My Dear Babysitter - Concluída escrita por Julie Kress


Capítulo 37
Medo


Notas iniciais do capítulo

Princesa do drama aqui!!!

Qualquer dia vou acabar matando vocês...

Agora é sério, último drama, eu sei que vocês adoram...

Leiam!!!



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No dia seguinte...

P.O.V Da Sam

Fiquei extremamente triste e chateada com o Freddie, ele duvidou de minhas palavras. O que mais me machucou foi ele insinuando que traí ele em Yakima. Nunca me passou pela cabeça fazer tal coisa. Tive alta do hospital, foi apenas um mal-estar, minha pressão havia caído. Wendy me deu carona, Carly me ofereceu o apartamento, disse que eu podia ficar um tempo com ela e com o Gibby.

Logo recusei, eu não podia deixar a casa e as crianças. Todas elas, principalmente Hannah, precisava dos meus cuidados.

— Você está mesmo bem? - Elas estavam preocupadas.

— Estou sim. Obrigada, meninas. Vocês são amigas maravilhosas. - Me sentia tão grata.

Me despedi delas, minha sogra me recebeu, ela atendeu a porta e me envolveu num abraço carinhoso e muito terno.

— MAMÃE! - Noah correu eufórico.

— Cuidado, querido. - Marissa alertou.

Me abaixei para abraçá-lo, Ally apareceu carregando a bebê.

Beijei minhas crianças e minha sogra foi preparar o almoço.

Mama! - Hannah espalmou as mãozinhas pelo meu rosto.

— O que você quer, boneca? - Estava sentada com ela no sofá.

Bubu... Dada... Bubu... - Bubu era o ursinho velhinho que tinha sido da Ally.

— Nonôh, vai lá pegar o Bubu para ela, por favor. - Pedi.

— Tá, mamãe. - Assentiu.

[...]

— PAPAI! - Noah correu indo para os braços do Benson.

Hannah logo se agitou, querendo descer.

Coloquei ela no chão, a bebê foi dando passos trôpegos.

Após pegá-la no colo, ele veio até a mim e beijou minha cabeça.

— Oi. - Sorriu sem mostrar os dentes.

— Oi. - Respondi sem encará-lo.

— Vim da clínica. - Sentou ao meu lado.

Afastou o envelope amarelo do alcance de Hannah.

Não falei nada, esperei ele prosseguir.

— Procedimento mal-feito. Passei por um demorado exame. É... O médico que me operou é um... - Engoliu o xingamento.

— Parabéns! Você é o pai do bebê! - Falei sarcástica.

Levantei apressada, eu não estava a fim de conversar com ele.

— Sam! - Me chamou.

Peguei a bebê e saí da sala o deixando sozinho.

Horas depois...

— Precisamos conversar. - Já havia anoitecido.

— Tudo já não foi esclarecido? Não quero mais tocar no assunto. - Avisei.

— Quero pedir perdão, eu...

— Deixa pra lá, Freddie, não importa mais! - O cortei.

— Realmente sinto muito. - Estava arrependido.

— Também lamento... Eu estava tão feliz. Te preparei uma surpresa. Você estragou tudo! Tudo! Me fez passar o maior constrangimento da minha vida! Na frente da sua mãe e de nossos amigos. - Eu disse muito magoada.

— Fui um idiota... Você tem razão. - Sua voz saiu arrastada.

— Só não toca mais no assunto. Quero dormir. Estou cansada. - Me virei lhe dando as costas.

O quarto estava escuro e o horrível silêncio se instalou.

Naquela noite, nós dois dormimos tristes.

[...]

P.O.V Do Freddie

Fizemos as pazes, a Sam passou uma semana sem falar direito comigo. Eu compreendi seu lado, aquilo de qualquer forma me serviu como lição. Chegar em casa e ser recebido por minha mulher e pelas nossas crianças, de fato não tinha preço. Sim, minha mulher. A mulher que amo. Sam é a minha mulher.

Não oficialmente... Em breve será.

— Quer um pouco? - Sentou no meu colo segurando uma taça de plástico.

— É sobremesa? - Perguntei.

— Sim. Tá uma delícia. Prova! - Enfiou uma colherada na minha boca.

Eu quase vomitei em cima dela quando a coisa com textura estranha e horrível desceu goela abaixo.

Tapei a boca rapidamente.

— O que é isso? - Fiz um tremendo esforço para não botar pra fora.

— Gemada com cravinhos, maionese caseira e leite fresco. - Minha loira estava doida.

— Dá licença? - Tirei ela de cima de mim, a sentei no sofá.

— Para onde vai? - Me olhou confusa.

— Enxaguar a boca. - Me apressei dando o fora dali.

Ouvi sua risada escandalosa soar bem alta.

Dias. Semanas... Meses.

O tempo passou depressa demais.

Até que a Sam chegou no terceiro mês.

Ela não enjoava, apenas comia coisas estranhas o tempo todo e ficava sonolenta.

O quarto mês foi agitado, ela parecia uma torneirinha com defeito. Idas e várias idas ao banheiro.

O quinto mês foi complicando as coisas.

— Perninhas cruzadas. - Fomos embora de mais uma consulta.

— Por quê você não facilita? - Acariciou a barriga volumosa.

Além de noites mal dormidas, Sam começou a ter pesadelos o tempo todo.

— Mamãe, podemos brincar lá fora? - Noah perguntou.

— Não. Brinquem aqui dentro. - Sam preparava o almoço.

Hannah já andava pela casa toda, até subia pelos móveis.

— Mas, mãe, queremos brincar também. As minhas amigas estão pulando corda no jardim. - Ally parou ao lado dela.

— Chame elas para brincarem aqui dentro. - Tampou a panela.

— Mas, mãe...

— EU JÁ DISSE QUE NÃO, ALYSON! - Gritou alterada.

Só eu sabia o motivo.

Ally saiu da cozinha emburrada, Noah foi atrás chorando.

— Sam, tá tudo bem, é verão. O que tem de mal eles...

— Será que você não entende, Freddie? Eu sinto que vai acontecer... Eu não sei o quê exatamente... - Estava muito nervosa.

Eram os pesadelos contínuos.

— Não vai...

— Ontem foi com a Hannah... A moto em alta velocidade... O corpinho dela estirado no chão... Foi horrível. Horrível demais... - Começou a tremer.

Fui tentar acalmá-la.

— São pesadelos. Você anda estressada, são os hormônios, amor. Tente descansar. - Beijei sua testa.

Ela tomou água.

— Vou levar as crianças para brincarem lá fora. Nada vai acontecer. - Lhe dei um abraço.

— Não fique longe. Por favor, fique de olho nelas. - Pediu.

Assenti e a beijei com carinho.

[...]

— Me passa o martelo. - Pedi para o meu amigo e vizinho, Calvin.

Seus filhos estavam brincando com os meus.

Hannah tinha ficado dentro de casa com a Sam.

Calvin estava me ajudando com a casinha da árvore.

— Freddie, sua bebê tá chorando. - Me avisou.

Deixei a ferramenta de lado, desci pela escada presa na árvore e fui ver a Hannah.

O vestido dela estava com uma mancha vermelha.

Calvin a pegou no colo.

— Isso é sangue! - Se alarmou olhando as mãozinhas dela.

— Mamãe... Mamãe... Mamãe... - Estava aos prantos.

— Fica de olhos nas crianças! - Pedi apressado e corri para dentro de casa, tinha deixado a porta aberta.

Gritei o nome da Sam feito um louco.

— Meu Deus... - A encontrei caída no quarto, perto do banheiro.

Ela estava desmaiada e com o vestido clarinho empapado de sangue.

A peguei no colo com cuidado e disparei pedindo socorro para o meu amigo.

Sam estava muito pálida.

Amber, a mulher de Calvin, saiu da casa assustada com meus gritos e recolheu as crianças.

Calvin tirou o carro dele da garagem.

Eu não devia ter deixado a Sam sozinha com a bebê.

Ela com certeza escorregou e se machucou com a queda.


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Notas finais do capítulo

Postando e fugindo de foguete!!!

Grávidas tem até sétimo e oitavo sentidos...

Sam estava avisando...

#ForçaSeddie

Até o próximo. Bjs



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