O Som da Flauta escrita por Gecat


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Bom comecinho, espero que gostem e deixem o que vocês estão achando logo continuo!! Amanha já terá o próximo!



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                O tribunal estava lotado. Câmeras apontadas para o suspeito. Pais, familiares ou amigos das vítimas estavam no local, esperando que a justiça fosse realizada. O réu estava sentado, nada podia se ler em suas expressões faciais, era como se usasse uma máscara. Enquanto liam suas acusações, ele permanecia inabalável, o que incomodava a todos, como um homem poderia ser capaz de tudo aquilo? Como não ter sentimento ou não o expressar?

                Enquanto liam, resolveram fazer as perguntas ao homem, enquanto o seu advogado tentava, em vão, defendê-lo, nenhuma das perguntas foi respondida no final. Mas algo chamou a atenção dele, uma garotinha loira e de olhos azuis, que aparentava 5 anos. Enquanto ele ignorava as perguntas, seu foco estava naquela menina. Aquela garota o encarava de volta, sem entender o perigo, apesar de ser irmã de uma das vítimas. Enquanto a encarava, uma jovem que estava por perto, seguiu seu olhar e movida ao ódio se levanta, e vai até o réu, tentam impedi-la, mas ela passava por todos, seu olhar era de autoridade, todos naquele lugar a respeitavam.

                Ela se aproxima do homem, que muda seu foco para a jovem, e, finalmente, sua expressão muda, chocando a todos, pois ele sorri. A jovem não se abala com seu sorriso cínico, logo ela estava na frente dele.

— Devo fazer algumas perguntas ao réu. – ela diz – Você não deve me conhecer, mas eu conheço você, todos os seus passos, tudo o que você fez. Pode tentar demonstrar desinteresse, mas isso não funciona comigo. Você é a razão de todos estarem aqui hoje, preocupados por não saberem onde você deixou as crianças, filhos ou irmãos, sobrinhos ou primas. E você pode pensar que eu não vou arrancar nada de você, e pense assim, facilita para mim.  A primeira pergunta que me intriga: o que essas crianças são para você? Seus brinquedos? Ou seu trauma? Pelo que percebo você gosta de instrumentos, as crianças envolvidas não gostavam de música, mas o que isso tem a ver certo? Você sabe que têm tudo a ver. Você toca flauta não? Faz parte de uma orquestra, corrija-me se estiver enganada...

                Enquanto a moça falava, ela percebe o homem a encarando e sorrindo cinicamente. Ela estava certa e tinha certeza disso, enquanto olhava seu amigo, ela percebe que precisaria fazer mais algumas perguntas e para finalizar de uma vez ela faz o que não se pode.  Enquanto se move em direção ao juiz, mas perto o bastante do réu, ela começa a falar:

— E nessa orquestra, muitos intrigantes são seus amigos antigos certo? Eles me contaram como você teve uma vida difícil, não conseguia dinheiro, e que muito disso se refletia por causa dos seus pais... – ela faz uma pausa, ela percebeu a mudança breve no olhar do homem, tinha pegado algo, porém continuou. – Ignorado pelos pais, amado pelo irmão, que era o centro das atenções... Mas o que isso levaria você a fazer algo como isso, mudar assim drasticamente? Era a falta de amor? Duvido, era a falta de dinheiro talvez? O que eu não entendo é o motivo e...

— Já chega, ela está fazendo perguntas sem lógica nenhuma, peço que ela seja retirada daqui. – diz o advogado.

— Não será necessário, eu já consegui tudo o que queria – e virando-se para o homem, ela completa – Eu vou te colocar na cadeia.

Enquanto ela saía, seu amigo aparece do lado.  Eles caminham silenciosamente, ambos pensando no caso, até chegarem no apartamento. Entrando, eles encontram seu amigo médico Dr. Watson.

— Então Jenny e Sherlock, algo? – pergunta o médico

— Mas é claro – diz Sherlock. Jenny olha para Tv e pensando alto diz:

— Aqueles filhos da mãe o soltaram!

Todos olham para Tv onde é noticiado a inocência do homem, e com um olhar de vingança, ela encara Holmes e Watson.

— Eu vou ter minha vingança.


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Notas finais do capítulo

Bom é isso, espero que tenham gostado, por favor me digam nos comentários!! Byee



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