The Hidden Face escrita por Any Sciuto


Capítulo 15
Last Pain




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784992/chapter/15

Passaram-se três meses desde o casamento de Hotch e Emily e de Luke e Penelope. Emily agora estava com quase seis meses de gravidez e seu coração estava cheio de amor.

Ela e Hotch estavam esperando sua segunda filha. Hotch ficou um pouco chateado por ser outra menina, mas logo soube que poderia ser perfeito, uma vez que ele poderia esperar Emily engravidar de um menino.

Penelope estava finalmente de volta ao trabalho e todos estavam felizes por ela estar lá. As buscas por Lisa não deram resultados e todo mundo se perguntava o que a mulher estava tramando.

— Acho que Lisa está planejando algo. – Penelope falou sentada na sua cozinha. – Porque ela apenas mandou aquele cartão de pêsames para a gente e mais nada.

— Querida, que tal parar de pensar em Lisa e pensar em algo mais interessante? – Luke a levantou e tomou seus lábios em um beijo. – Três meses de casamento e estou tão apaixonado por você quanto eu era quando começamos a trabalhar juntos.

Penelope puxou Luke para o sofá. Abigail, Lucky e Roxy estavam em suas caminhas. As três mocinhas eram completamente educadas e sorriram para o clima constante de romance.

Luke deitou Penelope no sofá e montou seus quadris, encostando a óbvia protuberância no centro coberto de Penelope.

Ela entendeu a mensagem e colocando a mão por dentro da calça de Luke, ela começou a acariciar o pênis dele e sorrindo para ele como se tivesse ganhado o maior prêmio de sua vida toda.

Luke não ficou para trás e colocou a mão por dentro de sua calcinha e sorriu para a resposta automática dela. Ela era muito sensível atualmente e seu coração explodia de felicidade.

Infelizmente, os unsubs tinham um timing muito ruim e quando chegou a melhor parte, ambos os celulares tocaram ao mesmo tempo. Penelope gemeu profundamente. Ela mesma iria encontrar o desgraçado e responsável por interromper seu sexo de sofá.

Chegando na agencia, Penelope e Luke viram Emily sorrindo com a mão em sua barriga crescente.

— Olá, mulher grávida. – Penelope sentiu uma pontada de inveja de Emily, mas reprimiu. – Como está sua filha hoje?

— Qual delas? – Emily viu a tristeza no olhar de Penelope. – Pen, pode vir comigo ao banheiro? Preciso de uma ajudinha.

Penelope sabia que foi pega por Emily e estava com medo de que a amiga ficasse irritada com ela por causa disso. Entrando no vestiário. Penelope estava prestes a explicar.

— Penelope, eu sei o que está passando. – Emily viu a amiga ficar séria. – O que você passou, perder um filho por causa de dois malucos não é algo que se supera fácil.

— Eu realmente me sinto boba. – Penelope suspirou. – Quero dizer, sentir inveja da minha chefe grávida.

— Penelope Alvez, eu vou deixar Luke te dar umas palmadas. – Emily deu um sorriso bobo. – Você realmente não vai superar tudo o que passou de repente. Eu sei que tudo o que você queria era um filho com Luke e você vai.

— Você é tão compreensível, Emily Hotchner. – Penelope abraçou a amiga. – Me perdoa?

— Não tenho nada para perdoar você, sua bobinha. – Emily puxou Penelope para outro abraço. – E eu sei que se depender de Luke, logo teremos crianças loirinhas de pele misturada e perfeitamente combinados.

Penelope sorriu e teve que reconhecer que ela teria em breve.

— Agora, me conte sobre o chá de bebê. – Emily sorriu. – Hotch disse que você planejou tudo sozinha. Devo ficar preocupada?

— Talvez com um pequeno casal de pombinhas. – Penelope sorriu. – Eu vi isso na internet um dia desses. Você seu marido soltam elas no ar que representam a nova vida que está nascendo.

Lisa entrou em uma casa. Tudo parecia incrivelmente estranho para ela. A casa em que ela estava morando era muito diferente do apartamento que ela mantinha antes de tudo começar.

Colocando uma peruca, ela entrou no antigo prédio e chegou ao porteiro, tentando não parecer presunçosa.

— Soube que vocês tem um apartamento para venda. – Lisa colocou os óculos bem colados. – Ainda está disponível?

— Não, ele foi vendido há um mês. – O sindico notou o desconforto da jovem. – O nome da mulher é Andrea Lexington e ela só vem aqui a cada dois meses.

— E o restante do tempo? – Lisa estava um pouco interessada.

— Ela passa na França. – Ele respondeu, tentando despistar. – Você precisa de mais alguma coisa?

— Você tem algum apartamento vago? – Lisa perguntou, um pouco curiosa. – Afinal, eu ainda preciso de um lugar para morar.

— Sinto muito, estão todos ocupados. – Ele pegou um bolo de cartas e se virou para subir o elevador.

Lisa ficou muito revoltada. Pegando um vaso decima da mesa, ela o quebrou na cabeça do homem e o jogou dentro do elevador enquanto subia as escadas até o andar de seu apartamento antigo.

Arrombando a porta, ela viu que suas coisas tinham dado lugar a moveis estranhos e indo até o quarto, ela encontrou alguns bons vestidos que a mulher usava. As joias foram levadas também e ela encontrou uma caixa cheia de perucas.

Levando tudo o que conseguiu, Lisa vestiu o vestido vermelho e colocou uma peruca ruiva e saltos altos. A caixa embaixo de seu braço e ela saiu do prédio.

Uma mulher que estava atrasada apertou o botão do elevador e encontrou o porteiro completamente morto e cortado dentro.

Ela deu um grito e logo em seguida, o prédio todo estava fechado e cheio de policiais. Lisa havia saído da cena em seu carro muito antes da polícia chegar.

Revisando os andares, a polícia encontrou um apartamento invadido e todo revirado. A dona do apartamento chegou e começou a procurar as coisas que haviam sumido. Entre vestidos, perucas que ela usava no teatro e saltos parecia que a assaltante era uma mulher.

— Meu apartamento era de uma serial killer. – Andrea viu a cara dos homens. – Lisa alguma coisa.

— A assassina e sequestradora? – Um dos policiais coletou uma digital de uma bancada. – Por que ela voltaria?

— Não sabemos se é ela. – O oficial entregou um folheto para Andrea. – Você deveria se mudar daqui.

O corpo do porteiro foi levado embora e a esposa estava inconsolável.

Era o dia do chá de bebê de Emily e Hotch. Penelope havia planejado tudo para a celebração um dia antes. Ela passou a maior parte da manhã deitada em uma espreguiçadeira no jardim de seu pai.

Ela e Luke haviam se mudado para a casa de Rossi depois de muitos argumentos positivos de David.

— Leve esse prato de comida para ela. – Dave entregou um prato cheio de uvas e uma tigela de sorvete. – Ela não comeu nada e estou com medo do que esteja se passando na mente dela.

Luke puxou a porta de correr do jardim e se sentou ao lado da esposa. Ele a viu olhando para ele com olhos inchados. O coração dele estava quebrado. Penelope estava passando por algum problema e não contou a ele.

— Querida, qual o problema? – Luke perguntou. – Se abra comigo.

— Eu senti ciúmes de Emily estar gravida. – Penelope suspirou. – E nem sequer pensei que era porque eu não consegui superar ainda a perda do nosso bebê.

Deixando as frutas sob o guarda sol, Luke se sentou na frente dela.

— Eu sei que você ainda se sente culpada por isso. – Luke olhou para ela e puxou a manga da camisa. – Logo depois do primeiro mês que você estava em coma, o médico nos disse que era uma garotinha. Você sempre me pergunta sobre essa data escrita e eu vou te dizer. É a data em que nosso bebê nasceria. Ela tem uma lapide embaixo de uma arvore aqui.

— Luke. – Penelope o encarou. – Estou grávida.

Luke sorriu para ela e todos viram o beijo que selou a melhor a notícia que ele recebeu naquele dia.

Ele puxou Penelope para seu abraço e ambos entraram na festa de Emily e Hotchner. Dando as duas pombinhas para o casal, Penelope sorriu para Emily e Hotch, que soltaram as duas na natureza.

Eles ganharam literalmente bastante fraldas, roupas, mantinhas e Penelope deu um de seus bichos de pelúcia para Lindsey e para a nova bebê.

Os dois estavam esperando chegar a segunda feira para contar a novidade deles.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The Hidden Face" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.