Além escrita por ValentinaSama66


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Hello.
Essa é a minha mais nova tentativa de postar uma história sem desistir dela depois.
A história terá updates bem lentos, mas eu espero que seja do agrado de vocês leitores.

Beijos, boa leitura.

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Callispo correu. Seus pulmões ardiam. Com uma arma carregada em uma mão e um dispositivo extremamente valioso na outra. Parar seria equivalente a pedir para ser morto. As vozes dos guardas da nave, seus antigos colegas, ficaram mais e mais próximas. 

 

O Polyrectu era bombardeado de pensamentos e incertezas. Como ele pôde fazer isso? Era essa realmente a coisa certa a se fazer? Ele pode ser morto se o pegarem! Em resposta, ele corria. Era a única coisa que ele podia fazer. 

 

Correr. Até chegar na garagem das naves auxiliares e correr para qualquer lugar longínquo e isolado. Quando a porta da garagem estava em seu alcance, ele se permitiu ir mais devagar mesmo quando os passos e vozes atrás de si ficaram mais próximos.

 

Callispo destravou a porta e correu para dentro da grande sala em que se encontravam as naves. O Polyrectu continuou caminhando de forma apressada até sua nave particular. Parece que ser um cientista chefe realmente tinha suas vantagens afinal. 

 

—Callispo! - A última voz que ele queria ouvir naquele momento chamou-o - Para agora!

 

O Polyrectu virou e encarou seu agora ex-amigo. 

 

—Sallian, eu sei o que você deve pensar. Mas me entenda - Callispo foi interrompido por um tiro de aviso de seu amigo. Tal tiro que raspou uma das têmporas do Polyrectu.

 

—Eu não vou escutar o que um traidor de merda tem a dizer! - Sallian parecia que estava segurando um choro. 

 

—Pelo amor de Ignífero, me escuta! Você vai ao menos entender o porquê de eu estar fazendo isso! - Callispo dava alguns passos para trás com cada palavra dita. 

 

—Eu não preciso te escutar! Não existe motivo! Me passa agora o Luminaxi e eu te deixo sair dessa nave inteiro! - Sallian gritou apontando sua arma para Callispo. 

 

Nesse momento, Callispo percebeu que não havia motivo para conversar com Sallian. Aquela conversa iria acabar com um deles morto ou gravemente ferido. Enquanto seu amigo continuava berrando, agora com lágrimas escorrendo de seus olhos, Callispo levantou sua arma, e atirou no estômago de seu amigo que cuspiu um sangue de cor azul intensa.

 

—Me desculpe Sallian. - Callispo ouviu passos de soldados se aproximando. Ele desbloqueou sua nave e correu até a cabine de comando. A primeira coisa que ele fez foi travar todas as portas. Por mais fortes que soldados Polyrectus fossem, eles não seriam capazes de arrombar uma porta de plutonikito. 

 

Assim que Callispo colocou o dispositivo Luminaxi ao seu lado. De forma rápida fez algumas configurações no painel de controle da espaçonave e chamou a inteligência artificial:

 

—S.T.E.P! 

 

Qual o seu destino, Cientista Callispo?

 

—Trace uma trajetória curta para um planeta distante. Não importa qual seja. Eu só preciso que seja habitável!


Sim, Callispo. Calculando rota…


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado deste prólogo.
Me digam o que acharam, aceito críticas!



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