Girassóis escrita por Chihiro


Capítulo 5
A festa da Paola


Notas iniciais do capítulo

Voltei! E com mais um capitulo para vocês. Espero que gostem.

OBS: Gente, agradeço a todos que estão lendo, de verdade, mas não sei se estão ficando contentes com o andar da história porque não tenho nenhum tipo de review. Então pleaseee. Quero saber o que estão achando!



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—  Mãe, não acredito! Porque eu?

— Simples querida, porque você é irmã dela e sozinha ela não vai.

— Mas mãe as amigas dela vão estar lá, ela não vai ficar sozinha. É mais fácil eu ficar sozinha do que ela.

— Nisto eu concordo com ela mãe. Porque ela tem que ir se não quer? É capaz de ela estragar a minha festa e querer ir embora mais cedo. Nada contra mana.

— Não, desta vez concordo com você. Não quero ir.

— Minha decisão foi tomada Cristina, sem sua irmã você não vai! E ponto final.

— Olivia!?!

— Não, nem vem. Gosto de você, mas isso já é abuso. Não gosto de festa e gosto menos ainda da Paola.

— Please.

— Não mesmo, meus amigos nem vão estar lá!

— Por favor, não entende, todos vão estar lá. A festa vai bombar!

— Entendo, e é exatamente por este motivo que não vou. Vai estar todo mundo lá.

— Eu lavo a louça por uma semana!

— Não Cris sem acordo.

— E tiro o pó dos móveis por um mês!

— Cris!!! Por favor não insiste, não quero ir.

— Não me faça apelar para o Charles!

— Não, isso é golpe baixo.

— Não duvide.

— Pó durante um mês?

— Sim...

— Eu nem tenho roupa!

— Nisto eu dou um jeito.

— Um mês heim!

— Beleza... estamos combinadas, vou na festa este sábado... uhulll

—__________’,’,’,’___________

Era disto que eu estava me lembrando olhando pela janela do carro, a noite estava linda, era lua cheia e não estava nem frio nem calor, um vestido bastava... uma linda noite para ser admirada pela janela do meu quarto com uma boa música ao fundo. E eu estou indo para a festa de uma menina que eu não gosto e que descobri recentemente que a mesma também não gosta de mim, melhor dizendo me odeia e quer me ver sofrendo e bem longe dela e de seu novo capricho...PIETRO. Poderia ser pior? Respondo, pode sim. Porque, meu querido vizinho estava indo para aquela festa também e estava morrendo de medo das consequências deste encontro, no covil da cobra, ele estava se comportando bem em relação ao combinado, mas hoje ele acabava.

A festa estava animada pelo jeito, música alta no casarão e com cara de festa que terminaria somente no outro dia, ao raiar do sol. Eu estava usando um vestido azul, tomara-que-caia que ia até o meio das coxas, com detalhes de prata bordados nas barras, sandália de salto preta, uma gargantilha também de prata, meus brincos eram pequenas pérolas e meu cabelo estava preso em um meio a meio caindo em ondas pelo meu pescoço.  Quando chegamos era umas 20:00h, minha irmã super animada já foi cumprimentando todo mundo. Eu dei oi para algumas pessoas e peguei um copo de vinho, depois sentei num lugar mais tranquilo (por tranquilo se entende: com menos pessoas), era no jardim e a paisagem era bela, estava tocando as músicas do Avicii, terminei meu copo de vinho e aproveitei que ela tinha bom gosto para música para tentar relaxar e esquecer onde estava. Deu certo até alguém chegar e me entregar um copo com vinho e um bilhete. Peguei e agradeci, no bilhete estava escrito “uma bebida para você animar, quem sabe assim aproveita um pouco mais a festa”.   Olhei novamente aquele bilhete, a pessoa não se identificou e quem me entregou já tinha ido embora. Tudo bem então, quem sabe essa pessoa tenha razão, devia aproveitar já que estou aqui. Estava levando a bebida a boca quando...

— Não devia fazer isso. “era o Pietro, pela voz já sabia. Mas quando olhei para ele me surpreendi, ele estava usando uma camisa social branca com um colete preto por cima, uma calça jeans preta e colada, um tênis preto discreto e estava usando uma munhequeira de couro com detalhes de prata. Lindo. Mas rapidamente me recuperei e rebati.”

— Isso o que?

— Beber algo que não sabe quem mandou ou se está com algo a mais, podia ter se drogado.

— Foi você?

— Isso foi um teste e você não passou só para constar. E você ainda está fugindo de mim?

— Não “me lembrei de como fugi dele depois do encontro com o mesmo no quarto de hospedes, e das gozações de Charles.”

— Fugiu de mim quase o mês inteiro!

— Estava te dando mais tempo para ficar com a Paola! Pra fazer a segunda parte do acordo.

— Eu sei por isso te deixei em paz. Esta com ciúmes?

— Não.

— Até parece. “e riu”

— Não cansa?

— O que?

— Me irritar?

— Só estou cuidando de você. E o bilhete tinha razão, porque não está dançando e se divertindo?

— Não sei se reparou, mas este não é bem meu grupo de amigos, a dona da festa não gosta de mim. E só estou aqui porque precisei trazer minha irmã.

— Mas já que está aqui que tal relaxar?

— Tenho vergonha de dançar em público e não estou no clima.

— Bem posso fazer você entrar.

— Pode me dizer como? “ele sentou do meu lado”

— Não, mas posso te mostrar!

— Porque não vai mostrar pra Paola, ela iria amar!

— Você fica  tão fofa com ciúmes!

— Não mesmo, se toca moleque! “estou sim, mas não vou admitir nunca”

— Então, quer que eu te ajude? Estou com uma saudade dos seus beijos sabia? “ele colocou a mão na minha nuca”

— Pietro é melhor parar.

— Por quê?

— Porque você tem que dançar comigo! Estava te procurando sabia? “Ouviu-se uma voz. Nisso ele tirou a mão do meu pescoço, mas não parou de olhar para mim e eu como um animal indefeso não consegui desviar o meu olhar daqueles olhos verdes e felinos que me hipnotizavam. Não precisávamos olhar para saber quem era”

— Não Paola, não sabia que estava me procurando.

— Bem agora já sabe, então vamos?

— Vamos. “ele então olhou para mim” Olivia. Nossa conversa não acabou.

E se foi, puxado por ela e eu fiquei lá sentada, acabei tomando o copo de vinho. Depois de uns 15 minutos eu decidi ver se minha irmã não tinha se metido em confusão. Dentro da casa estava um caos, muita gente, muito barulho, muita bagunça, bem minha irmã estava dançando e provavelmente meio alterada, mas como estava bem e ia tirar o pó durante um mês, como ela mesma disse, resolvi “não estragar sua festa”. O ruim foi quando olhei pro lado, para minha surpresa, Pietro dançando todo cheio de sorrisos com Paola e ela se jogando em cima dele. Peguei mais uma bebida, (é melhor parar neste copo porque sou fraca para bebida), fiquei lá olhando aquela cena mais irritada do que deveria. Quando ele me viu começou a abraçar e beijar o pescoço dela, virei o copo que estava na minha mão e sai pra buscar mais um, ahhhh foda-se também. Alguns carinhas começaram a me paquerar, mas nem estava ligando, a cena da dança estava em principal na minha cabeça e ocupando quase toda a minha atenção. Como ele podia dizer que me ama e bla bla bla, mas ficar dançando assim com ela e o pior, sabendo que eu estava olhando, vou matar ele!

— Quer dançar? “era o Rodrigo”

— Hum?

— Hey Livinha acorda! “me virei para encará-lo, ele estava muito gato, com cabelo espetado, camisa verde em V, corrente de prata, calça jeans azul rasgada que marcava as coxas de jogador e para finalizar tênis branco, e com certeza já estava meio alterado”

— Dançar? Eu não sei dançar.

— Lógico que sabe, e qualquer coisa eu te ensino, retribuir um pouco as aulas. “olhei para Pietro e ele estava me encarando, se ele quer provocar porque eu também não posso? Qualquer coisa culpo a bebida depois.”

— Tudo bem. Eu topo.

— Beleza.

Fomos dançar e ele já me levou para o meio da pista. Aproveitei o efeito do álcool sobre meu corpo para esconder a vergonha e quando percebi que tinha sua atenção comecei a usar todo meu conhecimento de sensualidade na dança. Ele quando percebeu o que eu estava fazendo começou a fazer o mesmo, mas eu gostei da brincadeira e apelei ainda mais, ele estava ficando nervoso já e eu simplesmente não consegui evitar, quando olhei pra ele abri um lindo sorriso. Estávamos numa dança tão envolvente e sedutora que mesmo não sendo meu parceiro parecia que era com ele que estava dançando, como nossos parceiros não eram nem um pouco ruins, fomos logo ocupando espaço naquela pista improvisada. Estava neste jogo de sedução quando minha atenção foi desviada por meu parceiro de dança que falava alguma coisa.

— Nossa Livinha, e você me disse que não dançava heim.

— Na verdade e que normalmente eu tenho vergonha.

— E não sei se já disse, mas você ta uma gata.

— Obrigada. “acho que agora eu corei”     

E do nada assim, ele me beijou. Antes que pudesse reagir. Fomos interrompidos por um arranhar de garganta. Pietro. E ao fundo outros acompanhavam, mas como não havia conflito e paramos de dançar logo.

— Não queria atrapalhar, mas o povo está se juntando para começar. E falaram para te chamar.

— Uhull. Vai ser no quarto da Paola né?

— Vai. E Olivia você também ta convidada.

— Estou convidada pra que?

— Jogo do armário! Vamo Livinha vai ser legal.

— Quê! de jeito nenhum.

— Não vai dizer que ta com medo? “Pietro disse provocante”

— Não é que!

— Relaxa cuido de você!   

— Aff! Não é isso. Não conheço ninguém.

— Por isso mesmo deveria ir. Que irresponsabilidade deixar sua irmã jogar com um monte de pessoas que você não conhece.

— Cristina foi convidada?

— Ela já esta até no quarto.

— Aff. Tudo bem? Onde é?

— Assim que se fala. Vamos?“estávamos subindo a escada, Rodrigo na frente” Vou amar isso sabia.

— Não tente nenhuma gracinha Pietro.

— Sabe que o acordo ia até hoje certo?

— Sério isso? Agora?

— Com medo?

— De você? Nunca.

— Tudo bem. Bom jogo.

— Pietro estou falando sério não tente nada ok? “ele virou serio para mim agora”

— Porque não tentaria? Foi você que começou a me provocar.

— Tem certeza que fui eu? Que eu me lembre era VOCÊ que estava dançando todo se esfregando na Paola.

— Não é disso que estou falando!

— Não. E é do que então? “ele puxou meu braço e falou perto do meu ouvido”

— Eu não beijei a Paola.

— Como você mesmo disse, o acordo acaba hoje. E outra, eu nem sabia que ele iria me beijar.

— Eu sei. E por isso que não estou bravo com você, mas foi muito difícil me segurar para não quebrar a cara dele lá na pista mesmo. Quem aquele boyzinho pensa que é para fazer isso? Agora tenho que fazer algo para apagar isso da minha mente e da sua. Como eu disse nunca ninguém vai ocupar o meu lugar. Então se prepare porque aquele guarda roupa vai ficar pequeno. “eu parei e fiquei olhando para ele, nunca tinha visto ele tão nervoso, pela primeira vez não tinha uma resposta para rebater. Acho que ele ia dizer mais alguma coisa, mas a porta foi aberta por Rodrigo”

— Hey vocês não vão entrar?

— Já estamos entrando “disse Pietro e entrou na minha frente.”

Quando entramos no quarto estava quase tudo pronto, a roda estava semi feita. E a garrafa vazia no meio dela. Cristina quando me viu veio correndo.

— Mana, não é nada disso que você esta pensando!

— Duas semanas de louça. E não contar pra mamãe nada do que acontecer aqui.

— Topo.

— Beleza. “me sentei ao lado de Rodrigo”

— Você vai jogar?

— Sim me convidaram. E lembra do que prometeu, não falar nada daqui.

— Quem diria. Mana estou começando a não te reconhecer. “e ela foi se sentar sorrindo”

Pietro sentou bem do outro lado. De repente a porta abriu em um estrondo e Paola entrou gritando.

— Eu cheguei, já podemos começar. “foi ai que ela me viu” Que quê você ta fazendo aqui?

— Chamei ela. Algum problema? “Pietro disse”

— Não, nenhum. Vamos começar. “E se sentou ao lado de uma amiga.”

Paola depois de dizer algo a amiga, que sorriu, foi girar a garrafa, ela primeiro caiu em um menino chamado Caíque, na segunda vez caiu nesta amiga. Caíque levantou buscou a menina e foram para o guarda roupa. Alguém gritou cronometrando e fecharam o armário. Enquanto esperávamos os 7 minutos Rodrigo me perguntou.

— E ai com quem quer sair?

— Não tenho ninguém em especial.

— Para ser sincero não ligaria nem um pouco de sair com você hoje.

— Ta zuando, eu? Bem eu acho que não vou ser sorteada. Nunca sou sorteada para nada. “algo apitou”

— Então ta. Vamos, vai rodar de novo!

Eles saíram vermelhos do armário e um monte de pessoas começaram a gritar e zuar. Caíque rindo falou que era ele quem iria rodar desta vez. Ele rodou e caiu em Cristina ela corando foi rodar a garrafa, a garrafa apontou para um menino do último ano, acho que Marcos o nome dele. Ela deu um sorriso, mas depois olhou para mim preocupada, como era a sua noite e estávamos ali somente pisquei para ela que aceitou sorrindo na mesma hora a mão que lhe era oferecida. Foram os dois para a frente do guarda roupa. E bem, com certeza vou saber depois o que aconteceu, afinal vou querer saber detalhes em casa. Enquanto esperávamos os sete minutos olhei para Pietro, o mesmo olhava para mim de forma mortal, mas foi ai que percebi, não era para mim, era para a pessoa do meu lado, Rodrigo. Acho que se olhar matasse estaria morto agora. Só que ele estava conversando com um amigo que estava ao seu lado e nem percebeu. Bem quando eles saíram e se sentaram novamente, minha irmã com uma marca de chupão começando a se formar no pescoço. Rodaram a garrafa que caiu em Pietro, eles então rodaram a garrafa de novo e caiu em um menino. Eu me segurei para não rir quando alguém falou.

— Não pode. “Era a Paola”

— Por quê? “eu e Rodrigo perguntamos juntos”

— Porque combinamos que como iria ter somente heteros quando isso acontecesse poderia rodar de novo.

— Ok então.

— Acho que o certo seria eu rodar esta garrafa! “Pietro chamou nossa atenção, ele então foi ate o meio sorriu para mim e girou.”

Percebi que ou tenho muita sorte ou muito azar, a garrafa parou virada para mim, ele sorriu. Paola levantou e gritou.

— Não vale. “ela estava começando a ficar vermelha”

— Concordo com ela. “disse”

— Porque não vale Olivia? “Pietro”

— Porque não caiu em mim, foi no Rodrigo.

— Não Livinha, foi em você mesmo.

— Viu está tudo correto.

— Não está não.

— O que não está certo Olivia?

— Bem...

— É verdade, não é justo! Ela nem devia estar jogando.

— Mas ta agora Paola e caiu nela. Como regra ela tem que ir. E as duas estão atrasando o jogo.

Ai um monte de gente começou a gritar e falar para ir logo. Pietro estendeu a mão para mim e vencida a peguei. Ele me guiou até o armário e sem esperar o cronometro nos fechou lá dentro. O lugar era muito apertado então inevitavelmente nossos corpos se encostavam. Ele então me puxou pela cintura.  E começou a beijar meu pescoço, então cheguei em sua orelha e disse.

— Nem pense que vai rolar alguma coisa. “ele então me puxou para mais perto”

— Há vai sim eu tive todo o trabalho de sabotar a garrafa para cair em você, e tinha te avisado que iria ser um armário pequeno para nós dois. Agora coopere que vou apagar qualquer marca ou pensamento que aquele boyzinho deixou em você.   

— Você sabotou a garrafa! “estava escuro, mas percebi aquele sorriso torto”

— Bem pode ser por bem ou por mal Olivia, se cooperar tenho certeza que vai gostar. Entra na brincadeira.

— Que quê eu ganho com isso?

— Bem, meus beijos, já se passou um minuto.

— Vai me dar opção de escolha?

— Hum... Não! Te dou mais 15 segundos. Contando.

— Ele então começou a beijar de novo meu pescoço, estava sentindo falta dele, admito, ele assim tão perto. É uma brincadeira, não é? Ele parou e olhou para mim.

— Então? Acabou seu tempo.

Segurei sua nuca e o puxei para perto de mim. Seu gosto era tão bom. Ele segurou minha cintura e me puxou para mais perto ainda. A minha outra mão passou pelo seu braço, desceu pela sua cintura e sentiu a pele quente que estava aparecendo abaixo da blusa. Precisava sentir mais daquilo, com uma reação tão rápida que nem precisei pensar para isso. O empurrei contra o guarda roupa. Fez um barulho enorme, comecei a ouvir gritos de zombações, não estava nem ai.  Rapidamente fui até ele e o beijei, durante o beijo comecei a desabotoar aquela camisa que tanto me atrapalhava, queria ter mais contato com a sua pele. Ele não ficou por menos. Assim que a camisa estava totalmente desabotoada, ele sem parar o beijo que me dava me segurou pela cintura e me ergueu. Automaticamente passei minhas pernas e meus braços em volta dele, foi então a sua vez de me jogar contra a parede do armário fazendo outro barulho enorme. Veio outras gozações mais altas, quando o ar finamente se fez necessário ele falou.

— Era disso que eu estava falando. “lhe dei um selinho”

— Não se acostuma.

— Então é melhor eu aproveitar.

Ele mordeu meu pescoço, isso provavelmente vai deixar marca. Mas já tinha aviso prévio, só que nada mais justo que deixar isso em pé de igualdade. Parei o beijo e fui para o seu pescoço o chupando, isso com certeza vai deixar marca. Sorri satisfeita. Perecia incrível, mas o armário estava ficando mais quente que antes, seus beijos estavam me levando a loucura e sua mão começou a subir pela minha coxa. Só que para acabar nossa diversão começaram a bater na porta. Lhe dei mais um selinho e o empurrei, cheguei no chão bem na hora em que a porta foi aberta e vi a cara da Paola. Saímos, eu corada constatando um pouco da realidade a minha volta, afinal ainda estava meio embriagada de álcool e dele e ele saiu com um lindo sorriso de satisfação.

— Iam se comer lá dentro é?

— Não Paola “disse Pietro” só estávamos fazendo o jogo da forma certa. Afinal a Olivia quando se compromete com algo sempre faz o seu melhor e não podia ficar atrás neste. “ele então sorriu e me puxou” Bem, acho que depois disso estou bem satisfeito com a brincadeira, vou beber alguma coisa. Olivia acho que devia beber também, está cansada não está?

Algumas pessoas começaram a nos olhar e rir. Bem não estava afim de ficar mais mesmo, só que tinha o problema da minha irmã. Quando olhei para o lugar que ela deveria estar, nada.

— Cadê a minha irmã?

— Depois que entraram no armário ela saiu com o Marcos e não voltou mais. “disse Rodrigo”

— Bem, se foi isso então vou aceitar seu convite para beber algo Pietro. “Ele sorriu e me puxou para fora daquele quarto sob o olhar de muitos. La fora quando fechamos a porta ele comentou.”

— Ual, pensei que não ia aceitar.

— Relaxa amanhã eu vou por tudo a culpa no excesso de bebida e como ninguém esta muito bom todo mundo vai acreditar.

— Todo mundo não. Eu não vou.

— Não abusa Pietro, não sei ainda porque estou fazendo isso, mas sabe que isso só vai durar esta noite.

— Bem, está fazendo isso porque gosta de mim.  Não vai durar só esta noite porque não vou deixar.

— Até parece.

— Sabia que adorei ver você tomando iniciativa hoje? Me conquistou totalmente. Se for assim todo dia poderia acabar me apaixonando e tornando seu escravo.

— Você não me deu muita opção de escolha lembra?

— Me surpreendeu. Não sabia que poderia ser assim.

— Há muitas coisas sobre mim que você não sabe.

— Poderia me mostrar.

— Sonhe “ele então me colocou contra a parede.”

— Sonho, mas meus sonhos normalmente se realizam. Já pensou o que poderia ter acontecido se não tivessem interrompido nossa brincadeira?

— Nada de mais. “ele colocou sua boca muito próxima de minha orelha, sentia a sua respiração quente em mim, me fazendo ter arrepios.”

— Você parecia bem empolgada.

— Sei fingir bem “colou seu corpo ao meu”

— Minha camisa que o diga, “ele então segurou na pontas da camisa abrindo ainda mais ela e mostrando aquela barriga linda, não tinha como não olhar” Ta fingindo agora também?

Não agüentei aquela pele quente perto a minha estava me enlouquecendo.

— Ok, você quer ficar comigo?

— Sempre “não acredito que vou fazer isso”

— Bem, como disse, esta noite estou dentro. E quando entro em algo é para ser a melhor. Então vamos ficar, mas vamos fazer isso direito. Me leve daqui.

Ele então sorriu e me dando um selinho não esperou uma segunda ordem, quando percebi estava correndo pela casa e pelo jardim, puxada por ele. Paramos embaixo das árvores frutíferas que existiam ao fundo da mansão. Ele então se encostou a uma e me puxou para perto dele, sem mais delongas aceitei seu beijo, realmente acho que bebi demais pra aceitar fazer algo assim, mas também não estava mais aguentando a pressão. Resolvi não pensar mais naquela noite, afinal deixarei meus arrependimentos para amanhã.

A mão dele estava em minha perna. Subindo pelo meu vestido e eu realmente estava gostando daquilo. Ele largou a minha boca e foi para meu pescoço, todos os seus movimentos pareciam estudados, sua boca e suas mãos faziam uma combinação perfeita para ficar tudo branco, estava quase esquecendo meu nome. Ele voltou a devorar minha boca e eu respondi a altura desta vez, comecei também o meu jogo de sedução. Minhas mãos foram para sua nuca, uma descendo pelas costas, tateando os braços, passando pela barriga. As mãos deles pareciam que estavam em todo lugar, sentia suas ‘mãos bobas’ mas não estava nem ai. Suguei os lábios dele e ele gemeu rouco, sua voz fazia meu corpo vibrar, ele me puxava pela cintura para mais perto dele como se isso fosse possível. Senti sua ereção crescendo e ficando dura como aço entre nós. Ele puxou meu cabelo fazendo meu rosto ficar na posição que ele queria. Parecia uma presa nas mãos de um caçador, sem reação. Seu cheiro natural, misturado com aquele perfume masculino me inebriava. Sim tudo naquele corpo me atraia, me fazia pedir por mais, estava usando todo meu alto controle naquele momento, não sei quanto tempo durou aquele jogo, segundos, minutos, horas, tudo aquilo era desnecessário, só sei que queria cada vez menos sair dali. Então nossas bocas se separaram, precisávamos de ar. Sua boca passou pelo meu pescoço num roçar que me fazia arrepiar. Ele então foi para a minha orelha e disse, sua voz saia baixa, rouca e falha.

— Finalmente, estava esperando por isso a muito tempo, não sei se aguentaria mais. “Sorri. Nisto ele colou mais os nossos corpos e ouve outro beijo longo.” Como você pode negar isso tanto tempo?

— Isso o que?

— Que você gosta de mim, assim como gosto de você. Que me quer sim e que não é por causa da bebida. “assim que ele disse isso uma lembrança me veio sem autorização”

Já era de noite e estávamos sentados no jardim, já fazia quase 3 meses que estava naquele lugar, era a primeira festa que participava e a mansão estava toda iluminada.

— Acho que você deveria parar de beber. “olhei para ele e sorri, sentia as minhas bochechas quentes”

— Eu estou bem. “ele se encostou mais no banco e começou a admirar o céu estrelado, depois ele me segurou pelo queixo me fazendo olhar para ele”

— Você me ama? “acenei positivamente com a cabeça” Acho que é o álcool falando “ele balançava a cabeça negativamente”. 

—  Não! Eu... eu realmente gosto de você! “senti que estava corada e baixei o meu rosto, ele então levantou de novo, seus olhos me encaravam e ele sorriu”

— Eu sei meu Girassol, você é minha! “ele então me beijou daquela forma que me fazia ficar sem ar e meu coração disparar.”

Então é isso? Eu realmente gosto dele? Não pode ser? Admitir isso quebraria todas as minhas ideologias, eu voltaria a cometer o mesmo erro que prometi não cometer mais. Foi então neste momento que travei.

— Que foi?

— Desculpa, mas eu não posso fazer isso.

— Porque? Que quê eu fiz?

— Desculpa, não dá, não posso.

E então eu sai correndo.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é isso! Obrigada novamente

xoxo ♥



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