My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress
Notas iniciais do capítulo
Princesa do drama aqui!!!
Qualquer dia vou acabar matando vocês...
Agora é sério, último drama, eu sei que vocês adoram...
Leiam!!!
No dia seguinte...
P.O.V Da Sam
Fiquei extremamente triste e chateada com o Freddie, ele duvidou de minhas palavras. O que mais me machucou foi ele insinuando que traí ele em Yakima. Nunca me passou pela cabeça fazer tal coisa. Tive alta do hospital, foi apenas um mal-estar, minha pressão havia caído. Wendy me deu carona, Carly me ofereceu o apartamento, disse que eu podia ficar um tempo com ela e com o Gibby.
Logo recusei, eu não podia deixar a casa e as crianças. Todas elas, principalmente Hannah, precisava dos meus cuidados.
— Você está mesmo bem? - Elas estavam preocupadas.
— Estou sim. Obrigada, meninas. Vocês são amigas maravilhosas. - Me sentia tão grata.
Me despedi delas, minha sogra me recebeu, ela atendeu a porta e me envolveu num abraço carinhoso e muito terno.
— MAMÃE! - Noah correu eufórico.
— Cuidado, querido. - Marissa alertou.
Me abaixei para abraçá-lo, Ally apareceu carregando a bebê.
Beijei minhas crianças e minha sogra foi preparar o almoço.
— Mama! - Hannah espalmou as mãozinhas pelo meu rosto.
— O que você quer, boneca? - Estava sentada com ela no sofá.
— Bubu... Dada... Bubu... - Bubu era o ursinho velhinho que tinha sido da Ally.
— Nonôh, vai lá pegar o Bubu para ela, por favor. - Pedi.
— Tá, mamãe. - Assentiu.
[...]
— PAPAI! - Noah correu indo para os braços do Benson.
Hannah logo se agitou, querendo descer.
Coloquei ela no chão, a bebê foi dando passos trôpegos.
Após pegá-la no colo, ele veio até a mim e beijou minha cabeça.
— Oi. - Sorriu sem mostrar os dentes.
— Oi. - Respondi sem encará-lo.
— Vim da clínica. - Sentou ao meu lado.
Afastou o envelope amarelo do alcance de Hannah.
Não falei nada, esperei ele prosseguir.
— Procedimento mal-feito. Passei por um demorado exame. É... O médico que me operou é um... - Engoliu o xingamento.
— Parabéns! Você é o pai do bebê! - Falei sarcástica.
Levantei apressada, eu não estava a fim de conversar com ele.
— Sam! - Me chamou.
Peguei a bebê e saí da sala o deixando sozinho.
Horas depois...
— Precisamos conversar. - Já havia anoitecido.
— Tudo já não foi esclarecido? Não quero mais tocar no assunto. - Avisei.
— Quero pedir perdão, eu...
— Deixa pra lá, Freddie, não importa mais! - O cortei.
— Realmente sinto muito. - Estava arrependido.
— Também lamento... Eu estava tão feliz. Te preparei uma surpresa. Você estragou tudo! Tudo! Me fez passar o maior constrangimento da minha vida! Na frente da sua mãe e de nossos amigos. - Eu disse muito magoada.
— Fui um idiota... Você tem razão. - Sua voz saiu arrastada.
— Só não toca mais no assunto. Quero dormir. Estou cansada. - Me virei lhe dando as costas.
O quarto estava escuro e o horrível silêncio se instalou.
Naquela noite, nós dois dormimos tristes.
[...]
P.O.V Do Freddie
Fizemos as pazes, a Sam passou uma semana sem falar direito comigo. Eu compreendi seu lado, aquilo de qualquer forma me serviu como lição. Chegar em casa e ser recebido por minha mulher e pelas nossas crianças, de fato não tinha preço. Sim, minha mulher. A mulher que amo. Sam é a minha mulher.
Não oficialmente... Em breve será.
— Quer um pouco? - Sentou no meu colo segurando uma taça de plástico.
— É sobremesa? - Perguntei.
— Sim. Tá uma delícia. Prova! - Enfiou uma colherada na minha boca.
Eu quase vomitei em cima dela quando a coisa com textura estranha e horrível desceu goela abaixo.
Tapei a boca rapidamente.
— O que é isso? - Fiz um tremendo esforço para não botar pra fora.
— Gemada com cravinhos, maionese caseira e leite fresco. - Minha loira estava doida.
— Dá licença? - Tirei ela de cima de mim, a sentei no sofá.
— Para onde vai? - Me olhou confusa.
— Enxaguar a boca. - Me apressei dando o fora dali.
Ouvi sua risada escandalosa soar bem alta.
Dias. Semanas... Meses.
O tempo passou depressa demais.
Até que a Sam chegou no terceiro mês.
Ela não enjoava, apenas comia coisas estranhas o tempo todo e ficava sonolenta.
O quarto mês foi agitado, ela parecia uma torneirinha com defeito. Idas e várias idas ao banheiro.
O quinto mês foi complicando as coisas.
— Perninhas cruzadas. - Fomos embora de mais uma consulta.
— Por quê você não facilita? - Acariciou a barriga volumosa.
Além de noites mal dormidas, Sam começou a ter pesadelos o tempo todo.
— Mamãe, podemos brincar lá fora? - Noah perguntou.
— Não. Brinquem aqui dentro. - Sam preparava o almoço.
Hannah já andava pela casa toda, até subia pelos móveis.
— Mas, mãe, queremos brincar também. As minhas amigas estão pulando corda no jardim. - Ally parou ao lado dela.
— Chame elas para brincarem aqui dentro. - Tampou a panela.
— Mas, mãe...
— EU JÁ DISSE QUE NÃO, ALYSON! - Gritou alterada.
Só eu sabia o motivo.
Ally saiu da cozinha emburrada, Noah foi atrás chorando.
— Sam, tá tudo bem, é verão. O que tem de mal eles...
— Será que você não entende, Freddie? Eu sinto que vai acontecer... Eu não sei o quê exatamente... - Estava muito nervosa.
Eram os pesadelos contínuos.
— Não vai...
— Ontem foi com a Hannah... A moto em alta velocidade... O corpinho dela estirado no chão... Foi horrível. Horrível demais... - Começou a tremer.
Fui tentar acalmá-la.
— São pesadelos. Você anda estressada, são os hormônios, amor. Tente descansar. - Beijei sua testa.
Ela tomou água.
— Vou levar as crianças para brincarem lá fora. Nada vai acontecer. - Lhe dei um abraço.
— Não fique longe. Por favor, fique de olho nelas. - Pediu.
Assenti e a beijei com carinho.
[...]
— Me passa o martelo. - Pedi para o meu amigo e vizinho, Calvin.
Seus filhos estavam brincando com os meus.
Hannah tinha ficado dentro de casa com a Sam.
Calvin estava me ajudando com a casinha da árvore.
— Freddie, sua bebê tá chorando. - Me avisou.
Deixei a ferramenta de lado, desci pela escada presa na árvore e fui ver a Hannah.
O vestido dela estava com uma mancha vermelha.
Calvin a pegou no colo.
— Isso é sangue! - Se alarmou olhando as mãozinhas dela.
— Mamãe... Mamãe... Mamãe... - Estava aos prantos.
— Fica de olhos nas crianças! - Pedi apressado e corri para dentro de casa, tinha deixado a porta aberta.
Gritei o nome da Sam feito um louco.
— Meu Deus... - A encontrei caída no quarto, perto do banheiro.
Ela estava desmaiada e com o vestido clarinho empapado de sangue.
A peguei no colo com cuidado e disparei pedindo socorro para o meu amigo.
Sam estava muito pálida.
Amber, a mulher de Calvin, saiu da casa assustada com meus gritos e recolheu as crianças.
Calvin tirou o carro dele da garagem.
Eu não devia ter deixado a Sam sozinha com a bebê.
Ela com certeza escorregou e se machucou com a queda.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Postando e fugindo de foguete!!!
Grávidas tem até sétimo e oitavo sentidos...
Sam estava avisando...
#ForçaSeddie
Até o próximo. Bjs