Iremos resistir? escrita por amor por escrita


Capítulo 19
Preciso tirar essa dor de mim


Notas iniciais do capítulo

Estava bem ansiosa para postar mais então resolvi adicionar mais um capítulo, espero que gostem hehehhehe.
Tenham uma boa leitura meus anjinhoss! sz



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Ao sair do quarto encontra Ludmila sentada na poltrona que dava para a porta, ela estava com os olhos fechados e parecia dormir com um leve toque ela abre os olhos.

V: pode ir ver ele

Lu: obrigada- ela sorri e vai em direção ao quarto fechando novamente a porta atrás de si- ah querido- ela se aproxima da cama e fica horrorizada com a cena de Leon todo pálido e imóvel naquela cama- ainda não acredito que isso esta acontecendo com você, tinha tantos sonhos e um amor épico- ela suspira- sei que pode sair dessa só precisa ser forte o suficiente pra derrubar o que quer que esteja te impedindo de voltar para nos- ela senta ao pé da cama- sei que talvez estar aqui inconsciente possa ser melhor do que viver com essa dor, que eu sei que estava sentindo e não falou para ninguém, mas por favor não faz isso- ela segura sua mão e acaricia levemente- você é meu irmão e eu não posso te perder, droga, você é meu confidente e meu conselheiro não posso ficar sem o seu carinho e amor- assim como Violetta ela passa um tempo olhando para ele e pensando em como as coisas tinha tomado aquele rumo e aos poucos foi se despedindo com um beijo no rosto- até querido- ela sai do quarto e encontra Violetta com os pais dele

Va: Ludmila- ele da um abraço nela- como ele esta?

Lu: na mesma, como ela esta?- ela faz um leve meneio em direção a mãe de Leon

Va: ela tomou alguns comprimidos- ele suspira- ela não caiu em si ainda

Lu: deveriam entrar pra ver ele- ela da passagem para a porta- Violetta, vamos?

V: claro- ela levanta e pega sua bolsa- até mais, Senhor e Senhora Vargas

Xx: até mais querida- ela também se levanta

Lu: você quer ir pra minha casa?

V: não precisa- ela balança a cabeça suavemente- quero ficar um pouco sozinha e quem sabe tomar um longo banho

Lu: eu te entendo

V: eu vou indo- ela sorri e sai em direção das escadas

Lu: Vilu!- ela corre atrás da amiga- que tal a gente sair só as meninas amanhã?- ela percebe que Violetta iria negar e logo se corrige- ou podemos só ficar em casa e comer algumas porcarias e ver uns filmes

V: eu acho que isso pode ser bom- ela sorri e sai novamente

Ludmila observou por um tempo enquanto ela se afastava e pode perceber que ela estava chorando, conseguia imaginar pelo que ela estava passando, se colocou varias vezes no lugar dela e ficar arrasada se fosse Federico. Com um suspiro  ligou para Francesca avisando sobre o dia das meninas e em seguida pediu para Federico ir até sua casa, não queria dormir sozinha aquela noite.

Violetta estava quase chegando em casa quando encontrou Marcos indo na mesma direção que ela. Tentou disfarçar e até mudar de rua, mas ele já tinha visto ela.

M: por que esta fugindo de mim?

V: me desculpe se eu não quero falar com ninguém- ela limpava as lágrimas

M: desculpe- ele da um passo em sua direção- mas vocês não estavam mais juntos então eu imaginei....

V: que eu não me importaria com ele? Que tipo de pessoa acha que eu sou?- ela se afasta dele indo em direção a sua casa

M: eu não quis dizer isso- ele tenta se corrigir sendo impedido por uma Violetta brava

V: mas disse e quer saber- ela se vira para ele- me deixe em paz

M: não quero te deixar sozinha assim

V: mas eu quero ficar SOZINHA!- ela altera seu tom de voz- Eu já estou cansada de todo mundo me dizendo que não posso ficar sozinha, porque eu posso sim!- ela ria sem humor

M: Vilu....- ela a cortou novamente

V: eu quero chorar sem me preocupar com o que vão achar de mim- relaxa os ombros em sinal de frustração

M: Vilu....- ele se aproxima dela

V: você nem pode imaginar o que estou sentindo- ela começava a chorar novamente- isso dói tanto- ele continuava a se aproximar dela- eu quero gritar e..... eu odeio tudo isso e você é tão insensível que não pode ver isso- ela dava alguns tapas nele enquanto gritava essas palavras- eu não aguento isso- Marcos a puxa pela cintura envolvendo em um abraço- EU QUERO TIRAR ESSA DOR DE MIM- ela gritou no peito de Marcos enquanto chorava

Eles ficam assim por um tempo, abraçados ali mesmo na rua enquanto ela chorava e ele passa a mão por entre seus fios castanhos. Por mais que Violetta quisesse ficar sozinha tinha que admitir que ninguém conseguiu transmitir o conforto que ele conseguiu. Era bom poder chorar sem culpa na frente de outra pessoa, sentia que na frente de seus amigos tinha de ser forte e não desmoronar em lágrimas. Ela sabia que todos só queriam o bem dela e ficava agradecida por isso, mas precisavam entender que aquela dor que estava sentindo era insuportável, precisava gritar tudo o que estava sentindo e ao mesmo queria sufocar aquilo a todo custo mas não conseguiria tão cedo. Aos poucos ela foi se afastando de Marcos e limpando seu rosto, com um suspiro ela se afastou e ficou encarando ele.

V: me desculpe- ela parecia envergonhada pelo que acabou de acontecer

M: não precisa se desculpar por nada, sabe que sempre estarei aqui por você- diz sincero

V: eu realmente precisava desse pequeno surto e fico com vergonha de ter sido com você

M: nada melhor do que descontar em alguém que você não conhece- ela esboça um sorriso- pelo menos consegui tirar um sorriso desse seu rostinho- ele toca seu rosto fazendo com que ela recue

V: eu preciso ir

M: tudo bem- ela se afasta deixando Marcos parado olhando ela desaparecer

Quando chegou em casa foi recebida por Olga que veio com um abraço mais que protetor em sua direção, sem nem ao menos tentar falar qualquer coisa Violetta se entrega ao carinho que recebia e desaba novamente. Perdeu a noção do tempo que ficou abraçada com Olga apenas sentiu alguém tocar seu ombro tirando de seu transe, ao olhar para trás viu seu pai com um pequeno sorriso e com os braços abertos esperando por ela.

V: papai!- ela corre para seus braços deixando todos os seus sentimentos escorrerem por entre as lágrimas, precisava mais do que nunca desse abraço precisava se sentir protegida novamente e nada melhor que seu pai para devolver a esperança que tinha perdido- estou com medo

G: tudo vai ficar bem- ele acariciava o cabelo dela enquanto iam para o sofá aos poucos- você vai ver- conduz ela até o sofá fazendo a mesma se sentar

V: você não viu ele- ela balançava a cabeça lentamente- é horrível papai

G: eu imagino que deva ser- ele segura seu rosto em suas mãos- mas se acalme, suba e tome um banho tente relaxar e quem sabe dormir- ele enxugava algumas lágrimas que tornavam a cair- amanhã é um novo dia e muitas coisas podem acontecer

V: posso te pedir uma coisa?

G: o que quiser- ele abre um pequeno sorriso

V: dorme comigo essa noite- naquele momento Germán viu sua garotinha, a sua doce e amada garotinha, a mesma que a anos atrás cabia em seus braços com um sorriso ele confirma seu pedido a abraçando em seguida

G: agora vamos subir- ele levanta e puxa delicadamente suas mãos- e tomar um banho- ele acompanha sua filha até a porta de seu quarto lhe dando um beijo testa assim que a mesma abre a porta- logo mais venho ficar com você- com um sorriso ela confirma e fecha a porta

Ao descer as escadas Germán encontra Angie conversando com Olga e Ramallo que ao perceberem sua presença olham procurando resposta.

G: ela esta no quarto disse que logo mais iria ficar com ela- ele suspira e olha para Angie

An: como ela esta?- ela segura suas mãos

G: mal- ele balança a cabeça- onde aquele garoto estava com a cabeça quando resolveu sair dirigindo bêbado? E se a Violetta estivesse junto?- ele estava balançando as mãos sem parar e andando de um lado para outro

An: não vai adiantar de nada ficar culpando ele agora- ela segura seus ombros- além do mais os pais dele são seus amigos- ela procurava por seu olhar- não o culpe por algo que aconteceu Germán, tenho certeza de que ele não queria isso também

G: eu sei que não- ele suspira- só fico pensando se a minha menininha estivesse junto- ele desaba no sofá- o que eu faria sem ela?

An: é a mesma pergunta que os pais do Leon devem estar se fazendo agora- ela acariciava seu braço- precisamos ser forte por eles

O: o senhor quer um chá? Ou alguma outra coisa?- ela mexia em seu avental

R: Olga!- ele a repreende- espaço

O: eu só queria saber se precisavam de algo- explicava

An: você poderia fazer um chazinho pra Vilu?- ela voltava sua atenção para os dois discutindo a sua frente- sei o quanto ela ia adorar

O: faço em um minutinho- ela sai acompanhada de Ramallo

An: esta mais calmo?- ela volta a olhar para Germán

G: acho que sim- ele encontra o olhar de Angie- ela me pediu pra dormir junto essa noite

An: tudo bem, acho que vai até ser bom pra ela- ela tinha um sorriso nos lábios- você também precisa de um bom banho para relaxar

G: tem razão- ele levanta e fecha rapidamente seus olhos- quem diria que meu dia iria terminar assim?- ele balança a cabeça e sobe as escadas

Angie permanece sentada por um tempo assimilando tudo o que estava acontecendo e acaba por ir até a cozinha se sentando em um dos banquinhos.

O: ele esta mais calmo?- ela apoia os braços sobre a bancada

An: dentro do possível- da de ombros- sabem como ele é ainda mais quando envolve a Vilu

R: não sabem mais nada sobre o garoto?- ele senta ao seu lado

An: a única coisa que sabemos é que esta estável o que de certa forma é bom- ela balança a cabeça- como isso pode acontecer com alguém tão cheio de vida?

O: ele é garoto incrível e não merece passar por nada disso- ela vai até os armários e pega algumas xicaras

R: devo ligar e mandar os sentimentos para os pais dele?

An: acho melhor a gente fazer isso pessoalmente- ela toca sua mão sobre a mesa

O: quer uma xicara de chá?- ela coloca a bandeja a sua frente

An: não nego nenhum chá que venha de você- ela da um leve sorriso e pega o copo- vou levar isso para o Germán e a Vilu- ela pega a bandeja- muito obrigada, Olga- ela sorri em resposta enquanto Angie saia

Ludmila estava deitada em sua cama quando escuta leves batidas na porta de seu quarto com um gesto rápido abriu a porta encontrando seu namorado com um pequeno sorriso nos lábios sem pensar duas vezes joga seus braços ao redor de seu pescoço agradecendo mentalmente por ter ele ali. Sem dizer nada pega sua mão puxando para dentro e fechando a porta em seguida, passaram um tempo abraçados sem falar nada e nem precisavam a companhia um do outro era o que bastava para saber que tudo ficaria bem.

F: como foi?- por fim ele quebra o silêncio

Lu: estranho- confessa- é estranho falar com ele sabendo que não vai me responder- se afasta do abraço

F: encontrou os pais dele?- senta junto dela na cama

Lu: sim- fecha os olhos- a mãe dele esta mal e tomando remédios pra não desabar- mantem seus olhos fechados enquanto falava

F: eu imagino pelo que devem estar passando- acariciava seu braço

Lu: preciso que fique comigo essa noite- pede- não sei se aguento passar essa noite sozinha- confessa

F: é claro que eu fico- sorri de leve- vou avisar os meninos que não vou poder encontrar com eles- ele levanta mexendo em seu celular e desaparece na varanda quando volta para dentro encontra Ludmila deitada na cama com o olhar perdido em um ponto qualquer- tem espaço pra mais um ai?- ela fala se aproximando e deitando ao seu lado

Lu: faz carinho no meu cabelo?- olhava com uma cara de cachorrinho pidão e Federico sorri em sinal de afirmação passando a mão por seus fios loiros enquanto ela fechava os olhos e aos poucos ia adormecendo

Violetta estava deitada em sua cama com o pensamento longe quando escuta batidas na porta com um pouco de dificuldade se levanta da cama e abre a porta. Sorri ao ver sua tia parada com uma bandeja em mãos e da espaço para a mesma passar.

An: esta um pouquinho melhor?- coloca a bandeja sobre a mesa

V: agora já posso falar sem chorar- senta e sua tia faz o mesmo

An: seu pai me contou algumas coisas sobre o Leon- segura em sua mão- foi ver ele?

V: fui- suspira- e foi horrível, ver ele sem vida alguma acabou comigo- se apoia nela

Ficam um tempo em silêncio apenas fazendo companhia uma a outra quando escutam novamente batidas na porta abrindo em seguida. Germán aparece com um sorriso fraco perguntando se poderia entrar e se juntar ao abraço recebendo sorrisos em resposta. Se sentou do outro lado da filha abraçando as duas, trocou olhares com Angie que entendeu o que queria e se despediu dizendo que estava cansada e queria dormir.

G: esta com sono?

V: muito- confessa

G: vamos deitar- ele da espaço para ela deitar e logo em seguida se junta a ela- quer que eu te conte uma historia?

V: adoraria- sorri e fecha os olhos sentindo os carinhos em seu cabelo

Germán conta um historia qualquer para Violetta que adormece quase que instantaneamente, estava tão cansada que não conseguia prestar atenção no que seu pai falava.

Abria os olhos lentamente preparada para a claridade que viria logo em seguida, mas não havia nenhuma. Procurou por seu pai na cama não o achando levantou e foi até o banheiro tomar seu banho e trocar de roupa. Olhou- se no espelho e viu uma pessoa cansada e com algumas olheiras que a um dia atrás não existia, com um suspiro desceu as escadas encontrando seu pai e Angie sentados no sofá.

An: bom dia querida

V: bom dia- terminava de descer as escadas

G: esta com fome?

V: um pouco- se aproxima- que horas são?

G: são 10:30- olhava para o relógio

V: por que não me acordaram?

An: você estava dormindo tão profundo que ficamos com pena

G: va tomar seu café filhinha- se coloca de pé ao lado dela

V: tudo bem- começa a ir pra cozinha- tem alguma noticia?- ele nega com a cabeça- eu vou....

— deixa a frase no ar enquanto sai

O: bom dia minha flor- vem com seus braços abertos

V: bom dia Olguinha- retribui o carinho

O: o que vai querer comer?

V: um suco de laranja e ainda tem aquele seu bolo?- senta em um banquinho

O: pra você sempre- ela sorri e vai em direção ao forno- como esta se sentindo?- voltava com um prato em mãos

V: eu acho que bem- da de ombros

O: será que meu bolo super magico pode te ajudar?- a abraça de lado

V: acho que pode ajudar- ri baixinho

An: Vilu- ela entra com um telefone em mãos- é a Ludmila

V: essa hora?- franze as sobrancelhas e pega o telefone- bom dia

Lu: bom dia amiga, como esta se sentindo hoje?

V: bem, aconteceu alguma coisa?

Lu: não, nada só queria saber se podemos almoçar todas juntas hoje e já começar nosso dia de meninas

V: eu acabei de acordar...

Lu: ótimo eu também- podia ouvir ela andando de um lado para outro- vamos estar ai em meia hora, beijos- ela desliga sem deixar Violetta falar nada

V: parece que vamos ter visita para o almoço- entrega o telefone para Angie

O: quantas pessoas?- pergunta eufórica- preciso fazer algo refinado?

V: são só 4 e não precisa ser nada muito elaborado- volta a comer seu bolo- Ludmila inventou de passarmos um dia de meninas- revira os olhos- como se eu tivesse cabeça pra isso

An: pode ser que seja uma boa ideia- senta ao seu lado- se distrair um pouco

V: não tem muito o que eu possa fazer elas já estão vindo mesmo- reclama enquanto terminava de comer

Não demora muito e a campainha toca avisando que as meninas haviam chegado, como sempre Olga atende a porta dando abraços e beijos de boas- vindas. Avisou as mesmas que Violetta estava no seu quarto e que poderiam subir.

Fr: esta fugindo das suas amigas?- acusa abrindo a porta

V: nunca- sorri lhe dando um abraço

Lu: temos muitas coisas para fazer hoje- joga o peso de seu corpo sobre a cama

V: o que vamos fazer?

C: eu pensei em ver uns filmes e quem sabe fofocar- sugere

N: eu gostei dessa ideia

Lu: achei muito parado

V: não estou em clima de sair- senta ao lado dela na cama

Fr: ou podemos apenas tocar alguma coisa e depois conversar

Lu: acho que posso aceitar isso- diz levantando as mãos em rendição

V: se quiser podemos ir na piscina- da de ombros

C: vamos- bate palmas mostrando sua felicidade

Foram para a piscina se sentando na borda e molhando os pés estava calor o suficiente para entrar, mas ninguém o fez. Depois de cantarem algumas músicas e fofocar foram chamadas para o almoço que estava mais para café da tarde, aos poucos todas foram saindo e se dirigindo a mesa ficando apenas Violetta e Francesca.

Fr: vamos comer?- se aproximou sentando ao seu lado

V: não estou com fome

Fr: não pode ficar se alimentando mal vai acabar.....- percebe o que estava prestes a dizer e se cala

V: no hospital?- completa rindo sem humor- parece até irônico

Fr: desculpe amiga eu não queria ser insensível

V: e não foi, não é porque o Leon esta em um que nunca mais podem falar perto de mim- mexia os pés na água

Fr: fui com o Diego ver ele hoje de manhã- começa- ainda é o nosso Leon, o seu Leon

V: consegui sentir o perfume dele ontem- sorri com a lembrança- logo vai sumir

Fr: não podemos perder a esperança

V: eu tenho, mas é complicado- olha brevemente para ela- podem levar anos até ele acordar e pode ser que ele nem se lembre de ninguém

Fr: ele vai se lembrar do seu grande amor- sorri de canto- não tem como esquecer uma coisa dessas

V: talvez não- pondera- vamos la pra dentro antes que a Ludmila venha buscar a gente pela mão- ri enquanto levanta ajudando Francesca

Fr: não da pra duvidar dela- seguem para a mesa

Lu: achei que teria de buscar vocês duas- anunciou do outro lado da mesa

V: eu não te disse?- ri com Francesca- só estávamos fofocando- senta ao lado dela

Lu: e acham isso bonito?- finge espanto e logo em seguida ri

Assim que terminam de comer decidem que era hora de ver um filme e sobem para o quarto. Estava uma discussão de qual filme seria que nem perceberam quando Violetta colocou um filme de comedia para assistir, sentou na cama esperando pelo momento em que percebessem o que estava acontecendo, o que não demorou muito pois assim que começou a rir de coisas que passavam no filme as meninas logo perceberam e tentaram se fazer de brava recebendo uma cara de cachorrinho de Violetta.

Sentaram todas juntas para acompanhar o que restava do filme. A noite mostrava que já haviam passado boas horas que estavam ali e acabam decidindo que já era hora de ir embora, com um beijo se despediram de Violetta indo todas embora com Ludmila.

Assim que se despediu de suas amigas foi em direção do piano pensando em tocar alguma coisa, mas simplesmente não conseguia mover suas mãos. Sentiu alguém sentar ao seu lado e começar a dedilhar pelo teclado, conhecia bem aquela canção e apenas se entregou ao momento.

Es seguro que me oíste hablar
De lo que se puede hacer
De la magia que tiene cantar
Y de ser quien quieres ser
Ya no importa que puede pasar
Si no lo que tu has de hacer
Es el color que uses al pintar
Lo que pienses y el pincel
Se qué existen duendes y hadas
Que intentar es mejor que nada
No te detengas
No guardes nada
Vuela más alto y verás
Voy donde sopla el viento
Hoy digo lo que siento
Soy mi mejor momento
Y donde quiera yo
Voy donde sopla el viento
Hoy digo lo que siento
Soy mi mejor momento
Y donde quieras yo voy
Oh oh y donde quieras yo voy
Es seguro que me oíste hablar
Vale más ser que tener
Es soñar de amor y de caer
Levantarse y renacer
Se qué existen duendes y hadas
Y que intentar es mejor que nada
No te detengas
No guardes nada
Vuela más alto y verás
Voy donde sopla el viento
Hoy digo lo que siento
Soy mi mejor momento
Y donde quieras yo voy
Donde sopla el viento
Hoy digo lo que siento
Soy mi mejor momento
Y donde quiera yo voy
Voy donde sopla el viento
Hoy digo lo que siento
Soy mi mejor momento
Y donde quieras yo voy
Donde sopla el viento
Hoy digo lo que siento
Soy mi mejor momento
Y donde quieras yo voy donde sopla el viento
Hoy digo lo que siento
Soy mi mejor momento
Y donde quiera yo voy
Oh oh y donde quiera yo voy
Y donde quiera yo voy

Quando acaba de canta se encosta em seu pai ficando em silêncio por um tempo.

V: obrigada- sussurra

G: sempre vou estar aqui- passa o braço por seu ombro- você sempre será minha menininha

V: estou um pouco cansada- se levanta e lhe da um beijo no rosto- vou ir pro meu quarto

G: não quer jantar?

V: estou sem fome- corre para a escada- boa noite

G: boa noite querida- observou ela subir as escadas e desaparecer no corredor

Depois de trocar de roupa e estar acomodada em sua cama Violetta pega seu diário e começa a escrever sobre o que estava acontecendo nos últimos dias. Como de costume se pegou pensando em Leon antes de dormir e em como ele estaria nesse dia que não foi visita-lo, queria poder passar todos os minutos ao lado dele, mas sabia que não era possível. Fechou os olhos tentando imagina-lo e sorriu com a imagem que veio em sua mente, ele estava feliz e corria em sua direção quando tudo começo a cair, o chão embaixo deles se abria puxando Leon junto dele e sumindo em seguida, gritava desesperadamente tentando ajudar ele mas não podia fazer nada.

V: Leon!- gritou levantando da cama com a respiração pesada, havia pegado no sono. Com um suspiro se deitou de novo na cama se obrigando a relaxar e voltar a dormir e dessa vez desejando não ter nenhum pesadelo.


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Notas finais do capítulo

Ai meu deus, sei que estou fazendo eles sofrerem muuuito, me desculpem, mas não consigo resistir a um drama mil perdões hahahahaha. Mas me digam o que estão achando, a opinião de vocês importa muito. Até a próxima! sz



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