solar. Hoje. — O sujeito anunciou, sorridente. — E que não há nada que vocês possam fazer para impedir isso. Ah, e que a culpa é toda da famosa retalhadora de elite Kin. Essa será nossa vingança! 

Odiou ouvi-lo dizer o nome de sua irmã, o pôs para dormir com uma cotovelada e se afastou de seu corpo para que ele fosse ao chão. Então era tudo por vingança? Provavelmente era de alguma quadrilha que sua irmã derrotou no passado. Mas quem...? Ouviu com entusiasmo todas as histórias dela sobre equipes e retalhadores que ela venceu, mas nenhuma em especial lhe vinha a mente. Destruir o planeta era meio extremo. Além do mais, fazendo isso eles também não se destruiriam? Duvidava muito de que aqueles caras queriam isso. Apostava que eles tinham algum plano de fuga. 

Suspeitou que olhando para o espaço encontraria alguma nave próxima da Terra, então usou seus poderes e por lá procurou. Achou um monte delas mas apenas uma não tinha o símbolo de Áries. Bingo

 — Vingança, é? Que decepção. Eu esperava mais deles. — Sora arrastou o outro derrotado para perto e quebrou o silêncio. 

— Alguma coisa relacionada ao passado da minha irmã. — Conversou Haru. — Tem uma nave estranha na órbita da Terra, provavelmente é a que o líder quer usar pra fugir depois de acionar a explosão do nosso planeta. Ele deve estar lá. 

Sora alongou a coluna e estalou o pescoço.

— Eu admito, essa coisa de ser um herói e de salvar vidas não é a minha praia, mas não posso deixá-los destruir a Terra, não quero morrer e nem ficar desabrigado. — Reclamou. — É só dizer qual é o plano. 

— Lá. — Haru apontou com o dedo a direção onde estava a nave por ele avistada. — Tente ouvir o que estão dizendo naquela direção lá. 

Sora fechou os olhos e se concentrou na tarefa que sua dupla lhe deu. Haru estava certo, havia gente naquela região. Deu mais de si para poder ouvir com especificidade o que estava sendo dito e o ruivo usou a essência para dar-lhe a visão do interior da nave, uma habilidade sua recém descoberta. Em meia hora Sora localizou o líder e ouviu, com detalhes, todos os planos dele. Eu sou o máximo, comemorou, risonho. Haru achou a risada dele um bom sinal. Agora só precisavam reportar tudo aos outros. 

 Nem todas as notícias que Sora tinha eram boas. Se ele ouviu certo, o Reino de Órion, até o meio-dia, explodiria de ponta a ponta. Isso significava que, para salvá-lo, assim como a todos os que moravam ali, eles tinham seis horas para fazer alguma coisa. Os garotos contaram tudo o que sabiam para Kin, Arashi, Hayate e os outros, o primeiro ministro teve uma ideia e quase que imediatamente a colocou em ação: usou os megafones que instalaram nos postes de luz de cada rua de Órion para dizer aos moradores que, sem pânico, deixassem o reino o mais rápido possível. Não era exatamente um plano genial, mas era o melhor que eles tinham.

Haru, Kin, Arashi, Yue, Naomi e Erika não abandonariam o reino. Falaram que ficariam até o último segundo e não iriam se contradizer. 

Continua.


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