Após anos a esconder uma paixão, após anos a fingir algo que não era verdade, chegara o dia...o dia que tanto eles desejavam. Por fim podiam assumir o seu amor, por fim podiam ser felizes juntos. ??? e ???, podiam finalmente viver o felizes para sempre que sempre desejaram...e naquele dia de Primavera com uma paisagem verdejante que apenas se pode encontrar na Irlanda eles assumiram o compromisso de se transformarem num só.

??? estava verdadeiramente nervosa. Esperara por este momento por dias, meses, anos...quatro anos de tristeza, de encontros furtivos, beijos roubados e escondidos. De muita perseguição pelos paparazzi, de mentiras e segredos...

Ela ainda se lembra tão bem da primeira vez que viu ???...sentiu algo que ainda hoje não sabe bem o que foi. ? diz que foi amor à primeira vista e que estava destinado a ser, já a doida da ? diz que Deus percebeu o erro que tinha cometido ao criar "a croma" e decidiu premiar ??? com a criação mais bela que Ele tinha feito, claro que todos riram desta versão.

— Não sei por se estão a rir...porque finalmente conseguimos livrar-nos daquela assombração fantasmagórica...

— ?!- repreende ?...- Existem coisas que apesar de serem verdade não podem nem devem ser ditas em alta voz. Tens que começar a filtrar o que te sai dessa boca.

— Mas...- ? ia começar a falar de novo, mas ? a interrompe...

— Chega de bater na cabeça da menina, até porque ela foi a única aqui que disse o que todas nós pensamos...então deixem lá a minha neta em paz...

— Avó...- ??? olha para ?...- Não é que não seja tudo verdade o que ? disse, mas imagina que ?ou ?entram por aqui a dentro? Apesar de tudo o que a assom..."?" tenha feito, ela continua a ser a mãe das meninas...

— Só se for porque têm o mesmo sangue, porque de resto...- diz ?, levando de novo com um olhar de repreensão de ?...- Não me olhes assim, sabes bem que para aquelas duas princesas, ???foi, é e sempre será a mãe delas.

— Bom, vamos acabar com esta conversa que não nos leva a lado nenhum...- diz ?que mais uma vez é o arbitro no meio da conversa...- Temos uma noiva para acabar de arranjar e ainda falta muita coisa...

— Isso...vamos. Eu quero ir logo para a minha massagem.- E já saindo do quarto...- E espero que me calhe um homem daqueles bem musculados...

— ?!- ?grita...enquanto as restantes apenas riem...- Eu não sei a quem esta miúda puxou, sinceramente...tu nunca me deste nem metade do trabalho...

— Tens a certeza que não sabes? pergunta ?...- Não me faças falar muito...porque eu sei de alguém...

— Ok....já percebi. Podemos ir? ???filha estás pronta?

— Sim. Mas onde estão as meninas? Elas não vão connosco?

— Essas duas já estão lá em baixo há horas.- diz ?...- Só não subiram porque o ???não as deixou.

??? fica algo intrigada, porque será que ??? não as deixou subir? Assim que chega à sala vê as duas com algo nas mãos: ?junto do seu quadro de ardosia, que lhe oferecemos no ultimo Natal e ?com duas rosas nas mãos. Não era suposto chorar naquele que deveria ser o dia mais bonito da sua vida, mas como não o fazer com aquelas duas princesas com um sorriso tão lindo.

Atrás das duas estavam o meu pai e ???. O meu amor, a minha força, a minha vida. Vejo-o dar um pequeno empurrão a ?que caminha para mim, logo atrás está ?. Me abaixo para ficar mais perto das minhas princesas...e sem esperar a minha pequena agarra-se a mim.

— Te amo mamã...muto...- as minhas lágrimas já me caem sem eu querer.

?tinha a idade de ?quando a conheci, e na altura ?parecia alguém que realmente amava a filha. Mas com ?foi tudo diferente, ela nunca a quis. Foi um descuido dos dois, que ?queria tirar, matar...se não fosse ??? a minha princesa não estaria aqui. ? nunca conheceu um mimo, um carinho vindo de ?, muito pelo contrário ela sempre conheceu o ódio, o desprezo da mãe. ?tinha tudo da mãe: carinhos, brinquedos, histórias lidas à noite, uma ida ao shopping para um sorvete...já ? sempre ficava sozinha em casa.

(Continua...)