The Gângster escrita por AnonimaAa


Capítulo 5
Emergência!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês :) boa leitura.



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                 Cloe Narrando:

    Acordo lentamente.Me sinto zonza rapidamente.Me sento rapidamente.Olho na onde estou.Estou em meu apartamento, sentada em minha cama.E se tudo aquilo fosse um sonho? E se aquilo no beco, não aconteceu? Acho que vou deixar essa hipotese.
     Me levanto.Logo já me alongo.Meus sapatos estavam no chão, ao lado de minha cama.Eu ainda estava com a minha roupa do trabalho.Vou andando até a minha cozinha.Vejo que tem sujeira no chão.

Estranho, sempre deixo tudo limpo.

      Me aproximo mais, saindo do corredor dos quartos.E minha boca quase caí.Minha cama estava uma bagunça, sujeira pra lá, o sofá todo desarrumado.Cervejas na mesa de centro.Uma louça grande em minha cozinha.Espera, e se....

—Aquele filho da pura do Ian me paga! Ah se me paga! - Agora ele vai se ver comigo.

     Corro pro quarto e pego meu celular.Espera, não tenho o número dele....como irei ligar para ele? Bufo visivelmente irritada e decepcionada, queria falar poucas e boa para ele.Meu celular toca.Espero que não seja o Sr. Babaca.

—Alô? - Atendo.

—E aí, já acordou?

   Ian! Minha raiva cresce mais em mim.

—SEU FILHO DA PUTA! - Grito, visivelmente puta com ele.

—Já viu é? Adorou o novo designer de seu apartamento? Eu também amaria em seu lugar. - Sinto sarcasmo puro em sua voz.

—O que é teu está guardado Ian. - Falo trincando com os dentes, de tanta raiva que está em mim.

—Também te amo. - Ele desliga.

   Jogo o meu celular em minha cama.Respiro fundo.1, 2, 3, 4...Suspiro.Não posso perder a paciência tão rápido assim.Arrume e relaxe.Arrume e relaxe.


xxxx -- semanas depois....

—A aula pratica de vocês termina por aqui, jovens.Até semana que vem!

     Tiro minhas luvas e as jogo no lixo.Mais uma vez estávamos mexendo em cadáveres.Numa ala da universidade.Era a parte mais interessante da aula.A que eu mais me interessava.Na verdade, me interesso por tudo, se tiver estudo no meio.
    A quase uma semana precisei sair de meu emprego.Eu nunca mais passei naquele beco ou sair sozinha na noite.Ah, e a propósito.Nunca mais vir o idiota, babaca, insensível, sem enoçãoe tudo qualquer xingamento horrível nesse mundo, chamado; Ian.
Impossível, sempre que eu o encontro, acontece algo.Eu sou o ímã para coisas ruins.
   Pego minha mochila e saiu da universidade.Ando nas ruas olhando para frente.Indo direção a uma cafeteria que eu sempre vou depois das aulas.Bonitinha e arrumada, a cafeteria.Entro e o barulho e sino pode ser ouvido em todo o estabelecimento.Vou até o balcão e me sento.Maldon, um homem de 30 anos, sensível, doce e carinhoso vem até mim, sendo um ótimo atendendo como sempre, atrás do balcão.Ele é um ótimo ouvinte, eu o conheço a mais de cinco anos.É o tempo que estou nessa faculdade.

—Clô! Bom dia linda.Café expresso como sempre? - Diz ele com sua voz doce, porém máscula.

    Alto, forte, cabelos dourados bem curtos, olhos cor de mel.Essa é a descrição de Maldon.Esqueci de acrescentar: ele é bem casado.Acho que os homens que prestam estão se esgotando.Sua mulher é dona desse estabelecimento, falei com ela poucas vezes.

—Dessa vez não Maldon.Café forte, por favor. - Toco em minha têmpora.

—Quem está te dando dor de cabeça? Espero que não seja o idiota do seu ex-noivo.

    Maldon sabe de toda a história também.Já disse que ele é bom ouvinte? Ele se vira e conheça a preparar meu café fresquinho.
Paredes de tijolos clássico e chão de madeira rústica escura.Havia poucas pessoa.Ainda é cedo, então está meio explicado.Junto minhas palmas e as esquento.Estava frio essas manhãs, mais do que o normal.Eu usava um casaco grande de botões cor de vinho, junto com minha reforçada Legging e minhas botas marrons escuras.Verifico se havia alguma mensagem em meu celular.Nada.Me acostumei a esse resultado.Poucas vezes eu e meu irmão conversávamos.Ele é bem ocupado e eu também.

—Aqui está Clô, o melhor café da cidade.

     Ele coloca em minha frente, no balcão.Saía fumaça do café.Sou apaixonada pela cafeína, trocaria se pudesse, água por café.Eu o olho e ele dá aquele seu famoso sorriso lindo, sempre quando entrega ou dar um café ou algo da cafeteria para alguém.
Pego a xícara redonda e não tão pequena.Esquenta minha mão rapidamente.Aproximo de meus lábios e asopro.Antes mesmo de eu tomar um gole ou até tentar.Ouço tiros.Dou um mini pulo de susto, fazendo o café cair um pouco no balcão.Todos começam a ficar agitados na cafeteria.Vejo pelas janelas da frente, uma movimentação estranha, pessoas correndo para esquerda.Como se tivesse acontecido algo e elas estivessem indo para ver.
    A porta é aberta.Por uma garota, sua mão estava na barriga, sangrava muito.Me levanto.Sua cara era de pura dor.

—Alguém, por favor... - Ela diz.Logo em seguida ela cair no chão.

—Chamem a ambulância, rápido! 
   
     Berro me levantando.Corro até ela e a viro.Tiro meu casaco e coloco em cima de sua ferida, tentando contrair o sangue.Ouvo o barulho da sirene da ambulância.

Foi rápido. - Penso.

    Aparecem diante de meus olhos, três para-médicos.Eles a colocam ela na maca.

—Levem-a para o hospital San Rose! (Digo a eles)

     Um deles assenti e a levam para fora da cafeteria.Respiro fundo.Em momentos com esse, nunca pode ficar em pânico, mesmo que os batimentos estejam caindo ou se a pressão subir.Você sempre terá que manter a calma, o pânico nunca ajudará em algo.Me levanto.Minha roupa estava com um pouco de sangue.Os clientes sussurrando bem baixo, porém, dá para se ouvir sussurrarem.Sinto tocarem meu ombro.Viro meu rosto e Maldon sorrir abertamente para mim.

—Você salvou a vida dela, disso você pode ter certeza (Eu nego e me tiro para ele)

—Ainda não Maldon.Temos que tirar a bala de seu estômago.Ela mesmo que se salvou, ela estaria morta agora, se não fosse forte!

—Como você é boa (Ele me puxa e me abraça) O café é por minha conta.Vá para o hospital San Rose.

      Pensei em protestar, porém, será uma guerra infinita.E ele venceria e eu sairia em pó.

Se é que vocês pegarem a referência.

     Saio da cafeteria.Bom, será uma grande caminhada até lá.Espero que deixem eu diagnósticar ela.Começo a andar rápido, ela não irá morrer, ela não irá morrer, ela não vai.

xxxx - alguns minutos depois.

    Entro eufórica no hospital que futuramente serei médica.Respiro fundo até três e vou até a recepção.Uma mulher meia magra, me olha de cima abaixo e tira o doce, ou para ser mais exata, o pirulito da boca, dizendo:

—Horário de visita já acabou a horas.Volte depois! (Sua voz era irritante)

—Não vim para visitar ninguém.Sou médica (minto) Uma garota foi baleada, a alguns quarteirões daqui, eu mandei os para-médicos a trazerem aqui.Que quarto ela está?

—Oh sim! A emergência da bala perdida. - Foi bala perdida? - Quarto 36, terceiro andar.Beijos!

   Ela volta a olhar o computador.Ando até o elevador e espero ele descer.Quando desce, vejo uma enfermeira e um médico arrumando suas roupas.Eles dois me olham envergonhados.Ela se vira para ele e lhe dá um tapa na cara.Depois saiu correndo dizendo:

—Assédio! - Diz ela.

     Eu a olho confusa.Eu entro no elevador.E o cheiro era de pós sexo.Horrivel para quem não tranzou.Satisfatorio para quem tranzou.Depois de uns segundos, o médico sair no segundo andar.Ele me olha e faz um gesto de "me ligue" ou como eu entendi: me ligue, estou desesperado.Fiz cara de nojo.Não que ele seja feio, por outro lado, bonito.Mas, não estou muito bem para ter um caso ou me relacionar com alguém.
     Aperto no terceiro andar e nem dá dez segundos e a porta abre novamente.Saio e olho para as portas.34, 35, 36! Achei! Abro a porta e uma cortina ao lado da entrada, atrapalhava a visão dela que eu veria agora.Ouço um 'click', parecia um famoso som de destravamento de uma Glock 16.
   Entro no quarto e quando saiu da porta.Me estremeço toda.Ele....ele está aqui! Ian! Ele apontava a arma para a garota, que estava pálida e desacordada na cama.Vou até ele e o empurro.Ele vai um pouco pro lado.Ele me olha de cima abaixo bem sério.

—O que caralhos você faz aqui?! - Ele parecia irritado.

     Mas não tanto quanto eu.Eu que devia te pergunta isso Ian...

Eu que lhe pergunto isso...O que você faz aqui? 


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Notas finais do capítulo

O que será que ele fazia no quarto da garota misteriosa? Descubra no próximo capítulo :) bjs da anônima.



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