Sete dias de natal escrita por Lily


Capítulo 4
All i want for christmas is you


Notas iniciais do capítulo

Casal: Amy Sosa e Jonah Simms (Simmosa)
Série: Superstore (2015 - presente)
Música : "Eu não quero muito nesse Natal
Só tem uma coisa que eu preciso." Carey, Mariah



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—Então, como estão as coisas por aí? - Amy indagou. Jonah sorriu para ela através da vídeo-chamada, seu cabelo escuro estava escondido por baixo de uma touca de tricô verde musgo que ela havia comprado na semana anterior, suas bochechas estavam coradas devido ao frio que fazia naquele dia e Amy tinha certeza que ele segurava o celular com força para evitar tremer. Jonah piscou rapidamente antes de aumentar o sorriso e dizer.

—Tudo está ótimo. Estamos apenas terminando de distribuir o jantar e as mantas, muitos já se acomodaram na quadra e estamos arranjando lugares para os outros. Queria que você estivesse aqui para ajudar. - Amy sorriu diante do tom animado dele. Jonah havia se voluntariado para ajudar o centro comunitário naquele natal, desde o início do dia ele estava ajudando a distribuir roupas, alimentos e brinquedos para os mais necessitados. Ela sempre sentia aquele calorzinho no coração ao notar quão sortuda era por estar com alguém tão incrível. - Mas você não ligou apenas para perguntar como está indo, não é?

—Bem, esse era um dos meus motivos. Mas eu queria saber como as crianças estavam indo. Adam me mandou uma mensagem dizendo que as levaria para casa. 

—Elas foram bem. Parker ficou brincando com as crianças e Emma ajudou com um sorriso no rosto já que a coordenadora estava de olho. - Jonah disse e Amy soltou um pequena risada sabendo que a filha não faria aquilo por vontade própria, mas serviços comunitários eram pontos excelentes em currículo para ingressar em uma boa universidade. 

—Jonah! - uma voz feminina ecoou através do vídeo. Jonah se virou rapidamente para trás e Amy observou uma bela jovem de pele negra se aproximar dele, ela usava um casaco vermelho e um cachecol listrado, seu cabelo cacheado estava solto e levemente polvilhado pela neve que ainda caia. - Desculpa pela interrupção, mas temos um pequeno problema com a biblioteca, precisamos de você.  

Amy observou a mão da mulher descansar no ombro de Jonah e um sorriso radiante adornar seu belo rosto. Algo no olhar dela fez seu estômago revirar e aquele sentimento irritante tomar conta de sua mente. 

—Oh! Claro. Apenas um segundo, Angela. - Jonah pediu, a mulher sorriu novamente apertando o ombro dele e então se afastou voltando para o prédio. Jonah volta o olhar para ela, ele tinha o mesmo olhar de devoção que ela vê todos os dias ao acordar e todas as noites ao se deitar, aquele olhar que diz que tudo ficará bem, aquele olhar que a faz se acalmar e ignorar a sensação ruim em seu estômago. - Quando você sair da Cloud 9 me mande uma mensagem e chegaremos juntos em casa. 

—Ok. Te vejo em uma hora.  

—Até mais. Te amo.

—Também te amo. - ela disse antes de abaixar o celular o visor piscando pela chamada encerrada. Seus olhos percorreram o corredor de produtos para limpeza, ele estava vazio assim como a maior parte da loja, os poucos clientes que restavam se amontoavam em busca de amostras grátis e aquecedores ligados para burlar o frio que estava lá fora. 

Amy ligou o celular novamente e entrou no Instagram, quase que inconscientemente acessou a conta de Jonah e começou a vasculhar seus seguidores atrás da mulher de sorriso angelical, para sua sorte ou azar, havia apenas uma Angela seguindo-o. Amy hesitou não sabendo se clicava ou não no perfil, ela não era o tipo de mulher obcecada que gostava de saber cada passo de seu companheiro, ela sempre havia sido segura de si mesma e Jonah fazia questão que ela soubesse que nunca teria olhos para ninguém além dela. 

Amy abaixou o celular e respirou fundo enquanto murmurava.

—Você é melhor do que isso, Sosa. 

Ela seguiu pelo corredor até o balcão de informações onde o grupo de sempre estava conversando. Amy olhou para eles se preparando para dizer algo, mas parou ao notar que não adiantaria, era véspera de Natal e todos apenas queriam ir para casa. 

—Ainda falta muito? - Cheyenne indagou soltando um bocejo exagerado. 

—Fechamos às dez, ainda temos uma hora. - Dina informou sem olhar diretamente para ela. Amy se aproximou encostando-se no balcão e observando a movimentação fantasmagórico da loja. 

—Por que não podemos ir? Já não tem quase ninguém na loja.

—Sinto muito, Garrett. Ordens da corporação. - Amy murmurou um tanto cansada. Seu vibrou em sua mão e ela rapidamente o ligou desejando algo para distrair sua mente daquele tédio. Mas logo esse desejo passou assim que ela observou a notificação do Instagram sinalizando que sua solicitação para seguir havia sido aceita. Amy abriu a boca um tanto surpresa, ela não lembrava de ter enviado solicitação para ninguém, mas então o perfil apareceu e sua surpresa se transformou em um leve desgosto ao perceber que ela havia seguido Angela sem querer.

—Droga. - ela grunhiu irritada sem levantar os olhos do celular enquanto rolava a tela pelo feed de Angela. Passos foram dados em sua direção e sem virar ela percebeu Cheyenne e Mateo empoeirados em seus ombros. 

—Uau, ela é bonita! - Cheyenne exclamou e Amy bufou.

—Ela nem é tão bonita assim. São apenas os ângulos e filtros. 

—Oh não, querida. Ela é tão bonita quanto uma modelo. - Mateo afirmou puxando o celular da mão dela e mostrando para os outros. 

—Quem é ela? Você pode me apresentar? - Garrett indagou sorrindo para a foto da mulher. Amy revirou os olhos antes de tomar o celular que já estava nas mão de Glenn. 

—É apenas uma das ajudantes do centro comunitário. Ela está trabalhando com Jonah. 

—Sério? E você está bem com essa mulher atlética e alta andado por aí ao lado de Jonah? - Dina indagou com aquele sorriso sádico em seu rosto. 

—E por que ela não estaria? Jonah é fiel a ela e ela confia nele. - Glenn disse com seu tom sério. 

—Glenn está certo, eu confio no Jonah e sei que tudo está bem. - Amy afirmou já pensando em tópicos para desviar o assunto em questão. 

—Tem certeza, querida? - Mateo perguntou destilando seu veneno enquanto mostrava em seu celular um storie de Angela. A mulher estava fazendo biquinho como se estivesse beijando alguém, da maneira que a foto havia sido tirada Jonah aparecia ao  longe segurando algo entre as mãos e conversando sobre com alguém, mas o ângulo dava a falsa impressão de que eles estavam se beijando enquanto seus olhos brilhavam em claro desejo. Amy sentiu vontade de atravessar a tela e arrancá-la pelos cabelos. Mas apenas respirou fundo e lembrou que ela era porra de uma mulher adulta e segura de si mesma. 

—Tudo está bem. - ela afirmou mantendo o sorriso. Mateo e Cheyenne de entreolharam parecendo descrentes da reação dela. - Vou para minha sala. 

Amy deu se afastou do pequeno grupo ignorando os comentários de seus amigos. Ela já estava quase no corredor que dava a sua sala quando seu celular vibrou novamente, silenciosamente ela torceu para que não fosse outra notificação de alguma curtida acidental. Ligando o celular ela suspirou aliviada ao notar que era apenas uma mensagem de Adam.

"Deixei as crianças em sua casa. Tenho um assunto muito importante para resolver." Ele escreveu e Amy arregalou os olhos descrente com as palavras de seu ex-marido. 

"O quê? Você realmente deixou meus filhos sozinhos na véspera de Natal?"

"ADAM!"

Amy bufou irritada. Era incrível como ela ainda podia se surpreender com a falta de maturidade de Adam. Decidiu enviar uma mensagem para Emma avisando que logo estaria em casa, então depois de uma resposta com apenas um emoji, Amy andou até o interfone mais próximo e disse sem hesitar.

—Clientes da Cloud 9, é véspera de Natal e todos aqui desejam estar com suas famílias, amigos ou amantes. Então em dez minutos a loja irá fechar, compre e vão embora ou passaram o natal trancados aqui. - Amy esperou ouvir passos agitados ou até mesmo uma correria, mas quando o silêncio se seguiu de suas palavras ela bufou alto e falou em um tom de alerta. - Cinco minutos!

(...)

Amy tinha duas opções. Ir para casa e cuidar de seus filhos enquanto esperava Jonah ou enfrentar a crescente nevasca e ir até o centro comunitário. Obviamente a primeira opção era a mais sensata já que Parker ainda era pequeno e Jonah era um homem adulto que poderia cuidar de si mesmo. Entretanto, aquele sentimento ruim que lhe apertava o estômago e fazia seus dedos embranqueceram contra o volante não deixou que ela fosse lógica naquele momento. Por isso ela havia ido até o centro comunitário com a desculpa de buscar Jonah para o natal, algo bem romântico na opinião de alguns voluntários. Amy se perguntava se eles ainda achariam romântico se soubessem que o sentimento que a movia não era exatamente o amor.

Jonah pareceu feliz em vê-la e não questionou quando ela pediu para eles irem logo para casa. Mesmo cansado do longo dia ele tinha aquele sorriso no rosto e olhar que a fazia suspirar. Mesmo depois de tanto tempo ele ainda conseguir fazê-la se sentir sem chão.

Amy olhou para pequeno círculo em seu dedo lembrando do dia em que havia dito sim à Jonah na frente das crianças, um cerimônia simples apenas com eles quatro, a última vez que Amy havia ouvido Emma dizer que ela era legal. 

—Acho que deveríamos ter ficado lá dentro, o clima parece ruim.

—É apenas uma nevezinha. - Amy olhou pela janela notando o amontoado de neve que cobria a rua, era mais neve do que quando ela havia chegado. - Ainda podemos chegar em casa. 

Jonah não falou nada apenas deu partida e tirou o carro do estacionamento do centro comunitário. Amy se inclinou e ligou a rádio alternando para a playlist de natal que Jonah havia feito. 

—Oh Deus, você não pode ter um gosto musical mais atual. - Amy resmungou quando a voz de Louis Armstrong soou pelo carro. - Todo ano lançam músicas novas para o natal.

—Sim. Mas todo ano você escuta Mariah Carey em replay. - ele retrucou sorrindo. 

—O que eu posso dizer, ela gruda na cabeça. 

Jonah riu balançando levemente a cabeça. Amy absorveu o silêncio reconfortante que se estabeleceu durante os minutos que se seguiram, eles já estavam bem perto de casa quando as músicas se tornaram mais agitadas. 

—The mistletoe is hung where you can see. Somebody waits for you, kiss her once for me. - Amy cantarolou batendo os dedos contra a bolsa ao ritmo da música, geralmente Jonah a acompanhava fazendo a segunda voz, entretanto naquele momento ele parecia muito pensativo. 

—A Cloud 9 realmente fechou mais cedo hoje? - Jonah indagou sem desviar o olhar da estrada.

—Claro que sim. Todos ficaram bastante animados para voltar pra casa antes que a neve nos prendesse lá dentro novamente. 

—Ok. Então isso não tem nada haver com o storie que a Angie postou, não é? - ele indagou pegando-a de surpresa. Amy às vezes esquecia que Jonah era um bom analista.

—Claro que não. - ela murmurou tentando soar natural. - E desde quando ela é a Angie? Pensei que tivessem se conhecido apenas hoje.

—Amy, não me diga que você liberou todos por causa de Angie.

—Claro que não! Eu não sou ciumenta, Jonah. - ela protestou cruzando os braços. Jonah se virou para dizer algo, mas antes que pudesse falar o carro balançou parecendo deslizar na neve. Ele girou o volante, mas era visível a falta de controle que ele tinha sobre o veículo. Amy se segurou no banco enquanto Jonah pisava no freio, o carro patinou sobre a neve parando apenas ao bater em um pequeno monte de neve que havia se formado na beira da estrada, provavelmente pelo caminhão de neve que teria passado em algum momento anterior. Amy respirou fundo sentindo seu coração bater forte e ressoar até seus ouvidos, sua mão tremia quando ergueu seus olhos para Jonah e rapidamente o abraçou, ela fechou os olhos sentindo toda a adrenalina deixar seu corpo.

—Você está bem? - Jonah indagou acariciando as costas dela, Amy assentiu se sentindo grata por aquele gesto. Ela então é notou que havia um pequeno machucado na bochecha de Jonah e levou a mão até sua pele tocando-a delicadamente.

—Jonah…

—Está tudo bem. Não está doendo. - ele afirmou já prevendo o que ela iria falar. Amy suspirou sabendo que ele deixaria para resmungar depois quando estivessem em casa debaixo das cobertas. 

—Tem certeza? 

—Eu estou bem, Amy. Agora apenas vamos sair daqui antes que a nevasca piore. - Jonah tentou dar ré, porém o carro não se moveu. 

—Isso é ruim. - Amy murmurou olhando para o painel. 

—Talvez não seja tão ruim. Talvez ele esteja apenas atolado, vou lá fora ver o que posso fazer. Quando eu der o sinal você tenta dar ré. - Jonah fechou o casaco e ajeitou o cachecol antes de sair do carro. Amy se encolheu com a rápida brisa fria que entrou no veículo antes que a porta se fechasse novamente, ela pulou para o banco do motorista e esperou que Jonah desse o sinal, que consistia em três batidas no capô. Amy deu a ré no carro, porém novamente ele não se moveu. Ela tentou novamente, mas Jonah levantou os braços para que ela parasse. Amy suspirou e pulou para o banco do passageiro quando Jonah correu de volta para o carro.

—Ok. Normalmente um carro tem quatro rodas, certo? - Amy arregalou os olhos entendendo as palavras dele. - Não acho que nenhum guincho vá atender à esta hora neste dia, então acho que teremos que esperar.

—Não! As crianças estão sozinhas, não podemos passar à noite aqui. 

—Pensei que elas estivessem com Adam. 

—Ele teve que sair e eu disse a Emma que chegaria mais cedo. 

—Então ao invés de ir ficar com as crianças, você atravessou a cidade para ir até o centro comunitário porque estava com ciúmes de mim. - Jonah riu suavemente, mas seu tom era de descrença. 

—Eu sei, eu sei. Eu sou estúpida. 

—Sim, você é. - Amy estendeu a mão e bateu no braço dele, fazendo-o se calar. - Você não é insegura, Amy. O que houve?

—Ela parece uma modelo, alta e bronzeada. Tão perfeita e parece ser tão interessante. Ela é definitivamente o oposto do que eu sou. Jovem, atraente e sem filhos. Eu não sei, acho que isso deu um nó na minha cabeça. - ela murmurou sabendo que ser sincera com Jonah era a melhor opção. Eles sempre haviam sido honestos um com o outro, pois fora o que tinham prometido em seus votos. 

—Você é linda, forte e extremamente sexy, e graças a Deus eu posso falar isso sem soar estranho. - ele deu uma leve risada o que fez aquela sensação de aperto em seu peito se desfazer. - Amy, você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. E eu amo você mais do que tudo. Seria incapaz de olhar para outra mulher sendo que tenho você comigo. Eu não passei três anos no Cloud 9 à toa, fazia parte do meu plano para te conquistar, te cansar até você dizer sim.

—E funcionou. 

Jonah colocou as mãos sobre as bochechas dela e a beijou. Amy passou as mãos pelos braços dele puxando o casaco para baixo, Jonah porém afastou as mãos do rosto dela e segurou seus pulsos enquanto se separavam. 

—Minhas calças estão congelando, Amy. - ele sussurrou sorrindo.

—Pois as minhas não. - ela retrucou soltando uma risada que ele acompanhou. 

—Vou ligar para o guincho e dizer onde estara o carro. A nevasca não está tão forte, então acho da para chegarmos em casa antes que piore. - Jonah disse pegando o celular no bolso. 

—Você acha seguro sair no meio dessa neve?

—Emma está sozinha com Parker? Tem uma dúzia de presentes debaixo da árvore e quando ele começar a chorar ela vai deixar ele abrir todos eles. - Jonah balançou a cabeça apenas de imaginar aquela cena, Amy sabia que ele estava certo. Ela preferia enfrentar uma tempestade do que deixar as crianças sozinhas. 

Ela esperou que Jonah terminasse a ligação para que pudessem sair do carro. Ela afundou até os tornozelos com a neve que ainda caia com velocidade, se arrastou até Jonah e deixou que ele a abraçasse enquanto caminhavam pela rua deserta. Havia apenas a fraca luz amarela dos postes iluminando o caminho, suas botas estavam encharcadas e seu casaco mal fazia efeito contra o frio daquela noite. 

—Quando chegarmos em casa eu quero um banho quente. - ela murmurou. - Depois que as crianças dormirem vou me afundar na banheira e só irei sair quando meus dedos enrrugarem. 

Jonah a apertando contra si. Mais dois quarteirões eles estariam em casa aquecidos e despreocupados. 

—O que você comprou para mim de natal? - ele indagou.

—É uma surpresa. - Amy murmurou se segurando em Jonah para não escorregar.

—É algo sexy? 

—Eu não sei. Talvez sim, talvez não. - ela sussurrou se virando para ele com um sorriso malicioso nos lábios. 

—Você está me matando. - ele retrucou, ela riu apertando o braço dele. Amy deitou a cabeça contra o ombro dele enquanto continuavam a caminhada pela neve, as poucas casas que estavam iluminadas davam a Amy visões de diversas famílias comemorando o natal, alguns tinham enormes ceias enquanto outros pareciam se contentar com o pouco que tinham. 

Ela se lembrou de seu primeiro natal como mãe solteira, foi solitário e meio vazio sem Emma que havia decidido passar o natal com o pai, então lembro do natal com Parker e Jonah, um dos melhores de sua vida. Jonah havia preparado uma mini ceia para ela e ajudado a arrumar a casa que estava uma bagunça, ele havia ficado com ela durante a noite e se levantado quando Parker havia chorado. Amy nunca teria coragem de dizer, mas naquele ano tudo o que ela havia desejado ao bom velhinho era que aquela noite durasse para sempre.  

As luzes de sua casa estavam acesas e ela podia ver a sombra de Emma na janela, muito provavelmente esperando eles. Jonah deu um passo no meio da grama coberta, porém acabou tropeçando em algo e caindo no chão levando-a junto. A neve estava macia demais para ela se machucar, mas o contato fez água existente em seu casaco molhar suas roupas, Amy gemeu enquanto rolava para ficar de barriga para cima, a neve ainda caía em pequenos flocos em seu rosto.

—Então, já sabe o que vai pedir ao Papai Noel esse ano? - Jonah indagou deitado ao seu lado, mesmo com o frio que congelava seus ossos, nenhum dos dois parecia ter vontade de se levantar dali. 

Amy ouviu Emma gritar algo e a risada doce de Parker, ouviu uma melodia de natal familiar ao som de Mariah Carey e o aroma de biscoitos de canela, ouviu Jonah suspirar e segurar sua mão carinho. Então ela sentiu o calor em seu coração e um sorriso radiante crescer em seu rosto. 

—Eu não preciso de nada. Já tenho tudo o que eu quero. - ela afirmou olhando para ele, Jonah a encarou da mesma maneira que havia olhado pela primeira vez, seus grandes olhos brilhando em admiração. Amy nunca havia acreditado que desejos de natal se tornavam realidade, mas com Jonah tudo parecia ser possível. 


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