Ponto de Vista do Sans.

Abri, lentamente os olhos e fito o teto por alguns minutos, viro de lado e olho para baixo. Frisk, estava sem a coberta e arfando bastante! Sentei no sofá para o olhar Papyrus, e ao lado dele (ou seja no chão) tinha um pote de sopa que estava quase pela metade, e agora que percebendo bem a televisão estava ligada, passando Mettaton e companhia? Acho que meu irmão acordou bem cedo e acabou dormindo de novo, penso antes de subir no braço do sofá e dando um pulo ao chão ( logicamente para não precisar passar no meio dos dois dormindo e correr o risco de machuca-los) Fui até a cozinha, lentamente e acendo a luz.
Dou uma olhanda no relogio pendurado, na parede que marcava 09:46 da manhã.

— É, acordei bem cedo. - Digo em quanto me espreguiça vá.

Vou indo, até o fogão com passos, pesados e o acendo para esquentar a sopa enquanto pegava alguns remédios para a menina que estava, quase para falecer ali na minha sala.

Quando volto para perto dos dois dorminhocos, coloco os remédios e o copo de água em cima da estante, e me volto para a humana.

— Frisk, ei Frisk acorda. - Balanço um pouco a menina que lentamente abre os olhos. - Como está se sentindo?

Ela coloca a mão na testa e respira fundo, em quando eu me agachava perdo da mesma.

— Horrível... o, o que que eu tenho cara? - Ela diz grogue tentando dar um sorriso.

— Resfriado e febre alta. - Digo em quando eu a puxava pelas mãos para ela se sentar. - Vou te dar alguns remédios O.k?

— O.k.

Pego os remédios e entrego para ela, que no mesmo estante, engole tudo em de uma vez e faz uma careta que dizia que os remédios eram amargos.

— Hehehehe vejo que é bem corajosa.

— É é sou corajosa mesmo, aqui é outro nível heheheh. - Ela diz sorrindo.

— Menina, parece que você está em uma ressaca daquelas.

Ela sorri e estende as mãos para mim ajuda-lá a se levantar. Quando finalmente a humana esta de pé, ela vai andando até a cozinha, e para na porta, o que me deixa confuso e de lado Frisk se vira para mim com um sorriso sereno.

— A propósito, bom dia Sans. - Diz ela, sonolenta.

— Hehehe para você também princesa. - Fecho um os olhos e bocejo. - Bom, tome um bom banho gelado e depois saia e teme sua sopa que está esquentando.

— G-gelado, por que? - Diz a garota confusa em quanto pegava sua mochila.

Viro as costas e vou indo ao sofá, pensando se conseguiria pegar no sono outra vez.

— Porque você está com febre e tem que fazer ela abaixar e aproposito, vista algo como regata e shorts. - Me deito no sofá me espreguiçando.

— Como!? - Disse a menina incrédula.

— Como eu disse: "você está com febre" Você tem que ficar sem a coberta, e nada que possa te deixar quente por um tempo, só até você melhorar.

— Mais, eu sou quente naturalmente cara! O que posso fazer, se eu nasci INKivelmente fabulosa.

   No mesmo estante quase soltei uma gargalhada com o jeito que ela disse isso.

— Quente? Ink? Fabulosa? Olha respeito muito sua "grande" alto-estima. - Fui voltando a me ajeitar no sofá. - Mas, meu bem, eu não posso fazer nada se a Senhorita é "Inkcrivel" e tudo mais. Só sei que a madame aí, precisa de um banho.

— Mais, mais... Eu tô limpinha.

— Sei, tu está fedendo a catinga. Então corre pro banho.

— Não estou! - Ja zangada ela bate o pé no chão de birra, e rapidamente pega suas coisas e vai indo em direção ao banheiro e tranca a porta.

— Vê se lava atrás das orelhas! - Grito provocando para ela e recebo um "SANS!" De volta. E outra vez fecho meus olhos...

(...)

Acordo devagar e vejo Frisk sentada, no chão, tomando sua sopa e assistidos televisão junto com Papyrus.

— Bom dia pessoal. - Digo me sentando no sofá, esfregando o rosto cansado. Recebo um "bom dia" uníssono dos dois.

— Ai, esse sofá acabou com minhas costas, nunca mais durmo aqui, na proxima é você que vai dormi no sofá ta ouvindo Frisk.

— Ha ha ha eu sou visita, eu tenho que receber um melhor tratamento. - Frisk se vira para mim com um sorriso desafiador.

— A casa é minha e eu trato a visita como eu quiser. - Digo me levantando e estralando o pescoço.

— Não seja grosso Sans! - Papyrus diz olhando bravo para mim.

— Nossa ta todo mundo contra mim agora! - Vou indo para o banheiro e ouço as risadas de Frisk e Papyrus. - Papys, me traz uma toalha por favor.

— Claro irmão.

Vou indo tomar uma banho e me arrumar. Acho que mais tarde vou falar, com Toriel, sobre a Frisk. - Acho que essa garota humana vai querer conhecer o resto do subsolo. - Penso antes de entrar e baixo do chuveiro e...

— Aaaaaaaaaaaa que delicia de banho quente. - Falei para mim mesmo.

Depois que Papyrus me entregou a toalha, me teleportei para o meu quarto e percebi que o meu colchão estava no lugar, logo comecei a me trocar.

— Pelo visto os dois ja arrumaram a sala. - Falei meio grogue.

Coloquei minhas roupas de sempre e peguei meu pente rosa e comecei a pentear meus lindos cabelos sedosos, e por ultimo passei um perfume para ficar cheirosão.

   Saio do meu quarto e vou indo em direção às escadas e de lá logo percebo a menina deitada no sofá

— Ei, você dormiu? - Desço devagar os degraus.

— Ah? Não, ei qual é a senha do seu wi-fi? - Frisk, diz sem olhar para mim com o celular na mão.

— Nossa você está bem ajustada aqui né? Ta até querendo meu wi-fi.

Me aproximo da humana que se encolhe um pouco, e me da um espaço para sentar

— Hehehe brincadeira, pergunta para o Pays que ele logo te passa.

— O.K!

Vou mudando de canal e não acho nada que me interesse, suspiro fundo e me larguei no sofá.

— O que foi Sans?

A menina tira o rosto do celular e me olha com curiosidade. Seu nariz estava bem vermelho, junto com suas bochechas e testa, o que me deixou meio preucupado (Na verdade muito preocupado!) Rapido levantei e coloquei minha mão em sua testa, e fui retribuido com um "ai" e foi só ai, que percebi que tinha acabado de dar um tapa na testa dela, mais não êxito em tirar minha mão.

Os olhos de Frisk, estavam marejados a menina se sentou junto a mim, em quando eu a examinava, e minha conclusão era que a febre só tinha aumentado... Mas, o por que ela não disse nada antes?

— Frisk? O que você esta sentindo?

— Ah? Nada, apenas que estou muito quente, mais não me sinto mal.

Depositei minha mão no sofá pensando em que tipo de coisa poderia ser. Mais em meio que eu vasculhava minha mente não achei nada, apenas decidi em dar outro remedio para ela e pedir para a mesma ir se deitar no meu quarto ( Ja que Papyrus estava, no dele e eu iri resolver umas coisas não iria ter problema)

(...)

— Sans, tem certeza?

Disse a menina abrindo a porta do meu quarto, meio timida. Coloco as mãos no bolso e suspiro aliviado, em saber que logo logo ela estará bem.

— Yep, não se preocupe, vou resolver uns assuntos meus, mais tarde a gente se vê O.K? - Vejo ela abaixar a cabeça e deixando algumas madeixas de seu cabelo cairem no seu rosto.

— Sans?

No mesmo estante em que fui responde-la ela me abraça, com força,  me deixando surpreso e até chuto que fiquei meio envergonhado.

— C-criança, você está bem?

— Sim, só queria agradecer por cuidar de mim.

Dei um meio sorriso, e retribui o abraço da menor, acho que ganhei o dia hoje! Ela se afastou um pouco sem jeito e foi adentrando no quarto.

— Bom princesa, até a noite.

— até.

Quando ela fechou a porta do quarto, me telesportei para a grande porta que vai até as ruinas e logo a bati

— Toc toc.

— Quem é?.

— Prato...

— Prato quem?

— Prato ver como essa piada e ruim heheheh!.

— He he he...

Ouço a risada de Toriel, e parece que ela não está se sentindo bem, me viro de lado com uma mão no bolso e outra na porta e solto um suspiro pesado.

— Tori, o que esta te incomodando?

— Hunf, nada de mais Sans...

Viro- me de costa para a porta e devagar vou escorregando, até sentar na neve fria.

— Me fale a verdade Toriel, tem haver com a Frik?

Houve um momento de silêncio, e encosto meu rosto na grande porta para ouvir sua respiração, só para ter certeza que ela estava lá.

— Esta certo Sans, tem haver com minha pequena. Aproposito, como ela esta indo?

Encosto meu cranio na porta e fico admirando a floresta branca.

— He bem, como dizer? Ela suspeitou que eu poderia fazer "mal" a ela... hehehe, bem paranóica essa sua filha hein? - Brinquei um pouco ao me lembra de quando estava indo levar ela ao Grillby's.

— Hihi, é verdadeira ela fez bem em fazer isso, é um boa menina não acha?

— Sim, acho. - Falei meio irônico em quanto eu olhava de solagio para a porta. - Bom, Frisk ficou meio assustada ao conhecer meu irmão e bom, ela pegou um resfriado pois ela resolveu dormi na floresta.

— Que? Sans!

Senti a furia de Toriel passar pela porta porta e me tocar, no susto me encolhi um pouco e engoli em seco.

— Bem, ela ficou em uma tempestade, mais ela ja está melhorando.

— Muito bom, Sans, se alguma coisa acontecer com essa menina eu te culparei de tudo.

— ah ahah, sim senhora. - A baixei a cabeça me sentindo culpado.

— Mais alguma coisa?

— Não, por enquanto não Tori, isso foi tudo até agora...

— Oh! Bom agradeço por me falar sobre isso Sans...

Me levanto e vou limpando a neve das minhas roupas.

— De nada Toriel... Bom ja vou indo.

Volto a colocar minhas mãos no bolso do casaco.

— Te vejo na sexta, O.K? Quer dizer seu eu não estiver dormindo, bom, você sabe como é né hehehe.

— Hi hi hi, sim sei, mas sempre que puder traga mais noticias amigo.

— Claro que sim, minha rainha heehehe.

Me curvo em reverência, mesmo que ninguem possa ver.

— Hahaha até meu bobo da corte.

— Até.

Bônus.

Ponto de vista de Papyrus

Sans havia acabado de sair de casa, passei no quarto dele e abri a porta devagar e vejo a humana dormindo profundamente.

— Bom, finalmente vou poder fazer o que tanto espero! Nhey Nhey! - Dou uma grandiosa risada.

Vou indo em direção ao meu quarto, e me jogo na cama. Rapidamente, coloquei meus lindos fones de ouvido e abro meu Notebook, percebo que o meu bomdinho já estava online, no mundo incrível que estavamos vivendo.

— QUEM ESTÁ PRONTO PARA A NOSSA AVENTURA NESSE MUNDO DE BLOCOS! - Grita a mulher peixe do outro lado da ligação, em quanto sua shin estava olhando para cima.

— EUUUU!! - Todos os jogadores, que encluia Dr. Alphys, Mettaton a robô mais charmosa desse subsolo e eu o GRANDIOSO PAPYRUS! e não menos importante a nossa líder Undyne, gritamos em celebração da nosso destino que iríamos traçar ali e naquele momento. Não importaria quantos mobs e zumbis claro. Iriamos em frentar, estaríamos juntos como uma grande equipe.