Promiscuous Boy escrita por Finholdt


Capítulo 1
You already know I'm all yours.


Notas iniciais do capítulo

DESCULPA MAS ALGUÉM TINHA QUE FAZER ISSO!



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Honestamente, Jon não saberia nem por onde começar enquanto absorve o que está acontecendo.

Ele precisava fazer força para lembrar porque diabos estava ali, mas ele encontrava-se com uma incrível dificuldade de se concentrar enquanto encarava Damian usando nada além de uma sunga dourada que praticamente o cegava, em um ambiente escuro e difícil de respirar com a quantidade preocupante de fumaça de cigarros ali. Sem falar do som alto, que estava mostrando-se uma verdadeira provação para a sua superaudição.

Contexto. Contexto, ele precisava dar contexto para os seus pensamentos errantes.

Sinceramente, esse não foi o rumo que Jon pensou que sua terça-feira a noite teria quando Damian invadiu a escola dele de novo naquela manhã...

[...]

— Você precisa parar de se fingir como um dos meus professores! Francamente!

Jon havia suspeitado que o professor substituto da aula de inglês poderia ser o Damian quando ele começou a citar literatura russa em um comparativo com os clássicos e debochou de Shakespeare até levar uma das garotas as lágrimas. Assim que o sinal tocou, Jon chamou o “Sr. West” rilhando os dentes para conversarem sobre um livro em específico que Jon “estava com duvidas”. O cretino nem sequer parecia envergonhado, apenas tirando aquela ridícula maquiagem enquanto Jon ralhava com ele.

— Ah, por favor, nós dois sabemos que sei muito mais que qualquer um desses professores do seu Ensino Médio medíocre.

Graças a Deus a sala do Sr. Madison, o verdadeiro professor de inglês, estava vazia. Jon nem queria saber o que Damian tinha aprontado para se livrar do seu professor e entrar na escola como um conveniente substituto. Francamente, essa escola não tinha o mínimo de noção de segurança?!

— Vou nem dignar isso com uma resposta porque isso continua extremamente errado?!

Jon suspeitava que Damian estava sentindo falta da sala de aula, era a única explicação para um rapaz de 19 anos insistir em voltar para o único lugar que todo adolescente que se preze quer fugir.

— Detalhes. — Damian acenou com a mão, dispensando outros comentários. — Precisava falar com você e aparentemente fazendeiros tem um problema com atender o telefone.

— Mas eu estou na escola. — Jon pestanejou, perplexo que tinha que sequer explicar isso. — Não posso usar o celular na aula.

Damian não disse nada por cinco segundos inteiros, apenas o encarando sem expressão.

— Você é irreal.

Jon não sabia se deveria se sentir insultado ou não com o comentário, mas Damian não deu tempo para ele se decidir, já que logo continuou a falar:

— De qualquer forma, rastreei uma das famílias menores dentro dos Malones e eles vão ter uma reunião hoje à noite. Com certeza é sobre a venda daquela droga nova que estávamos investigando, então precisamos estar lá!

Mas amanhã tem aula, foi o primeiro pensamento de Jon, que sabiamente não o disse em voz alta. Olhando ao redor mais uma vez para ter certeza de que eles estavam sozinhos, perguntou:

— Tudo bem... E onde vai ser isso? Em algum escritório abandonado e deserto?

— Claro que não. — Damian o olhou como se ele estivesse louco. — Esse tipo de reunião tem que ser em um lugar discreto, que ninguém suspeitaria que esse tipo de conversa estaria ocorrendo.

A garganta coçou com a vontade de apontar que as sugestões de Jon entravam perfeitamente nessa categoria, mas se controlou. Sabia que quanto mais alfinetasse Damian, mais ele enrolaria para o deixar em paz e Jon tinha mesmo que ir para a aula de química dali dez minutos. E sem chance que Jon vai deixar Damian disfarçar-se de professor de química também, só para poder alongar a conversa dos dois.

Jon adora o amigo, de verdade, mas o cara consegue ser uma provação quando quer.

— Então, onde?

— Vai ser um clube de strip misto aqui em Metrópoles. Só tem um, então foi fácil pegar o endereço. Não consegui captar bem o horário ainda, então por via das dúvidas, teremos que ficar lá a noite toda.

Em um clube de strip? Numa terça-feira? Sem. Chances.

Tem tantas coisas erradas aí que sei nem por onde começar. — Jon chiou, abismado. — Mas vou tentar: somos menores de idade – nunca conseguiríamos entrar. E Superboy e Robin não conseguiriam passar exatamente despercebidos!

Damian abriu a boca para contra-argumentar, mas Jon não havia terminado.

— Sem falar que é um clube de strip! Eu preciso te lembrar que tenho dezesseis anos? Meus pais nunca me permitiriam ir nesse tipo de lugar! Nem mesmo por uma missão! Mais fácil meu pai tomar toda a nossa investigação para ele do que deixar eu respirar lá!

O amigo revirou os olhos, soltando o seu famoso “tt”, e estava pronto para falar quando Jon continuou com seus argumentos.

— E hoje é terça-feira! Eu tenho aula amanhã cedo e prova no primeiro período, o que só serve para mais argumentos de que hoje não dá.

— Inacreditável. Jon, fala sério, você precisa mesmo seguir as regras o tempo todo? Era até fofo no começo, mas não quando isso atrapalha nossa missão!

Ignorando o elogio as avessas, Jon manteve-se inflexível.

— Kent. Jon. Qual é. — Damian estava começando a parecer perplexo. — Preciso de você, tenho nossos disfarces prontos e tudo. Eu vou entrar como Damian Wayne e você vai ser o meu guarda-costas, ninguém vai nem desconfiar dessa sua carinha de menino! Meu rosto é reconhecível demais, então ia deixar o foco todo para mim enquanto você discretamente vai até a mesa deles e coleta informações e provas! Inclusive, vocês é meio que indispensável já que é o único entre nós que tem superaudição.

Realmente um plano engenhoso, Jon teria que dar esse crédito a ele, no entanto...

— Sinto muito, Damian. Você vai ter que fazer isso sem mim.

E Jon sentia mesmo! No entanto, regras são regras, e Dona Lois já estava de olho nele desde toda aquela história de fugir para outra linha temporal, crescer antes do tempo para depois de meses aparecer de volta com a sua idade biológica. Vai entender.

Damian apertou os lábios, frustrado, e Jon previu que o amigo continuaria insistindo até ele ceder, o que não aconteceria. Então rapidamente despediu-se do amigo e correu para a aula, torcendo para que a mensagem fosse alta e clara e ele não insistisse.

Rá, Jon pensou amargamente enquanto ajeitava os óculos, quem eu quero enganar?

[...]

Por incrível que pareça, Damian respeitou os desejos de Jon e não tocou mais no assunto. O “Sr. West” misteriosamente sumiu, o que foi bom. E estranho.

Jon suspeitou que o amigo deveria ter ido atrás de um dos irmãos ou qualquer um dos Jovens Titãs para o auxiliar e ele estava bem com isso. Não é como se a parceria deles fosse exclusiva ou algo assim. Eles não eram Apolo e Meia-Noite e... Espera. Espera, essa foi uma analogia terrível e Jon nem sabe porque sequer pensou nela.

De qualquer forma, foi apenas curiosidade estritamente profissional sobre quem seria o novo parceiro de Damian – porque Jon o conhecia bem o suficiente para saber que ele não o esperaria estar disponível para ir atrás de uma pista – que o fez ligar para a Torre Titã e casualmente perguntar se Damian havia aparecido por ali.

Mutano foi quem atendeu a ligação e ele parecia irritantemente presunçoso quando disse que não, o demôniozinho não deu as caras hoje, graças A DEUS.

Certo, tudo bem, Damian tinha outros amigos além dos Titãs. Jon não ia passar o seu dia pensando mais sobre isso, ele tinha coisas mais importantes para fazer, como estudar!

Então quando o relógio apitou 8 horas da noite, Jon. Começou a divagar. Só um pouco.

Custaria nada aparecer disfarçado, certo? Só um pouquinho, ele não precisava ficar a noite toda. Era apenas para se certificar de que estava tudo bem. Damian provavelmente nem sequer o veria. Só um pouquinho...

— Mãe-eu-tenho-uma-investigação-volto-logo-te-amo-tchau!

Sem pensar demais, Jon pegou o seu terno que os pais compraram para o baile de inverno e saiu em disparada pela porta da frente, sem dar tempo para a mãe discutir ou pedir mais detalhes.

Isso era uma ideia terrível.

[...]

Existem muitas vantagens em ter genes kryptonianos. Ser extremamente alto e musculoso é uma delas. O estabelecimento nem pediu a identidade de Jon, quando, tremendo, ele entrou. Isso era algo a ser ver mais tarde, porém uma coisa de cada vez.

Sentando-se na primeira mesa disponível que viu, Jon olhou nervosamente ao redor, tentando achar os mafiosos e/ou Damian.

Dizer que ele estava desconfortável era um eufemismo. Já tinha se arrependido de ter ido até ali e ficou se repreendendo baixinho até uma garçonete usando uma fantasia de coelho sexy parou em sua mesa e perguntou, em um tom de voz tão indecente que Jon sentiu-se levemente violado, se ele queria alguma coisa.

— Uh. — Ele respondeu, eloquente. — Coca.

A garçonete o olhou estranho. Opa!

Engrossando a voz, e contraindo o rosto em uma careta que ele esperava parecer adulta, continuou: — Com gelo e limão.

Coelhinha levantou as sobrancelhas e afastou-se, murmurando algo sobre alcoólatras.

Ótimo, não fazia nem dois minutos que ele estava ali e Jon já estava mortificado.

Dava para essa noite piorar?

Jon respirou fundo e, não querendo dar chance para o azar, começou a prestar atenção nas conversas de mesa por mesa. Como era um clube misto, havia tanto homens quanto mulheres espalhados pelo salão, o que deixou Jon chocado. Era uma terça. Aquelas pessoas não tinham trabalho?

Duas mesas estavam ali por festa de aniversário, três despedidas de solteiro e cinco apenas desocupados que queriam ver rostinhos bonitos seminus.

Jon bebia a coca enquanto escutava, atento a qualquer tipo de conversa que parecia envolver drogas ou negócios.

De repente, as luzes ficaram ainda mais escuras, dando foco apenas para as coloridas. Um holofote virou em direção ao palco e Jon suspirou, resignado. Nada ainda, e já que ele estava ali, pelo menos vai assistir ao show. Se ficasse muito tarde, ele simplesmente iria embora com a consciência tranquila de que pelo menos tentou.

Sua bebida havia chegado justamente quando as cortinas se abriram e a mulherada automaticamente começou a gritar, o que fez Joz encolher com o barulho. A superaudição estava focada justamente em uma mesa que havia apenas mulheres.

Com os ouvidos zunindo, Jon virou os olhos para o palco, sem conseguir ouvir direito a música que tocava enquanto um homem alto andava lentamente até a frente do palco. Bebericou a coca enquanto o observava. Ele estava vestido com uma camisa aberta clara e calça jeans. O rosto estava coberto de glitter dourado, como uma máscara que descia pelo corpo em ondas. O dourado salientava bem contra a pele oliva do dançarino. Jon soltou um som apreciativo e prestou mais atenção, aos poucos o ritmo rápido da música ressoando em seus ouvidos.

O dançarino abriu totalmente a camisa de uma vez, um sinal para começar a chover notas falsas de cem dólares em cima dele. Alguns assovios e gritos de outras mesas masculinas. Sem se abalar, o dançarino jogou a camisa que estava usando longe.

Acompanhando o ritmo da música, o dançarino começou a ondular o corpo, em um movimento delgado que começava em seus ombros e percorria seu torso até os quadris. Jon sentiu todo o sangue do seu corpo rugindo em seus ouvidos, o lugar ficando irritantemente quente.

Jon começou a desviar o olhar do palco para as pessoas que gritavam e aplaudiam, tentando voltar ao objetivo anterior, mas seu olhar sempre voltava para o dançarino, que agora desabotoava o jeans enquanto requebrava os quadris em um ritmo extremamente indecente.

Desesperado para não olhar os atributos do dançarino, Jon começou a encarar o rosto do rapaz. Por trás de todo aquele glitter, havia brilhantes olhos verdes. Pensando bem, esses olhos pareciam meio familiares-

Não.

Na mesma hora sua mente rejeitou o que estava vendo.

Mas não podia ser. De jeito nenhum, certo? Nem por todos os infernos.

Damian vivia para o surpreender, não é mesmo?

Mortificado além da razão, Jon começou a tampar o rosto com uma das mãos, rezando para não ser notando. Rezando para que o chão se abrisse e o engolisse. Agora, ele não estava apenas sem-graça como quando era um dançarino sem rosto. Não, agora ele estava sentindo tanta vergonha alheia que estava mais que disposto a sair voando dali imediatamente.

Não vou olhar.

Só que ele olhou.

E desviou o olhar.

E olhou de novo.

Jon pode apenas concluir que não estava sendo tão sutil quanto imaginou, porque o olhar de Damian logo recaiu até ele. Qualquer observador de fora poderia apontar o exato segundo que Damian reconheceu o amigo, porque foi bem enquanto ele passava as mãos pelo corpo enquanto jogava os quadris para frente. Pobre Damian congelou no meio da dança, as mãos paradas na sunga dourada que brilhava tanto, Jon temia acabar ficando cego.

A dança, que antes era tão fluída, ficou rígida e dura. Felizmente a multidão não se incomodou, porque continuaram gritando e assoviando.

Então, a pior coisa que poderia acontecer, aconteceu.

Damian desceu do palco e desfilou até onde Jon estava, o olhar resoluto no rosto pintado. Jon remexeu-se desconfortável com o terno, a gravata, a própria pele. Por que, Deus, por que ele está vindo aqui?!

Ele ainda tentava olhar qualquer outro lugar ao invés de Damian, mas seu olhar sempre recaía de volta nele.

— O que diabos você está fazendo aqui? — Damian não perguntou, exigiu.

— O que você está fazendo aqui? — Jon retorquiu, tentando ferozmente manter o olhar fora do peitoral brilhante do amigo.

— Você tinha dito que não viria! — Ele chiou, furioso. — Tive que arrumar outro disfarce, dei sorte que um dos dançarinos estava ocupado demais fodendo um cliente para apresentar.

Palavras. Palavras que Jon não queria ouvir da boca de Damian, ainda mais enquanto ele usava isso.

Abriu a boca para responder, mas parou. Damian olhou para acima da cabeça dele e então voltou o olhar para Jon, forçando um sorriso.

E então montou em cima dele.

Jon tentou recuar como se o corpo de Damian estivesse em chamas, mexendo a cabeça desesperadamente para todos os lugares para não ter que olhar nada... daquilo.

— Fique quieto, Kent, vai acabar me colocando no olho da rua. Pelo menos finja que está gostando.

— Eu-

Então Damian deu uma de suas requebradas bem em cima do colo de Jon, e ele perdeu a capacidade de fala.

— Escuta. — Ele sussurrou bem baixinho enquanto continuava dançando. Era de admirar suas habilidades de multitarefa, porque Jon certamente esqueceu como se respira também. — Quando eu estava rondando o perímetro, entreouvi algumas conversas. Nosso alvo tem uma sala VIP aqui, onde ele guarda as drogas, a documentação, tudo. Todo show ele costuma levar um dançarino até lá para ser seduzido, então assim que eu levantar do seu colo, você vai fingir ir ao banheiro e vai usar essa sua visão de raio-x para achar o cofre. Enquanto isso, vou seduzir o imbecil. — E com uma requebrada final, acrescentou: — Agora me dê uma nota de vinte pratas.

Desesperado para acabar logo com aquela tortura vergonhosa, Jon pegou uma nota enrolada do bolso e tentou entregar para ele. Damian revirou os olhos, e apontou com a cabeça a virilha.

 Oh.

Jon sentiu como se estivesse em uma experiência astral. Aquele corpo que enfiava o dinheiro dentro da sunga de Damian não era dele, não mesmo. Isso tudo era um tipo horrível de pesadelo e logo Jon acordaria em sua cama, aliviado.

Infelizmente, ele estava bem acordado naquele momento.

Satisfeito, Damian levantou-se e deu-lhe as costas, desfilando atrás da razão deles estarem ali. Como despedida, ele falou baixo o suficiente para apenas alguém com audição kryptoniana ouvir: Não demore demais, ou vou ter que fazer algo lamentável.

Só depois que Damian estava várias mesas de distância é que Jon conseguiu normalizar a respiração. Respirou fundo e disse a si mesmo que é só uma reação fisiológica, significa nada, absolutamente nada. Vamos lá, pense. Mutano de cueca. Darkside arrotando. Batman sorrindo.

Alguns minutos depois, quando Jon estava seguro de que não acabaria se humilhando ainda mais, ele se levantou, deixou algumas notas para pagar a coca, e foi seguir as instruções que seu parceiro deixou.

[...]

Mais tarde, quando a luta havia terminado e Damian olhava satisfeito para a papelada do tráfico com todos os nomes de clientes e fornecedores, é que ele contou que viu o alvo chegando no clube enquanto dançava em cima de Jon.

Jon ficou rígido, ondas de vergonha o atingindo quase fisicamente enquanto lembrava daquilo. Era de admirar que Damian ainda prestasse atenção aos arredores enquanto dançava daquele jeito em cima de alguém, porque Jon, mesmo com todos os poderes, mal conseguiu respirar.

— Acho que estou traumatizado pro resto da vida. — Jon soltou. — Nunca mais vou conseguir ver você lutando do mesmo jeito.

Ver Damian dando socos e chutes usando nada além de uma sunga dourada e glitter no corpo é algo que Jon não vai esquecer tão cedo.

Damian fechou a cara, apertando os documentos. Mas era difícil levá-lo a sério enquanto ele usava quase nada.

— Essa noite nunca existiu. Nunca. Você não vai falar nisso, não vai comentar. Ou vou fazer você se arrepender!

Aliviado que enfim um pouco de normalidade na dinâmica deles estava de volta, Jon sorriu, debochado.

— Ah, é? Vai fazer o quê, baixinho?

Damian estreitou os olhos. Jon sabia que ele estava apenas blefando, isso era tão típico-

— Pra começar, que tal falarmos sobre aquela coisa que senti na minha coxa, huh? Você tinha uma kryptonita no bolso ou só estava feliz de me ver, fazendeiro?

— Nope. Não. Nananinanão. Não estou ouvindo. Bolso? Que bolso? Não tem bolso no meu pijama, afinal eu estou em casa, deixando a matéria de química em dia. Não faço ideia do que você está falando.

— Uh-huh. Foi o que pensei.

Desnecessário dizer que ambos foram para casa depois de chamar a polícia e realmente fingiram que nada tinha acontecido.


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Notas finais do capítulo

Eu culpo Smallville.



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