Eu te amo, mas ignorar isso é o melhor. escrita por Senhorita Stranger


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas
Tudo bem com vocês?
Espero que sim
Aqui está o primeiro capítulo da história
Me desculpem se tiver algum erro ortográfico ?…
Sem mais enrolação vamos começar a nossa história agora



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Susan acordou animada naquele dia, mais animada do que o comum, se espreguiçou na cama após ouvir o despertador tocar, o dia estava apenas começando para ela. Se levantou da cama, esticando os braços fazendo seus ossos estralarem forte o que causou espanto por um momento para a menina que achou que os mesmos tinham se quebrado, mas após analisar com cuidado os braços percebeu que só tinham se estralado o que a deixou bem aliviada. 

Estava trocando de roupa quando sentiu pelos roçarem em sua perna, e quando olhou para baixo viu que era sua gata Lucy. Sue sorriu para o anima.

— Bom dia Lucy, está com fome? - Perguntou a loira se agachando até a altura da gata e a fazendo um cafuné. 

— Miau, miau, miau. - Respondeu Lucy dando a entender que estava desmaiando de tanta forme que estava.

— Nossa, está quase desmaiando de fome, pobre Lucy. - Sue diz se espantando com a resposta. - Vamos lá então preparar algo para a senhorita comer. - Sue terminou de vestir as roupas e foi em direção da cozinha. Quando chegou ao local, abriu o armário pegando a ração, Lucy deu um pulo de alegria quando viu a comida, amava comida muito mais do que a própria dona. 

Sue riu da atitude da gata e tratou de procurar a tigela da mesma, a achou encostada próxima da geladeira. Claro que estava ali por que no dia anterior Lucy deve ter a arrastado até ali após comer. 

A garota apenas pegou a tigela e levou até a ração. Encheu até a boca e colocou no chão perto da mesa. 

Lucy foi rapidamente devorar a comida que tanto estava querendo. Sue observou a gata comer mais depressa que o próprio The Flash e se preocupou por achar que ela poderia se engasgar comendo tão rápido daquele jeito,

— Lucy, coma mais devagar, a comida não vai fugir dai. - Sue afirmou preocupada.

Lucy nem deu bola para ela e continuou a comer daquele jeito. Sue pensou em ir até o animal e retirar a comida dela, mas sabia que se fizesse isso iria receber uma mordida que doeria por no mínimo umas duas semanas, por isso resolveu deixar ela comer do jeito que queria. Foi até a geladeira e pegou um pedaço mediano de bolo e uma garrafa de leite e depositou em cima da mesa. Foi também até o armário de novo e pegou um copo o colocando também em cima da mesa.

— Sabe Lucy - Começou Sue a falar. - Bem que poderia mudar uma pessoa nova aqui perto da nossa casa. Ás vezes sinto falta de mais alguém para conversar além do Rafael e da Olivia. - Terminou a frase meio tristonha. 

Lucy que estava comendo parou ao escutar sua dona suspirar tristemente. 

— Miau! - A gata disse. 

— É eu sei que eu tenho você também para desabafar, mas estou falando de uma pessoa diferente. - Sue suspirou. 

— Miau! 

— Diferente como o Christian sabe, inteligente, charmoso, talentoso, mas que não fosse tão ignorante e frio. 

— Miau! 

— É eu sei Lucy que alguém como ele não cairia de paraquedas aqui no quintal. - Disse olhando feio para a gata. - Acho melhor você continuar a comer. Você fica melhor de boca fechada. - Disse se voltando para a comida que estava na sua frente. Comendo rapidamente para chegar a tempo no trabalho.

Após alguns minutos, Sue já tinha terminado o se café e estava guardando a garrafa na geladeira e o colocando o prato na pia. Quando a campainha tocou. 

Lucy foi até a porta, abrindo e dando de cara com Rafael, seu melhor amigo. 

— Bom dia Rafa, que surpresa. - Disse docemente cumprimentando o amigo. 

— Surpresa por que Sue, eu sempre passo aqui de manhã antes de você ir para o trabalho. - Rafael diz confuso. 

— Há é, tinha me esquecido. - Sue sorri. - Esquece o que eu disse, eu devo estar louca. 

— Você já é louca Sue. - Rafael diz naturalmente. 

— Sério?

— Claro, andando comigo não há um que não seja louco. - Faz uma careta. 

— KKKK. - Sue ri. - Só você mesmo Rafa. - Da batidinhas na costa do amigo.

— Bom acho melhor eu já ir fechando a casa. Está na hora de sair para o trabalho. - Sue diz após parar de rir. 

— Tá bom, eu vou te esperar lá fora. - Rafa diz saindo da casa da amiga. 

— Tá. - Sue grita pro amigo. 

A garota fecha todas as portas e janelas. Enche mais água da gata para que ela não sinta sede. lava rapidamente os pratos e os enxuga, colocando eles no escorredor. Deixa tudo em ordem, se despede do animal e antes de sair de casa pega seu chapéu do Siri Cascudo. 

Quando fecha a porta da casa, sente a presença de seu amigo que estava do seu lado a observando.

— Está tudo bem? - Ela pergunta fitando os olhos do amigo. 

— Está sim, eu apenas estava observando você fechar a porta da sua casa. - Rafael diz meio constrangido. 

Sue o olha, mas não diz nada.

Que atitude estranha, ele não estava apenas me olhando fechar a porta, ele estava era me encarando concentrado, coisa que ele não ficava mais um segundo. - Pensa Sue meio desconfiada. 

Os dois ficaram parados por alguns minutos até que Rafael diz:

— Sue. - Rafael cutuca amiga que pula assustada. 

— Que foi Rafa? - Ela diz saindo do mundo do seus pensamentos assustada por causa do cutucão. 

— Você estava parada ai feito uma estátua, achei que tinha ficado brava por eu ter a observado. - Rafael fala meio tristonho.

— Que isso, eu nunca fico brava com você. Por que eu estaria agora? - Diz Sue abraçando o amigo para o reconfortar. 

Rafael sorri. 

— Que bom, fico mais aliviado agora. - Diz retribuindo o abraço. 

— Bom, acho melhor começarmos a andar por que há um caminho longo da minha casa até o trabalho. 

— Sim.

Os dois começam a andar rumo ao Siri Cascudo, no caminho conversam sobre vários assuntos. Até surgir um tema que fez Sue congelar. 

— Fiquei sabendo que teremos gente nova no pedaço. - Rafael diz. 

— Nossa que legal, tomará que seja alguém legal. - Sue diz confiante.

— Eu também espero viu, por que de chato já basta o Christian. 

— Rafael! - Sue o repreende. - Isso é jeito de falar do Christian ele é um bom vizinho, não devemos julgar os outros sem antes os conhecer. 

— Da minha parte eu prefiro não o conhecer. - Rafael fala levantando as mãos para cima em sinal de rendição. - Você não devia ser tão gentil com ele Sue, ele só te magoa. Cada vez que você fala com ele, é uma patada. Eu não quero que ele machuque ainda mais os seus sentimentos. - Rafael diz. - Eu me preocupo com você. - Se aproxima da amiga e pega em sua mão. 

— Eu sei disso Rafa. - Aperta a mão do amigo. - Mas não posso deixar de ser legal com ele, ele foi o primeiro que me fez se sentir em casa após a morte de meu pai. 

— Você que sabe, eu não posso te obrigar a se afastar dele, mas pense no que eu te falei, ele não merece a sua gentileza. - O rapaz diz soltando a mão da amiga. 

— Vou pensar. - Ela diz o olhando. 

Sem perceber já tinham chegado na lanchonete. Rafael então olha para a amiga e sussurra em seu ouvido. 

— Boa sorte no trabalho hoje, até mais tarde. - Após a fala deposita um beijo carinhoso em seu rosto. 

— Obrigada, até. - Diz sentindo suas bochechas corarem por causa do beijo do amigo e acenando para o mesmo que acenou de volta e foi rumo a sua casa, dormir. Por que era isso que ele mais gostava.

Quando Rafael já estava distante, Sue entrou no lugar sendo recebida com vários ''bom dias'' e ''você está linda hoje'' pelos clientes que aguardavam ansiosos pelos pedidos que já tinham feitos. 

— Bom dia Seu Sirigueijo! - Sue diz radiante como sempre. 

— Bom dia Susan! - Seu Sirigueijo responde simpaticamente. 

Sue avistou de longe a razão de seus sonhos lendo um jornal e sentado no balcão da caixa registradora. Só achou estranho ele já estar ali tão cedo, o mesmo só chegava mais tarde. 

— Que estranho. - Sussurrou para si mesma.

Christian percebeu a presença da loirinha quando abaixou o jornal e a viu. Fazendo si a mesma ir até ele. 

— Bom dia Christian! - Diz docemente. 

Christian revirou os olhos.

— O dia estava ótimo até você chegar. - Diz grosseiramente. 

Isso fez a menina se assustar e sentir seu coração se despedaçar. Era todo dia essas palavras carregadas de sarcasmo, ironia e desprezo. Então resolveu respirar, tentando controlar a dor imensa que se instalou em seu peito ao ouvir isso do colega de trabalho e colocar um sozinho no rosto indo em direção da cozinha sem dizer mais nada. 

Quando chegou na cozinha, tratou de já colocar o seu chapéu e seu avental. As palavras de Christian martelava em sua cabeça sem parar. Era triste pensar nas frases cruéis que o rapaz lhe dizia a todo momento. Era difícil aguentar todos elas sem derramar sem quer uma lágrima. Era difícil estar feliz a todo momento, havia momentos que ela só queria ter seu pai ao seu lado sussurrando em seu ouvido afirmando que tudo iria ficar, que ele estava ali do seu lado. Pois não parecia mas ela não estava aguentando tanto desprezo assim por parte do filho de Lula Molusco. 

Ela já chegou até em pensar em largar aquele emprego, se mudar de cidade e ir para um lugar bem distante para recomeçar a sua vida. Só não fazia isso por que tinha feito muitos amigos ali, só por isso não ia embora.

Sue foi tirada de seus pensamentos bruscamente quando uma bolinha de papel atingiu fortemente o seu rosto. Ela olhou para ver que tinha tacado a bolinha e quando viu que era Thomas, o neto do Seu Sirigueijo ela sorriu. Era mais um de seus amigos.

— Oi Tom. - Sue diz meiga. 

— Oi minha loirinha. - O garoto diz indo até a mesma e abraçando calorosamente. 

Sue sorri entre o abraço. 

— Você está radiante hoje, está parecendo até o Sol. - Tom fala gentilmente.

— Ah obrigada, você já é a segunda pessoa que disse que eu pareço com o Sol. - Sue fala desfazendo o abraço após alguns minutos. 

— Sério? E quem foi que disse?

— Meu pai. - Ela diz e por um segundo ela fica triste por pensar no seu -herói preferido, no seu companheiro, no seu querido pai. No homem que deu a vida para salvar a sua. 

Tom percebeu que a amiga tinha ficado triste, então resolveu dizer algo reconfortante. 

— Nossa me desculpe Sue, eu não sabia. 

— Tudo bem Tom. Não precisa se desculpar não viu. - Sue fala o olhando.  

— Mesmo assim eu não tinha o direito de ter dito isso. - Fala batendo em seu rosto.

— Não faça isso. - Sue vai até ele e pega em sua mão. - Não se machuque por ter falado isso, você apenas não sabia. - Leva a mão até o rosto do rapaz e acaricia o mesmo. 

Tom a olha atentamente. Ela era a menina mais linda que ele já tinha visto. Era doce, simpática e carinhosa e amava ajudar a todos. Tão inocente e pura não devia ser machucada por ninguém.

Sue sorri para o rapaz. Tom se aproxima mais dela, queria beijar aqueles lábios há muito tempo e com a garota tão próxima de si ele não conseguiu se conter. Se aproximou finalmente quase colando seus lábios, surpreendendo a menina que estava meio que em choque, mas não se afastou e quando Tom ia finalmente realizar o seu desejo escutou alguém gritar. 

— O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI?


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Notas finais do capítulo

JÁ CHEGOU ATÉ AQUI
QUE BOM
ESPERO QUE TENHA GOSTADO DO PRIMEIRO CAPÍTULO ❣
CRÍTICAS SERÃO MUITO BEM VINDAS
SEM XINGAMENTOS NOS COMENTÁRIOS
SEM PALAVRAS DIMINUINDO A AUTOESTIMA DAS PESSOAS
BOM É ISSO✋
ATÉ O PR?“XIMO CAPÍTULO
BEIJINHOS COM SABOR DE CHOCOLATE



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