Amores escrita por Lady Jées


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

OI
OI
OI
LEIAM AS NOTAS FINAIS GENTE
NÃO
ESQUEÇAM
DE
LER
AS
NOTAS
FINAIS

Boa leitura e espero que gostem



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Amores -

Estava com ciúmes e sequer sabia disso. Até aquele dia, Adrian Agreste nunca vira Marinette Dupain Chang com outros olhos, sempre foram amigos. Mas agora não conseguia disfarçar o sentimento crescente dentro de si. O ciúme estava tão forte que precisava se controlar para não ser influenciado por ele e acabar akumatizado, contudo, não conseguia disfarçar o desgosto ao ver Marinette seguir para o lugar de encontro com outro garoto. Ainda mais quando esse garoto era Luka Couffaine. Entre todos os outros, tinha que ser justamente ele a se apaixonar perdidamente pela mestiça e fazer o primeiro movimento. Luka não possuía defeitos, era gentil, compreensivo, talentoso e, acima de tudo, podia ver as qualidades que outros não conseguiam.

O infortúnio do Agreste começou logo pela manhã quando viu Juleka entregar um pedaço de papel para a Dupain. Marinette não compreendeu no começo, porém, assim que abriu o bilhete, corou instantaneamente. Ela logo o guardou dentro da bolsa e escondeu o rosto entre os braços, em vã tentativa de disfarçar o rubor. Essa sequência de eventos não passou despercebido apenas por Adrian, Alya também observava atentamente a melhor amiga. Mais tarde, durante o intervalo, viu as duas se afastarem e a princípio, movido por pura curiosidade, a seguiu junto a Nino. Não se aproximaram, no entanto, porquê sabia que não falariam sobre o assunto se ambos estivessem com elas. Mas a pergunta que mais rondava a cabeça de Adrian era o porquê de se sentir incomodado. Era só um pedaço de papel e nada mais. Marinette era sua amiga e queria o melhor para ela.

— Ele pediu para que eu o encontrasse na ponte perto do parque. Estou tão nervosa Alya.

— Não entendo porque, Marinette. Sempre achei que gostasse do...

— Shiiu! - Marinette logo tampou a boca de Alya, fazendo com que o segredo continuasse oculto. - Sim, mas não consigo evitar o fato de que Luka meche comigo de uma maneira diferente. Acho que estou me apaixonando por ele. - Confidenciou por fim.

Tanto Alya quanto Adrian se surpreenderam com a informação. Adrian logo pensou que a pessoa a quem Alya se referia era ele, ou melhor, seu alter ego Chat Noir. Lembrou-se do episódio em que o pai de Marinette fora akumatizado logo após Chat rejeitar a confissão da filha, portanto, supor que a mestiça ainda estava apaixonada por Chat era a conclusão mais óbvia. Todavia não gostou de saber que a Dupain estava olhando para outro cara. Chame de ciúmes ou egoísmo, mas para Adrian Agreste ter a atenção de Marinette era quase tão importante quanto ter a atenção de Ladybug. Pena só ter notado isso naquela manhã. Poderia apenas deixar para lá e ver Marinette indo encontrar a felicidade nos braços de outro, mas não queria ser compreensivo. Não nesse dia.

Ele iria nesse encontro. Mesmo que fosse apenas para observar e estragar tudo depois.

Quando o período de aulas acabou, Adrian se apressou em ir para casa. Não disse nada sobre os sentimentos que o rondavam para Plagg, pois sabia que o Kwami iria o infernizar até o dia de sua morte. Quando chegou e cumpriu com parte das obrigações, pediu para que Nathalie cancelasse o restante por não estar se sentindo bem e, assim feito, se trancou no quarto logo iniciando a transformação em Chat. Lembrava-se que o encontro seria por volta das três da tarde perto do rio, não tardou, então, em seguir para o lugar. Era um dia invernoso e, além do frio, havia a ameaça de chuva. Chat só desejava que o encontro desse errado. Quem chamaria uma garota em pleno inverno e com ameaça de chuva para sair? Parece que Luka não era tão perfeito assim. Sorriu convincente, acreditando piamente que Marinette odiaria. Contava com isso.

Esperou com ansiedade o momento. Sentado no tronco de uma sinuosa árvore - perto o bastante para observar o casal e estrategicamente colocado para ocultar sua presença -, Chat permaneceu quieto até avistar a figura do garoto alto e de pele amendoada. Luka tinha um charme sucinto. Era bonito a sua maneira, com roupas quase sempre escuras e o cabelo azulado. Não carregava o violão dessa vez, talvez por prever que choveria. Chat imaginou diversos motivos para isso, mas sua linha de raciocínio foi cortada quando avistou a figura irreconhecível de Marinette.

O coração falhou incontáveis batidas. Algo que só acontecia quando estava perto de sua Lady, mas que, naquele momento, confundia-o imensamente. Ao longe, Marinette Dupain Chang vinha com roupas totalmente diferentes das quais estava acostumado a vê-la. O cabelo que estava sempre preso, agora, caia sobre os ombros com leves cachos. Estava corada, mas Chat não podia dizer se era pelo frio ou por ver Luka. Torcia que fosse pelo frio. Estava bem agasalhada com um sobretudo avermelhado e cachecol preto, além da meia grossa e botas confortáveis. Linda e adorável, eram esses os pensamentos dos rapazes. Para desgosto do gatuno, Marinette sorriu amável para Luka que logo se aproximou para cumprimentá-la.

— Certamente, hoje é o dia mais feliz da minha vida. – Iniciou o mais velho ao pegar a mão de Marinette e beijá-la. A Dupain corou instantaneamente e as palavras ficaram presas em sua garganta. Luka, no entanto, não conteve a satisfação de vê-la assim: linda e fascinada. Pelo resto do dia, Marinette seria dele, apenas dele.

Chat via tudo estagnando. Se perguntava diversas vezes o motivo de nunca ter notado Marinette, mesmo que ela fosse, inegavelmente, tímida e atrapalhada perto dele. Agora, com pesar, lamentava por achar até mesmo seu jeito afobado, a coisa mais linda. Como Agreste, deveria tê-la observado mais, tentado chamar sua atenção, mas agora percebia que desde o começo, jamais deu chances a si mesmo para observar Marinette. O fato de acreditar que a Dupain ainda gostava de Chat, não ajudou em nada. Pelo contrário, fez com que um pequeno ego surgisse dentro de si e o deixasse orgulhoso. Mas nunca, em momento algum, considerou conhecer melhor a Dupain Chang. Ver como Luka ganhara aos poucos o coração da, então amiga, deixou um gosto amargo na boca. Deveria ser ele ali. Sorrindo e compartilhando doces momentos com a garota que aprendeu a admirar.

— Para onde vamos? – Os pensamentos de Chat foram cortados pela voz da garota. Ele voltou a observá-los e não gostou do que viu. Luka ainda não havia soltado a mão de Marinette e ela não demonstrava querer que ele soltasse.

— Hmm, que tal a Torre Eiffel? – Luka olhou para Marinette por alguns segundos e logo em seguida soltou uma pequena gargalhada. – É brincadeira. Sei que a torre é maravilhosa, mas eu queria te levar para outro lugar. – Finalizou olhando profundamente para a garota.

Marinette assentiu, estava muito empolgada. Já imaginava que Luka não faria algo convencional, por isso, quando ele citou irem para a torre, não pode deixar de expressar surpresa. Riu junto com ele quando contou o verdadeiro plano e começaram a caminhar enquanto conversavam sobre banalidades. Em determinado momento, o vento começou a soprar um pouco mais forte e Luka, para ajudar a Dupain a não sentir o frio, se aproximou e passou os braços pela cintura de Marinette, surpreendendo-a. A mestiça voltou a ruborizar, contudo, aceitou o achego com vontade. Ao longe, Chat observava a cena enquanto tentava entender quais os sentimentos dentro de si. Mas algo era claro: ele não gostou das reações de Marinette.

Seguiram caminho pelo rio que cortava a cidade, quanto mais caminhavam, mais o cenário mudava. Longe das grandes lojas do centro e da comoção de artistas que, geralmente, usavam a praça para mostrarem sua arte e romantizarem mais ainda a cidade, um cenário novo e interessante começou a surgir. Tanto Marinette quanto Chat, jamais estiveram ali. As lojas foram dando lugares para pequenos casebres elegantes e enfeitados com flores invernosas, ou luzinhas brilhantes, denunciando que o Natal logo chegaria. Marinette, hora ou outra, olhava interrogativamente para Luka, na esperança de conseguir que ele lhe dissesse o destino de ambos. Ele apenas sorria e dizia que logo chegariam.

Chat Noir já estava impaciente, cogitava aparecer sutilmente na frente de ambos e afastar Marinette do Couffaine. Até pensou em dizer que um akumatizado estava por perto e que era perigoso, mas seus planos foram interrompidos quando Luka anunciou que haviam chegado.

O lugar era maravilhoso. Entre casas de arquitetura antiga, uma pequena loja de aparência vintage se destacava. As paredes eram cobertas com longas trepadeiras que se agarravam até as altas janelas do andar de cima do edifício. Ao lado da porta, uma vitrine enfeitada com diversos tipos de bolos e doces despertavam o paladar de quem passava e, da porta já aberta, um delicioso cheiro de café recém passado saia. Luka olhou para Marinette e a convidou para entrar. Por dentro era ainda mais belo. As paredes feitas com tijolos rústicos, contrastavam com as mesas redondas de madeira trabalhada e a iluminação amarelada deixava tudo com a sensação de calmaria. Um pouco ao fundo, uma sinuosa escada em caracol dava acesso ao segundo piso. Era um espaço aberto, mas não muito grande devido a planta do lugar. O contraste entre o antigo e o moderno era tão belo que a Dupain só conseguia observar tudo maravilhada. Quando se sentaram, não demorou para começar o diálogo.

— É lindo... Como descobriu esse lugar?

— Sempre gostei de explorar Paris. – Ele colocou uma das mãos sobre o queixo, enquanto apoiava o cotovelo na mesa e observava pela janela. – Existem muitos outros lugares desconhecidos que poucos conhecem. Aqui é um deles. Sei que você é de uma família que, naturalmente, está familiarizado com muita das coisas que vendem aqui, mas ainda sim queria te trazer.

— Luka, eu adorei. Jamais imaginei que existiria um lugar assim. É tão encantador e... – Ela ruborizou.

— Romântico?

— Sim... Romântico.

Marinette não pode conter a felicidade. Estar ao lado do Couffaine trazia uma sensação diferente da que sentia com Adrian. Era aconchegante, acolhedor e misterioso. Nada do que faziam era igual. Sempre descobria algo novo quando estava com ele e isso a fascinava cada vez mais.

— Eu adoraria conhecer mais lugares como esse. – Confidenciou baixinho.

— Não por isso, posso te levar aonde quiser ir Marinette.

Ela o olhou profundamente. Ali estava. A devoção que Luka destinava somente para ela. Atrás daqueles olhos de cor azul turquesa, Marinette podia notar o quanto era apreciada e valorizada. Por breves segundos, não soube o que dizer a ele, porém, o Couffaine notou e, para desviar de um momento um tanto constrangedor, decidiu fazer o pedido. Pediram por algo leve, do lado de fora podiam ouvir o barulho de pequenas gotas de chuva baterem no vidro da janela. Era fraca e deixava o clima ainda mais romântico. Comeram e passaram longos minutos conversando, até Luka se levantar e pedir para Marinette o acompanhar. Seguiram para o segundo andar, lá podia ver mais claramente a rua onde estavam e a arquitetura antiga daquela parte da cidade. Não havia tantas mesas nessa área como imaginou, no lugar das mesas grandes para quatro pessoas, havia puffs e almofadas e uma mesa baixa no centro. O lugar foi pensado para descanso e proveito de uma boa leitura enquanto apreciava um delicioso café. Na parede rustica, algo chamou a atenção de Marinette e ela não pode deixar de sorrir. Era um violão. Agora sabia o porquê Luka não havia trazido o dele.

— Mesmo que eu tente me afastar um pouco, ela ainda me persegue. A música faz parte mim. – Declarou o Couffaine ao ver o olhar divertido da Dupain.

— Claro, vou acreditar que você não escolheu esse lugar porque há um belo instrumento naquela parede.

— É verdade Mari... – Riu. – Foi a última coisa que pensei.

Luka a conduziu para o lugar mais perto da janela antes de pegar o violão. Ao se sentar, nada disseram, no entanto, nada precisava ser dito. Couffaine começou a dedilhar uma leve melodia que preencheu a quietude do lugar. Não era incômodo para ninguém e as poucas pessoas presentes no andar de baixo, também apreciavam a música. A melodia começou leve e suave e, conforme Luka a tocava, Marinette fechou os olhos e se permitiu viajar para longe. Conforme os minutos se iam, a canção se tornou mais forte e o sentimento que brotava na Dupain era avassalador. Sentia a necessidade de estar mais perto do Couffaine, pois, por breves instantes, parecia que a melodia chorava. Chorava por um amor não correspondido, por ver a pessoa que amava sofrer e, mais do que tudo, por não poder fazer nada. Luka não precisava cantar, não necessitava dizer uma única palavra. Sua música falava por si. A melodia voltou a se tornar suave e Marinette teve a sensação de que aquele amor superou todas as barreiras e encontrou um alento. E então a melodia terminou.

Marinette abriu os olhos e encontrou o par turquesa a olhando profundamente. Havia um sorriso gentil em seus lábios e isso apenas deixou a Dupain mais confusa.

— Luka...

— Eu amo você, Marinette.

Marinette paralisou. A Dupain suspeitava que Luka sentia algo por ela, contudo, jamais imaginou uma declaração assim. Desviou o olhar, não sabia o que responder.

— Sabe, eu não estou pedindo nada em troca. – Ela o encarou. Luka olhava para a janela, como se estivesse se divertindo vendo as gostas de chuva correndo pelo vidro. Ele sorria e não havia um traço de tristeza em seu rosto. – Eu não quero que você se afaste. Não quero que me diga se sente algo ou não. Tudo o que quero é permanecer ao seu lado, independente do caminho que escolher, ou de quem escolher. Estou feliz sendo seu amigo. Mas não posso mentir para mim e muito menos esconder o que sinto. Eu te amo Marinette Dupain Chang e, no futuro, permanecerei te amando.

Ele voltou seus olhos turquesas para as safiras de Marinette onde, agora, grossas lágrimas brotavam. Nada mais disse, apenas levou suas mãos para o rosto angelical e secou as gotas salgadas que escorriam. Deixou o violão de lado e chegou mais perto, abraçando a garota que começava a soluçar. Ficaram assim, apenas sentindo o calor que o outro proporcionava.

Do lado de fora, a chuva dava indícios que pararia e, no alto de uma das casas, Chat Noir observava tudo atentamente. Ele não sabia o que haviam conversados, mas teve a leve sensação de que o Couffaine declarara o que sentia por Marinette. Não houve reação, não soube o que sentiu. Sua mente estava em branco e não havia motivo para continuar ali.

Chat deixou o lugar com a mente vazia e o coração pesado. Estava confuso e tentava entender o que acontecia. Por vezes, sua mente trabalhava e sentia que logo chegaria a uma conclusão, mas assim que a resposta estava prestes a chegar, ela sumia. No fim, apenas decidiu ir para casa e descansar, contudo, seus pés traidores o levaram para o último lugar que gostaria de estar. O terraço da mestiça.

Se sentou por qualquer canto, lembrando de todas as vezes que encontrara Marinette naquele terraço. Pela primeira vez, a solidão bateu tão forte que não notou que chorava. Chorava porque queria Marinette ali, brincando com ele, rindo com ele e, mais do que tudo, olhando para ele. Pela primeira vez notou o quão incrível a mestiça era e o quanto sentia sua falta. Uma pequena esperança brotou ao, novamente, se lembrar do episódio com o pai. Talvez ainda tivesse uma chance.

Esperou que ela chegasse e quando notou que o casal se aproximava, observou, esperançoso, a despedida de ambos.

Mas o que viu, quebrou suas esperanças.

Marinette vinha ao lado de Luka enquanto conversavam tranquilamente, como fizeram o dia inteiro e, ao chegarem a porta da padaria, Luka se preparou para se despedir.

— Bom, espero ter outra chance de te levar para sair.

— Sim, - sorriu complacente – vamos sair outra vez.

Luka retribuiu o sorriso e tomou a mão da Dupain, depositando um singelo beijo em seguida. A noite teria terminado ali para os dois se o ato de Marinette não tivesse surpreendido tanto Luka, quanto Chat, que observava tudo do terraço.

A Mestiça, em um instante de coragem e, talvez, loucura, segurou o braço de Luka o fazendo virar para si. Ele a olhou confuso e curioso, mas nada disse. Se aproximou do Couffaine com a intenção de beijar-lhe o rosto, mas parou a poucos centímetros e rumou para outro lugar. Os lábios de Luka eram frios, provavelmente devido ao frio cortante, todavia, o que Marinette sentiu foi o calor mais gostoso e bem-vindo que experimentou na vida. O beijo durou poucos segundos, mas foi o suficiente para que Marinette entendesse os sentimentos dentro de si.

— Espero que tenha uma boa noite, Luka. – Disse ao se afastar e esconder o rosto ruborizado entre o cachecol.

— Sim, você também.

Ele respondeu simplesmente, contudo, sabia que muitas coisas haviam mudado naquele dia. Se despediram e cada um rumou para casa. A noite de Luka seria a mais agradável de todas. A de Marinette talvez nem tanto.

Ela foi direto para o quarto, pensando no que acabara de fazer. Seu momento de loucura havia clareado muitas coisas em sua mente. Ela merecia isso, merecia ser amada por quem ela era e, além dela, Luka também merecia uma chance. Seguiu para o terraço. Se sentia tão bem que queria observar mais um pouco a noite invernosa de Paris.

Porém, não esperava ver Chat Noir ali.

—  O que faz aqui? – A pergunta feita não teve uma resposta. Marinette se aproximou mais do gatuno. – O que foi? Aconteceu alguma coisa?

A mestiça olhava para Chat preocupada. Algo havia acontecido. Os olhos esverdeados do gato, normalmente alegres e cheios de vida, agora estavam nublados e sem foco. Marinette se desesperou, tentava de todas as formas chamar a atenção de Chat para si e, quando ele a olhou, prendeu a respiração.

Seu olhar era intenso.

Mas também triste.

Chat se aproximou da Dupain e segurou o rosto alvo. Ele não prestava atenção no que fazia. Apenas agiu. Aproximou seus rostos, contudo, parou a milímetros dos lábios rosados. Não podia fazer isso. O curto raciocínio o deteve de cometer um grande erro. Marinette estava seguindo e ela merecia ser feliz. Se afastou e sorriu.

— Desculpe... Boa noite, My Princess.

Pulou para longe. Correu para o suposto aconchego do lar, lá poderia expressar tudo o que sentia. Chat Noir, agora, possuía a certeza de uma de suas dúvidas.

Luka Couffaine amava Marinette.

E ele também.


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Notas finais do capítulo

Fato que não coloquei, mas que está presente:
Tem um akuma rondando Chat. Mas o que acontece é o seguinte: Chat está tão conflitante que, ao mesmo tempo que tem pensamentos negativos, também entende que deve manter a calma. Por isso ele não é akumatizado.
Eu não coloquei a presença do Akuma por motivos de: não tava afim de escrever uma cena de akumatização aushauhsuahs
E também achei que “quebraria o clima” da estória. Mas é fato que tem um akuma ai.
Chat entende que mesmo que esteja com o coração quebrado, ele deve aceitar o fato de que a Mari escolheu seguir em frente.
Talvez, MUITO TALVEZ, tenha uma continuação. Mas acontece o seguinte. Eu não consigo escrever LadyNoir, AdriNette e Ladrian. Eu amo o Chat, demais mesmo, mas tenho um ranço terrível do Adrian (mesmo eles sendo a mesma pessoa). Segundo, o Luka é a pessoa mais amorzinho e merece o mundo, mesmo a Marinette fazendo feio muitas das vezes.
Enfim, se tiver uma continuação, pode ser que eu faça só MariChat ou somente LukaNette.
Espero que tenham gostado gente. Essa fanfic é postada no Nyah! E no Spirit.
Mil Bjiiiiiiiiiiiiiiiins ☺



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