A Garota e o vampiro escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 1
My Love


Notas iniciais do capítulo

Vou parar de postar a fic aqui e vou postar no Wattpad. O título é o mesmo. Vou deixar o link pra vcs.
https://www.wattpad.com/myworks/207013373/write/809302169



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/784480/chapter/1

P.O.V. Clarissa.

Meu nome é Clarissa Adelaide Dragomir. Minha mãe era descendente de romenos. Do meu pai eu não sei muita coisa.

Estava indo para a casa da minha vó numa cidadezinha minúscula da Virgínea quando o meu carro enguiçou. No meio da estrada que fica bem no meio de sei lá quantos acres de floresta.

—Ótimo.

Liguei para o guincho e falaram que iam mandar alguém.

P.O.V. Sebastian.

Eu me lembrei. O nome dela era Cassandra. Ela era uma bruxa, ela convocou o monstro que devastou a nossa cidade, para proteger o meu segredo. Me deu o talismã que me protegeria do líder da comunidade, já que eu era o monstro verdadeiro. E ainda assim ela me amava.

Me amava tanto que ela convocou a criatura, me dissecou e naquele estado tive que assistir o monstro despedaçá-la, membro por membro antes que ela pudesse mandá-lo embora. Eu tive que assistir, incapaz de ajudá-la enquanto ela morria.

Depois da grande confusão lá naquela escola peculiar. Eu decidi dar uma volta. Me embrenhei na mata que me era familiar. Ao menos as árvores ainda eram árvores. Então, ouvi alguém praguejar.

—Mas, que droga!

Era uma voz feminina. Cheguei mais perto, uma presa fácil. Ela estava de costas, os longos cabelos louro escuro, estava usando um chapéu e suas pernas estavam a mostra. Shorts. Jeans.

Cheguei mais perto, pisei num galho e ela se virou. E se eu não estivesse morto, teria caído duro. 

Apesar do vento ter feito seus cabelos irem na direção do rosto, eu reconheceria aqueles olhos castanhos em qualquer lugar, sob qualquer circunstância.

—Cassandra?

—Na verdade, é Clarissa. Você não deveria ter trazido um caminhão?

—Um caminhão?

—Você não é o homem do guincho, é?

—Não. Temo que não.

—Ótimo. Estou esperando a quase uma hora.

Disse frustrada, deslizando pela lataria daquele... carro.

—Se não tem cavalos, como isso deveria funcionar?

—Tem trezentos cavalos.

—Eu não vejo nenhum.

Ela riu.

—Sério? Vem cá.

Então, a senhorita Clarissa levantou a... tampa daquele... negócio e haviam várias coisas lá dentro.

—É uma máquina!

—É. Aquela coisa lá, é o motor. Ele é que faz o carro andar. Quanto mais "cavalos" mais depressa o carro vai.

Falou como se fosse algo óbvio. Ela era a cópia fiel de Cassandra.

—Se me permite a pergunta, qual é o seu sobrenome?

—Dragomir.

—É romena?

—Minha mãe era descendente. Mas, minha vó nasceu na Romênia sim

—E quanto ao seu pai?

—Não sei. Nunca o conheci.

—Meus pêsames.

—Ele não morreu. Ele só... foi embora.

Aquilo me chocou. Admito, embora nunca em voz alta que sou tudo além de perfeito. Porém, que tipo de homem abandona sua própria filha?

—Minhas desculpas então.

—Pelo o que? Você não fez nada. Qual é o seu nome?

—Sebastian!

Elizabeth.

—Oh, certo. Bem, foi um prazer.

—O prazer foi meu.

Disse depositando um beijo cálido e simplório nas costas de sua delicada mão.

—Uau! Sua namorada não vai gostar disso.

—Elizabeth e eu não temos nada.

Infelizmente aquela enorme monstruosidade veio fazendo barulho. E interrompendo o momento.

—Ai Graças a Deus.

—O que?

—O que está fazendo?

—Tentando impedir aquela monstruosidade de te atacar.

—Quer dizer o caminhão do guincho?

Aquilo era um caminhão?

Ela deu risada. Claramente rindo de mim.

—Olha, eu vou ficar bem. Mas, aprecio o esforço.

A criatura, máquina parou e de lá de dentro saiu um homem de roupa azul, da mesma cor do tal caminhão.

—Foi aqui que chamaram um serviço de guincho?

—Foi. 

—Sabe qual é o problema?

—O injetor está com defeito. Preciso trocar a bomba.

—Uau! Geralmente eu só escuto um, ele morreu.

—Meu tio é mecânico. Me ensinou uns truques.

O jovem rapaz amarrou uma corda no carro de Clarissa e este foi içado.

—Prontinho.

—Vai me dar carona?

—Essa é a ideia moça.

—Obrigado. Bem, tchau Sebastian, foi um prazer.

—O prazer foi meu.

O jovem lhe ofereceu a mão para ajudá-la a subir no tal caminhão. Mas, ela não precisou.

—Por favor... ou não. Concerta carros e sobe em caminhões. É, as mulheres vão mesmo dominar o mundo.

—É. E vamos fazer todos os homens serem nossos escravos porque uma mulher cientista vai inventar um mecanismo de controle da mente. Uu.

Eles dois riram. E o enorme caminhão foi embora carregando o carro e a donzela.

P.O.V. Clary.

Depois de ser resgatada por dois cavaleiros e meio. Cheguei na casa da minha vó e a coitadinha tava preocupada.

—Clary!

—Vó. Desculpe, o guincho não chegava e o meu celular descarregou.

—Só estou feliz que está segura. Venha cá querida.

—Obrigado pela carona Joe.

—Disponha.

Entrei em casa, tomei banho e logo fiquei perdida nos meus pensamentos. Sebastian. De onde eu o conheço? Eu sinto que o conheço. Me senti estranha quando tava perto dele, como se fosse o lugar certo na hora certa. Ele tinha olhos azuis lindos que pareciam poder ver dentro da minha alma.

—Ai, para Clary! Deixa de besteira.

Sequei meu cabelo no secador e me deitei na cama. Tive um sonho doido. Sonhei que era camponesa.

—Que loucura.

Me arrumei e fui para a escola. Fiz uma amiga lá.

—Sou a Clary.

—Hope.

—Muito prazer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Garota e o vampiro" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.